Questões de Concurso
Para médico em radiologia e diagnóstico por imagem
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Embora a presença de gordura em nódulo pulmonar solitário seja altamente sugestiva de natureza benigna, algumas lesões malignas podem conter gordura, como metástases de lipossarcoma ou de carcinoma de células renais.
Calcificação central em nódulo pulmonar solitário constitui indicador seguro de processo benigno, ainda que o nódulo tenha contorno espiculado.
Segundo diretrizes recentes, um nódulo solitário não sólido de 15 mm e persistente por seis meses deve ser ressecado, mesmo que não cresça nesse período de intervalo, sem necessidade de investigação suplementar com PET-CT ou biópsia.
Carcinoma broncogênico situado em brônquio principal a 3 cm da carina principal é considerado T3, independentemente de suas dimensões.
Em pacientes com histórico de carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço, o achado de nódulo pulmonar solitário novo mais provavelmente corresponde a doença metastática.
Na pesquisa de realce de nódulo pulmonar solitário (protocolo de Swensen), resultados falso-negativos podem decorrer de tumores com necrose ou produtores de mucina.
Calcificações grosseiras em nódulo tireoidiano solitário são de natureza distrófica e indicam processo benigno, a menos que estejam associadas a microcalcificações.
Microcalcificações tireoidianas correspondem a corpúsculos psamomatosos, uma das características mais específicas de câncer tireoidiano, com especificidade em torno de 90% e valor preditivo positivo entre 40% e 95%.
A frequência de câncer em nódulos tireoidianos isoecoicos é de 20%, quando o halo perinodular é completo, e de 50%, quando o halo perinodular é incompleto.
Nos pacientes com comprometimento da região subglótica a mais de 10 mm das pregas vocais verdadeiras, seja primário, seja por extensão direta de carcinoma glótico ou supraglótico, a única opção cirúrgica é a laringectomia total.
À tomografia computadorizada, os achados de espessamento e deslocamento lateral de prega ariepiglótica, dilatação de seio piriforme e dilatação de ventrículo laríngeo são sinais frequentemente observados de paralisia da prega vocal ipsilateral.
Leucemia e linfoma são responsáveis por 10% dos tumores orbitais na infância, e uma das formas mais comuns de comprometimento é o cloroma, tipicamente associado à leucemia linfoide aguda.
Rabdomiossarcoma é o câncer extraocular é mais comum em crianças, sendo bilateral em até 10% dos casos.
Os gliomas das vias ópticas representam o tumor intraconal mais comum da infância, têm aspecto de imagem específico à tomografia computadorizada e à ressonância magnética, e comprometimento bilateral é virtualmente diagnóstico de neurofibromatose 1.
Em portadores de retinoblastoma hereditário, a avaliação por imagem deve incluir todo o conteúdo craniano, pois o achado de lesões nas regiões pineal e parasselar indica doença metastática e influencia a conduta terapêutica e o prognóstico.
Na avaliação por tomografia computadorizada de criança com leucocoria, o achado de calcificação em lesão intraocular é específico para retinoblastoma, permitindo distinguir esta condição de outras lesões.
O retinoblastoma é a causa mais comum de leucocoria, que pode ser decorrente também de outras condições, denominadas pseudorretinoblastomas, as quais incluem doença de Coats, vítreo primário hiperplásico persistente, endoftalmite larvar e fibroplasia retrolental.
O sinal da cauda dural, que pode ser encontrado tanto em lesões extra-axiais como em lesões intra-axiais, de natureza neoplásica ou inflamatória, não é indicador específico de infiltração tumoral meníngea quando associado a tumor intracraniano, podendo representar apenas um processo reativo, caracterizado por vasocongestão e edema intersticial da dura-máter.
A espectroscopia de prótons por RM permite distinguir tumor recorrente de radionecrose, pois esta mostra desaparecimento de todos os metabólitos do espectro, à exceção dos lipídios livres, e o tumor recorrente ou residual apresenta pico persistente de colina e relação colina/N-acetil aspartato elevada.
A espectroscopia de prótons por RM permite discriminar infiltração tumoral de edema vasogênico perilesional, uma vez que este não modifica as razões metabólicas do espectro e aquela usualmente mostra aumento da colina e redução do N-acetil aspartato.