Questões de Concurso Para médico infectologista

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Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: SESAP-RN
Q1233654 Português
Texto 1
Quanto mais caro, melhor
O cigarro, que já foi acessório de sedução nos filmes de Hollywood, é hoje malvisto pela maioria das pessoas. Mesmo assim, um contingente de 1,3 bilhão de pessoas  insiste em continuar fumando. Há um consenso entre praticamente todos os governos de que é preciso baixar esse número até que o hábito de fumar seja extinto no planeta. Os fumantes custam fortunas aos sistemas de saúde pública e colaboram decisivamente para os índices de morte prematura em todos os países. Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou um aumento nos impostos federais que incidem sobre os cigarros no Brasil.A medida elevará o preço dos maços de cigarros entre 20% – no caso das marcas mais populares – e 25%. O governo espera que o aumento do imposto sobre o cigarro compense a perda de receita com os benefícios fiscais concedidos ao setor de automóveis e de material de construção como recurso para enfrentar a crise econômica. Seu efeito paralelo, com certeza, será uma melhoria na saúde do brasileiro. Estudos da Organização Mundial de Saúde indicam que um aumento de 10% nos impostos sobre o fumo geralmente acarreta uma queda de 4% no consumo de cigarros, no caso dos países desenvolvidos, e de 8% nos países em desenvolvimento. 
O aumento de impostos, as restrições aos locais onde se pode fumar e a proibição da publicidade de cigarros são hoje as três ferramentas mais eficazes no combate ao  tabagismo. Na semana passada, o Congresso americano praticamente triplicou os impostos que incidem sobre os cigarros. Antes o preço de cada maço embutia 39 centavos de dólar de imposto – agora, esse valor é de 1,01 dólar. Segundo as estatísticas, todo ano o cigarro mata 440 000 americanos – mais do que em toda a II Guerra. No Brasil, são 200 000 mortes anuais ligadas aos males decorrentes do consumo de tabaco. A União Europeia determina que os impostos sobre cigarros devem representar pelo menos 57% do preço de cada maço. Até 2014, a UE pretende elevar esse percentual para 63%. O país que mais combate o fumo na Europa é a Inglaterra. O aumento de impostos aplicado no ano passado quadruplicou o preço dos maços de cigarros. A proibição de fumar em locais públicos fechados, como restaurantes e universidades, é hoje uma tendência mundial. Cerca de 50% dos americanos e 90% dos canadenses moram em cidades onde essa norma já foi implantada. Em Paris, é proibido fumar nos cafés. Nos famosos pubs londrinos, já não é permitido acompanhar com baforadas as canecas de cerveja quente. 
No Brasil, a campanha antifumo começou para valer em 1996, quando o governo restringiu ao horário noturno a propaganda de cigarros no rádio e na televisão. Em 1998, o  fumo foi proibido nos aviões. Inicialmente, quando a aeromoça anunciava a proibição pelo microfone, muitos passageiros comemoravam com palmas. Em 2000, a propaganda tabagista foi proibida em todos os meios de comunicação. No ano seguinte, vetou-se o patrocínio dos eventos culturais e esportivos por parte dos fabricantes de cigarros, que foram obrigados a estampar fotos chocantes nos maços. A eficácia dessas medidas foi enorme. Em 1989, 35% da população brasileira era fumante – em 2006, esse índice baixou para 17%. Na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo está prevista para esta semana a votação de uma lei que não só proíbe o fumo em lugares públicos fechados como extingue a peculiar instituição dos fumódromos – locais em prédios de escritórios onde se refugiam os fumantes. No Rio de Janeiro, no ano passado, um decreto da prefeitura extinguiu os fumódromos e instituiu multa para os infratores de até 75 000 reais. No Recife, há um ano não se pode fumar em locais fechados – e até mesmo em locais ao ar livre, caso se comprove que a fumaça não se dispersa com facilidade
A má fama do cigarro nas sociedades atuais pode prejudicar os fumantes em situações diversas. Uma pesquisa sobre ambientes corporativos encomendada pela indústria farmacêutica Pfizer mostrou que, nas empresas brasileiras, 44% dos funcionários e 80% dos patrões acham que os não fumantes são mais produtivos. “De cada dez currículos que recebemos para uma vaga, pelo menos um traz no final 'não fumante', e, isso pesa na decisão do empregador”, diz Augusto Costa, diretor-geral da consultoria de recursos humanos Manpower, de São Paulo. Nos Estados Unidos, os fumantes pagam entre 15% e 20% mais por um seguro de vida. Caso o prêmio da apólice seja superior a 100 000 dólares, as seguradoras obrigam o cliente a fazer um checkup médico que pode detectar, entre outros males, o tabagismo. No Brasil, duas grandes seguradoras já cobram preços mais altos de clientes que fumam. Parece claro que, um dia, o cigarro será lembrado como uma esquisitice do passado da humanidade. 
(Duda Teixeira e Carolina Romanini, in Revista Veja,08/04/2009)
De acordo com o texto,NÃO se pode afirmar que:
Alternativas
Ano: 2008 Banca: FEC Órgão: Prefeitura de Aracaju - SE
Q1232948 Medicina
Na Uretrite caracterizada por queixa de disúria, estrangúria discreta, prurido e pouca secreção fluida, em pequena quantidade, com aparecimento 3 semanas após relação sexual:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CESGRANRIO Órgão: SEMGE - BA
Q1232679 Medicina
A leptospirose é uma doença infecciosa febril, aguda, potencialmente grave, causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans. É uma zoonose (doença de animais) que ocorre no mundo inteiro, exceto nas regiões polares.
Em sua epidemiologia, deve-se considerar que a(o)
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SP
Q1232490 Atualidades
Esta segunda-feira (05/10) entra para a história como um dia memorável para o comércio exterior. Dois dos países líderes mundiais e outros dez países selaram um acordo de livre comércio, a Parceria Transpacífica (TPP, na sigla em inglês), que tende a dar o tom das próximas negociações a serem costuradas entre as maiores nações do globo. Países como Chile e Peru (também banhados pelo oceano Pacífico) devem se beneficiar do acordo. O Brasil, por sua vez, tende a ser marginalizado no comércio internacional.

(Veja. http://veja.abril.com.br/noticia/economia/acordo-transpacifico- -marginaliza-o-brasil-no-comercio-internacional/. Publicado em 05.10.15. Adaptado)
Os dois países líderes que assinaram o Tratado são:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guaxupé - MG
Q1231633 Português
TEXTO: O parto do livro digital
“A canibalização do livro em papel dá calafrios nas editoras, embora as gravadoras tenham sido salvas pela venda digital.”
“Não há razão alguma para uma pessoa possuir um computador em sua casa.” Isso foi dito, em 1977, por K. Olsen, fundador da Digital. De fato, os computadores eram apenas máquinas de fazer contas, pesadas e caras. Mas, com os avanços, passaram também a guardar palavras. Aparece então a era dos bancos de dados. Tal como a enciclopédia de Diderot – que se propunha a armazenar todos os conhecimentos da humanidade –, tudo iria para as suas memórias. Mas não deu certo, pois a ambição era incompatível com a tecnologia da época.
Os primeiros processadores de texto foram recebidos com nariz torcido pelos programadores. Um engenho tão nobre e poderoso, fingindo ser uma reles máquina de escrever? Não obstante, afora os usos comerciais e científicos, o PC virou máquina de guardar, arrumar e recuperar textos, pois lidamos mais com palavras do que com números. Como a tecnologia não parou de avançar, acelerou a migração de dados para as suas entranhas. Por que não os livros? O cerco foi se apertando, pois quase tudo já é digital.
Para os livreiros, cruz-credo!, uma assombração. Guardaram na gaveta os projetos de livros digitais. Mesmo perdendo rios de dinheiro em fotocópias não autorizadas, a retranca persistiu. Havia lógica. Quem tinha dinheiro para ter computador preferia comprar o livro. Quem não tinha dinheiro para livro tampouco o tinha para computador. Mas o mundo não parou. Hoje os computadores são mais baratos é há mais universitários de poucas rendas. O enredo se parece com o das gravadoras de música, invadidas pela pirataria, mas salvas pelos 10 bilhões de músicas vendidas pela Apple Store. Nos livros, a pirataria também é fácil. Por 10 dólares se escaneia um livro na China, e é incontrolável a venda de cópias digitais piratas, já instalada confortavelmente na Rússia.
Nesse panorama lúgubre para os donos de editora, entram em cena dois gigantes com vasta experiência em vender pela internet. A Amazon lança o Kindle (que permite ler no claro, mas não no escuro), oferecendo por 10 dólares qualquer um dos seus 500.000 títulos digitais e mais 1,8 milhão de graça (de domínio público). Metade das suas vendas já é na versão digital. A Apple lançou o iPad (que faz mais gracinhas e permite ler no escuro, mas não no claro), vendendo 1 milhão de unidades no primeiro mês do lançamento. Outros leitores já estão no mercado. É questão de tempo para pipocarem nos camelôs as cópias chinesas. E, já sabemos, os modelos caboclos estão por aparecer. Quem já está usando – com o aval dos oftalmologistas – garante que não é sacrifício ler um livro nessas engenhocas. As tripas do Kindle engolem mais de 1.000, substituindo vários caixotes de livros.
Nesse cenário ainda indefinido, desponta uma circunstância imprevista. Com a crise, os estados americanos estão mal de finanças e a Califórnia quebrada, levando a tenebrosos cortes orçamentários. Para quem gasta 600 dólares anuais (por aluno) em livros didáticos, migrar para o livro digital é uma decisão fácil. Basta tomar os livros existentes e colocar na web. Custo zero? Quase. Um Kindle para cada aluno sai pela metade do custo. O governador da Califórnia é o exterminador do livro em papel. Texas, Flórida e Maine embarcam na mesma empreitada, economizando papel, permitindo atualizações frequentes e tornando o livro uma porta de entrada para todas as diabruras informáticas. E nós, cá embaixo nos trópicos? Na teoria, a solução pública é fácil, encaixa-se como uma luva nos livros didáticos, pode reduzir a cartelização e democratizar o acesso. Basta o governo comprar os direitos autorais e publicar o livro na web. Com os clássicos é ainda mais fácil, pois não há direitos autorais.
No setor privado, as perplexidades abundam. Alugar o livro, como já está sendo feito? Não deu certo vender caro a versão digital. Vender baratinho? A canibalização do livro em papel dá calafrios nas editoras, embora as gravadoras tenham sido salvas pela venda digital. Muda a lógica da distribuição. Tiragens ínfimas passam a ser viáveis. O contraponto é o temível risco de pirataria. Não há trava que não seja divertimento para um bom hacker. Na contramão desses temores, Paulo Coelho se deu bem, lançando seu último livro gratuitamente na internet, junto com o lançamento em papel. Cava-se um túmulo para as editoras e livrarias? Vão-se os anéis e ficam os dedos? Ou abre-se uma caixa de Pandora fascinante? Só uma coisa é certa: o consumidor ganha.
(Cláudio de Moura Castro. Revista Veja. Ed. 2165, de 19 de maio de 2010)

Tendo como base as estruturas e os sentidos do texto, analise: 
I. Em “Os primeiros processadores de texto foram recebidos com o nariz torcido”, a expressão destacada tem sentido conotativo. 
II. Em “Mesmo perdendo rios de dinheiro” o termo destacado pode ser substituído por ainda que
III. Em “e mais universitários de poucas rendas”, o termo destacado, no pretérito imperfeito, preservando-se a concordância, seria “haviam”. 
IV. Em “Paulo Coelho se deu bem, lançando seu último livro gratuitamente na internet”, o pronome lhe substitui corretamente a expressão destacada. 
V. O termo “Isso” (1º§) é um elemento coesivo por retomar o período antecedente. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Alternativas
Ano: 2009 Banca: MOVENS Órgão: HRSM-DF
Q1229918 Medicina
João, 30 anos de idade, recém-diagnosticado com HIV, na consulta, relata ao médico ser portador de hepatite B há 2 anos, no entanto, sem nunca ter procurado tratamento. Seus exames laboratoriais demonstram: AntiHbs – AgHbs + AntiHbe + AgHbe – HBV-DNA 340.000cp/mL; AST = 115U/mL; ALT = 180U/mL; CD 4 = 330cel/mL; CV-HIV = 120.000cp/mL. 
Considerando esse caso clínico, assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SEAP-PR
Q1229267 Medicina
Para o tratamento de quadro de pneumonia adquirida na comunidade em paciente masculino de 45 anos, sem comorbidades, com escore de prognóstico indicando baixo risco de mortalidade, sem indicação de internação e que fez uso de amoxacilina há 6 semanas para tratamento de sinusite, a melhor escolha terapêutica seria:
Alternativas
Ano: 2005 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SANTA CASA-PA
Q1229264 Medicina
Para um paciente com AIDS que apresenta reação alérgica grave ao trimetoprim-sulfametoxazol utilizado no tratamento de um episódio de pneumocistose, o procedimento a ser adotado é a
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FUNDEPES Órgão: UNIMED - Belo Horizonte
Q1229164 Radiologia
O quadro clínico típico da paraparesia espástica crônica nem sempre está presente quando o paciente se apresenta pela primeira vez ao examinador. Um único sinal clínico (ou sintoma) pode ser uma evidência precoce de PET / MAH.
São critérios diagnósticos da PET / MAH, EXCETO:
Alternativas
Ano: 2005 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SANTA CASA-PA
Q1229004 Medicina
Para um paciente de 20 anos de idade que apresenta o primeiro episódio de herpes genital, o tratamento eficaz e de fácil administração com o maior intervalo possível entre as doses, independentemente do custo, deve ser feito com
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR
Q1228851 Medicina
Antibioticoterapia empírica para pacientes com diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD) com peritonite deve ser direcionada para quais organismos?
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FUNDEPES Órgão: UNIMED - Belo Horizonte
Q1228717 Medicina
O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) foi o primeiro retrovírus isolado em humanos e o primeiro associado a uma neoplasia.
Sobre o HTLV-1, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR
Q1228452 Medicina
Indinavir é o inibidor da protease que possui qual efeito colateral?
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: SESACRE
Q1227934 Medicina
Nas infecções agudas pelo HIV, a ordem cronológica dos eventos é mais frequentemente a seguinte:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH
Q1227715 Medicina
Quanto ao tratamento das intoxicações exógenas  agudas, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: SESACRE
Q1227624 Medicina
Pupilas que apresentam, ao exame oftalmológico, uma dissociação entre a resposta à luz e a resposta à proximidade ( acomodação )  são , mais  frequentemente, uma sequela resultante de casos de:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: HMDCC
Q1227586 Medicina
Em relação aos exames para diagnóstico laboratorial in vivo dos casos suspeitos de raiva humana, analise as alternativas e assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: HMDCC
Q1227585 Medicina
A Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica endêmica no Brasil, provocada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. A infecção ocorre principalmente em áreas rurais e consiste em um problema de Saúde Pública, por seu alto potencial incapacitante e pela quantidade de mortes prematuras que provoca, quando não diagnosticada e tratada devidamente. A respeito da Paracoccidioidomicose, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. Apresenta múltiplos aspectos clínicos, pela possibilidade do Paracoccidioides brasiliensis localizar-se em qualquer parte do organismo, e por sua disseminação por contiguidade e pelas vias linfáticas e sanguínea.
II. A contaminação ocorre somente por inalação através das vias aéreas.
III. Na forma tegumentar ou cutâneo-mucosa da Paracoccidioidomicose, as lesões podem ocorrer em qualquer região, nas bochechas, no palato, assoalho da boca ou língua, mas preferencialmente acomete as gengivas.
IV. Como tratamento na terapia da Paracoccidioidomicose são utilizados sulfas, anfotericina B e imidazólicos.    Estão corretas:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: SESACRE
Q1227577 Medicina
Um profissional de saúde sofre acidente perfurante envolvendo agulha contaminada com o sangue de um paciente com Aids em uso de antirretrovirais, mas revela o fato apenas após decorridos cinco dias, sendo então aconselhado a procurar auxílio médico especializado. Nessa situação, a conduta relativa à profilaxia pós-exposição deve ser: 
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR
Q1227411 Medicina
Uma pessoa com doença hepática, por Schistosoma mansoni, é mais provável que tenha
Alternativas
Respostas
2481: C
2482: B
2483: C
2484: E
2485: C
2486: A
2487: C
2488: A
2489: A
2490: D
2491: D
2492: B
2493: D
2494: D
2495: D
2496: A
2497: B
2498: A
2499: A
2500: B