Questões de Concurso
Para médico infectologista
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A despeito dos avanços em relação ao conhecimento da etiopatogenia da doença trofoblástica gestacional, mesmo respeitando os preceitos do diagnóstico, tratamento e seguimento, as gestações após a doença ainda apresentam riscos materno-fetais acentuados.
A associação de gravidade entre trauma materno e fetal é linear, pois lesões maternas aparentemente triviais geralmente estão associadas a bom prognóstico fetal.
A utilização de prostaglandinas, E2 (dinoprostone) e E1 (misoprostol), na maturação cervical, associa-se claramente à redução do intervalo entre o início da indução e o parto, bem como na redução dos índices de cesarianas quando comparado a casos nos quais se utilizou somente a ocitocina.
A gestação só será datada uma única vez, com base na primeira ecografia, que deve ser realizada no primeiro trimestre gestacional.
As acelerações transitórias constatadas na cardiotocografia refletem hipóxia fetal e podem estar relacionas à acidose mista fetal.
O diâmetro interespinhoso, representado por um plano que se estende de uma espinha isquiática à outra, é importante relação pélvica que determina se há ou não passagem suficiente para a descida e a extensão da cabeça do feto durante o trabalho de parto.
A expressão de antígenos não influencia o processo de invasão trofoblástica, evidenciando que a placenta é um órgão imunologicamente inerte.
Uma paciente gestante, no primeiro trimestre de gestação, foi submetida à laparotomia exploradora por dor abdominal intensa. Encontrou-se tumoração anexial direita de 10 cm de diâmetro com cápsula bosselada e consistência esponjosa. Histologicamente observou-se proliferação anormal das células germinativas básicas.
Nesse caso clínico, o diagnóstico histopatológico mais provável é disgerminoma.
Suponha que uma paciente com menopausa há dez anos queixa-se de prurido vulvar. Foi realizado diagnóstico clínico prévio de líquen escleroso e atrófico, não tratado, no início do climatério. Ao exame físico, apresenta sinais de hipoestrogenismo vulvovaginal e discreta lesão vulvar. Nessa situação, a conduta inicial deve ser tratamento sintomático e acompanhamento ambulatorial.
CA 15/3 (carbohydrate antígeno 15-3) é uma glicoproteína associada a tumores e marcador tumoral universalmente aceito em patologias mamárias, principalmente para avaliação de resposta à quimioterapia.
O crescimento rápido de um mioma uterino com macroscopia evidenciando margens infiltrativas e extensão além do útero e cujo exame histopatológico evidenciou atipia citológica e necrose de coagulação das células tumorais evidencia um leiomiossarcoma de mau prognóstico.
Dos subtipos de papilomavírus humano (HPV) encontrados nas lesões de alto risco (16, 18, 31, 39, 45, 56, 58 e 59), o mais comumente encontrado no adenocarcinoma de colo uterino é o 18.
O tratamento imediato e adequado diante de quadro clínico caracterizado por dor abdominal à mobilização do útero e anexos com amolecimento cervical em mulheres jovens sexualmente ativas, é medida profilática fundamental na prevenção de dor pélvica crônica e infertilidade conjugal por fator tubo-peritoneal.
Nos critérios médicos de elegibilidade, indicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso de métodos anticoncepcionais, a categoria 2 enquadra-se na condição em que os riscos teóricos ou comprovados geralmente se sobrepõem às vantagens do uso do método.
Os ligamentos de sustentação do útero consistem nos ligamentos uterossacrais, ligamentos transversos da cérvice, ligamentos redondos e ligamentos largos.
A prolactina inibe a secreção de dopamina na eminência mediana. Dessa forma, atua no hipotálamo por um mecanismo de feedback positivo, estimulando sua própria secreção.
A reposição da leptina, hormônio secretado pelas células adiposas, é tratamento adjuvante essencial na remissão da puberdade precoce verdadeira de etiologia idiopática e familiar.
O dímero D deve ser solicitado nesse caso, pois, caso seja normal, praticamente autoriza o médico a seguir a investigação de outras causas que justifiquem os sintomas.
Considere que essa paciente tenha o diagnóstico de embolia pulmonar confirmado. Nesse caso, o uso de anticoagulantes orais (inibidores de vitamina K) é opção terapêutica que pode ser usada apenas durante o segundo e o terceiro trimestre da gestação, pois os efeitos colaterais associados a esses medicamentos só ocorrem no primeiro trimestre.
Nesse caso, a angiotomografia torácica é absolutamente contraindicada, por tratar-se de paciente no primeiro trimestre de gestação, devendo-se, então, utilizar a cintilografia ventilação-perfusão para investigação diagnóstica.