Questões de Concurso Para câmara municipal de caratinga - mg

Foram encontradas 327 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2687117 Raciocínio Lógico
Adriana, Elaine e Cecília são amigas e trabalham em um laboratório de análises clínicas. Sabe-se que uma delas é biomédica, a outra é recepcionista e, a amiga restante, é bioquímica. Com respeito às alturas distintas das três profissionais, são obtidas as seguintes informações:
A bioquímica é a mais alta das três amigas; Elaine não é mais alta que Adriana; A amiga mais baixa é recepcionista; e, Cecília não é a amiga mais baixa das três e nem é biomédica.
De acordo com o exposto, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2687116 Raciocínio Lógico
Ao chegar da escola, Manuela foi questionada por sua mãe sobre a nota obtida na última prova de matemática. Sabe-se que essa prova vale 10 pontos e ela deu para sua mãe as seguintes declarações:

I. “Eu tirei a nota 10 na prova de matemática.” II. “Eu não tirei a nota 2 na prova de matemática.” III. “Eu não tirei a nota 9 na prova de matemática.” IV. “Eu tirei a nota 6 na prova de matemática.”
Considerando que apenas uma das declarações feitas por Manuela é falsa, pode-se concluir, necessariamente, que Manuela
Alternativas
Q2687114 Matemática
Luciana deixou seu relógio digital cair no chão e ela percebeu que ele continuava funcionando normalmente, porém marcava um horário que não condizia com a realidade. No mesmo instante que o relógio atingia 10 horas e 18 minutos, o tempo real alcançava o horário de 8 horas e 57 minutos. Se Luciana precisa tomar um remédio no tempo real de 19 horas e 30 minutos, o seu relógio digital estará, nesse momento, marcando: 
Alternativas
Q2687113 Português
O texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

    Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos – e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
    Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou- -o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
    – Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta. Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
    Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
    – Você é um bicho, Fabiano.
    Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho. capaz de vencer dificuldades.
    Chegara naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
    Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro.
    Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou os quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, sinhá Vitória, os doisfilhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.
    Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.
    Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que demorava demais, tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite.

(Vidas secas. 27. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1970. P.53-5. Acesso em: 06/03/2024.)
Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta.” (1º§). Sobre o fragmento, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2687112 Português
O texto a seguir contextualiza a questão. Leia-o atentamente.

    Fabiano ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes. Caíra no fim do pátio, debaixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado à camarinha escura, pareciam ratos – e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
    Pisou com firmeza no chão gretado, puxou a faca de ponta, esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou- -o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
    – Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta. Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
    Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
    – Você é um bicho, Fabiano.
    Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho. capaz de vencer dificuldades.
    Chegara naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
    Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e sementes de mucunã. Viera a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O jeito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregara-lhe as marcas de ferro.
    Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou os quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, sinhá Vitória, os doisfilhos e a cachorra Baleia estavam agarrados à terra.
    Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.
    Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede. Sim senhor, hóspede que demorava demais, tomava amizade à casa, ao curral, ao chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite.

(Vidas secas. 27. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1970. P.53-5. Acesso em: 06/03/2024.)
No trecho “[...] descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.” (4º§), a partícula “se” exerce a função de:
Alternativas
Respostas
206: C
207: D
208: D
209: B
210: B