Questões de Concurso Para secretário executivo

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886493 Secretariado

O Código de Ética Profissional dos Secretários e Secretárias, no Capítulo 1, referente aos Princípios Fundamentais, afirma que seu objetivo é

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886492 Secretariado

"A importância de um relatório não consiste em seu estilo ou forma, mas em sua utilidade." (João Bosco Medeiros/Sônia Remandes)

Assim sendo, pode-se afirmar que os relatórios administrativos referentes à gerência e à diretoria têm como objetivo

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886491 Redação Oficial

Faça a correlação entre os diversos tipos de documentos oficiais usados na administração pública com suas respectivas caracterizações.


1) Exposição de motivos.

2) Edital.

3) Protocolo.

4) Estatuto.

5) Portaria.


( ) "É o escrito em que se determinam princípios institucionais de uma coletividade ou entidade, pública ou privada".

( ) "É o expediente dirigido ao Presidente da República para informá-lo de determinado assunto, propor alguma medida, ou submeter à sua consideração projeto de ato normativo".

( ) "Indica o ato pelo qual se publica pela imprensa, ou nos lugares públicos, certa notícia, fato ou ordenança que deve ser divulgada para conhecimento das pessoas nele mencionadas e de outros tantos que possam ter interesse no assunto".

( ) "De modo geral, significa o livro onde se registra, em ordem, os documentos apresentados numa repartição, ou os fatos e as decisões ocorridas numa assembleia ou audiência".

( ) "Sua função principal é autenticar a entrega de um documento, ou evidenciar a decisão ou o fato que deve ser registrado".


Assinale a opção que contém a sequência correta.

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886489 Redação Oficial

Em relação ao memorando, analise as afirmativas a seguir.

I. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

II. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação.

III. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

IV. Como fecho para comunicações endereçadas a autoridades superiores, inclusive o Presidente da República, usa-se "respeitosamente".

Das afirmativas apresentadas estão corretas somente

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886487 Redação Oficial

Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, que regula a redação oficial no País, no padrão ofício,

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886485 Banco de Dados

Analise os dados representados abaixo.

I. Servidores com Especialização - A

II. Papeletas Expedidas - B

III. Servidores com Doutorado - C

IV. Ofícios Expedidos - D

V. Servidores com Mestrado - E

Pode-se afirmar que esses dados se referem ao sistema de classificação:

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Ano: 2009 Banca: UFRRJ Órgão: UFRRJ Prova: UFRRJ - 2009 - UFRRJ - Secretário Executivo |
Q2886482 Arquivologia

A Microfilmagem é um processo de conservação de documentos que tem como vantagem

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Q2886451 Português

O texto II refere-se às questões 6, 7, 8, 9 e 10.

Texto II

A difícil arte de ser feliz

Não deixe que o medo do futuro interfira em sua felicidade e desfrute os momentos presentes com novos olhos

Você me pede que eu fale sobre a difícil arte de ser feliz. Digo primeiro que não é possível ser feliz. Felicidade é coisa muito grande. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria que, segundo Guimarães Rosa, acontecem em "raros momentos de distração".

Às vezes a gente fica infeliz por causa de coisas tristes: perde-se o emprego, uma pessoa querida morre ... Quando coisas assim acontecem, o certo é ficar triste. Quem continuar alegre em meio a situações de dor é doente. Alegria nem sempre é marca de saúde mental. Há uma alegria que é marca de loucura.

Mas às vezes a nossa infelicidade se deve à nossa estupidez e cegueira. Cegueira: isso mesmo. Olho bom que não vê. Jesus diz que os olhos são a lâmpada do corpo. Quando a lâmpada espalha luz, o mundo fica colorido. Quando a lâmpada espalha escuridão, o mundo fica tenebroso.

Você diz que é infeliz porque tem medo do futuro. Eu também tenho. A Adélia Prado tem um verso em que diz que o Paraíso vai ser igualzinho a esta vida, tudo do mesmo jeito, com uma única diferença: a gente não vai mais ter medo. Imagine que o presente é uma maçã madura, vermelha, perfumada, deliciosa. Você se prepara para comê-la, mas, de repente, percebe que dentro dela há um verme. O nome dele é medo. De onde ele vem? Do futuro. Estranho isso: o futuro ainda não aconteceu. Ele não existe. Como é que um verme pode nascer do que não existe? Não existe do lado de fora. Existe do lado de dentro. Dentro da imaginação o futuro existe. O verme nasce da alma. Para a alma, aquilo que é imaginado existe. Como diz Guimarães Rosa: "Tudo é real porque tudo é inventado". A alma é o lugar onde o que não existe, existe. Nossa imaginação perturbada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. Pode ser até que essas coisas terríveis venham a acontecer. Por isso eu também tenho medo. Mas o certo é viver a sua dor no momento em que ela vier, e não agora, quando ela não existe.

Jesus diz que sabedoria é viver apenas o dia presente. "Por que andais ansiosos pelo dia do amanhã? Olhai os lírios dos campos ... Olhai as aves dos céus ... Qual de vós, com sua ansiedade, será capaz de alterar o curso da vida?" Os lírios do campo serão cortados e morrerão. Também as aves do céu: o momento da sua morte vai chegar. Mas os lírios e as aves não vivem no futuro; vivem no presente. O fato é que aves e lírios vão morrer, mas não sabem que vão morrer. Nós vamos morrer e sabemos que vamos morrer. Em nosso futuro mora um grande medo. É desse grande medo que vem o verme ...

História Zen que já contei: Um homem caminhava por uma floresta. Anoitecia. Escuro. De repente, o rugido de um leão. O homem teve muito medo. Correu. No escuro não viu por onde ia. Caiu num precipício. No terror da queda agarrou-se a um galho que se projetava sobre o abismo. E assim ficou pendurado entre o leão e o vazio. De repente, olhando para a parede do precipício, viu uma plantinha e, nela, uma fruta vermelha. Era um morango. Ele estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso ... Aqui termina a história. É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo ... Carpe diem!

Rubem Alves (escritor, educador e psicanalista) Revista Psique. Ciência & vida. São Paulo: Editora Escala, n. 28, 2009, p.82.

Observe a forma verbal sublinhada abaixo.

"Mas o certo é viver a sua dor no momento em que ela vier... "

Das formas verbais a seguir, a que se encontra no mesmo tempo e modo que vier é

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Q2886448 Português

O texto II refere-se às questões 6, 7, 8, 9 e 10.

Texto II

A difícil arte de ser feliz

Não deixe que o medo do futuro interfira em sua felicidade e desfrute os momentos presentes com novos olhos

Você me pede que eu fale sobre a difícil arte de ser feliz. Digo primeiro que não é possível ser feliz. Felicidade é coisa muito grande. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria que, segundo Guimarães Rosa, acontecem em "raros momentos de distração".

Às vezes a gente fica infeliz por causa de coisas tristes: perde-se o emprego, uma pessoa querida morre ... Quando coisas assim acontecem, o certo é ficar triste. Quem continuar alegre em meio a situações de dor é doente. Alegria nem sempre é marca de saúde mental. Há uma alegria que é marca de loucura.

Mas às vezes a nossa infelicidade se deve à nossa estupidez e cegueira. Cegueira: isso mesmo. Olho bom que não vê. Jesus diz que os olhos são a lâmpada do corpo. Quando a lâmpada espalha luz, o mundo fica colorido. Quando a lâmpada espalha escuridão, o mundo fica tenebroso.

Você diz que é infeliz porque tem medo do futuro. Eu também tenho. A Adélia Prado tem um verso em que diz que o Paraíso vai ser igualzinho a esta vida, tudo do mesmo jeito, com uma única diferença: a gente não vai mais ter medo. Imagine que o presente é uma maçã madura, vermelha, perfumada, deliciosa. Você se prepara para comê-la, mas, de repente, percebe que dentro dela há um verme. O nome dele é medo. De onde ele vem? Do futuro. Estranho isso: o futuro ainda não aconteceu. Ele não existe. Como é que um verme pode nascer do que não existe? Não existe do lado de fora. Existe do lado de dentro. Dentro da imaginação o futuro existe. O verme nasce da alma. Para a alma, aquilo que é imaginado existe. Como diz Guimarães Rosa: "Tudo é real porque tudo é inventado". A alma é o lugar onde o que não existe, existe. Nossa imaginação perturbada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. Pode ser até que essas coisas terríveis venham a acontecer. Por isso eu também tenho medo. Mas o certo é viver a sua dor no momento em que ela vier, e não agora, quando ela não existe.

Jesus diz que sabedoria é viver apenas o dia presente. "Por que andais ansiosos pelo dia do amanhã? Olhai os lírios dos campos ... Olhai as aves dos céus ... Qual de vós, com sua ansiedade, será capaz de alterar o curso da vida?" Os lírios do campo serão cortados e morrerão. Também as aves do céu: o momento da sua morte vai chegar. Mas os lírios e as aves não vivem no futuro; vivem no presente. O fato é que aves e lírios vão morrer, mas não sabem que vão morrer. Nós vamos morrer e sabemos que vamos morrer. Em nosso futuro mora um grande medo. É desse grande medo que vem o verme ...

História Zen que já contei: Um homem caminhava por uma floresta. Anoitecia. Escuro. De repente, o rugido de um leão. O homem teve muito medo. Correu. No escuro não viu por onde ia. Caiu num precipício. No terror da queda agarrou-se a um galho que se projetava sobre o abismo. E assim ficou pendurado entre o leão e o vazio. De repente, olhando para a parede do precipício, viu uma plantinha e, nela, uma fruta vermelha. Era um morango. Ele estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso ... Aqui termina a história. É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo ... Carpe diem!

Rubem Alves (escritor, educador e psicanalista) Revista Psique. Ciência & vida. São Paulo: Editora Escala, n. 28, 2009, p.82.

Nas orações seguintes, o verbo aparece no imperativo

"Olhai os lírios dos campos ... Olhai as aves dos céus ... "

Mantendo-se o imperativo, porém alterando o número, a forma correta seria

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Q2886445 Português

O texto II refere-se às questões 6, 7, 8, 9 e 10.

Texto II

A difícil arte de ser feliz

Não deixe que o medo do futuro interfira em sua felicidade e desfrute os momentos presentes com novos olhos

Você me pede que eu fale sobre a difícil arte de ser feliz. Digo primeiro que não é possível ser feliz. Felicidade é coisa muito grande. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria que, segundo Guimarães Rosa, acontecem em "raros momentos de distração".

Às vezes a gente fica infeliz por causa de coisas tristes: perde-se o emprego, uma pessoa querida morre ... Quando coisas assim acontecem, o certo é ficar triste. Quem continuar alegre em meio a situações de dor é doente. Alegria nem sempre é marca de saúde mental. Há uma alegria que é marca de loucura.

Mas às vezes a nossa infelicidade se deve à nossa estupidez e cegueira. Cegueira: isso mesmo. Olho bom que não vê. Jesus diz que os olhos são a lâmpada do corpo. Quando a lâmpada espalha luz, o mundo fica colorido. Quando a lâmpada espalha escuridão, o mundo fica tenebroso.

Você diz que é infeliz porque tem medo do futuro. Eu também tenho. A Adélia Prado tem um verso em que diz que o Paraíso vai ser igualzinho a esta vida, tudo do mesmo jeito, com uma única diferença: a gente não vai mais ter medo. Imagine que o presente é uma maçã madura, vermelha, perfumada, deliciosa. Você se prepara para comê-la, mas, de repente, percebe que dentro dela há um verme. O nome dele é medo. De onde ele vem? Do futuro. Estranho isso: o futuro ainda não aconteceu. Ele não existe. Como é que um verme pode nascer do que não existe? Não existe do lado de fora. Existe do lado de dentro. Dentro da imaginação o futuro existe. O verme nasce da alma. Para a alma, aquilo que é imaginado existe. Como diz Guimarães Rosa: "Tudo é real porque tudo é inventado". A alma é o lugar onde o que não existe, existe. Nossa imaginação perturbada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. Pode ser até que essas coisas terríveis venham a acontecer. Por isso eu também tenho medo. Mas o certo é viver a sua dor no momento em que ela vier, e não agora, quando ela não existe.

Jesus diz que sabedoria é viver apenas o dia presente. "Por que andais ansiosos pelo dia do amanhã? Olhai os lírios dos campos ... Olhai as aves dos céus ... Qual de vós, com sua ansiedade, será capaz de alterar o curso da vida?" Os lírios do campo serão cortados e morrerão. Também as aves do céu: o momento da sua morte vai chegar. Mas os lírios e as aves não vivem no futuro; vivem no presente. O fato é que aves e lírios vão morrer, mas não sabem que vão morrer. Nós vamos morrer e sabemos que vamos morrer. Em nosso futuro mora um grande medo. É desse grande medo que vem o verme ...

História Zen que já contei: Um homem caminhava por uma floresta. Anoitecia. Escuro. De repente, o rugido de um leão. O homem teve muito medo. Correu. No escuro não viu por onde ia. Caiu num precipício. No terror da queda agarrou-se a um galho que se projetava sobre o abismo. E assim ficou pendurado entre o leão e o vazio. De repente, olhando para a parede do precipício, viu uma plantinha e, nela, uma fruta vermelha. Era um morango. Ele estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso ... Aqui termina a história. É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo ... Carpe diem!

Rubem Alves (escritor, educador e psicanalista) Revista Psique. Ciência & vida. São Paulo: Editora Escala, n. 28, 2009, p.82.

No período abaixo, temos duas orações, e cada oração tem o seu sujeito.

"Nossa imaginação perturbada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. "

Os núcleos dos sujeitos das orações transcritas são:

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Q2886443 Português

O texto II refere-se às questões 6, 7, 8, 9 e 10.

Texto II

A difícil arte de ser feliz

Não deixe que o medo do futuro interfira em sua felicidade e desfrute os momentos presentes com novos olhos

Você me pede que eu fale sobre a difícil arte de ser feliz. Digo primeiro que não é possível ser feliz. Felicidade é coisa muito grande. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria que, segundo Guimarães Rosa, acontecem em "raros momentos de distração".

Às vezes a gente fica infeliz por causa de coisas tristes: perde-se o emprego, uma pessoa querida morre ... Quando coisas assim acontecem, o certo é ficar triste. Quem continuar alegre em meio a situações de dor é doente. Alegria nem sempre é marca de saúde mental. Há uma alegria que é marca de loucura.

Mas às vezes a nossa infelicidade se deve à nossa estupidez e cegueira. Cegueira: isso mesmo. Olho bom que não vê. Jesus diz que os olhos são a lâmpada do corpo. Quando a lâmpada espalha luz, o mundo fica colorido. Quando a lâmpada espalha escuridão, o mundo fica tenebroso.

Você diz que é infeliz porque tem medo do futuro. Eu também tenho. A Adélia Prado tem um verso em que diz que o Paraíso vai ser igualzinho a esta vida, tudo do mesmo jeito, com uma única diferença: a gente não vai mais ter medo. Imagine que o presente é uma maçã madura, vermelha, perfumada, deliciosa. Você se prepara para comê-la, mas, de repente, percebe que dentro dela há um verme. O nome dele é medo. De onde ele vem? Do futuro. Estranho isso: o futuro ainda não aconteceu. Ele não existe. Como é que um verme pode nascer do que não existe? Não existe do lado de fora. Existe do lado de dentro. Dentro da imaginação o futuro existe. O verme nasce da alma. Para a alma, aquilo que é imaginado existe. Como diz Guimarães Rosa: "Tudo é real porque tudo é inventado". A alma é o lugar onde o que não existe, existe. Nossa imaginação perturbada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. Pode ser até que essas coisas terríveis venham a acontecer. Por isso eu também tenho medo. Mas o certo é viver a sua dor no momento em que ela vier, e não agora, quando ela não existe.

Jesus diz que sabedoria é viver apenas o dia presente. "Por que andais ansiosos pelo dia do amanhã? Olhai os lírios dos campos ... Olhai as aves dos céus ... Qual de vós, com sua ansiedade, será capaz de alterar o curso da vida?" Os lírios do campo serão cortados e morrerão. Também as aves do céu: o momento da sua morte vai chegar. Mas os lírios e as aves não vivem no futuro; vivem no presente. O fato é que aves e lírios vão morrer, mas não sabem que vão morrer. Nós vamos morrer e sabemos que vamos morrer. Em nosso futuro mora um grande medo. É desse grande medo que vem o verme ...

História Zen que já contei: Um homem caminhava por uma floresta. Anoitecia. Escuro. De repente, o rugido de um leão. O homem teve muito medo. Correu. No escuro não viu por onde ia. Caiu num precipício. No terror da queda agarrou-se a um galho que se projetava sobre o abismo. E assim ficou pendurado entre o leão e o vazio. De repente, olhando para a parede do precipício, viu uma plantinha e, nela, uma fruta vermelha. Era um morango. Ele estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso ... Aqui termina a história. É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo ... Carpe diem!

Rubem Alves (escritor, educador e psicanalista) Revista Psique. Ciência & vida. São Paulo: Editora Escala, n. 28, 2009, p.82.

O autor conclui sua pequena história da seguinte maneira:

"É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo..."

Os morangos à beira do abismo significam:

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Q2886442 Português

O texto II refere-se às questões 6, 7, 8, 9 e 10.

Texto II

A difícil arte de ser feliz

Não deixe que o medo do futuro interfira em sua felicidade e desfrute os momentos presentes com novos olhos

Você me pede que eu fale sobre a difícil arte de ser feliz. Digo primeiro que não é possível ser feliz. Felicidade é coisa muito grande. O máximo que os deuses nos concedem são momentos de alegria que, segundo Guimarães Rosa, acontecem em "raros momentos de distração".

Às vezes a gente fica infeliz por causa de coisas tristes: perde-se o emprego, uma pessoa querida morre ... Quando coisas assim acontecem, o certo é ficar triste. Quem continuar alegre em meio a situações de dor é doente. Alegria nem sempre é marca de saúde mental. Há uma alegria que é marca de loucura.

Mas às vezes a nossa infelicidade se deve à nossa estupidez e cegueira. Cegueira: isso mesmo. Olho bom que não vê. Jesus diz que os olhos são a lâmpada do corpo. Quando a lâmpada espalha luz, o mundo fica colorido. Quando a lâmpada espalha escuridão, o mundo fica tenebroso.

Você diz que é infeliz porque tem medo do futuro. Eu também tenho. A Adélia Prado tem um verso em que diz que o Paraíso vai ser igualzinho a esta vida, tudo do mesmo jeito, com uma única diferença: a gente não vai mais ter medo. Imagine que o presente é uma maçã madura, vermelha, perfumada, deliciosa. Você se prepara para comê-la, mas, de repente, percebe que dentro dela há um verme. O nome dele é medo. De onde ele vem? Do futuro. Estranho isso: o futuro ainda não aconteceu. Ele não existe. Como é que um verme pode nascer do que não existe? Não existe do lado de fora. Existe do lado de dentro. Dentro da imaginação o futuro existe. O verme nasce da alma. Para a alma, aquilo que é imaginado existe. Como diz Guimarães Rosa: "Tudo é real porque tudo é inventado". A alma é o lugar onde o que não existe, existe. Nossa imaginação perturbada enche o futuro de coisas terríveis que assombram o presente. Pode ser até que essas coisas terríveis venham a acontecer. Por isso eu também tenho medo. Mas o certo é viver a sua dor no momento em que ela vier, e não agora, quando ela não existe.

Jesus diz que sabedoria é viver apenas o dia presente. "Por que andais ansiosos pelo dia do amanhã? Olhai os lírios dos campos ... Olhai as aves dos céus ... Qual de vós, com sua ansiedade, será capaz de alterar o curso da vida?" Os lírios do campo serão cortados e morrerão. Também as aves do céu: o momento da sua morte vai chegar. Mas os lírios e as aves não vivem no futuro; vivem no presente. O fato é que aves e lírios vão morrer, mas não sabem que vão morrer. Nós vamos morrer e sabemos que vamos morrer. Em nosso futuro mora um grande medo. É desse grande medo que vem o verme ...

História Zen que já contei: Um homem caminhava por uma floresta. Anoitecia. Escuro. De repente, o rugido de um leão. O homem teve muito medo. Correu. No escuro não viu por onde ia. Caiu num precipício. No terror da queda agarrou-se a um galho que se projetava sobre o abismo. E assim ficou pendurado entre o leão e o vazio. De repente, olhando para a parede do precipício, viu uma plantinha e, nela, uma fruta vermelha. Era um morango. Ele estendeu o seu braço, colheu o morango e o comeu. Estava delicioso ... Aqui termina a história. É preciso ter olhos novos. Olhos que vejam os morangos à beira do abismo ... Carpe diem!

Rubem Alves (escritor, educador e psicanalista) Revista Psique. Ciência & vida. São Paulo: Editora Escala, n. 28, 2009, p.82.

Quando o autor diz "A alma é o lugar onde o que não existe, existe.", dá a entender que

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Q2886441 Português

O texto 1 refere-se às questões 1, 2, 3, 4 e 5.

TEXTO I

Na frase: " não sorriu ao contemplar o móvel, com medo de que a proprietária carregasse no preço."

O sentido da palavra só, em destaque na frase acima, é encontrado na palavra sublinhada em

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Q2886439 Português

O texto 1 refere-se às questões 1, 2, 3, 4 e 5.

TEXTO I

Em

"nunca pensara em possuir cadeira de balanço. " (Linha 5)

"o alto do espaldar fora amassado por um lotação." (Linha 55)

"que sonhara. " (Linha 62)

As formas verbais sublinhadas

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Q2886429 Português

O texto 1 refere-se às questões 1, 2, 3, 4 e 5.

TEXTO I

Em "Mostrou tanto prazer nisso que a senhora começou a não querer mais vender." (Linha 36) A relação de ideias estabelecida por tanto . . . que é de

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Q2886405 Português

O texto 1 refere-se às questões 1, 2, 3, 4 e 5.

TEXTO I

Ao responder para o comprador "-Problema seu." (Linha 44), a mulher vendedora

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Q2885891 Português

O texto 1 refere-se às questões 1, 2, 3, 4 e 5.

TEXTO I

A crônica acima é uma narração porque

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Q2788824 Administração Geral

Um dos aspectos mais importantes na composição de uma mesa de honra é aquele referente à precedência na ocupação dos lugares. A ordem de chamada dos componentes da mesa é sempre crescente. Isso significa que a autoridade que preside o evento será a última a ser anunciada.

(Portela, Keyla Christina Almeida; Schumacher, Alexandre José, 2013, p. 263.)

Imagem associada para resolução da questão

Com base no exposto e nos números que correspondem a um lugar à mesa, numere os parênteses para que a mesa seja composta corretamente.


( ) Presidente do ato ou maior autoridade.

( ) Segunda maior autoridade.

( ) Terceira maior autoridade.

( ) Quarta autoridade.

( ) Quinta autoridade.

( ) Sexta autoridade.

( ) Sétima autoridade.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.


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Q2788822 Administração Geral

Em relação aos tipos de evento, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.


1. Conferência.

2. Convenção.

3. Feira.

4. Fórum.

5. Debate.


( ) Evento organizado por entidade oficial para discussão e debate, de forma ampla, de temas específicos e de atualidade com a presença e participação ativa de elevado número de pessoas interessadas ou representantes de setores de atividades ou associações de classe.

( ) Consiste na apreciação e discussão de temas específicos, em geral controvertidos e antagônicos, por vários debatedores, defendendo pontos de vista e posições diferenciadas.

( ) Evento de caráter comercial e de grande porte que reúne fornecedores, fabricantes, vendedores, compradores ou clientes, bancos etc., para estabelecer contatos comerciais, exposição de produtos, serviços ou lançamento de novas tecnologias.

( ) Encontro, reunião, assembleia ou similar, em geral realizado de forma esporádica e não frequente, com duração média de cinco dias, promovido por empresas, associações de classe ou entidades civis, que tem por objetivo básico o congraçamento e integração de grupos, classes ou organizações promotoras.

( ) Consiste na exposição de um tema de interesse geral, por especialista de elevada qualificação, conceito e amplo conhecimento da matéria, dirigida a um público numeroso, de bom nível cultural e diversificado.


Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta na coluna da direita, de cima para baixo.


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Q2788820 Noções de Informática

Os cabos mais comuns utilizados para instalar um projetor são o VGA e o HDMI. A diferença entre eles é que o VGA é analógico e o padrão HDMI é digital. Logo, o cabo HDMI possui qualidade de transmissão de imagem superior para transmissão em paredes e para transmissão na TV. Você ligou o computador e conectou o cabo HDMI. No entanto, seu computador não detectou automaticamente a transmissão da imagem. As teclas de atalho para configuração da transmissão de imagem são:

Alternativas
Respostas
161: B
162: D
163: C
164: E
165: C
166: A
167: C
168: A
169: B
170: D
171: D
172: D
173: C
174: A
175: B
176: C
177: D
178: E
179: A
180: C