Questões de Concurso
Para tecnologista júnior – criação de animais de laboratório
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A analgesia ou o tratamento para a dor em animais de experimentação é uma forma de refinamento e deve ser, sempre que possível, priorizada no estágio pós-cirúrgico.
É correto afirmar que o estresse em animais de biotérios de experimentação pode afetar a resposta fisiológica de um experimento. O ambiente diferente de seu habitat natural, a superpopulação, o isolamento, a relação presa/predador expressam comportamentos adversos do esperado
Replacement, Reduction e Refinement são os 3R propostos por Russel & Burch como ações preconizadas para controle da experimentação animal.
O fibroma de Shope é comum entre os coelhos de laboratório e induz a imunidade de até seis meses para a mixomatose.
Devido às características de resistência do Spironucleus muris, recomenda-se o seu controle nas colônias de camundongos e ratos por meio de derivação cesariana e manutenção de barreiras sanitárias eficientes.
Infecções de pele por Staphylococcus aureus em ratos e camundongos independem da virulência da bactéria e das condições de sanitização do ambiente, por tratar-se de um micro-organismo próprio da microbiota.
A sialodacrioadenite é causada por um coronavirus cujo hospedeiro natural é o coelho. A doença pode alterar resultados em pesquisas que envolvem o globo ocular e glândulas adjacentes.
Quanto ao vírus da leucemia murina, sabe-se que mesmo os animais germ free podem conter o provírus integrado ao genoma e que a infecção ocorre por transmissão vertical, através dos gametas, e horizontal, através da saliva, da urina, das fezes, do leite ou da placenta.
A introdução de enteropatógenos, como a Salmonella, pode ocorrer por meio da utilização de rações ou de água contaminadas com fezes de animais portadores assintomáticos. Em coelhos, quando isso ocorre, provoca diarréia e debilidade.
O Mycoplasma pulmonis é um dos agentes microbianos capaz de causar infecção respiratória em ratos, camundongos, coelhos, cobaias e hamsters.
No congelamento de embriões de camundongos, é necessária a utilização de um meio levemente hipertônico antes da adição do propilenoglicol como crioprotetor.
Para a criopreservação, são somente utilizados os embriões em estágios de pré-implantação que tenham entre 8 e 16 células, ou mesmo na fase de blastocisto.
A criopreservação de embriões em biotérios vem sendo utilizada unicamente para oferecer segurança à colônia em caso de necessidade de repovoamento de uma linhagem.
Entre os testes fenotípicos para o controle genético de camundongos isogênicos, incluem-se identificação dos genes de pigmentação, análise osteométrica e teste de histocompatibilidade e, entre os testes genéticos, destacam-se reação de polimerização em cadeia, eletroforese, filtração molecular, mapeamento de peptídeos e sequenciamento de aminoácidos.
Os camundongos isogênicos, embora tenham em torno de 99% de homozigose após 20 gerações de acasalamento entre irmãos, ainda podem apresentar uma heterozigose residual que, associada à pressão de seleção natural, pode determinar regressão da isogenia. Os métodos de controle genético como o monitoramento da variabilidade genética por simulações computadorizadas, marcadores bioquímicos, moleculares, imunológicos ou análises genéticas quantitativas de variáveis fisiológicas, são importantes para o manejo de colônias isogênicas.
Os camundongos specific patogen free devem ser monitorados quanto a sua microbiota residente para se ter certeza de que patógenos indesejáveis não tenham se estabelecido nas colônias. As amostras microbiológicas devem ser colhidas ao acaso nos animais, nos materiais e nos equipamentos e no ambiente.
Os camundongos specific patogen free albergam somente micro-organismos não patogênicos, apresentando uma microbiota conhecida incapaz de lhes produzir doenças.
As veias laterais da cauda de camundongos e ratos servem como locais de coleta de sangue após dilatação por calor e garrote.
Ratos maiores devem ser contidos firmemente, mas de forma gentil, colocando-se a mão fortemente apoiada sobre seu dorso e sua caixa torácica. A cabeça pode ser segurada com o polegar e o indicador, imediatamente atrás da mandíbula.
Quanto ao manejo de colônias, denomina-se colônia de fundação aquela cuja finalidade é autoperpetuar-se, possibilitando sua manutenção. Nela, todos os acasalamentos são monogâmicos permanentes, com animais identificados individualmente e registrados para conferir um perfil único.