Questões de Concurso Para médico pediatra

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Q1908145 Medicina
São atribuições dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), exceto:
Alternativas
Q1908144 Medicina
Sopro cardíaco é o achado cardiovascular mais comum em crianças e que leva a encaminhamento a um cardiologista. Os sopros cardíacos inocentes ou funcionais são comuns e 4045% das crianças têm sopros inocentes em algum momento da infância. O sopro inocente mais comum na primeira infância é auscultado em geral entre 2 e 7 anos de idade. É mais intenso no ponto médio entre o ápice e a borda esternal inferior esquerda. É um sopro sistólico que ocorre no início da sístole, tem caráter musical ou vibratório, curto, de alta frequência, grau I-III. Ele é mais intenso quando o paciente está em posição supina; diminui ou desaparece com a inspiração ou quando o paciente está sentado e é mais intenso em pacientes com febre, anemia ou taquicardia sinusal por qualquer motivo. O texto refere-se ao? 
Alternativas
Q1908143 Medicina
Infecções do trato urinário (ITUs) são comuns na infância. Durante a fase inicial da infância, os meninos têm maior probabilidade de apresentar infecções no trato urinário. Após a infância, meninas se tornam muito mais propensas a desenvolvê-las. As ITUs são mais comuns entre meninas decorrentes da uretra curta e proximidade a região anal, sendo a Escherichia coli o isolado mais comum do trato urinário. Em relação a antibioticoterapia para crianças ambulatoriais com sintomas de doença do trato urinário inferior, ou com doença branda, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q1908142 Medicina
Criança de 5 anos apresenta prurido no nariz, nos olhos, no palato ou na faringe, espirros paroxísticos e epistaxe. A mãe relata que a criança frequentemente apresenta obstrução nasal, respiração pela boca e fala anasalada. As conchas nasais apresentam coloração azul pálida. Observa-se aumento de secreções nasais límpidas e fluidas, com rinorreia e gotejamento nasal. Verifica-se também hiperemia conjuntival, lacrimejamento, edema periorbitário e cianose infraorbitária, aumento do tecido linfoide da faringe. O pediatra ao verificar todos esses sinais e sintomas deve pensar em:
Alternativas
Q1908141 Medicina
Na prática clínica, o pediatra se depara com inúmeras situações na qual mães e pais procuram sua ajuda em decorrência dos recém-nascidos apresentarem afecções cutâneas. Nestas situações, uma inspeção minuciosa de todo o corpo de recém-nascido em um ambiente com boa iluminação é de fundamental importância para o diagnóstico clínico preciso e o estabelecimento de um correto tratamento, caso haja necessidade. Abaixo é apresentado duas colunas com afecções ou não que podem ocorrer na pele de recém-nascidos. Avalie, correlacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta:
Situação 
1. Mília. 2. Mosqueado. 3. Nevo de Spitz. 4. Eritema tóxico.
Descrição

(    ) Caracterizam-se por pequenos cistos epidérmicos repletos de material queratinoso. Essas pápulas brancas, com 1-2 mm, ocorrem predominantemente na face em 40% dos recém-nascidos. Seus correspondentes intraorais são chamados de pérolas de Epstein e ocorrem em até 60-85% dos recém-nascidos. Essas estruturas císticas rompem-se espontaneamente, drenando o seu conteúdo.
(    ) Um padrão em forma de renda, com descoloração azulada e reticular, que indica vasos cutâneos dilatados, aparece nas extremidades e geralmente no tronco dos recém-nascidos expostos à temperatura ambiente baixa. Essa característica é temporária e, em geral, desaparece completamente com o reaquecimento.
(  ) Aparece em até 50% dos nascidos a termo. Normalmente, até 24-48 h de vida, surgem máculas eritematosas de 2-3 cm de diâmetro, predominantemente no peito, mas também nas costas, face e extremidades. Eventualmente, estão presentes ao nascimento. O aparecimento após 4-5 dias de vida é raro. A quantidade de lesões vai desde algumas até 100. A lesão pode desaparecer dentro de 24-48 h ou pode progredir para formação de placas de urticárias no centro das máculas ou, em 10% dos casos, para pústulas.
(   ) Uma pápula lisa e solitária de cor marrom-avermelhada na face ou nas extremidades. Histologicamente, consiste em melanócitos epitelioides e fusiformes que podem indicar pleomorfismo nuclear. Embora essas lesões possam parecer preocupantes histologicamente, elas têm um curso clínico benigno. 

A sequência correta é: 
Alternativas
Q1908140 Medicina
A artrite idiopática juvenil (AIJ) é caracterizada pela artrite crônica em uma ou mais articulações por pelo menos seis semanas. Existem quatro subtipos principais de AIJ: (1) oligoarticular; (2) poliarticular; (3) sistêmica; e (4) associada à entesite. A causa exata da AIJ não é conhecida, mas existe evidência significativa de que seja um processo autoimune, com fatores de suscetibilidade genéticos. Em relação aos achados laboratoriais da AIJ, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q1908139 Medicina
O exame no recém-nascido (Exame no berçário) é capaz de identificar anormalidades ou anomalias que possam ter impacto sobre o bem-estar do bebê e avaliar se existem quaisquer condições agudas ou dificuldades na transição da vida intrauterina para a extrauterina. O pediatra deve ter as mãos aquecidas e empregar uma abordagem delicada. Realizando: 
I. Inicialmente ausculta do tórax e, em seguida, a palpação do abdome.
II. O exame dos olhos, das orelhas, da garganta e dos quadris deve ser feito por último, pois estas manobras são as que mais perturbam o neonato.
III. Avaliação da frequência cardíaca e respiratória, sendo que frequência cardíaca deve variar de 120-160 bpm, e a frequência respiratória, de 30-60 mpm. 
IV. Avaliação da bilirrubina, pois nível de bilirrubinas aumentado nas 24 horas é um sinal importante de patologia, como por exemplo, anemia hemolítica. 

Estão corretas o que está exposto em: 
Alternativas
Q1908138 Medicina
Menino de 6 anos de idade é levado pelo pai a Unidade Básica de Saúde para consulta com pediatra. A criança apresenta edema, hematúria, oligúria, dispneia e hipertensão. O pediatra pergunta se a criança apresentou alguma doença prévia e o pai diz que o menino apresentou dor de garganta e febre a 15 dias atrás. Os marcadores renais creatinina e ureia estavam elevados, havia presença de proteínas na urina. Após avaliação, o pediatra diagnosticou: 
Alternativas
Q1908137 Medicina
A dor abdominal é uma das queixas mais comuns no atendimento pediátrico, seja na emergência ou no acompanhamento ambulatorial. A grande maioria das dores abdominais, nas crianças, são funcionais e se referem a processos benignos, mas podem se relacionar a acometimentos agudos que colocam em risco a vida da criança ou a doenças crônicas que podem ter graves complicações. Além do exame clínico, os exames complementares auxiliam na avaliação clínica. São exames complementares que auxiliam na avaliação da dor abdominal de emergência, exceto:
Alternativas
Q1908136 Medicina
A epilepsia na infância deve ser investigada, classificada e tratada. Sobre o tratamento da epilepsia na infância, relacione a primeira coluna com a segunda.
Medicamento 
I. Fenobarbital. II. Carbamazepina. III. Fenitoína. IV. Volproato de sódio 
Tratamento
(   ) Dividir a dose diária em duas tomadas, sendo a dose de manutenção de 3-8 mg/kg/dia. 
( ) Diferentes preparações são disponíveis, em geral a dose diária é dividia em 2 a 3 tomadas, após alimentação, sendo a dose de manutenção de 15-30 mg/kg/dia.
(  ) Apenas uma tomada ao dia, sendo recomendado o uso noturno para evitar a sonolência. Iniciar com 2 mg/kg/dia por 2 semanas e se as crises convulsivas persistirem aumentar para 3 mg/kg/dia, podendo chegar até 6 mg/kg/dia.
(  ) Dividir a tomada em, no mínimo, duas vezes ao dia, sempre após a alimentação, sendo a dose de manutenção de 10-30 


Assinale a alternativa com a sequência correta.
Alternativas
Q1908135 Medicina
Bebê de nove meses chega na consulta com o pediatra apresentando rinorreia, febre moderada, dispneia expiratória com taquipneia (FR > 50-60 cpm), tiragem intercostal, adejo nasal, palidez, leve cianose e taquicardia. A auscultação pulmonar revela tempo expiratório prolongado, roncos, sibilos, fervores dispersos em ambos os hemitóraces. Mãe relata que é a primeira vez que o bebê apresenta esta condição. Diante do quadro clínico apresentado, o pediatra deve pensar em: 
Alternativas
Q1908134 Medicina
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, aos 12 meses de idade deve ser administrado à criança o reforço da seguinte vacina: 
Alternativas
Q1906348 Atualidades
O Prêmio Nobel da Paz de 2021 foi concedido a dois jornalistas, das Filipinas e da Rússia, por defesa da liberdade de expressão. O Comitê Norueguês do Nobel afirmou que a liberdade de expressão é uma pré-condição para a democracia e para uma paz duradoura. Os laureados foram:
Alternativas
Q1906347 Conhecimentos Gerais
Atualmente presidente e vice-presidente bem como governadores e vice-governadores, se eleitos, tomam posse no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao do pleito eleitoral. No entanto, a partir das eleições de 2026, conforme aprovado em emenda constitucional, a posse dos governadores e vice-governadores acontecerá em: 
Alternativas
Q1906346 História e Geografia de Estados e Municípios
Assinale a alternativa que apresenta respectiva e corretamente a árvore, a flor e a planta medicinal símbolos do Estado de Santa Catarina, conforme disposto em lei estadual de 2017
Alternativas
Q1906345 História e Geografia de Estados e Municípios
A bandeira do Contestado foi reconhecida por lei como símbolo regional do Estado de Santa Catarina. A bandeira do Contestado deve ser:
Alternativas
Q1906344 História e Geografia de Estados e Municípios
O estado de Santa Catarina está dividido em regiões intermediárias e imediatas, segundo dados atualizados em 2017 pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em diferentes critérios geográficos, bem como pela área de influência de cada município. Considerando tal divisão do estado de Santa Catarina, as regiões geográficas imediatas da região geográfica intermediária de Caçador são:
Alternativas
Q1906343 Português
O bem e o mal do estrangeirismo¹

   Rooftop, insight, approach… O Brasil parece cada vez mais inclinado a trocar seu vocabulário todo por termos em inglês. Mas a adoção de palavras de origem estrangeira não tem nada de nova: é tão antiga quanto a capacidade do Homo sapiens de falar e fundamental para a própria evolução das línguas.
   O terror dos puristas da língua em Portugal é um youtuber nascido e criado no Engenho Novo, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro: Luccas Neto. [...] o carioca também é um hit entre as crianças portuguesas. A tal ponto que, em novembro do ano passado, o jornal lisboeta Diário de Notícias publicou uma matéria em tom xenofóbico, reclamando que os miúdos de lá estão cada vez mais a falar “brasileiro”, de tanto assistir Luccas e outros influenciadores daqui.
    “Dizem ‘grama’ em vez de relva, autocarro é ‘ônibus’, rebuçado é ‘bala’, riscas são ‘listras’ e leite está na ‘geladeira’ em vez de no frigorífico”, alertou o jornal. “Os educadores notam-no sobretudo depois do confinamento – à conta de muitas horas de exposição a conteúdos feitos por youtubers brasileiros.”
   Pais e educadores portugueses estão preocupados. Mas talvez não devessem levar o caso tão a sério. Afinal, mais do que o jeitinho de falar de sua antiga colônia, os lusos usam e abusam de palavras do francês e do inglês – e aí sem a mesma vergonha.
    Um exemplo: enquanto, no trânsito daqui, temos em cada cruzamento uma placa indicadora que diz “Pare”, em Portugal a mesma sinalização diz “Stop”. E, lá como cá, o motorista entende muito bem o que deve fazer.
   Isso porque o estrangeirismo – a influência de culturas do exterior sobre os costumes e as falas de um povo – é parte da evolução natural de qualquer língua. A forma como nos expressamos se modifica o tempo todo, e um mundo globalizado (fenômeno que não nasceu com a internet – é forte desde as Grandes Navegações dos séculos 15 e 16) acelera esse intercâmbio linguístico. Tentar proibi-lo é como enxugar gelo. [...]
   [...] quando um termo de qualquer país é incorporado amplamente nos nossos diálogos e textos, ele na prática deixa de ser estrangeiro. Vira nosso. Todo dicionário nacional está inundado de vocábulos que não brotaram nem em Portugal, nem no Brasil, mas que já são tão de casa quanto receita de caipirinha.
    [...] O mal do estrangeirismo nem está exatamente na substituição de termos, como rooftop no lugar de “terraço”. O problema maior é quando, no afã de pegar algo emprestado de uma língua de fora, deturpamos a lógica da nossa.
      [...] Os exageros no estrangeirismo tendem a passar, como as paletas mexicanas. Mas o uso que facilita a comunicação vai vingar sempre. E a língua portuguesa no Brasil – que os portugueses chamam pejorativamente de “brasileiro” – vai continuar se enriquecendo com palavras e expressões que não teriam como surgir por aqui.

(¹Texto Alexandre Carvalho - 18 mar 2022 – https://super.abril.com.br/sociedade/o-bem-e-o-mal-do-estrangeirismo/ (acesso em 28 de março). Texto adaptado especialmente para essa prova.) 
Assinale a alternativa em que a regência não está correta:
Alternativas
Q1906342 Português
O bem e o mal do estrangeirismo¹

   Rooftop, insight, approach… O Brasil parece cada vez mais inclinado a trocar seu vocabulário todo por termos em inglês. Mas a adoção de palavras de origem estrangeira não tem nada de nova: é tão antiga quanto a capacidade do Homo sapiens de falar e fundamental para a própria evolução das línguas.
   O terror dos puristas da língua em Portugal é um youtuber nascido e criado no Engenho Novo, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro: Luccas Neto. [...] o carioca também é um hit entre as crianças portuguesas. A tal ponto que, em novembro do ano passado, o jornal lisboeta Diário de Notícias publicou uma matéria em tom xenofóbico, reclamando que os miúdos de lá estão cada vez mais a falar “brasileiro”, de tanto assistir Luccas e outros influenciadores daqui.
    “Dizem ‘grama’ em vez de relva, autocarro é ‘ônibus’, rebuçado é ‘bala’, riscas são ‘listras’ e leite está na ‘geladeira’ em vez de no frigorífico”, alertou o jornal. “Os educadores notam-no sobretudo depois do confinamento – à conta de muitas horas de exposição a conteúdos feitos por youtubers brasileiros.”
   Pais e educadores portugueses estão preocupados. Mas talvez não devessem levar o caso tão a sério. Afinal, mais do que o jeitinho de falar de sua antiga colônia, os lusos usam e abusam de palavras do francês e do inglês – e aí sem a mesma vergonha.
    Um exemplo: enquanto, no trânsito daqui, temos em cada cruzamento uma placa indicadora que diz “Pare”, em Portugal a mesma sinalização diz “Stop”. E, lá como cá, o motorista entende muito bem o que deve fazer.
   Isso porque o estrangeirismo – a influência de culturas do exterior sobre os costumes e as falas de um povo – é parte da evolução natural de qualquer língua. A forma como nos expressamos se modifica o tempo todo, e um mundo globalizado (fenômeno que não nasceu com a internet – é forte desde as Grandes Navegações dos séculos 15 e 16) acelera esse intercâmbio linguístico. Tentar proibi-lo é como enxugar gelo. [...]
   [...] quando um termo de qualquer país é incorporado amplamente nos nossos diálogos e textos, ele na prática deixa de ser estrangeiro. Vira nosso. Todo dicionário nacional está inundado de vocábulos que não brotaram nem em Portugal, nem no Brasil, mas que já são tão de casa quanto receita de caipirinha.
    [...] O mal do estrangeirismo nem está exatamente na substituição de termos, como rooftop no lugar de “terraço”. O problema maior é quando, no afã de pegar algo emprestado de uma língua de fora, deturpamos a lógica da nossa.
      [...] Os exageros no estrangeirismo tendem a passar, como as paletas mexicanas. Mas o uso que facilita a comunicação vai vingar sempre. E a língua portuguesa no Brasil – que os portugueses chamam pejorativamente de “brasileiro” – vai continuar se enriquecendo com palavras e expressões que não teriam como surgir por aqui.

(¹Texto Alexandre Carvalho - 18 mar 2022 – https://super.abril.com.br/sociedade/o-bem-e-o-mal-do-estrangeirismo/ (acesso em 28 de março). Texto adaptado especialmente para essa prova.) 
“E, como cá, o motorista entende muito bem o que deve fazer”. Na frase, lá e cá (5º parágrafo) referem-se, respectivamente: 
Alternativas
Q1906341 Português
O bem e o mal do estrangeirismo¹

   Rooftop, insight, approach… O Brasil parece cada vez mais inclinado a trocar seu vocabulário todo por termos em inglês. Mas a adoção de palavras de origem estrangeira não tem nada de nova: é tão antiga quanto a capacidade do Homo sapiens de falar e fundamental para a própria evolução das línguas.
   O terror dos puristas da língua em Portugal é um youtuber nascido e criado no Engenho Novo, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro: Luccas Neto. [...] o carioca também é um hit entre as crianças portuguesas. A tal ponto que, em novembro do ano passado, o jornal lisboeta Diário de Notícias publicou uma matéria em tom xenofóbico, reclamando que os miúdos de lá estão cada vez mais a falar “brasileiro”, de tanto assistir Luccas e outros influenciadores daqui.
    “Dizem ‘grama’ em vez de relva, autocarro é ‘ônibus’, rebuçado é ‘bala’, riscas são ‘listras’ e leite está na ‘geladeira’ em vez de no frigorífico”, alertou o jornal. “Os educadores notam-no sobretudo depois do confinamento – à conta de muitas horas de exposição a conteúdos feitos por youtubers brasileiros.”
   Pais e educadores portugueses estão preocupados. Mas talvez não devessem levar o caso tão a sério. Afinal, mais do que o jeitinho de falar de sua antiga colônia, os lusos usam e abusam de palavras do francês e do inglês – e aí sem a mesma vergonha.
    Um exemplo: enquanto, no trânsito daqui, temos em cada cruzamento uma placa indicadora que diz “Pare”, em Portugal a mesma sinalização diz “Stop”. E, lá como cá, o motorista entende muito bem o que deve fazer.
   Isso porque o estrangeirismo – a influência de culturas do exterior sobre os costumes e as falas de um povo – é parte da evolução natural de qualquer língua. A forma como nos expressamos se modifica o tempo todo, e um mundo globalizado (fenômeno que não nasceu com a internet – é forte desde as Grandes Navegações dos séculos 15 e 16) acelera esse intercâmbio linguístico. Tentar proibi-lo é como enxugar gelo. [...]
   [...] quando um termo de qualquer país é incorporado amplamente nos nossos diálogos e textos, ele na prática deixa de ser estrangeiro. Vira nosso. Todo dicionário nacional está inundado de vocábulos que não brotaram nem em Portugal, nem no Brasil, mas que já são tão de casa quanto receita de caipirinha.
    [...] O mal do estrangeirismo nem está exatamente na substituição de termos, como rooftop no lugar de “terraço”. O problema maior é quando, no afã de pegar algo emprestado de uma língua de fora, deturpamos a lógica da nossa.
      [...] Os exageros no estrangeirismo tendem a passar, como as paletas mexicanas. Mas o uso que facilita a comunicação vai vingar sempre. E a língua portuguesa no Brasil – que os portugueses chamam pejorativamente de “brasileiro” – vai continuar se enriquecendo com palavras e expressões que não teriam como surgir por aqui.

(¹Texto Alexandre Carvalho - 18 mar 2022 – https://super.abril.com.br/sociedade/o-bem-e-o-mal-do-estrangeirismo/ (acesso em 28 de março). Texto adaptado especialmente para essa prova.) 
Assinale a alternativa em que todos os vocábulos apresentam dígrafos:
Alternativas
Respostas
4041: D
4042: B
4043: D
4044: A
4045: A
4046: B
4047: D
4048: B
4049: D
4050: A
4051: C
4052: A
4053: C
4054: A
4055: D
4056: C
4057: B
4058: D
4059: D
4060: B