Questões de Concurso Para relações públicas
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Atenção, baseie-se no texto a seguir: “Hipocrisias, vícios e virtudes”, de Helio Schwartsman, para responder às próximas cinco (5) questões.
SÃO PAULO - O que me fascina na mente humana é sua capacidade de dissolver contradições e, com isso, transformar o que todos veem como inequívocas violações morais, se não em virtudes, ao menos em deslizes menores – quando não em mera intriga de opositores.
Esse roteiro se aplica a todos, do assassino que se justifica apelando aos maus-tratos a que foi submetido na infância até o sujeito que recorre à neurociência para explicar por que não pôde deixar de olhar para as pernas da moça bonita. Mas, se há uma categoria para a qual ele cai como uma luva, é a dos políticos e religiosos que, flagrados entre fatos inegáveis e declarações desastradas, vão se enredando em escândalos com potencial de destruir suas carreiras.
Esse é o caso do ainda deputado André Vargas e, um pouco antes, o do ex-senador Demóstenes Torres. Mas a lista poderia ser ampliada para incluir representantes de todas as confissões e ideologias. Por uma combinação de sadismo com igualitarismo, nós nos deleitamos ao ver figuras poderosas caindo em desgraça.
É preciso, porém, cuidado para não incorrer no mesmo erro que eles e nos imaginarmos imunes a essas vicissitudes. É verdade que a maioria de nós, por não posar de baluartes da ética, jamais tombaremos tão feio. Mas isso não significa que não lidemos diariamente com nossas pequenas e médias hipocrisias.
Uma série de experimentos psicológicos revela que, sob as condições certas, isto é, com a garantia de que não seremos apanhados e qualquer coisa que se assemelhe a uma justificativa, a maioria de nós trapaceia. Pior, acabamos acreditando, ainda que claudicantemente, nessa justificativa. Se não fosse assim, seríamos incapazes de cultivar uma autoimagem pelo menos aceitável.
Mais do que a homenagem que o vício presta à virtude, a hipocrisia é a forma que o cérebro encontrou para lidar com as complexidades e ambiguidades que povoam nossas vidas.
(Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2014/04/1442412-hipocrisias-vicios-evirtudes.shtml > Acesso em: 06 de maio de 2014)
No artigo, Schwartsman defende a tese segundo a qual
Disponível em: https://impactosocial.esolidar.com/2020/03/31/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-onu/. Acesso em: 9 set. 2023. Adaptado.
Considerando-se a imagem acima, verifica-se que conceito de desenvolvimento sustentável se refere a um(a)
ESG para executivos de finanças. Pesquisa EBEF-SP. Set. 2022, p. 19. Disponível em: https://ibefsp.com.br/. Acesso em: 10 set. 2023. Adaptado.
Considerando-se o gráfico acima e usando-se o mercado de finanças como um suposto espelho de empresas de outras áreas, constata-se que
Muitas empresas trataram inicialmente o tema da ética estritamente em termos de mercado: investir mercadologicamente na ética. [...] Fizeram da Responsabilidade Social e do Código de Ética uma peça publicitária. [...] Outras empresas foram apercebendo-se de que havia um outro desafio. Levantou-se a hipótese de que o mercado (assim como a política) estivesse esbarrando num limite de sustentabilidade que requereria um outro tipo de atitude diante das questões ambientais, sociais, éticas. [...] Isso significaria apostar num novo padrão de relação com todos os stakeholders, num compromisso efetivo com a sociedade, a cultura, a comunidade local, o meio ambiente, a vida dos colaboradores da empresa, sem inviabilizarem seus negócios. Essas empresas são as que olham mais à frente, para uma necessária, ainda que precária, reconciliação entre economia e sociedade, produtividade e desenvolvimento, lucro e justiça social, empreendedorismo e ética. [...] Mobilizam suas Relações Públicas nesse sentido de comunicação e de compromisso público.
CASALI, A. Ética e sustentabilidade nas Relações Públicas. In. Organicom, ano 5, n.8, 2008.
Levando-se em conta a fundamental importância da função do profissional de Relações Públicas na gestão das relações organizacionais e na comunicação entre as empresas e seu público, verifica-se que
Um dos eventos mais aguardados pelo empresariado brasileiro [...] ocorre em meados de setembro em Nova York (EUA) e já conta com empresários como Luiza Trajano (Magazine Luiza), Suelma Rosa (Unilever), Alexandra Pain (C6 Bank) e Reynaldo Goto (BRF). Promovido pelo Pacto da ONU, o evento é disputado porque atrai notáveis pensadores para discutir como a iniciativa das próprias empresas tem peso para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas da Agenda 2030, que prevê, por exemplo, redução de gases estufa e inclusão de minorias.
SUSTENTABILIDADE reúne empresários em evento da ONU. Folha de S. Paulo. Coluna Painel S. A. 4 set. 2023. Disponível em: https://www1. folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2023/09/sustentabilidade-reune-empresarios-em-evento-da-onu.shtml. Acesso em: 7 set. 2023.
Considerando-se que uma gestão ambiental eficiente nas organizações — incluindo a iniciativa privada — é fundamental para o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), constata-se que as diretrizes de governança corporativa devem