Questões de Concurso
Para médico infectologista
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Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.
Paciente encaminhado para infectologista para
acompanhamento ambulatorial por médico que não se sente
“capacitado para conduzir o caso”. No relatório de
encaminhamento, o médico relata: “Paciente masculino, de 32
anos, assintomático, anti-HIV positivo (repetido e confirmado) em
junho de 2023, com exames iniciais mostrando contagem de CD4
590 cél/mm3 (35%) e carga viral de 5.000 cópias/ml; PPD reator
(12 mm), com Rx de tórax normal; sorologias: HbsAg e Anti-HBc
negativos, Anti-HCV negativo, Anti-HAV negativo; sorologia para
Toxoplasmose e CMV IgG reativos e teste treponêmico reativo.
Solteiro, mas tem relacionamento estável com parceira anti-HIV
negativa. Ainda sem terapia antirretroviral, pois alega estar
assintomático, não vê necessidade e tem medo de tomar
medicamentos”.
Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.
Paciente encaminhado para infectologista para
acompanhamento ambulatorial por médico que não se sente
“capacitado para conduzir o caso”. No relatório de
encaminhamento, o médico relata: “Paciente masculino, de 32
anos, assintomático, anti-HIV positivo (repetido e confirmado) em
junho de 2023, com exames iniciais mostrando contagem de CD4
590 cél/mm3 (35%) e carga viral de 5.000 cópias/ml; PPD reator
(12 mm), com Rx de tórax normal; sorologias: HbsAg e Anti-HBc
negativos, Anti-HCV negativo, Anti-HAV negativo; sorologia para
Toxoplasmose e CMV IgG reativos e teste treponêmico reativo.
Solteiro, mas tem relacionamento estável com parceira anti-HIV
negativa. Ainda sem terapia antirretroviral, pois alega estar
assintomático, não vê necessidade e tem medo de tomar
medicamentos”.
Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.
Paciente encaminhado para infectologista para
acompanhamento ambulatorial por médico que não se sente
“capacitado para conduzir o caso”. No relatório de
encaminhamento, o médico relata: “Paciente masculino, de 32
anos, assintomático, anti-HIV positivo (repetido e confirmado) em
junho de 2023, com exames iniciais mostrando contagem de CD4
590 cél/mm3 (35%) e carga viral de 5.000 cópias/ml; PPD reator
(12 mm), com Rx de tórax normal; sorologias: HbsAg e Anti-HBc
negativos, Anti-HCV negativo, Anti-HAV negativo; sorologia para
Toxoplasmose e CMV IgG reativos e teste treponêmico reativo.
Solteiro, mas tem relacionamento estável com parceira anti-HIV
negativa. Ainda sem terapia antirretroviral, pois alega estar
assintomático, não vê necessidade e tem medo de tomar
medicamentos”.
( ) Redução da morbimortalidade. ( ) Redução na incidência de tuberculose. ( ) Redução de comorbidades (cardiovasculares, renais). ( ) Prevenção da transmissão. ( ) Eficácia terapêutica comprovada.
As afirmativas são, respectivamente,
Nesse caso, a conduta mais adequada é:

IF = imunofluorescência / ELISA = teste imunoenzimático / Ig = imunoglobulina
A única alternativa que contém a interpretação correta do diagnóstico sorológico do paciente em questão é:
Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.
Mulher de 49 anos, em tratamento para lúpus eritematoso sistêmico (LES), com recente aumento de doses e adição de novas drogas para seu controle. É internada para realização de biópsia renal. No quinto dia de internação, começa a apresentar febre baixa e dor intensa em hemitórax direito. Pouco tempo depois, notou algumas vesículas confluentes no local, que rapidamente progrediram, formando uma faixa no hemitórax direito. Ao exame: estado geral regular, lúcida, corada e hidratada, acianótica, escleróticas anictéricas. Tax 38,8°C, PA: 110/80 mmHg, FC: 110 bpm, FR: 36 irpm. Presença de lesões em vários estágios evolutivos (máculas, pápulas, vesículas e pústulas), a maioria disposta em faixa no hemitórax direito e algumas vesículas dispersas na parede abdominal esquerda e na coxa direita. AR: MV audível bilateralmente, sem adventícios; ACV: RCR em 2T BNF sem sopros ou arritmias. Abdome flácido sem visceromegalias. Membros inferiores sem edemas.
Durante sua internação, a paciente teve contato com a psicóloga
do serviço, gestante na 20º semana de gestação, com quem
conversou apenas na admissão, e com os seguintes profissionais
de saúde, que a acompanharam até o início do quadro cutâneo:
um médico, com 30 anos e vacinado para varicela, uma
enfermeira, com 58 anos e história de varicela na infância, e uma
auxiliar de enfermagem, com 28 anos e ausência de história de
varicela. Nenhum dos profissionais de saúde tem comorbidades
relevantes.
Atenção! O Enunciado a seguir refere-se à próxima questão.
Mulher de 49 anos, em tratamento para lúpus eritematoso sistêmico (LES), com recente aumento de doses e adição de novas drogas para seu controle. É internada para realização de biópsia renal. No quinto dia de internação, começa a apresentar febre baixa e dor intensa em hemitórax direito. Pouco tempo depois, notou algumas vesículas confluentes no local, que rapidamente progrediram, formando uma faixa no hemitórax direito. Ao exame: estado geral regular, lúcida, corada e hidratada, acianótica, escleróticas anictéricas. Tax 38,8°C, PA: 110/80 mmHg, FC: 110 bpm, FR: 36 irpm. Presença de lesões em vários estágios evolutivos (máculas, pápulas, vesículas e pústulas), a maioria disposta em faixa no hemitórax direito e algumas vesículas dispersas na parede abdominal esquerda e na coxa direita. AR: MV audível bilateralmente, sem adventícios; ACV: RCR em 2T BNF sem sopros ou arritmias. Abdome flácido sem visceromegalias. Membros inferiores sem edemas.
Durante sua internação, a paciente teve contato com a psicóloga
do serviço, gestante na 20º semana de gestação, com quem
conversou apenas na admissão, e com os seguintes profissionais
de saúde, que a acompanharam até o início do quadro cutâneo:
um médico, com 30 anos e vacinado para varicela, uma
enfermeira, com 58 anos e história de varicela na infância, e uma
auxiliar de enfermagem, com 28 anos e ausência de história de
varicela. Nenhum dos profissionais de saúde tem comorbidades
relevantes.
Nessa situação, a conduta preconizada é:
Associe as situações descritas aos erros mais comuns dos princípios de uso racional dos antibióticos.
1. Uso desnecessário do antibiótico. 2. Escolha inadequada do antibiótico empírico. 3. Não descalonamento do tratamento empírico; 4. Prescrição da posologia inadequada. 5. Duração inadequada do emprego do antibiótico.
( ) Mulher de 28 anos foi submetida a cesareana, sem intercorrências. Recebeu cefazolina profilática durante os dois dias em que permaneceu internada e foi prescrito cefalexina por 5 dias após a alta. ( ) Homem de 50 anos, em coma após clipagem de aneurisma cerebral, evoluiu, no 15º dia de ventilação mecânica, com febre e imagem compatível com pneumonia ao RX de tórax. Iniciado vancomicina + meropenem, ambos em bolus, dose única diária. ( ) Mulher de 75 anos, assintomática, sofreu queda da própria altura e fraturou o colo do fêmur esquerdo. Nos exames préoperatórios, a urinocultura revelou crescimento de E. coli (> 105 UFC/ml) e a artroplastia do quadril foi postergada por 10 dias para o tratamento da ITU. ( ) Criança de 4 anos com quadro de febre, vômitos, sonolência e sinais de irritação meníngea, iniciado há 36 horas. Realizada a coleta de hemoculturas e análise liquórica, cuja bacterioscopia revelou diplococos gram positivos. Iniciado tratamento com cefriaxona venosa. ( ) Homem de 70 anos é internado com quadro de pielonefrite, medicado com ampicilina + ciprofloxacina IV. Bacterioscopia de urina não centrifugada revelou bastonetes Gram negativos (> 1 bactéria /campo de imersão). Esquema mantido.
Assinale a opção em que os testes moleculares têm sido aplicados como ferramenta diagnóstica E de acompanhamento terapêutico.
O quadro abaixo revela os percentuais de positividade encontrados na pesquisa, para os principais enteroparasitos.

A partir das informações apresentadas, os autores do estudo concluíram que
Lya Luft
1.§ Fala-se muito na ascensão das classes menos favorecidas, formando uma “nova classe média”, realizada por degraus que levam a outro patamar social e econômico (cultural, não ouço falar). Em teoria, seria um grande passo para reduzir a catastrófica desigualdade que aqui reina.
2.§ Porém receio que, do modo como está se realizando, seja uma ilusão que pode acabar em sérios problemas para quem mereceria coisa melhor. Todos desejam uma vida digna para os despossuídos, boa escolaridade para os iletrados, serviços públicos ótimos para a população inteira, isto é, em educação, saúde, transporte, energia elétrica, segurança, água, e tudo de que precisam cidadãos decentes.
3.§ Porém, o que vejo são multidões consumindo, estimuladas a consumir como se isso constituísse um bem em si e promovesse real crescimento do país. Compramos com os juros mais altos do mundo, pagamos os impostos mais altos do mundo e temos os serviços (saúde, comunicação, energia, transportes e outros) entre os piores do mundo. Mas palavras de ordem nos impelem a comprar, autoridades nos pedem para consumir, somos convocados a adquirir o supérfluo, até o danoso, como botar mais carros em nossas ruas atravancadas ou em nossas péssimas estradas.
4.§ Além disso, a inadimplência cresce de maneira preocupante, levando famílias que compraram seu carrinho a não ter como pagar a gasolina para tirar seu novo tesouro do pátio no fim de semana. Tesouro esse que logo vão perder, pois há meses não conseguem pagar as prestações, que ainda se estendem por anos.
5.§ Estamos enforcados em dívidas impagáveis, mas nos convidam a gastar ainda mais, de maneira impiedosa, até cruel. Em lugar de instruírem, esclarecerem, formarem uma opinião sensata e positiva, tomam novas medidas para que esse consumo insensato continue crescendo – e, como somos alienados e pouco informados, tocamos a comprar.
6.§ Sou de uma classe média em que a gente crescia com quatro ensinamentos básicos: ter seu diploma, ter sua casinha, ter sua poupança e trabalhar firme para manter e, quem sabe, expandir isso. Para garantir uma velhice independente de ajuda de filhos ou de estranhos; para deixar aos filhos algo com que pudessem começar a própria vida com dignidade.
7.§ Tais ensinamentos parecem abolidos, ultrapassadas a prudência e a cautela, pouco estimulados o desejo de crescimento firme e a construção de uma vida mais segura. Pois tudo é uma construção: a vida pessoal, a profissão, os ganhos, as relações de amor e amizade, a família, a velhice (naturalmente tudo isso sujeito a fatalidades como doença e outras, que ninguém controla). Mas, mesmo em tempos de fatalidade, ter um pouco de economia, ter uma casinha, ter um diploma, ter objetivos certamente ajuda a enfrentar seja o que for. Podemos ser derrotados, mas não estaremos jogados na cova dos leões do destino, totalmente desarmados.
8.§ Somos uma sociedade alçada na maré do consumo compulsivo, interessada em “aproveitar a vida”, seja o que isso for, e em adquirir mais e mais coisas, mesmo que inúteis, quando deveríamos estar cuidando, com muito afinco e seriedade, de melhores escolas e universidades, tecnologia mais avançada, transportes muito mais eficientes, saúde excelente, e verdadeiro crescimento do país. Mas corremos atrás de tanta conversa vã, não protegidos, mas embaixo de peneiras com grandes furos, que só um cego ou um grande tolo não vê.
9.§ A mais forte raiz de tantos dos nossos males é a falta de informação e orientação, isto é, de educação. E o melhor remédio é investir fortemente, abundantemente, decididamente, em educação: impossível repetir isso em demasia. Mas não vejo isso como nossa prioridade.
10.§ Fosse o contrário, estaríamos atentos aos nossos gastos e aquisições, mais interessados num crescimento real e sensato do que em itens desnecessários em tempos de crise. Isso não é subir de classe social: é saracotear diante de uma perigosa ladeira. Não tenho ilusão de que algo mude, mas deixo aqui meu quase solitário (e antiquado) protesto.
Revista Veja, de 06 de junho de 2012.
A expressão que NÃO foi empregada em sentido figurado é