Questões de Concurso
Para prefeitura de são gonçalo do amarante - ce
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Nesse sentido, a Geografia Crítica contribuiu ao priorizar temas sociais para explicar o processo de produção e reprodução do espaço geográfico, fundamentando-se no materialismo histórico-dialético. Nessa nova dimensão da Geografia, conceitos como modos de produção, relações de produção, divisão internacional do trabalho, globalização, problemas ambientais, entre outros, foram e são usados a partir de uma análise crítica do espaço geográfico, o que, de uma forma ou de outra, contribuiu para a transformação da ciência geográfica apesar da forte influência de concepções conservadores pautadas no chamado neopositivismo. (Breves considerações acerca do pensamento geográfico: elementos para análise Geografia Ensino & Pesquisa, vol. 17, n. 3, set./ dez. 2013, p.64-78)
Considerando esse texto, podemos compreender sobre a Geografia Crítica que
O texto acima se refere a que período do pensamento geográfico?
I. Os quilombos se tornariam um avanço na luta contra a escravidão, uma vez que a fuga isolada marginalizava o negro foragido, ao passo que as comunidades quilombolas facilitavam a sobrevivência de seus componentes. II. A destruição dos quilombos tornou-se uma obsessão das autoridades e dos proprietários de escravos. Era comum a organização de expedições apoiadas pela Polícia para aprisionar os escravos aquilombados. III. Muitos quilombos formavam-se próximos às cidades e vilas com as quais mantinham relações tanto com as populações livres como escravas. Podemos citar como exemplo os quilombos formados próximos a Vila Rica, Pelotas e Porto Alegre.
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( ) Em meados do século XIX, pouco se encontravam escravos nos centros urbanos brasileiros, especialmente em cidades como Salvador, onde o contingente de negros africanos era pífio. ( ) Nas cidades, os escravos estavam presentes em todos os lugares, desempenhando as mais variadas funções e ofícios trabalhando como carpinteiros, ferreiros, sapateiros, marceneiros etc. Eram os chamados escravos de ofício. ( ) Nos centros urbanos, os escravos que eram alugados para prestarem serviços como o transporte de mercadorias pesadas e de gente nos palanquins, ou mesmo atuarem como vendedores, eram chamados de negros de ganho. ( ) As casas mais ricas podiam possuir até setenta escravos. Uma pequena parte dos cativos cuidava dos serviços domésticos; outra ficava destinada às necessidades pessoais dos senhores e senhoras e os demais findavam trabalhando como escravos de ganho.
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( ) Segundo Le Goff, os monumentos são heranças do passado, ao passo que os documentos são uma escolha do historiador. Assim, o que sobrevive ao tempo não é conjunto daquilo que existiu no passado, mas uma escolha feita quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal do mundo e da humanidade, quer pelos que se dedicam à ciência do passado e dos tempos passados, os historiadores. ( ) Em fins do século XIX e início do século XX, apesar de ser compreendido como o resultado de uma escolha do historiador, o documento histórico era entendido também como o fundamento do fato histórico e, por conseguinte, como uma prova. Desse modo, o documento era visto como portador de uma objetividade que se opunha à intencionalidade do monumento. ( ) Posteriormente, em 1929, os fundadores da Revista dos Anais insistiram sobre a necessidade de alargar a noção de documento, afirmando que a história se faz, sim, com documentos escritos, quando estes existem, mas pode e deve fazer-se sem essa tipologia documental quando necessário. ( ) O alargamento das fontes pode ser compreendido como uma revolução ao mesmo tempo quantitativa e qualitativa. Assim, o interesse da História já não reside exclusivamente sobre os grandes homens e acontecimentos, mas por todos os homens e faz emergir uma nova compreensão do conceito de documento.
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I. Em seu ofício, o historiador busca ao mesmo tempo, pensar a sua própria prática, na medida em que opera o conhecimento histórico, e as práticas individuais e/ou coletivas consideradas relevantes e transformadoras para a vida social em determinada época. II. Há muito tempo, a História bem como outras ciências sociais abandonaram a concepção positivista de uma verdade calcada na exposição e no encadeamento dos fatos, e na mera exposição de datas, acontecimentos e heróis. III. O trabalho do historiador não é meramente técnico, não se trata de uma especialidade dissociada das tramas sociais e políticas que conferem sentido à nossa sociedade e ao tempo presente.
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I. Criado em 1939, o DIP foi um dos mais importantes instrumentos do Estado Novo, sendo seu principal objetivo promover a imagem de Getúlio Vargas e silenciar a oposição. II. O DIP era subordinado diretamente à Presidência da República e centralizava a propaganda de todos os ministérios, departamentos da administração pública federal. III. Apesar de orientar os diversos meios de comunicação como o cinema, o rádio, a literatura e a imprensa, o DIP não chegava a realizar uma censura prévia e direta.
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Um dia — continuou Pedrinho — eu hei de realizar uma ideia que tenho na cabeça: erguer um monumento a vovó. Narizinho, que é desenhista, está fazendo o esboço (...) Essas figuras ficarão dispostas em grupo em cima dum grande cubo de mármore com altos relevos de três lados e esta inscrição numa placa de bronze: "a Dona Benta E. de Oliveira, descobridora do petróleo no Brasil, e avó de Pedrinho e Narizinho, oferece a Pátria agradecida".
A obra “O poço de Visconde”, lançada ainda em 1937 por Monteiro Lobato, tinha como principal objetivo propagar a tese sobre a existência de grandes reservas de petróleo no Brasil e a sua importância para a modernização e o crescimento econômico do País. Sobre a política do petróleo no Brasil nas décadas de 1940 e 1950, é CORRETO afirmar que
I. no início de 1947, o então presidente Eurico Gaspar Dutra designou uma comissão para rever as leis existentes sobre a exploração do petróleo. O anteprojeto que dela resulta, conhecido como Estatuto do Petróleo, considerava impossível a completa nacionalização, por falta de verbas, de técnicos especializados e de condições gerais. Mesmo assim, a medida não desagradou profundamente a todos, pois tanto os nacionalistas como os grandes trustes receberam inicialmente o Estatuto com entusiasmo.
II. o desagrado com o chamado Estatuto do Petróleo resultou em uma das maiores campanhas políticas da História brasileira, famosa por seu slogan "O petróleo é nosso". A partir de 1948, esta campanha passou a ser coordenada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo, depois Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (CEDPEN), que defendeu a tese do monopólio estatal em todas as fases da exploração. Na Câmara, o Estatuto do Petróleo teve uma tramitação truncada e acabou sendo arquivado.
III. foi esse o quadro encontrado por Getúlio Vargas em janeiro de 1951, que levou o presidente a enviar ao Congresso um projeto de lei propondo a criação da "Petróleo Brasileiro S.A." (Petrobras), empresa de economia mista. Somente após muitos protestos, Vargas opta, finalmente, pelo monopólio estatal, sendo, em 1953, criada a Petrobras, empresa de propriedade e controle totalmente nacionais, com participação majoritária da União, encarregada de explorar todas as etapas da indústria petrolífera, exceto a distribuição.
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