Questões de Concurso
Para psicólogo clínico
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A.M., 64 anos, viúva, trata-se desde 1975 e nesse período, em 65 consultas ambulatoriais, apresentou 48 sintomas dolorosos, a maioria musculoesqueléticos, sintomas abdominais (dor, proctalgia fugax, meteorismo), disúria, peso no hipogástrico, tremor fugaz na mão esquerda, ptose ou retração palpebral (queda da pálpebra), ambas de rápida duração. Nunca houve uma enfermidade definitiva. Foi submetida a múltiplos exames subsidiários e pequenas cirurgias ortopédicas. Nesse período ocorreram a aposentadoria e três episódios de luto (mãe, marido e filho único). Submeteu-se à psicoterapia de forma irregular, mas nunca recebeu antidepressivos.
LOBATO, Oly. O Problema da Dor. In: Mello Filho, Burd e cols. Psicossomática Hoje. 2° edição. Capítulo 17. p.235-246. 2010. [Adaptado].
Observa-se que além de comorbidades de depressão e ansiedade, a melhor possibilidade diagnóstica para as queixas dolorosas da paciente seria a de transtorno de
Em 2023, Bariani Ortencio completa 100 anos de idade. No fulgor da adolescência, aos 15 anos, entregava seu coração, definitivamente, à mãe Goiânia. Fato duplamente curioso: sua chegada coincidiu com uma partida de futebol – Atlético Goianiense versus Anápolis – à qual enfronhou-se todo para assistir. Mas... cadê o goleiro do Atlético?! O menino Bariani, no auge da ousadia, não se fez de suplicado e, logo, prontificou-se a desempenhar tal função. Ah! o juiz?! Nada menos que Venerando de Freitas Borges, prefeito da capital. O resultado do jogo: 1x0 para o goianiense. É certo, Bariani fez bonito, pois tornou-se goleiro titular do rubro-negro, time também dos irmãos Mendonça Teles – Gilberto e o saudoso José, que, por um bom tempo, jogaram no Dragão.
SELMA, Lêda. Discurso em homenagem aos 99 anos de Bariani Ortêncio. Disponível em: <https://encurtador.com.br/ikyzU>. Acesso em: 10 jul. 2023. [Adaptado].
O evento do texto evidencia qual aspecto cultural da fundação de Goiânia?
A “cachaça” de meu avô
A cachaça de meu avô eram carros de bois. Que paixão besta! [...].
Até hoje; meu avô vai chispado no Ford do filho, mas vê um carro de bois, manda parar e desce. – “Como vai, meu capitão?” Os carreiros todos o conhecem... E passa o resto do dia falando em carro, falando em bois, falando em coisa antiga que já ninguém conhece.
ÉLIS, Bernardo. A “cachaça” de meu avô. In: ÉLIS, B. Primeira Chuva. Goiânia: Editora IFG, 2021, p. 46.
O contraste geracional do texto é motivado através
No meio de serranias e colinas, Vila Boa se instala em muitas ladeiras, com ruas irregulares e curvas apertadas (estreitadas — quem sabe — pela cordialidade que une seus habitantes). Bastante sugestivas são as casas coladas umas às outras, em paredes-meias separando as residências. Mas isto é estilo de uma época. Os moradores nunca se aborrecem ou se preocupam com que o vizinho tome conhecimento da intimidade de seus lares — ele é o mesmo que ali vive há vinte ou mais anos — amigo das horas boas e más.
LACERDA, Regina. Vila Boa: história e folclore. 2ª ed. Goiânia: Oriente, 1977, p. 36. [Adaptado].
Essa forma de habitação retrata que tipo de sociabilidade?