Questões de Concurso
Para câmara de três rios - rj
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Nasceu em decorrência da crise do Renascimento, ocasionada, principalmente, pelas fortes divergências religiosas e imposições do catolicismo e pelas dificuldades econômicas, decorrentes do declínio do comércio com o Oriente. Todo o rebuscamento presente na arte e literatura é reflexo dos conflitos dualistas entre o terreno e o celestial, o homem (antropocentrismo) e Deus (teocentrismo), o pecado e o perdão, a religiosidade medieval e o paganismo presente no período renascentista.
A ideologia é fornecida pela Contrarreforma. Em nenhuma outra época se produziu tamanha quantidade de igrejas, capelas, estátuas de santos e monumentos sepulcrais. As obras de arte deviam falar aos fiéis com a maior eficácia possível, mas em momento algum descer até eles. A arte tinha que convencer, conquistar e impor admiração.
O Renascimento definiu-se pela valorização do profano, pondo em voga o gosto pelas satisfações mundanas. Os intelectuais deste período, no entanto, não alcançam tranquilidade agindo de acordo com essa filosofia. A influência da Contrarreforma fez com que houvesse oposição entre os ideais de vida eterna em contraposição com a vida terrena e do espírito em contraposição à carne. Na visão, não há possibilidade de conciliar essas antíteses: ou se vive a vida sensualmente, ou se foge dos gozos humanos e se alcança a eternidade. A tensão de elementos contrários causa no artista uma profunda angústia: após arrojar-se nos prazeres mais radicais, ele se sente culpado e busca o perdão divino. Assim, ora ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
O homem assume consciência integral no que se refere à fugacidade da vida humana (efemeridade): o tempo, veloz e avassalador, tudo destrói em sua passagem. Por outro lado, diante das coisas transitórias 6 (instabilidade), surge a contradição: vivê-las, antes que terminem, ou renunciar ao passageiro e entregar-se à eternidade?
O estilo apresenta forma conturbada, decorrente da tensão causada pela oposição entre os princípios renascentistas e a ética cristã. Daí a frequente utilização de antíteses, paradoxos e inversões, estabelecendo uma forma contraditória, dilemática. Além disso, a utilização de interrogações revela as incertezas do homem, frente ao seu período, a inversão de frases, a sua tentativa na conciliação dos elementos opostos.
( ) Posições do sujeito na oração: antes, depois, ou no meio do predicado.
( ) Núcleo do sujeito: palavra principal, de maior importância significativa dentro do sujeito.
( ) Sujeito inexistente: não é possível (ou não se deseja) identificar o termo que o representa. O verbo aparece na 3ª pessoa do plural sem referências anteriores, verbo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se.
( ) Sujeito indeterminado: a declaração do predicado não faz referência a um sujeito. Verbos impessoais que expressam fenômenos da natureza. Verbos haver (indicando existir e tempo decorrido), fazer, estar e ser (indicando fenômenos naturais ou tempo).
( ) Sujeito simples: possui apenas um núcleo.
( ) Sujeito composto: possui dois ou mais núcleos.
( ) Sujeito elíptico (implícito, ou oculto): é identificado pela desinência verbal.
( ) Plural dos substantivos simples: (regra geral), acrescenta-se –s ao singular dos substantivos terminados em vogal e dos substantivos terminados em ditongo oral e ditongo nasal –ãe.
( ) Plural dos substantivos terminados em –r e –z: acréscimo de –es.
( ) Plural dos substantivos terminados em –m: substituição do –m por –ns.
( ) Plural dos substantivos terminados em –n: acréscimo de s ou de –es (conforme o caso).
( ) Plural dos substantivos terminados em –al, -el, -ol e ul: substituição do –l por –is.
( ) Plural dos substantivos terminados em –il (oxítonos,substituição do –l por s), (paroxítonos, substituição do –il por -eis).
( ) São denominados pátrios os adjetivos que indicam locais de origem, como continentes, países, estados, cidades, etc.
( ) Em sua grande maioria, os adjetivos pátrios, são derivados do nome do local com o acréscimo dos prefixos: -ês, -ense e -ano.
( ) O adjetivo pátrio de Florianópolis é florianopolitano.
( ) O adjetivo pátrio de Assunção é assuncionenho.
( ) O adjetivo pátrio de Havana é havanês.
( ) O adjetivo pátrio da Patagônia é patagonense.
Coluna I. A- Catacrese.
B- Perífrase.
C- Antítese.
D- Paradoxo.
E- Prosopopeia.
F- Onomatopeia.
G- Anáfora.
Coluna II.
(1) “O mar passa saborosamente a língua na areia.”
(2) “Tristeza não tem fim / Felicidade sim...”
(3) “Sem o coaxar dos sapos ou o cri-cri dos grilos / como é que poderíamos dormir tranquilos?”
(4) “O Príncipe dos Poetas teve também outras atividades que o tornaram famoso.”
(5) “Pra se viver do amor / há que esquecer o amor.”
(6) “Na solidão solitude, / Na solidão entrei, / Na solidão perdi-me, / Nunca me alegrarei.”
(7) Não me lembro do seu nome, mas ainda me lembro das maçãs avermelhadas de seu rosto.
Referindo-se a período composto, leia o texto e assinale a alternativa correta.
( ) Quando o verbo abrir o período, a posição do pronome átono é depois do verbo (ênclise).
( ) Nunca se pospõe pronome átono às formas do futuro do presente, nem às do futuro do pretérito.
( ) Quando o sujeito ,substantivo ou pronome, (que não seja de significação negativa), vier imediatamente antes do verbo, assim nas orações afirmativas como nas interrogativas, usamos a ênclise.
( ) Usamos a ênclise nas orações coordenadas sindéticas.
( ) É obrigatória a ênclise nas orações negativas, desde que não haja pausa entre o verbo e as palavras de negação. 3
( ) É obrigatória a próclise nas orações exclamativas, começadas por palavras exclamativas, bem como nas orações optativas.
( ) Usa-se a ênclise nas orações subordinadas
Soneto de separação. (Vinícius de Moraes).
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.
Soneto de separação. (Vinícius de Moraes).
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.
Soneto de separação. (Vinícius de Moraes).
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.
Soneto de separação. (Vinícius de Moraes).
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.