Questões de Concurso
Para médico intensivista
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Pacientes em ventilação mecânica estão predispostos a maior risco de sangramento gastrintestinal, especialmente derivado de úlceras de estresse.
O risco de se desenvolver pneumonia associado a ventilação mecânica diminui com o tempo de internação da UTI, na ordem de 1% por dia de internação.
A lesão pulmonar pode ocorrer de modo indireto, por intermédio de células e mediadores inflamatórios, havendo aumento significativo de fator de necrose tumoral e interleucinas nos lavados alveolares de pacientes ventilados com volume corrente alto.
Edema e inflamação do parênquima pulmonar relacionam-se com o aumento do volume corrente, e não com a pressão de vias aéreas, sendo este mecanismo de lesão denominado volutrauma.
Em crianças com choque frio, refratário a volume e resistente a dopamina, deve-se iniciar epinefrina contínua na dose de 0,05 microgramas/kg/min, com aumento progressivo conforme a resposta.
A síndrome da disfunção múltipla de órgãos (SDMO) é caracterizada pela disfunção sequencial ou simultânea de vários órgãos e reflete as consequências mal adaptativas à síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS).
Os inibidores da fosfodiesterase regulam o inotropismo e a vasodilatação pela prevenção da hidrólise do AMPc, melhorando a contratilidade e o relaxamento diastólico, e, por isso, podem ser aplicados como vantagem terapêutica em pacientes com choque.
Para criança em choque séptico e hiperglicemia, com glicemia maior que 178 mg/dL, há indicação precisa, com base em evidências, do uso de insulina contínua para manter um controle glicêmico.
Em paciente na fase quente do choque refratário a volume e resistente a dopamina, deve-se iniciar a infusão contínua de dobutamina 0,2 micrograma/kg/min.
O tratamento com corticosteróides em TCE grave é indicado para diminuir o edema cerebral.
Em caso de hipertensão intracraniana (HIC), deve-se evitar a hipertermia a todo custo, pois a hipotermia (34 graus), por 48 horas, pode ser considerada opção terapêutica de segunda linha em casos de HIC refratária.
A hiperventilação tem papel central no controle da hipertensão intracraniana (HIC), sendo terapia de primeira linha no tratamento do quadro, independentemente da sua causa.
O uso profilático de anticonvulsivantes está indicado para pós-operatório de tumores supratentoriais e quando há história de convulsão anterior.
O tratamento do hematoma subdural é clínico, e sua evolução caracteriza-se por deterioração neurológica leve.
A dopamina é o vasopressor de primeira escolha para choques refratários a fluidoterapia. No caso de resistência a essa droga, recomenda-se o uso de noradrenalina e altas doses de epinefrina endovenosas contínuas.
A heparina de baixo peso molecular difere da heparina não fracionada por apresentar maior atividade contra o fator Xa.
Nas crianças, geralmente, o choque está associado à severa hipovolemia, e elas respondem bem a uma agressiva ressuscitação fluídica.
Nos casos de choque séptico pediátrico, a paralisia vasomotora é a principal causa de morte. Nesses casos, há também, disfunção miocárdica, manifestada pela diminuição da fração de ejeção, mas o débito cardíaco é mantido pelo aumento da frequência cardíaca e pela dilatação ventricular.
A incidência de choque séptico vem decrescendo a cada ano graças ao desenvolvimento de tecnologias e medicações que possibilitam tratamento mais eficiente do paciente.
O tratamento das crianças em parada cardíaca sem pulso, com atividade elétrica sem pulso, deve ser realizado com manobras de RCP, administração de epinefrina e tratamento da possível causa da parada.