Questões de Concurso
Para médico cirurgião torácico
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Assinale a alternativa incorreta quanto aos tumores da parede torácica.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito às condutas para estadiamento pré-operatório do câncer de pulmão de não pequenas células e assinale a alternativa correta.
I - Havendo disponibilidade do equipamento, a tomografia com emissão de pósitrons é o único exame necessário para investigação da presença de metástases em órgãos alvo.
II- A tomografia com emissão de pósitrons na detecção de lesões metastáticas na suprarrenal é muito sensível, mas o valor de captação padronizado para diferenciação de lesão metastática de adenoma benigno ainda não está totalmente estabelecido.
III- A tomografia com emissão de pósitrons pode no fígado diferenciar massas benignas de possíveis metástases reduzindo a necessidade de biópsias guiadas.
IV - O mapeamento ósseo com Tecnécio 99 é o exame mais sensível para pesquisa de metástase óssea, mas está sendo rapidamente substituído pela tomografia com emissão de pósitrons que é muito mais específica.
V - A tomografia com emissão de pósitrons é falha na avaliação de metástases pulmonares de adenocarcinoma.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa correta quanto às condutas para estadiamento pré-operatório do câncer de pulmão não pequenas células.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito às alterações do descritor M decorrentes do novo estadiamento do câncer de pulmão de não pequenas células e assinale a alternativa correta.
I- A clássica divisão da doença metastática em M0 e M1 também foi revista. O subgrupo M1 foi dividido em M1a e M1b.
II- No grupo M1a estão pacientes com derrame pleural por
infiltração neoplásica.
III - No grupo M1a estão pacientes com nódulos pulmonares ipsilaterais ao tumor primário.
IV- No grupo M1b estão pacientes com nódulos pulmonares
contralaterais ao tumor primário.
V- No grupo M1b estão os indivíduos com metástases em outros órgãos alvo (cérebro, adrenal, ossos, etc.)
Estão corretas as afirmativas:
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito às alterações do descritor N decorrentes do novo estadiamento do câncer de pulmão de não pequenas células e assinale a alternativa correta.
I-A análise do descritor N confirmou a importância da classificação tradicional em N0, N1, N2 e N3. Logo, não foram feitas alterações neste descritor.
II- O novo mapa linfonodal é composto de 6 zonas. Uma zona superior (cadeias 1 a 4), zona aortopulmonar (cadeias 5 e 6), zona subcarinal (cadeia 7), zona inferior (cadeias 8 e 9), zona hilar (cadeias 10 e 11) e zona periférica (cadeias 12 a 14).
III- Não houve diferença de prognóstico entre o envolvimento de linfonodos de cadeias situadas em uma mesma zona.
IV- Pacientes com acometimento de somente uma cadeia N1 apresentaram sobrevida superior quando comparados aos com envolvimento de múltiplas cadeias N1 (sobrevida em 5 anos 48% versus 35% respectivamente; p < 0,009). Por essa razão houve a subdivisão em N1a quando apenas uma zona estivesse comprometida (hilar ou periférica) e N1b (mais de uma zona).
IV- Pacientes com envolvimento mediastinal N2 em zona única apresentaram sobrevida superior aos com acometimento de múltiplas zonas N2 (sobrevida em 5 anos, 34% versus 20% respectivamente; p < 0,001). Por essa razão, houve a subdivisão do N2 em N2a (zona única) e N2b (múltiplas zonas).
Estão corretas as afirmativas:
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito às alterações do descritor T decorrentes do novo estadiamento do câncer de pulmão de não pequenas células e assinale a alternativa correta.
I- A principal alteração do novo estadiamento foi associada ao descritor N, mas houve muitas modificações no descritor T.
II-O tamanho de 3 centímetros foi importante na sobrevida e portanto mantido como divisor entre o estadiamento T1 e T2.
III- Tumores maiores que 7 centímetros apresentaram sobrevida semelhante aos tumores do tipo T3, e foram agrupados nesse subgrupo.
IV- Tumores menores que 2 centímetros apresentaram a melhor sobrevida entre os tumores do tipo T1, e foram subdivididos em subgrupo T1a (menores ou iguais a 2 centímetros) e T1b (maiores que 2 e menores que
3 centímetros). O grupo T2 foi subdividido em T2a (maiores que 3cm e menores ou iguais a 5 centímetros) e T2b (maiores que 5 cm e menores que 7 centímetros).
V- Nódulos-satélite no mesmo lobo do tumor primário apresentaram sobrevida similar aos tumores T4, e foram reclassificados nesse grupo.
Estão corretas as afirmativas:
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito ao tratamento endoscópico das obstruções da traqueia com uso de órteses e assinale a alternativa correta.
I. A vantagem no uso da órtese de silicone rígido é permitir a fonação e a passagem fisiológica do ar pelas vias aéreas superiores, mas sua aplicação é feita exclusivamente através de endoscopia rígida.
II. As principais complicações da órtese de silicone rígido são a migração, colonização bacteriana e fúngica e a obstrução da sua luz por secreção.
III. As órteses metálicas autoexpansíveis têm seu uso reservado a lesões malignas localizadas principalmente na região traqueal.
IV. As órteses metálicas autoexpansíveis são de fácil aplicação através de broncoscopia flexível, mas as principais complicações são o mau posicionamento, o crescimento de tecido de granulação entre as malhas, a erosão da parede traqueal e a impossibilidade do seu ajuste ou remoção.
V. O uso de órteses de silicone rígido é terapêutico temporário, enquanto o das metálicas autoexpansíveis é paliativo.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa correta quanto ao tratamento endoscópico da estenose traqueal.
Analise as afirmativas a seguir que dizem respeito à estenose laringotraqueal e assinale a alternativa correta.
I. A principal etiologia tanto em adultos quanto em crianças é a intubação orotraqueal e pode ocorrer mesmo após curtos períodos de intubação, como após um procedimento anestésico comum.
II. A etiologia idiopática é rara, mais comum em mulheres com doença reumática sem história de intubação traqueal e só pode ser atribuída quando todas as demais causas de estenoses foram excluídas.
III. A classificação das estenoses é observador dependente, por isso, a reavaliação endoscópica do paciente deve ser feita preferencialmente pelo mesmo examinador.
IV. As principais classificações das estenoses laringotraqueais são as propostas por McCaffrey que variam de grau I a IV de acordo com o percentual de obstrução e Cotton-Myer que variam de grau I a IV de acordo coma extensão craniocaudal.
V. As opções de tratamento endoscópico das estenoses incluem as modalidades: dilatação mecânica, eletrocauterização, laser de dióxido de carbono, cauterização com bisturi de argônio, crioterapia, terapia fotodinâmica e braquiterapia.
Estão corretas as afirmativas:
Assinale a alternativa incorreta quanto à aspiração de corpo estranho em crianças.
Texto II
Carnaval de trazer por casa
Quinze dias antes já os olhos se colavam aos pés, com medo de uma queda que acabasse com o Carnaval. Subíamos e descíamos as escadas, como quem pisa algodão. [...] Nós éramos todas meninas. Tínhamos a idade que julgávamos ser eterna. Sonhávamos com os cinco dias mais prometidos do ano. A folia começava sexta-feira e só terminava terça quando as estrelas iam muito altas. Havia o cheiro das bombinhas que tinham um odor aproximado ao dos ovos podres e que se misturava com o pó do baile que se colava aos lábios. Que se ressentiam vermelhos de dor. Havia o cantor esganiçado em palco a tentar a afinação, que quase nunca conseguia: [...] Depois os bombos saíam à rua, noite fora, dia adentro. [...] E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético. E que o Carnaval ia estar sempre presente nas ruas estreitas da minha aldeia, assim, igual a si próprio, com os carros de bois a chiar pelas ruas, homens vestidos de mulheres com pernas cheias de pelos, mulheres vestidas de bebês, o meu pai vestido de François Mitterrand e eu com a certeza de que o mundo estava todo certo naqueles cinco dias, na minha aldeia.
O outro, o que via nas televisões, não era meu.
(FREITAS, Eduarda. Revista Carta Capital. Disponível em: http:// www.cartacapital.com.br/sociedade/carnaval-de-trazer-porcasa/?autor=40. Acesso em set. 2016.)
O texto expõe memórias coletivas através do olhar de um narrador. Assinale a opção em que se destaca um vocábulo que evidencie essa ideia de coletividade.
Texto II
Carnaval de trazer por casa
Quinze dias antes já os olhos se colavam aos pés, com medo de uma queda que acabasse com o Carnaval. Subíamos e descíamos as escadas, como quem pisa algodão. [...] Nós éramos todas meninas. Tínhamos a idade que julgávamos ser eterna. Sonhávamos com os cinco dias mais prometidos do ano. A folia começava sexta-feira e só terminava terça quando as estrelas iam muito altas. Havia o cheiro das bombinhas que tinham um odor aproximado ao dos ovos podres e que se misturava com o pó do baile que se colava aos lábios. Que se ressentiam vermelhos de dor. Havia o cantor esganiçado em palco a tentar a afinação, que quase nunca conseguia: [...] Depois os bombos saíam à rua, noite fora, dia adentro. [...] E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético. E que o Carnaval ia estar sempre presente nas ruas estreitas da minha aldeia, assim, igual a si próprio, com os carros de bois a chiar pelas ruas, homens vestidos de mulheres com pernas cheias de pelos, mulheres vestidas de bebês, o meu pai vestido de François Mitterrand e eu com a certeza de que o mundo estava todo certo naqueles cinco dias, na minha aldeia.
O outro, o que via nas televisões, não era meu.
(FREITAS, Eduarda. Revista Carta Capital. Disponível em: http:// www.cartacapital.com.br/sociedade/carnaval-de-trazer-porcasa/?autor=40. Acesso em set. 2016.)
Considere o fragmento abaixo para responder às questões 8 e 9 seguintes.
“E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético.” (1º§)
Há duas ocorrências do vocábulo “que” no trecho em análise. Contudo, possuem classificações morfológicas distintas. Assim, nota-se que, respectivamente, são:
Texto II
Carnaval de trazer por casa
Quinze dias antes já os olhos se colavam aos pés, com medo de uma queda que acabasse com o Carnaval. Subíamos e descíamos as escadas, como quem pisa algodão. [...] Nós éramos todas meninas. Tínhamos a idade que julgávamos ser eterna. Sonhávamos com os cinco dias mais prometidos do ano. A folia começava sexta-feira e só terminava terça quando as estrelas iam muito altas. Havia o cheiro das bombinhas que tinham um odor aproximado ao dos ovos podres e que se misturava com o pó do baile que se colava aos lábios. Que se ressentiam vermelhos de dor. Havia o cantor esganiçado em palco a tentar a afinação, que quase nunca conseguia: [...] Depois os bombos saíam à rua, noite fora, dia adentro. [...] E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético. E que o Carnaval ia estar sempre presente nas ruas estreitas da minha aldeia, assim, igual a si próprio, com os carros de bois a chiar pelas ruas, homens vestidos de mulheres com pernas cheias de pelos, mulheres vestidas de bebês, o meu pai vestido de François Mitterrand e eu com a certeza de que o mundo estava todo certo naqueles cinco dias, na minha aldeia.
O outro, o que via nas televisões, não era meu.
(FREITAS, Eduarda. Revista Carta Capital. Disponível em: http:// www.cartacapital.com.br/sociedade/carnaval-de-trazer-porcasa/?autor=40. Acesso em set. 2016.)
Considere o fragmento abaixo para responder às questões 8 e 9 seguintes.
“E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético.” (1º§)
A preposição destacada acima tem seu emprego justificado por uma relação de regência cujo termo regente é:
Texto II
Carnaval de trazer por casa
Quinze dias antes já os olhos se colavam aos pés, com medo de uma queda que acabasse com o Carnaval. Subíamos e descíamos as escadas, como quem pisa algodão. [...] Nós éramos todas meninas. Tínhamos a idade que julgávamos ser eterna. Sonhávamos com os cinco dias mais prometidos do ano. A folia começava sexta-feira e só terminava terça quando as estrelas iam muito altas. Havia o cheiro das bombinhas que tinham um odor aproximado ao dos ovos podres e que se misturava com o pó do baile que se colava aos lábios. Que se ressentiam vermelhos de dor. Havia o cantor esganiçado em palco a tentar a afinação, que quase nunca conseguia: [...] Depois os bombos saíam à rua, noite fora, dia adentro. [...] E na noite que transformava o frio do inverno no calor do Carnaval, eu tinha a certeza de que aquele som dos bombos fazia parte do meu código genético. E que o Carnaval ia estar sempre presente nas ruas estreitas da minha aldeia, assim, igual a si próprio, com os carros de bois a chiar pelas ruas, homens vestidos de mulheres com pernas cheias de pelos, mulheres vestidas de bebês, o meu pai vestido de François Mitterrand e eu com a certeza de que o mundo estava todo certo naqueles cinco dias, na minha aldeia.
O outro, o que via nas televisões, não era meu.
(FREITAS, Eduarda. Revista Carta Capital. Disponível em: http:// www.cartacapital.com.br/sociedade/carnaval-de-trazer-porcasa/?autor=40. Acesso em set. 2016.)
No início do texto, ao dizer que “já os olhos se colavam aos pés”, emprega-se uma linguagem simbólica para reforçar o sentido pretendido. Isso ocorre por meio da seguinte figura de estilo: