Questões de Concurso
Para médico gastroenterologista
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I. Distúrbios gastrointestinais funcionais (FGID) são condições comuns entre crianças e são caracterizados por sintomas gastrointestinais recorrentes que não são atribuíveis a problemas estruturais ou anormalidades bioquímicas ou como comorbidade de doença orgânica.
II. FGID na infância também estão ligados à progressão do distúrbio na idade adulta, de modo que 25% das crianças que apresentam dor abdominal podem subsequentemente desenvolver síndrome do intestino irritável (SII) quando adultas.
III. Segundo os critérios de Roma IV, a síndrome do vômito cíclico e enxaqueca abdominal são consideradas parte da mesma família de distúrbios e, como tal, manifestam-se frequentemente no mesmo paciente.
IV. Crianças que utilizam o banheiro para urinar e evacuar e não usam fraldas podem ser diagnosticadas com constipação funcional se apresentarem pelo menos dois dos seguintes critérios: duas ou menos defecações por semana, história de fezes excessivas, retenção, história de movimentos intestinais dolorosos, história de fezes de grande diâmetro e/ou presença de uma grande massa fecal no reto.
V. A definição de Roma IV traz que a dispepsia funcional não exige que os pacientes descrevam a dor como sintoma predominante. Os pacientes podem apresentar pelo menos um dos seguintes sintomas: plenitude pós-prandial, saciedade precoce, dor epigástrica ou queimação.
Quais estão corretas?
I. A atresia biliar (AB) é uma doença fibroinflamatória da árvore biliar intra e extra-hepática.
II. Se não for tratada, a AB invariavelmente leva à morte por doença hepática terminal nos primeiros dois anos de vida.
III. Mesmo com o tratamento cirúrgico (portoenterostomia – cirurgia de Kasai) até 2 meses de vida, a AB é a principal causa de doença hepática crônica e transplante de fígado em crianças.
IV. Os recém-nascidos com AB, invariavelmente, são prematuros, sendo que a prematuridade já está estabelecida como uma causa potencial da doença.
V. A portoenterostomia (cirurgia de Kasai) pode ser realizada por qualquer equipe cirúrgica, não havendo diferença nos resultados de fluxo biliar quando comparado com cirurgias realizadas em centros de referência de cirurgia pediátrica hepatobiliar.
Quais estão corretas?
I. Sangramento por varizes de esôfago deve ser considerado somente em crianças com hepatopatia crônica.
II. Trombose de veia porta pode ser causa de sangramento digestivo alto por sangramento de varizes de esôfago e de estômago em crianças.
III. O uso de anti-inflamatórios não esteroides pode causar sangramento digestivo alto, mas sem repercussão na hemoglobina.
IV. Crianças com sangramento digestivo alto devem ser submetidas à endoscopia somente após estabilização hemodinâmica.
V. O uso de inibidor de bomba de próton é recomendado no manejo inicial de crianças com sangramento digestivo alto.
Quais estão corretas?
I. É uma doença congênita e a neuropatia entérica mais comum.
II. O tratamento é cirúrgico com remoção da área com aganglionose e anastomose coloanal se possível ou colostomia até que seja possível fazer a anastomose coloanal.
III. O diagnóstico definitivo deve ser feito com RX enema opaco.
IV. Faz parte do diagnóstico diferencial de constipação, principalmente, em adolescentes.
V. A biópsia de reto mostra ausência de gânglios no plexo mioentérico na camada muscular própria.
Quais estão corretas?
I. As terapias atuais incluem bloqueadores do receptor H2 de histamina, corticosteroides orais como prednisolona, terapia dietética com fórmula de aminoácido ou eliminação alimentar empírica e dilatação endoscópica.
II. Lactentes e crianças menores são mais propensas a apresentar sintomas ou sinais inespecíficos, como déficit de crescimento, dificuldades alimentares e vômitos.
III. Em pacientes com esofagite eosinofílica, períodos mais longos de inflamação não tratada estão associados a uma maior prevalência de fibrose esofágica, disfagia e impactação alimentar.
IV. Uma das abordagens dietéticas é a eliminação dos seis grupos de alimentos associados à esofagite eosinofílica: leite, trigo, ovos, soja, amendoim/nozes e peixe/marisco.
V. Os inibidores de bomba de próton (IBPs) são a terapia de escolha para tratamento de esofagite eosinofíllica depois que o tratamento com corticosteroides tópicos ou orais falharam em proporcionar redução do número de eosinófilos na biópsia de esôfago de controle.
Quais estão corretas?