Questões de Concurso
Para médico urologista
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As técnicas termoablativas, radiofrequência e crioablação são reservadas para os pacientes com tumores pequenos e comorbidades importantes; pacientes jovens que necessitem de terapia poupadora de néfrons devem ser submetidos a nefrectomia parcial.
As complicações da abordagem percutânea dos tumores de pelve renal se tornam mais graves e frequentes conforme haja aumento do grau de indiferenciação do tumor.
Não há relatos de implantes tumorais fora do trato urinário com o tratamento percutâneo dos tumores de pelve renal.
O holmium laser (Ho:YAG) tem uma penetração tecidual maior do que 0,5 mm, o que torna sua utilização na abordagem dos tumores ureterais inapropriada.
O tratamento endoscópico dos tumores ureterais inclui a ressecção da lesão intraluminal e o aprofundamento da ressecção, além da lâmina própria, com finalidade terapêutica e de estadiamento.
Os tumores de pelve renal apresentam índices de sobrevida global, sobrevida doença-específica e sobrevida livre de doença em cinco anos semelhantes aos índices dos tumores ureterais.
Caso ocorra uma perfuração extraperitoneal do cólon, deve-se introduzir o cateter duplo J no sistema coletor, e o tubo de nefrostomia deve ser posicionado na luz intestinal.
A dilatação do trajeto de nefrostomia com a técnica de mini-perc — dilatação entre 13 Fr e 20 Fr — tem-se mostrado bastante vantajosa em relação à técnica padrão (30 Fr), por causar menor sangramento e dor e diminuir a absorção do fluido de irrigação.
A radiação emitida da ampola do arco em C vai para todas as direções, e diminui proporcionalmente à razão quadrada da distância da ampola; contudo, a principal fonte de radiação para o endourologista é a dispersão a partir do corpo do paciente.
Uma punção bastante medializada diminui a chance de lesão do ramo posterior da artéria renal (artéria retropiélica), que é o vaso mais frequentemente lesado nos procedimentos endourológicos.
Aproximadamente 90% das gestantes com cólica renal apresentam eliminação espontânea do cálculo, e a ureterolitotripsia só é indicada em casos de sepse, obstrução ou elevação de escórias nitrogenadas; deve-se usar o holmium laser (Ho:YAG) por sua bem documentada segurança em gestantes.
A Associação Americana de Urologia recomenda que os cálculos de ureter proximal menores que 1 cm sejam tratados por litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), reservando-se a ureteroscopia ou nefrolitotripsia percutânea para os casos de insucesso com a LECO.
Pressões do fluido de irrigação intrapiélicas acima de 100 mmHg podem causar sepse por fluxo pielovenoso retrógrado, dificuldade em realizar as manobras de deflexão do endoscópio flexível e absorção do fluido.
As vantagens da ureteroscopia semirrígida, em comparação à flexível, são o maior canal de trabalho, fluxo de irrigação mais intenso e campo visual mais amplo; sua principal indicação é na abordagem das patologias ureterais acima dos vasos ilíacos.
A incisão durante uma endoureterotomia deve ser posterolateral no tratamento de estenoses proximais, e anteromedial, no caso das estenoses distais.
A etiologia do ureter retrocava está associada a anomalias congênitas na formação da veia cava.
A fibrose retroperitoneal ou doença de Ormond não evolui com o comprometimento de estruturas intraperitoneais ou mediastinais.
A fase poliúrica só acontece após a desobstrução de rim único ou desobstruções bilaterais, não ocorrendo nos casos com rim contralateral normal.
Entre 10% e 20% dos homens apresentam uma projeção da próstata além do veromontano, mas a ressecção desse tecido não representa maior risco de incontinência urinária pós- operatória.
O alívio dos sintomas obstrutivos, o aumento do fluxo máximo e a redução do resíduo pós-miccional é de 90% após a RTU, mas esse valor cai consideravelmente em até 5 anos.