Questões de Concurso
Para médico infectologista
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Constituem fatores de risco para infecções em sítio cirúrgico tabagismo, diabetes melito, gravidade do estado clínico do paciente e sexo masculino.
Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativos constituem os agentes etiológicos mais comuns causadores de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas.
Os microrganismos contaminantes de infecções de sítio cirúrgico, são, em sua grande maioria, advindos da flora endógena da pele ou das mucosas e vísceras do próprio paciente.
A contaminação do sítio cirúrgico é em fator importante para o desenvolvimento de infecções, porém não constitui o único fator fundamental para o desenvolvimento desse processo.
Apesar de pouco relacionadas ao aumento da mortalidade, as infecções de sítio cirúrgico estão associadas com significativo aumento da permanência hospitalar e dos custos hospitalares.
Para o tratamento de infecções do trato urinário relacionadas à sondagem vesical de demora em ambiente hospitalar, o uso de fluoroquinolonas não se mostra tão eficaz quanto o de aminoglicosídios, devendo esses últimos ser priorizados como drogas de escolha.
A ocorrência de infecções do trato urinário relacionadas à sondagem vesical de demora em ambiente hospitalar não apresenta relação com o aumento da mortalidade e morbidade.
A incidência de bacteriúria em pacientes sondados varia entre 40% e 50% por dia.
São complicações decorrentes de infecção urinária: abscessos renais e perinefréticos, uretrite, epididimite e bacteremia.
A infecção do trato urinário relacionada à sondagem vesical de demora é uma das mais comuns no ambiente hospitalar.
Cateteres venosos centrais não tunelizados são responsáveis pela maioria das infecções de corrente sanguínea associadas a dispositivos intravasculares.
Cateteres arteriais periféricos apresentam menos risco de infecção quando comparados a cateteres venosos periféricos, devido à sua exposição a uma pressão vascular mais alta.
Constituem fatores associados à infecção em cateteres venosos periféricos a inserção em membros inferiores, no caso de pacientes adultos; a inserção de emergência e a infusão de soluções com altos valores de pH.
A flebite, complicação mais comum decorrente da utilização de cateteres venosos periféricos, constitui fenômeno infeccioso na grande maioria das vezes e, menos frequente fenômeno físico-químico.
O método de vigilância passivo, no qual as infecções são identificadas e relatadas por qualquer membro da equipe de assistência, apresenta baixa sensibilidade e especificidade, levando à identificação precária da ocorrência de infecções.
A escolha da técnica de vigilância a ser adotada em um serviço está relacionada com os recursos disponíveis.
Estudos de prevalência — casos de infecções presentes em determinado lugar e período de tempo, incluindo casos novos e antigos não resolvidos — apresentam-se como úteis na mensuração do risco de uma população exposta a determinado fator.
Estudos de incidência — casos novos de infecção detectados em determinado local e período de tempo — apresentam como vantagem a possibilidade de identificação precoce de surtos, apesar de serem geralmente caros e tenderem a consumir muito tempo.
A vigilância epidemiológica hospitalar é capaz de detectar surtos, identificar fatores e populações de risco e de identificar medidas de controle das infecções, não sendo, no entanto, capaz de interferir nas ações a serem executadas para a prevenção dessas.
O teste t de Student é amplamente utilizado na comparação entre médias variáveis, em situações onde se tenham amostras com n > 100.