Questões de Concurso
Para médico infectologista
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Constituem infecções que não se transmitem de pessoa a pessoa pelo contato direto: actinomicose, blastomicose, síndrome pulmonar por hantavírus.
Constituem medidas recomendadas ao contato com qualquer paciente, também denominadas precauções padrão a lavagem das mãos, a etiqueta ao tossir, manuseio seguro de pérfuro- cortantes e o uso de máscaras respiratórias.
No que se refere à transmissão por gotículas, são consideradas as partículas geradas por meio da tosse, espirro ou conversa, procedimentos respiratórios fisioterápicos e de suporte ventilatório, como aspirações, intubações, que permanecem infectivos ao longo do tempo e por grandes distâncias.
Constituem fatores de baixa relevância no desfecho em um processo infeccioso: o estado imune do paciente no momento da exposição a determinado agente infeccioso, fatores de virulência do agente e o modo de transmissão do agente.
Agentes transmitidos durante a assistência à saúde são provenientes principalmente de fontes humanas, tanto pela flora endógena quanto pela flora exógena.
A ação promovida pelos antimicrobianos inclui a eliminação de bactérias sensíveis, a indução de bactérias resistentes, e a eliminação da flora anaeróbia, principalmente do trato gastrintestinal.
Estratégias que objetivam controlar e melhorar o uso indiscriminado de antimicrobianos em hospitais, como programas educativos e auditoria de antimicrobianos, não se têm mostrado efetivos.
A filtração do ar e o fluxo de ar ambiente direcionado, bem como a pressão de ar positivo, constituem recomendações para a prevenção de aspergilose nosocomial que apresentam eficácia demonstrada em estudos controlados.
Atividades geradoras de pó são potencialmente causadoras de surtos por Aspergillus em ambientes hospitalares.
A aspergilose é uma doença de transmissão aérea, e pacientes portadores de imunossupressão, como anemia aplástica, e leucemia mieloide crônica e transplantados de medula óssea são menos suscetíveis a esse tipo de infecção.
Surtos de legionelose em hospitais têm sido associados ao uso de nebulizadores, aerossóis originados de chuveiros, torneiras de água quente e torres de resfriamento de ar condicionado.
O isolamento da área de construção ou reforma constitui ação de pouca ou nenhuma importância antes do início de uma obra.
Tempo prolongado de execução de uma obra em unidades de aúde e interrupções frequentes nos sistemas de ar não constituem fatores importantes para aumento de risco de nfecção hospitalar.
O acompanhamento da execução de projetos de construções e reformas hospitalares deverá ser feito pela comissão de controle de infecção hospitalar e a interrupção de uma obra será indicada, se houver risco de infecção relacionada aos pacientes ou se o projeto for complexo em relação à geração de poeiras e à duração das atividades.
A avaliação de risco de controle de infecção, que consiste na avaliação do risco de pacientes suscetíveis terem maior chance de desenvolver infecções nosocomiais devido à interrupção de serviços essenciais durante reformas e construções, tem sido recomendada no planejamento de projetos.
Durante reformas e construções, a etapa de elaboração do projeto não necessita do acompanhamento de profissionais responsáveis pelo controle de infecção do serviço, pois, geralmente, os projetos são elaborados por profissionais que não são da área da saúde, como engenheiros e arquitetos.
São patógenos comuns encontrados em serviços de diálise: Pseudomonas, Serratia e Moraxella, entre outros.
A qualidade da água utilizada é fundamental para o sucesso do tratamento dialítico, devendo essa ser submetida a sistemas de tratamento específicos, que visam a redução de contaminantes inorgânicos e a eliminação de contaminantes orgânicos.
Constituem agentes virais pouco importantes na transmissão de infecções em centros de diálise os vírus da imunodeficiência humana, da hepatite B, da hepatite C e da hepatite D.
Seringas e cateteres cardíacos utilizados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos constituem itens descartáveis, de uso único, enquanto espéculos vaginais plásticos constituem material que pode ser reutilizado após desinfecção.