Questões de Concurso Para técnico em informática

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Q2273500 Português
O fim da civilização do automóvel?


        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
         Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
       Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
         Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
       A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
        Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
       A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Em relação à acentuação gráfica, assinalar a alternativa em que a palavra é acentuada pela mesma regra que a palavra “bússola”:
Alternativas
Q2273499 Português
O fim da civilização do automóvel?


        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
         Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
       Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
         Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
       A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
        Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
       A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETA e respectivamente:

_________ você não fez a lição de casa? Você ainda não me disse o _________ de não ter feito a tarefa!
Alternativas
Q2273497 Português
O fim da civilização do automóvel?


        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
         Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
       Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
         Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
       A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
        Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
       A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Em “Marcelo ______ de ônibus, pois sua esposa e ele não _____ carro”., as formas verbais que completam as lacunas CORRETA e respectivamente, são:
Alternativas
Q2273496 Português
O fim da civilização do automóvel?


        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
         Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
       Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
         Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
       A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
        Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
       A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Analisar a palavra sublinhada na oração a seguir e assinalar a alternativa que traz um antônimo para ela:

Aos poucos ele foi percebendo a efemeridade da vida.
Alternativas
Q2269591 Português

Com base no Texto a seguir, publicado no Jornal da USP, em 07/03/2023, responda à questão.



Na educação, o ChatGPT não estimula o pensamento crítico

Rogério de Almeida diz que a ferramenta é capaz de organizar os dados de forma coerente, mas é incapaz de um pensamento

crítico

 

[...]

 O professor brinca e pergunta para o chatbot como ele vê a questão da principal preocupação dos acadêmicos com o chat. O próprio ChatGPT pontua cinco questões: a primeira seria a existência de um viés, mediado pelos algoritmos, que pode reproduzir preconceitos; a segunda, ética, do ponto de vista de como o chat seria utilizado; a terceira, sobre a privacidade, já que ele funciona com o uso de diversos dados; a quarta, seria a do controle, pois ele é imprevisível e se deve prezar pelo bem-estar das pessoas; quinto, a transparência de como essa ferramenta funciona.

Porém, o especialista não segue a linha de raciocínio dessa inteligência artificial: “Eu vou por outro caminho. O que eu acho que ele nos coloca é uma questão muito interessante daquilo que nós consideramos humano. Porque, de certa forma, a inteligência artificial aprende conosco, ela é treinada com os textos que nós produzimos. Isso nos coloca em xeque em relação à criatividade e ao pensamento crítico”.

[...]

“Quando a gente pede uma redação, um trabalho escrito, o que o professor espera do aluno: que ele reflita, pense e crie ou meramente se adapte a um certo modelo?”, questiona Almeida. Na área pedagógica, a construção e o investimento no pensamento crítico, que, diferentemente das máquinas, são característicos do ser humano, devem ser priorizados.

O professor ainda acrescenta que o banco de dados dos chatbots é baseado nos conteúdos on-line, ou seja, é constantemente alimentado por criações humanas. Assim, a criticidade também é importante para evitar a disseminação de informações errôneas, que podem influenciar, além de tudo, na educação: “Aquilo que a gente criar de novo vai reabilitá-la, de modo que ela vai devolver isso para nós. A tendência é que esses robôs que estimulam a linguagem humana fiquem cada vez mais aperfeiçoados. Mas, se nós, humanos, produzimos notícias falsas intencionalmente, a gente não tem como saber o que o chat vai fazer. Ele não tem uma vontade própria e ele aprende com essas informações”, diz o professor.

 

(Adaptado).

A sintaxe é um dos níveis que integra o sentido e o encadeamento linguístico-discursivo de um texto. Analise o emprego da pontuação nas ocorrências abaixo:
“Quando a gente pede uma redação, um trabalho escrito, o que o professor espera do aluno: que ele reflita, pense e crie ou meramente se adapte a um certo modelo?”


Assinale a alternativa que traz a explicação sobre o emprego das vírgulas na ordem CORRETA: 
Alternativas
Q2269588 Português

Após a leitura do Texto abaixo, publicado na revista Superinteressante, responda à questão.



Texto 1


A neurociência do Flow



Esquecer do mundo externo, perder a noção de tempo e ficar totalmente imerso naquilo que está fazendo. Se você reconhece essa sensação, provavelmente já experienciou o “estado de fluxo”. Conheça o estado mental responsável pelo sucesso de atletas e artistas – e saiba como ajudar sua mente a atingi-lo.



Por Maria Clara Rossini 15 jun 2023, 18h05



Fiz todas as recomendações que encontrei em livros e pela internet: desliguei as notificações do celular, tentei focar ao máximo no que estou fazendo e minimizei qualquer possibilidade de distração que me tirasse do momento presente. Para escrever este texto, me propus a entrar em um estado mental de intensa concentração, conhecido pela psicologia como flow, ou estado de fluxo.

Essa é a situação que combina a alta performance em determinada tarefa com o baixo esforço para realizá-la. Quando o cérebro assume esse modus operandi, o indivíduo não vê mais o tempo passar, fica imerso na atividade, não se preocupa com autocríticas nem pensa em qualquer outra coisa. Atarefa que desencadeia o flow se torna recompensadora e prazerosa por si só.

É bem provável que você já tenha experimentado o flow em algum momento da vida – seja praticando um esporte, tocando um instrumento ou mesmo jogando videogame. O estado de fluxo aparece no filme Soul, da Pixar: ali, as “almas” das pessoas que entram em flow são transportadas para uma outra dimensão, onde ficam inteiramente absortas naquilo que estão fazendo. No mundo real, as pessoas costumam se referir a esse lugar mental como “a zona” (the zone, em inglês, o idioma original do termo).

Para entrar nessa zona invejável, o desafio da tarefa em questão não pode ser maior que a habilidade do indivíduo – isso só geraria ansiedade e frustração por não conseguir realizá-la. Mas também não pode ser menor, o que deixaria a pessoa entediada. O equilíbrio entre desafio e habilidade é o segredo para atingir o estado de fluxo.

Alguns autores já tentaram traduzir o fenômeno em palavras, bem antes de a psicologia catalogá-lo. O alemão Nietzsche apelidou a coisa de estado de Rausch – “intoxicação”. Na filosofia taoísta, a sensação está relacionada ao Wu Wei, o princípio da “ação sem esforço”. Já quem sistematizou as características do flow como as conhecemos foi o croata Mihaly Csikszentmihalyi, na década de 1970.

Esse psicólogo (cuja pronúncia do sobrenome é “cíkzen-mihalí”) identificou o estado de fluxo enquanto fazia pesquisas sobre criatividade. Após conversar com músicos, atletas, gestores e trabalhadores de fábrica, ele notou que muitos usavam a palavra “fluida” para descrever a sensação, como se agissem guiados por um fluxo. Daí o nome.

Já entrei em flow enquanto escrevia diversos textos: é como se as palavras fluíssem para a página, como foi descrito pelos entrevistados de Csikszentmihalyi. Mas, justamente neste texto sobre flow, pareço estar tendo alguma dificuldade. E não é à toa. Uma das “regras” do estado de fluxo é que ele não funciona sob demanda. Não surge quando você quer, mas espontaneamente – e, em geral, você só percebe o que aconteceu quando sai dele.

Foi a partir de entrevistas e questionários que Csikszentmihalyi descobriu a universalidade do flow. Agora, técnicas de neuroimagem começam a desvendar o que ocorre no cérebro durante esse estado.

 [...]

 Em suma, o estado de fluxo é maneira mais intensa de viver o presente. Lembre-se de que o futuro é só uma criação do seu córtex pré-frontal; e que o passado são páginas viradas. O único tempo que existe de fato é o aqui e o agora. Mergulhe nele, e deixe o fluxo te levar.

 

(Adaptado).

Considere o seguinte cenário:
Estudantes do Ensino Médio, ao lerem o trecho abaixo, questionam uma regra gramatical:
“Já entrei em flow enquanto escrevia diversos textos: é como se as palavras fluíssem para a página, como foi descrito pelos entrevistados de Csikszentmihalyi. Mas, justamente neste texto sobre flow, pareço estar tendo alguma dificuldade.”. (Sublinhado inserido).
“– Professora, se “mas” é uma conjunção adversativa, qual é o termo ou oração que essa conjunção está contrastando?”. A professora reconhece tamanha inquietação e explica o fenômeno linguístico.
Dado o contexto acima, analise as asserções I e II e a relação entre elas.
I- Ao se depararem com essa situação, os estudantes questionam uma norma da gramática tradicional de que conjunções adversativas opõem dois termos ou duas orações de funções sintáticas idênticas. Para entender o questionamento e a sua explicação, é necessário pensar para além de uma regra fixa e entender que os elementos têm comportamento diversos conforme o contexto de uso.
PORQUE
II- Além de ligar termos ou orações, o conectivo mas pode ligar porções maiores de texto, expressando relação de contraste entre dois fatos e ideias ou uma quebra de expectativa em relação à proposição anterior. Dentre os valores possíveis, essa conjunção pode indicar ressalva, como faz Maria Clara Rossini para realçar a dificuldade no seu estado de fluxo
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA: 
Alternativas
Q2269587 Português

Após a leitura do Texto abaixo, publicado na revista Superinteressante, responda à questão.



Texto 1


A neurociência do Flow



Esquecer do mundo externo, perder a noção de tempo e ficar totalmente imerso naquilo que está fazendo. Se você reconhece essa sensação, provavelmente já experienciou o “estado de fluxo”. Conheça o estado mental responsável pelo sucesso de atletas e artistas – e saiba como ajudar sua mente a atingi-lo.



Por Maria Clara Rossini 15 jun 2023, 18h05



Fiz todas as recomendações que encontrei em livros e pela internet: desliguei as notificações do celular, tentei focar ao máximo no que estou fazendo e minimizei qualquer possibilidade de distração que me tirasse do momento presente. Para escrever este texto, me propus a entrar em um estado mental de intensa concentração, conhecido pela psicologia como flow, ou estado de fluxo.

Essa é a situação que combina a alta performance em determinada tarefa com o baixo esforço para realizá-la. Quando o cérebro assume esse modus operandi, o indivíduo não vê mais o tempo passar, fica imerso na atividade, não se preocupa com autocríticas nem pensa em qualquer outra coisa. Atarefa que desencadeia o flow se torna recompensadora e prazerosa por si só.

É bem provável que você já tenha experimentado o flow em algum momento da vida – seja praticando um esporte, tocando um instrumento ou mesmo jogando videogame. O estado de fluxo aparece no filme Soul, da Pixar: ali, as “almas” das pessoas que entram em flow são transportadas para uma outra dimensão, onde ficam inteiramente absortas naquilo que estão fazendo. No mundo real, as pessoas costumam se referir a esse lugar mental como “a zona” (the zone, em inglês, o idioma original do termo).

Para entrar nessa zona invejável, o desafio da tarefa em questão não pode ser maior que a habilidade do indivíduo – isso só geraria ansiedade e frustração por não conseguir realizá-la. Mas também não pode ser menor, o que deixaria a pessoa entediada. O equilíbrio entre desafio e habilidade é o segredo para atingir o estado de fluxo.

Alguns autores já tentaram traduzir o fenômeno em palavras, bem antes de a psicologia catalogá-lo. O alemão Nietzsche apelidou a coisa de estado de Rausch – “intoxicação”. Na filosofia taoísta, a sensação está relacionada ao Wu Wei, o princípio da “ação sem esforço”. Já quem sistematizou as características do flow como as conhecemos foi o croata Mihaly Csikszentmihalyi, na década de 1970.

Esse psicólogo (cuja pronúncia do sobrenome é “cíkzen-mihalí”) identificou o estado de fluxo enquanto fazia pesquisas sobre criatividade. Após conversar com músicos, atletas, gestores e trabalhadores de fábrica, ele notou que muitos usavam a palavra “fluida” para descrever a sensação, como se agissem guiados por um fluxo. Daí o nome.

Já entrei em flow enquanto escrevia diversos textos: é como se as palavras fluíssem para a página, como foi descrito pelos entrevistados de Csikszentmihalyi. Mas, justamente neste texto sobre flow, pareço estar tendo alguma dificuldade. E não é à toa. Uma das “regras” do estado de fluxo é que ele não funciona sob demanda. Não surge quando você quer, mas espontaneamente – e, em geral, você só percebe o que aconteceu quando sai dele.

Foi a partir de entrevistas e questionários que Csikszentmihalyi descobriu a universalidade do flow. Agora, técnicas de neuroimagem começam a desvendar o que ocorre no cérebro durante esse estado.

 [...]

 Em suma, o estado de fluxo é maneira mais intensa de viver o presente. Lembre-se de que o futuro é só uma criação do seu córtex pré-frontal; e que o passado são páginas viradas. O único tempo que existe de fato é o aqui e o agora. Mergulhe nele, e deixe o fluxo te levar.

 

(Adaptado).

Dado o excerto abaixo:
Essa é a situação que combina a alta performance em determinada tarefa com o baixo esforço para realizá-la. Quando o cérebro assume esse modus operandi, o indivíduo não vê mais o tempo passar [...]”. (Sublinhados inseridos).
Analise as asserções relativas ao o uso dos pronomes em destaque e a relação entre elas.
I- Ambos os pronomes – essa e esse – desempenham funções equivalentes ao que elementos nominais.
PORQUE
II- Os pronomes pertencem à mesma classe gramatical - demonstrativos. Porém essa representa um nome, de classe gramatical adjetiva, porque modifica o substantivo “situação”. Esse representa um nome, de classe gramatical adjetiva, porque modifica o substantivo “modus operandi”.
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265892 Segurança da Informação
Em relação aos conceitos, tipos e políticas de backup, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265891 Segurança da Informação
Assinale a opção que apresenta o termo utilizado para descrever um tipo de software malicioso que é projetado para sequestrar dados e sistemas de computadores, impedindo o acesso do usuário legítimo aos seus próprios arquivos ou ao sistema operacional por meio de criptografia.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265890 Redes de Computadores
No contexto dos padrões de cabeamento estruturado, assinale a opção que aponta a principal diferença entre os padrões TIA/EIA 568A e 568B.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265889 Noções de Informática

No contexto do correio eletrônico, assinale a opção que apresenta a função principal do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol). 

Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265888 Redes de Computadores
Assinale a opção que indica o serviço de rede que deve ser configurado para garantir que os dispositivos conectados à rede recebam automaticamente um endereço IP, bem como o endereço do servidor de DNS.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265887 Redes de Computadores
Em uma sub-rede local de endereçamento 192.168.100.0/28, assinale a opção que corresponde ao número de hosts utilizáveis, desconsiderando o endereço de rede e o endereço de broadcast.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265886 Redes de Computadores
O modelo OSI (Open Systems Interconnection) é uma estrutura conceitual que organiza a comunicação de redes de computadores em sete camadas distintas, cada uma com funções específicas.
Nesse contexto, assinale a opção que indica a camada responsável por garantir a entrega confiável de dados entre o remetente e o destinatário, segmentando e remontando pacotes, além de realizar o controle de fluxo e a correção de erros. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265885 Sistemas Operacionais
No contexto da virtualização, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265884 Noções de Informática
Joana recebeu uma solicitação de um colega para criar uma fórmula em uma planilha do Microsoft Excel em Português Brasileiro, instalado em ambiente Windows.
O funcionário deseja que a fórmula some os valores das células A1, B1 e C1, somente se a soma das células for maior que 10.
Caso contrário, a fórmula deve retornar o valor zero. Assinale a opção que apresenta a fórmula que Joana, para atender a essa solicitação, deve inserir na célula D1 da planilha. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265883 Sistemas Operacionais
Em um servidor Linux, o administrador de sistemas, ao utilizar o comando ls -l observou as seguintes informações sobre um arquivo:

-rw-r--r-- usuário grupo 1024 Jul 30 2023 arquivo.txt

Com base nas informações acima, assinale a opção que contém um comando chmod que pode ser utilizado em um outro arquivo para deixá-lo com as mesmas permissões. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FGV Órgão: FHEMIG Prova: FGV - 2023 - FHEMIG - Técnico em Informática |
Q2265882 Sistemas Operacionais
No sistema operacional Linux, o processo de inicialização é controlado pelo init system e é dividido em diferentes níveis de execução, chamados de runlevels. Cada runlevel representa um estado específico do sistema com um conjunto de serviços e processos em execução.
Assinale a opção que corresponde ao nível de execução (runlevel) que representa o desligamento do sistema. 
Alternativas
Respostas
1981: C
1982: A
1983: A
1984: B
1985: A
1986: E
1987: C
1988: C
1989: E
1990: C
1991: A
1992: A
1993: D
1994: E
1995: B
1996: D
1997: B
1998: E
1999: D
2000: A