Questões de Concurso
Para engenheiro clínico
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Existem inúmeros equipamentos utilizados em laboratórios. Esses equipamentos tem diferentes funções, e suas aplicações vão desde um simples aquecimento controlado de um líquido (banho-maria) a um complexo analisador de parâmetros, utilizado, por exemplo, em diagnósticos hemoterápicos. Nas câmaras de conservação, deve-se prevenir ou limitar o contato entre o operador e o material infeccioso que poderá ficar armazenado nas mesmas. Para tanto, apresentamos a seguir algumas orientações que devem ser seguidas por todos e orientadas, sempre que necessário, pela CIPA local:
I. limitar o contato entre o operador e o material infeccioso.
II. utilizar materiais impermeáveis a líquidos.
III. utilizar materiais resistentes à corrosão.
IV. não utilizar materiais com arestas cortantes.
V. não utilizar partes móveis desprotegidas.
VI. seguir as instruções do fabricante.
Ainda observando a elaboração de um projeto executivo para as instalações hospitalares complementares, devemos atentar para que os documentos gráficos sejam apresentados nas escalas corretas:
I. implantação geral - escala 1:100 ou 1:200
II. plantas baixas - escala 1:100 ou 1:200
III. plantas de cobertura - escala 1:100 ou 1:50
IV. prumadas esquemáticas e legendas - sem escala
V. detalhes gerais e isométricos gerais - escala 1:20 ou 1:25
Dentre os documentos acima apresentados, podemos afirmar que estes e suas possíveis escalas estão apresentados corretamente nas opções:
Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.
“E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético.” (1º§)
Há duas ocorrências do vocábulo “que” no trecho em análise. Contudo, possuem classificações morfológicas distintas. Assim, nota-se que, respectivamente, são:Texto II
Carnaval de trazer por casa
Quinze dias antes já os olhos se colavam aos pés, com medo de uma queda que acabasse com o Carnaval. Subíamos e descíamos as escadas, como quem pisa algodão. [...] Nós éramos todas meninas. Tínhamos a idade que julgávamos ser eterna. Sonhávamos com os cinco dias mais prometidos do ano. A folia começava sexta-feira e só terminava terça quando as estrelas iam muito altas. Havia o cheiro das bombinhas que tinham um odor aproximado ao dos ovos podres e que se misturava com o pó do baile que se colava aos lábios. Que se ressentiam vermelhos de dor. Havia o cantor esganiçado em palco a tentar a afinação, que quase nunca conseguia: [...] Depois os bombos saíam à rua, noite fora, dia adentro. [...] E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético. E que o Carnaval ia estar sempre presente nas ruas estreitas da minha aldeia, assim, igual a si próprio, com os carros de bois a chiar pelas ruas, homens vestidos de mulheres com pernas cheias de pelos, mulheres vestidas de bebês, o meu pai vestido de François Mitterrand e eu com a certeza de que o mundo estava todo certo naqueles cinco dias, na minha aldeia.
O outro, o que via nas televisões, não era meu.
(FREITAS, Eduarda. Revista Carta Capital. Disponível em: http:// www.cartacapital.com.br/sociedade/carnaval-de-trazer-porcasa/?autor=40. Acesso em set. 2016.)