Questões de Concurso
Para médico cirurgião torácico
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Texto para responder às questões de 01 a 15.
Uma vela para Dario
Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminui o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se ele não está se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.
Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, e o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu no canto da boca.
Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele.
Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinham introduzido no carro a metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
Alguém afirmou que na outra rua havia uma farmácia. Carregaram Dario até a esquina; a farmácia era no fim do quarteirão e, além do mais, ele estava muito pesado. Foi largado ali na porta de uma peixaria. Imediatamente um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse o menor gesto para espantá-las.
As mesas de um café próximo foram ocupadas pelas pessoas que tinham vindo apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficara torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os documentos. Vários objetos foram retirados de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do seu nome, idade, cor dos olhos, sinais de nascença, mas o endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se tumulto na multidão de mais de duzentos curiosos que, a essa hora ocupava toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu contra o povo e várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava apenas a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – não podia retirar do dedo senão umedecendo-o com o sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu – “Ele morreu, ele morreu”, e então a gente começou a se dispersar. Dario havia levado quase duas horas para morrer e ninguém acreditara que estivesse no fim. Agora, os que podiam olhá-lo, viam que tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não lhe pôde fechar os olhos ou a boca, onde as bolhas de espuma haviam desaparecido. Era apenas um homem morto e a multidão se espalhou rapidamente, as mesas do café voltaram a ficar vazias. Demoravam-se nas janelas alguns moradores, que haviam trazido almofadas para descansar os cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario esperando o rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade, apagando-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
TREVISAN, Dalton. . Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1964, p.33-35.
Embora Dario seja apenas uma pessoa qualquer, ao ser nomeado toma-se real no enunciado textual. Da mesma forma, o que no nível das estruturas narrativas é definido como Povo (sujeito do fazer), no texto concretiza-se, linguisticamente, na(s) seguinte(s) categoria(s):
1. os indiferentes (cada pessoa, várias pessoas, mais de duzentos, alguns moradores): constância do plural e de pronomes definidos.
2. os solidários (dois ou três passantes, o senhor gordo, o rapaz de bigode, a velhinha de cabelo grisalho: alguém, um grupo, um terceiro, um senhor piedoso, um menino de cor e descalço): uso do numeral e do artigo definido, além da adjetivação.
3. a indeterminação para generalizar a indiferença e a espoliação que permite pressuposições sobre a ação que domina o texto. Nesta categoria, o uso do discurso indireto predomina sobre o direto.
Está correto apenas o que apresenta em:
Texto para responder às questões de 01 a 15.
Uma vela para Dario
Dario vinha apressado, o guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminui o passo até parar, encostando-se à parede de uma casa. Foi escorregando por ela, de costas, sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se ele não está se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta. Um senhor gordo, de branco, sugeriu que ele devia sofrer de ataque.
Estendeu-se mais um pouco, deitado agora na calçada, e o cachimbo a seu lado tinha apagado. Um rapaz de bigode pediu ao grupo que se afastasse, deixando-o respirar. E abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario roncou pela garganta e um fio de espuma saiu no canto da boca.
Cada pessoa que chegava se punha na ponta dos pés, embora não o pudesse ver. Os moradores da rua conversavam de uma porta à outra, as crianças foram acordadas e vieram de pijama às janelas. O senhor gordo repetia que Dario sentara-se na calçada, soprando ainda a fumaça do cachimbo e encostando o guarda-chuva na parede. Mas não se via guarda-chuva ou cachimbo ao lado dele.
Uma velhinha de cabeça grisalha gritou que Dario estava morrendo. Um grupo transportou-o na direção do táxi estacionado na esquina. Já tinham introduzido no carro a metade do corpo, quando o motorista protestou: se ele morresse na viagem? A turba concordou em chamar a ambulância. Dario foi conduzido de volta e encostado à parede - não tinha os sapatos nem o alfinete de pérola na gravata.
Alguém afirmou que na outra rua havia uma farmácia. Carregaram Dario até a esquina; a farmácia era no fim do quarteirão e, além do mais, ele estava muito pesado. Foi largado ali na porta de uma peixaria. Imediatamente um enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse o menor gesto para espantá-las.
As mesas de um café próximo foram ocupadas pelas pessoas que tinham vindo apreciar o incidente e, agora, comendo e bebendo, gozavam as delícias da noite. Dario ficara torto como o deixaram, no degrau da peixaria, sem o relógio de pulso.
Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os documentos. Vários objetos foram retirados de seus bolsos e alinhados sobre a camisa branca. Ficaram sabendo do seu nome, idade, cor dos olhos, sinais de nascença, mas o endereço na carteira era de outra cidade.
Registrou-se tumulto na multidão de mais de duzentos curiosos que, a essa hora ocupava toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro negro investiu contra o povo e várias pessoas tropeçaram no corpo de Dario, que foi pisoteado dezessete vezes.
O guarda aproximou-se do cadáver e não pôde identificá-lo – os bolsos vazios. Restava apenas a aliança de ouro na mão esquerda, que ele próprio – quando vivo – não podia retirar do dedo senão umedecendo-o com o sabonete. Ficou decidido que o caso era com o rabecão.
A última boca repetiu – “Ele morreu, ele morreu”, e então a gente começou a se dispersar. Dario havia levado quase duas horas para morrer e ninguém acreditara que estivesse no fim. Agora, os que podiam olhá-lo, viam que tinha todo o ar de um defunto.
Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça. Cruzou as suas mãos no peito. Não lhe pôde fechar os olhos ou a boca, onde as bolhas de espuma haviam desaparecido. Era apenas um homem morto e a multidão se espalhou rapidamente, as mesas do café voltaram a ficar vazias. Demoravam-se nas janelas alguns moradores, que haviam trazido almofadas para descansar os cotovelos.
Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que acendeu ao lado do cadáver. Parecia morto há muitos anos, quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.
Fecharam-se uma a uma as janelas e, três horas depois, lá estava Dario esperando o rabecão. A cabeça agora na pedra, sem o paletó, e o dedo sem a aliança. A vela tinha queimado até a metade, apagando-se às primeiras gotas da chuva, que voltava a cair.
TREVISAN, Dalton. . Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1964, p.33-35.
Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.
I. Dario é desumanizado passo a passo, perdendo, um por um, os objetos que o colocavam em conjunção com o estado de cidadão.
II. A ironia, propiciada pelo excesso de formalismo do estilo, gera uma visão crítica da realidade, resultando na desumanização dos que rodeiam Dario em seu momento de dor.
III. Em relação ao tempo da narrativa, o eixo de referência é estabelecido a partir da morte de Dario e da confusão formada no lugar.
Está correto o que se afirma em:
As metástases de sarcomas são as mais comuns encontradas no parênquima pulmonar, seguidas pelas colorretais
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito a técnicas de cirurgia torácica minimamente invasiva e assinale a alternativa correta.
I - Quando optamos por usar insuflação de gás carbônico, o fazemos com pressões entre 10 e 15 milimetros de mercúrio, evitando o colapso vascular (venoso).
II - Para a realização da timectomia por videotoracoscopia, podemos deixar o paciente em decúbito dorsal horizontal, realizando as incisões (portais) circundando o músculo peitoral maior.
III - Nos casos de tumores mediastinais poteriores em ampulheta, a laminectomia deve ser preferencialmente realizada antes da videotoracoscopia.
IV - Para a lobectomia pulmonar por videotoracoscopia, o melhor posicionamento dos portais é: incisão de trabalho no quarto espaço intercostal na linha axilar anterior (quando lobectomia superior); portal para a câmera no sétimo ou oitavo espaço intercostal anteriormente à linha axilar média.
V -A melhor sequência de manobras para a realização de lobectomia inferior por videotoracoscopia é a abertura ou grampeamento da fissura, dissecção da artéria pulmonar, ligadura dos ramos da artéria pulmonar para o lobo de interesse, secção do brônquio, dissecção da pleura mediastinal posterior, dissecção e ligadura da veia pulmonar.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa incorreta quanto aos cuidados pré e pos operatórios em cirurgias do tórax.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito aos cuidados pré e pos operatórios em cirurgias do tórax e assinale a alternativa correta.
I - A cessação do tabagismo mesmo poucas horas antes da cirurgia melhora a mobilidade ciliar, reduz as secreções e a árvore brônquica estará mais limpa no ato cirúrgico.
II - Em pacientes com bronquiectasia ou supurações pulmonares nos quais o volume de secreção é grande, deve ser feita a melhor toalete brônquica possível, principalmente com fisioterapia e fluidificação para que ao ser encaminhado ao centro cirúrgico, tenha a menor quantidade possível de secreção.
III- A espirometria sempre deve ser realizada em pacientes que serão submetidos a invasão da cavidade pleural, pois procedimentos realizados na cavidade torácica interferem na mecânica pulmonar e tendem a desenvolver alterações ventilatórias restritivas que podem estar mantidas por até 3 semanas no pós- operatório, tendo geralmente seu pico nas primeiras 48 horas após a cirurgia.
IV- A cirurgia torácica na maioria das vezes é potencialmente contaminada, pois pode haver abertura do trato respiratório e geralmente é locado um dreno torácico, assim, a profilaxia antibiótica deve ser instituída na indução anestésica e doses suplementares introduzidas a cada 2 horas até o término do procedimento.
V- A manutenção do antibiótico no pós-operatório é até a retirada do dreno.
Estão corretas as afirmativas:
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito aos tumores de mediastino e assinale a alternativa correta.
I - Os tumores mesenquimais são um grande grupo de tumores raros, tanto de comportamento benigno quanto maligno, derivados do mesenquima e podem ocupar qualquer compartimento do mediastino, mas preferencialmente o médio.
II - Os seminomas são malignos e ocorrem geralmente em jovens (entre 20 e 35 anos) do sexo masculino, com ou sem comprometimento gonadal.
III - Os tumores não seminomatosos (tumor de saco vitelínico, coriocarcinoma, carcinoma embrionário, tumor do seio endodérmico, teratocarcinoma) são malignos e têm maior incidência no sexo masculino e os mesmos sintomas que os seminomas. Apresentam marcadores tumorais aumentados.
IV - Os neuroblastomas são tumores de alto grau de malignidade encontrados geralmente em lactentes até os 7 anos de idade. Sempre são sintomáticos e invasivos, com positividade de marcadores tumorais.
V - Os paragangliomas são tumores das células cromafins e mais de 30% deles são malignos. Apresentam sintomas de excesso de catecolaminas, como hipertensão essencial.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa incorreta quanto aos tumores de mediastino.
Assinale a alternativa correta quanto aos tumores de mediastino.
Leia as afirmativas a seguir que dizem respeito ao pneumotórax e assinale a alternativa correta.
I -O pneumotórax espontâneo primário ocorre geralmente em adultos jovens entre os 20 e os 40 anos, do sexo masculino (na relação de 20 homens para 1 mulher), magros, longilíneos, altos e tabagistas.
II - O tratamento do pneumotórax espontâneo primário pode ser: observação; suplementação com oxigênio puro; aspiração simples; drenagem com tubos pleurais com ou sem instilação de substância esclerosante; videotoracoscopia para grampeamento das bolhas, lise de aderências pleurais, instilação de agente esclerosante ou abrasão pleural; e toracotomia.
III - No caso dos pneumotórax secundários, o American College of Chest Physicians recomenda que: 1) pacientes estáveis, com pneumotórax pequeno devem ser tratados com observação ou drenagem pleural fechada em selo d’água dependendo da intensidade dos sintomas e a evolução do pneumotórax; 2) pacientes estáveis, com pneumotórax grande devem ser tratados com drenagem pleural fechada sob selo d’água para re-expansão pulmonar; 3) pacientes instáveis, com pneumotórax de qualquer tamanho devem ser tratados com drenagem pleural para a re-expansão pulmonar. Nas 3 situações são pacientes que estão em regime de internação hospitalar e que após estabilização devem ser submetidos a procedimento vídeotoracoscópico ou aberto por meio de pequena toracotomia axilar que pode ser associado à biópsia do pulmão para reconhecimento e estabelecimento do diagnóstico da doença pulmonar prévia causadora do pneumotórax e realizar procedimento de pleurodese com agentes esclerosantes para prevenção de recorrências.
IV -A videotoracoscopia deve ser realizada já no segundo episódio do pneumotórax espontâneo primário.
V -A videotoracoscopia nunca deve ser realizada em casos
de pneumotórax espontâneo secundário.
Estão corretas as afirmativas:
Leia as afirmativas a seguir que dizem respeito ao manejo do empiema pleural e assinale a alternativa correta.
I - A toracocentese seriada pode ser utilizada como método
terapêutico na fase I do empiema.
II - Os agentes fibrinolíticos na cavidade pleural melhoram a drenagem do material infectado pelo dreno, aumentando a penetração do antibiótico no líquido e permitindo a limpeza dos poros de drenagem pleural, assim reestabelecendo a circulação pleural, com efetividade variando de 80 a 90%.
III - A fase III do empiema reduz 25% da perfusão pulmonar e a realização da descorticação dobra a perfusão e melhora em até 80% a capacidade vital forçada e 69% volume expiratório forçado no primeiro minuto.
IV - A pleurostomia só é realizada quando o pulmão encarcerado não ocupa a cavidade pleural, mesmo após a descorticação.
V - A videotoracoscopia para descorticação só deve ser realizada na fase II do empiema ou na fase III, apenas em crianças.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa incorreta quanto ao manejo do derrame pleural neoplásico.
Assinale a alternativa correta quanto ao manejo do derrame pleural neoplásico.
Assinale a alternativa correta quanto à avaliação do derrame pleural.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito à avaliação do derrame pleural e assinale a alternativa correta.
I - Ao exame físico, a palpação do tórax no derrame pleural há aumento da broncofonia, na percussão há submacicez e na ausculta há diminuição do murmúrio.
II - O estudo radiológico da cavidade pleural deve ser feito sempre com o paciente em posição ortostática, pois em decúbito dorsal o líquido fica entre os pulmões e a parede torácica posterior só sendo identificado se volumoso o suficiente para mudar a radiotransparência do pulmão.
III - O derrame pleural pode ser confundido com atelectasia, portanto, deve-se sempre ter em mente que a atelectasia é um processo retrátil e o derrame pleural é expansivo e que além disso o derrame pode ser simplesmente secundário à atelectasia
IV - A tomografia computadorizada tem grande valor diagnóstico nos derrames malignos, com sensibilidade de 88 a 100%, quando encontrado envolvimento da pleura mediastinal, espessamento pleural parietal maior que 1 centímetro, nodular ou circunferencial.
V - A ultrassonografia pleural tem importante valor na avaliação da pleura, podendo ser indicada para diferenciar tumores em grandes opacificações pleurais, mensurar derrames, bem como identificar e guiar punções em pequenos derrames e derrames septados.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa correta quanto à reconstrução da parede torácica após ressecção.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito aos tumores da parede torácica e assinale a alternativa correta.
I - Em tumores de alto grau histológico se localizados em ossos, devem ser tratados com ressecção de todo o osso envolvido pela possibilidade de disseminação subperiostal e pela cavidade medular.
II- Em tumores localizados em arcos costais não há necessidade de remover costelas acima do limite superior e abaixo do limite inferior da lesão, caso não estejam envolvidas pelo tumor.
III- Em tumores do esterno e manúbrio recomenda-se a ressecção parcial ou completa do osso em bloco com as cartilagens costais correspondentes bilateralmente.
IV - Em osteossarcoma do esterno recomenda-se a ressecção total do osso pela possibilidade de disseminação pelo canal medular.
V - Todas as estruturas fortemente aderidas ao tumor com informação de invasão devem ser ressecadas, mas as margens não precisam alcançar 2 centímetros em pele, músculos, e mama, devendo ser maiores que 2 centímetros em clavículas, pulmão, timo, pericárdio e diafragma.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa incorreta quanto aos tumores da parede torácica.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito às condutas para estadiamento pré-operatório do câncer de pulmão de não pequenas células e assinale a alternativa correta.
I - Havendo disponibilidade do equipamento, a tomografia com emissão de pósitrons é o único exame necessário para investigação da presença de metástases em órgãos alvo.
II- A tomografia com emissão de pósitrons na detecção de lesões metastáticas na suprarrenal é muito sensível, mas o valor de captação padronizado para diferenciação de lesão metastática de adenoma benigno ainda não está totalmente estabelecido.
III- A tomografia com emissão de pósitrons pode no fígado diferenciar massas benignas de possíveis metástases reduzindo a necessidade de biópsias guiadas.
IV - O mapeamento ósseo com Tecnécio 99 é o exame mais sensível para pesquisa de metástase óssea, mas está sendo rapidamente substituído pela tomografia com emissão de pósitrons que é muito mais específica.
V - A tomografia com emissão de pósitrons é falha na avaliação de metástases pulmonares de adenocarcinoma.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa correta quanto às condutas para estadiamento pré-operatório do câncer de pulmão não pequenas células.