Questões de Concurso
Para médico urologista
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Os homens não estão cientes do calor que emana de seu coração, embora ele dê vida e movimento a todas as outras partes do seu corpo. [...] O mesmo se dá com a vaidade: ela é tão natural para o homem que ele não a percebe. E, embora seja isso que dê, por assim dizer, vida e movimento à maioria dos seus pensamentos e desígnios, isso ocorre de um modo que é imperceptível para o sujeito. [...] Os homens não percebem que é a vaidade que dá ímpeto à maioria de suas ações.
A respeito do significado ou da estruturação desse fragmento, assinale a afirmativa inadequada.
O estudo urodinâmico a seguir foi realizado segundo recomendações de boas práticas de urodinâmica da International Continence Socety (ICS). Quanto ao estudo fluxo-pressão deste caso, assume-se que o fluxo máximo foi de 3 mL/s e o fluxo médio de 2 mL/s. Os demais valores pressóricos notáveis se encontram na tabela.
Pressão Vesical (cm/H2O) |
Pressão Abdominal (cm/H2O) |
Pressão detrusora (cm/H2O) |
|
CCM (2) |
54 |
42 |
13 |
Abertura (3) |
92 |
37 |
55 |
Micção Máxima (4) |
99 |
38 |
61 |
Fluxo Máximo (5) |
91 |
35 |
56 |
Fechamento (7) |
67 |
31 |
36 |
Os valores do número de Abrahams-Griffiths (AG) e ICV (índice de contração vesical) são, respectivamente:
Quanto à anatomia do ureter, em sua porção proximal, o suprimento sanguíneo arterial se faz de forma:
Paciente masculino, 79 anos, diabético, renal crônico, teve diagnóstico por imagem de massa renal de 3 cm mesorrenal endofítica. Foi submetido à biópsia percutânea desta massa renal, cujo anátomo patológico revelou tratar-se de oncocitoma. O outro rim é normal, creatinina de 2,4 ng/mL, sem evidência de doença extrarrenal. Qual é a melhor conduta para este paciente?
Paciente masculino, 11 anos de idade, vem trazido ao pronto-socorro pelos pais, pois iniciou quadro de dor testicular esquerda há 3 horas, com piora progressiva associada a náuseas e vômitos. Ao exame clínico, testículo esquerdo alto e horizontalizado, reflexo cremastérico ausente. Qual a hipótese diagnóstica e conduta?
Paciente feminina, 30 anos, dá entrada em pronto-socorro com história de dor lombar direita, febre com calafrios e queda do estado geral. Ao exame clínico, encontra-se febril (38.9 ºC), taquicárdica (FC = 110), hipotenusa (PA 90 x 60 mmHg). Realiza propedêutica laboratorial que revela leucocitose com desvio e elevação de marcadores inflamatórios e tomografia computadorizada que revela litíase de 0.5 mm ao nível do cruzamento dos vasos ilíacos à direita com uretero hidronefrose acima do cálculo. Qual a conduta?
Paciente masculino, 54 anos, hígido, acompanhava em outro serviço, onde recebeu o diagnóstico de câncer de próstata com os seguintes dados: toque de próstata sem nódulos, PSA = 3,7 ng/mL e biópsia Gleason = 7 (3+4) em 2/12 fragmentos (médio direito). Como era um serviço “com poucos recursos”, o médico assistente optou por iniciar análogo LH-RH, pois não sabia quanto tempo demoraria para o paciente conseguir tratamento definitivo; 6 meses após a biópsia, foi submetido à prostatectomia radical cujo anátomo patológico revelou adenocarcinoma usual de próstata ypT2 ypN0 Mx. O PSA colhido aos 3 meses pós operatório ficou indetectável. Como acompanhar este paciente?
Paciente masculino, 70 anos, procura atendimento médico por queda de estado geral e incontinência urinária. Ao exame clínico, edema de membros inferiores, bexiga palpável ao nível da cicatriz umbilical e toque retal com próstata aumentada e endurecida. Realiza exames laboratoriais e de imagem que revelam uretero-hidronefrose bilateral, bexiga hiper distendida e com resíduo pós miccional estimado em 600 mL. Ureia = 110 ng/mL, Creatinina 5,3 ng/ML, PSA = 320 ng/mL. Submetido à sondagem vesical de demora. No acompanhamento, houve melhora do estado geral, do edema e das provas laboratoriais de função renal. Diante disso, qual a melhor conduta entre as listadas a seguir?
Paciente feminina, 67 anos, renal crônica (clearance 30 mL/min), apresentou episódio de hematúria indolor. Foi submetida à cistoscopia com achado de lesão única com 0,5 cm de diâmetro em fundo vesical. Realizada RTU de bexiga com biópsias vesicais aleatórias cujo anátomo patológico revelou tratar-se de neoplasia urotelial pTaG3cis+. Paciente realizou re-RTU em 6 semanas, em que não foi constatada lesão. Após 18 meses, novo episódio de hematúria, no exame de imagem, lesão recidivada no mesmo local. Realizada nova RTU cujo anátomo patológico revelou tratar-se de pT2G3. Diante do exposto, qual a conduta?
Paciente masculino, 25 anos, dá entrada em pronto-socorro com queixa de aumento de volume abdominal e inapetência. Ao exame clínico, massa abdominal fixa desde a pelve até o rebordo costal esquerdo. Ao exame genital, testículo esquerdo endurecido e aumentado, indolor à palpação e sem sinais flogísticos. Realizou tomografia computadorizada de abdome que revela lesão retroperitoneal de grandes dimensões com envolvimento circunferencial dos grandes vasos.
Qual a conduta correta?
Paciente de 60 anos, masculino, dá entrada em serviço de pronto-socorro por dispneia. Na investigação, detectado derrame pleural à esquerda (punção com saída de 2000 mL de líquido). Realiza propedêutica por imagem onde se identificam nódulos pulmonares bilaterais com aspecto de lesões secundárias e lesão renal sólida que capta contraste com 7 cm de diâmetro em polo superior de rim direito.
Diante do exposto, qual a conduta?
O Captopril pode ser droga para tratamento de cálculos de
Paciente de 28 anos, masculino, com cólica renal direita de forte intensidade há 2 dias. Nega febre, náuseas ou vômitos. Leucograma e função renal normais. Tomografia computadorizada com cálculo de 4 mm em ureter distal à direita com discreta dilatação. Dor controlada com medicação no pronto atendimento. Qual a melhor conduta?
Paciente com 30 anos, feminina, com cólica renal à esquerda. Realizou ultrassom com dilatação renal à esquerda sem fator obstrutivo. O Raio X não evidenciou cálculo. A tomografia mostrou cálculo de 8 mm em ureter proximal esquerda com baixa densidade. Qual a composição do cálculo?
Paciente com 64 anos, em tratamento para HPB com tansulosina e dutasterida há 2 anos, com piora dos sintomas urinários. Apresentando nocturia 3 vezes, apresentou 2 episódios de retenção urinária nos últimos 3 meses. Toque retal: próstata aumentada 2 a 3 vezes, sem nódulos. PSA atual: 2,4 ng/dL; PSA de 2 anos atrás 1,6ng/dL. Ultrassom próstata de 50 mg com resíduo de 120 mL. Qual a conduta a seguir?
Qual(is) droga(s) apresenta(m) melhora direta no fluxo máximo urinário quando utilizada(s) no tratamento da hiperplasia prostática?
Menina com 8 meses de idade apresentou primeiro episódio de infecção urinária febril com cultura com E. coli. Realizou ultrassonografia que não identificou dilatação renal, obstrução ou coleção. Foi tratada com antibiótico guiada por cultura, com sucesso. Qual a conduta a seguir?
Pais levam um menino com 6 meses de idade apresentando apenas o testículo esquerdo palpável no escroto. Nasceu prematuro, com 32 semanas, tendo já recuperado peso. Ao exame físico, testículo esquerdo na bolsa testicular e testículo direito não palpável. Qual a conduta a seguir?
Paciente feminina de 42 anos, com disuria há 5 dias, há 1 dia iniciou febre e mal-estar. Nega episódios semelhantes anteriormente. Ao exame físico, apresenta Giordano positivo à esquerda. Ultrassom não evidenciou dilatação ou coleção renal. Leucocitose discreta. Qual o antibiótico de primeira linha a ser escolhido nesse caso?
Os casos de bacteriúria assintomática devem ser tratados em qual situação?