Questões de Concurso Para médico infectologista

No Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), o mecanismo de resistência aos betalactâmicos é a produção de betalactamase.

Nas infecções de material protético por Staphylococcus aureus sensível à meticilina (MSSA), se recomenda a associação de gentamicina à oxacilina, pela sua ação antibiofilme.

Em um paciente com pneumonia por MRSA, a Daptomicina é uma opção terapêutica adequada.

Sulfametoxazol-trimetoprim, clindamicina e doxiciclina, quando sensíveis, são opções terapêuticas adequadas para o tratamento de infecções leves por MRSA.

O MRSA é uma bactéria hospitalar, sendo incomum a sua incidência na comunidade.

Os vírus da família Herpes estão entre as principais causas de hepatite infecciosa em crianças.

A transmissão da hepatite B ocorre por via fecal-oral.

A transmissão da hepatite A ocorre por via respiratória.

A dosagem sérica de anti-HBc IgM é o exame de eleição para diagnóstico da hepatite B crônica.

Em pacientes vacinados para hepatite A, a presença de anti-HAV total reagente é suficiente para o diagnóstico.

Em paciente com infecção primária da corrente sanguínea por Candida sp., relacionada ao cateter venoso central, é recomendado manter o cateter usando lock terapia associada à antibioticoterapia sistêmica.

A infecção de túnel de cateter implantável é indicação de retirada completa do dispositivo.

A infecção é considerada relacionada ao cateter venoso central quando houver crescimento em hemocultura de bactéria patogênica pelo menos 2h mais precoce na amostra central comparado à amostra periférica.

Na infecção primária da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus, relacionada ao cateter venoso central, está indicada a retirada do cateter.

É importante sempre se coletar hemocultura central e periférica na suspeita de infecção de corrente sanguínea associada a cateter central.

É um estreptococo beta-hemolítico e pertence ao grupo A de Lancefield.

A síndrome do choque tóxico estreptocócico é frequentemente associada à faringite estreptocócica.

É amplamente suscetível aos betalactâmicos, porém a resistência aos macrolídeos vem aumentando.

É uma das principais etiologias envolvidas nas vaginites em crianças pré-púberes.

Em casos graves de síndrome do choque tóxico estreptocócico, recomenda-se associar clindamicina ao betalactâmico, devido a sua ação antitoxina, e infusão de imunoglobulina humana.

A incidência varia entre 5-10% dos casos de Covid-19 em pediatria.

A febre, quando o tratamento não é realizado, tem duração semelhante à da doença de Kawasaki, de 10 a 15 dias.

Está associada à fase ativa de replicação viral do Sars-CoV-2.

A sorologia não reagente para Sars-CoV-2 exclui a possibilidade de SIMP.

O quadro clínico e laboratorial tende a ser pouco específico sendo importante descartar outros diagnósticos diferenciais, principalmente as doenças infecciosas.