Questões de Concurso
Para tecnologista júnior – auditor de qualidade em radioterapia
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No uso de aplicador intracavitário que receberá fontes de Ir-192, é procedimento de garantia de qualidade verificar, por radiografias no paciente, com fontes simuladas, o posicionamento correto do aplicador antes da realização do tratamento com fontes reais.
A fonte de Ir-192 utilizada em braquiterapia é construída em forma de sementes, tendo em geral entre 6 mm e 7 mm de comprimento, 3 mm de comprimento ativo, 1,1 mm de diâmetro com 0,3 mm de espessura de encapsulamento de aço inoxidável.
O Ir-192 tem uma meia-vida de 74 semanas e decai por emissão beta e gama para o isótopo estável Pt-192. Os raios beta emitidos apresentam energia média de 530 keV.
As câmaras poço disponíveis comercialmente têm suportes que guiam a fonte para a posição correta. Entretanto, em geral, eles não são utilizados devido ao fato de que a geometria cilíndrica da câmara favorece o processo de coleta de cargas, dispensando o posicionamento ao longo do eixo central do tubo.
A câmara-poço utiliza um suporte para a fonte e é colocada externamente em um dispositivo revestido com um material especial semelhante ao isopor para evitar o aquecimento do ar dentro do volume sensível da câmara e da própria câmara.
Em uma câmara do tipo poço, a câmara de ionização é envolvida por uma blindagem de chumbo com a finalidade de proteger o operador e de reduzir a interferência nas medidas realizadas no caso de existência de outras fontes radioativas próximas ao local da dosimetria.
O fator bandeja é um dos fatores dosimétricos cujo valor deve ser verificado mensalmente.
Em equipamentos aceleradores lineares, aceita-se telêmetro com teste de qualidade admitindo uma tolerância de até 5 mm na distância fonte-isocentro.
Para telecobaltoterapia, a unidade deve dispor de uma barra ou outro sistema semelhante que permita o retorno manual da fonte em caso de travamento desta durante seu movimento.
Para um material semicondutor, com quatro elétrons na última camada e com seus átomos unidos à estrutura cristalina por uma ligação covalente, é introduzida uma impureza com cinco elétrons na última camada, que, nesse caso, recebe o nome de impureza receptora.
O processo físico responsável pela técnica de luminescência opticamente estimulada é similar ao processo de termoluminescência. A diferença básica é que o método de estimulação do sinal para o primeiro caso é por iluminação do dosímetro, em vez do aquecimento, utilizado no segundo caso.
A dosimetria in vivo também pode ser realizada. Nesse caso, o TLD é posicionado em uma cápsula que o envolve e que fica posicionada internamente à superfície irradiada do paciente, de forma a fornecer a dose profunda máxima
O kit postal para avaliação da dose em feixes de elétrons é relativamente diferente do kit postal utilizado para avaliação da dose em feixes de raios gama do cobalto-60 ou feixes de raios X de aceleradores lineares. Porém, ambos os kits utilizam o mesmo tipo de TLD.
O programa de qualidade postal utiliza dosímetros termoluminescentes na forma de cristais com diâmetro aproximado de 2,5 mm. Estes são diretamente mergulhados na água do phantom utilizado para a realização da dosimetria em um dispositivo de acrílico que é fixado no phantom.
No sistema de avaliação postal atual desenvolvido pelo PQRT, obtém-se a avaliação da dose no ponto de referência no eixo central, dose no eixo central em campo retangular, dose no eixo central em profundidade, índice de qualidade do feixe e outros fatores dosimétricos importantes.
O Programa de Qualidade em Radioterapia (PQRT) pode ser considerado um aliado de informações a distância na obtenção dos fundamentos sobre a radioterapia, levando-se em conta que o INCA disponibiliza em seu sítio para download diversas publicações, resultados de trabalhos realizados, entre outros.
Aplicando-se a metodologia da calibração cruzada, o fator de calibração da câmara de placas paralelas é obtido pela igualdade entre os valores de dose absorvida na água, medidas em um mesmo ponto de referência. Para isso, é preciso assegurar o posicionamento correto de ambas as câmaras, ou seja, tanto da câmara cilíndrica de referência, com fator de calibração de dose na água conhecido, quanto da câmara de placas paralelas a ser calibrada.
A calibração cruzada permite o cálculo do fator de calibração da câmara de placas paralelas em termos de dose absorvida na água, a partir do fator de calibração da câmara cilíndrica em acordo com o IAEA/TRS 398 para energia de elétrons acima de 16 MeV.
A avaliação da dose utilizando-se dosímetros fotográficos, com filmes radiológicos, é feita comparando-se a densidade ótica do filme após a revelação com a densidade ótica de outros filmes que foram irradiados com doses conhecidas.
Em um detector a gás, a probabilidade de interação da radiação com o gás varia com o campo elétrico aplicado ao gás dentro do volume sensível.