Questões de Concurso Para fiscal sanitário

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Q1113755 Português

                                      O faraó da intolerância

          Individualmente, quase todos temos nossos faraós. Pode ser um chefe

                abusivo, um trabalho massacrante, uma relação mal resolvida

                                         ou uma dívida impagável.


      Até hoje, os judeus estão celebrando a festa de Pessach e relembrando os épicos acontecimentos que resultaram no Êxodo do Egito. Apesar de terem ocorrido há mais de 3.500 anos, manda a tradição judaica que devemos nos lembrar dos tempos de escravidão como se nós mesmos tivéssemos sido libertados.

      Um costume nesta época é cada um perguntar-se: qual é o meu faraó? Ao fazermos esta reflexão, buscamos identificar quem ou o que está nos mantendo presos e estagnados e nos impedindo de avançar e progredir.

      Individualmente, quase todos temos nossos faraós. Pode ser um chefe abusivo, um trabalho massacrante, uma relação mal resolvida ou uma dívida impagável. A dependência de drogas e do álcool e o medo do sucesso e do fracasso também nos mantêm cativos. Coletivamente, empresas, comunidades e sociedades inteiras podem igualmente estar sob jugo de faraós que não os deixam alcançar seu potencial.

      Atualmente, os brasileiros são vítimas de um déspota mais cruel que o próprio Ramsés, o faraó da intolerância. Éramos livres e, aos poucos, tornamo-nos seus escravos. Deixamos que ele ditasse a forma como nos relacionamos com pessoas de diferentes etnias, religiões, orientações e posições políticas.

      Nós, judeus, sabemos bem aonde a intolerância pode levar uma sociedade. Fomos e continuamos a ser uma de suas maiores vítimas e estaremos sempre engajados no seu combate. É perturbador notar como ela passa a dominar as emoções, palavras e ações de pessoas à nossa volta. É triste ver como ela impede a união de que o Brasil tanto precisa para vencer seus imensos desafios.

      Estamos vivendo no cativeiro da intolerância. Precisamos nos libertar. Assim como fez Moisés em Êxodo 9-1, chegou a hora de encararmos esse faraó de frente e exigir: “Deixe meu povo ir!”

      Esta não será uma luta fácil, nem rápida. O faraó da intolerância fará de tudo para nos manter sob seu domínio. Como os hebreus no Egito, temos de perseverar. Uma, duas, dez vezes se necessário, vamos mostrar a ele nossa determinação de voltar a ser o que sempre fomos: um povo gentil, cordial e, acima de tudo, tolerante.

(Paulo Maltz. Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-farao-da-intolerancia-19200936#ixzz47PW1LYXI.)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado apresenta significado INCOERENTE quanto ao contexto empregado.
Alternativas
Q1113754 Português

                                      O faraó da intolerância

          Individualmente, quase todos temos nossos faraós. Pode ser um chefe

                abusivo, um trabalho massacrante, uma relação mal resolvida

                                         ou uma dívida impagável.


      Até hoje, os judeus estão celebrando a festa de Pessach e relembrando os épicos acontecimentos que resultaram no Êxodo do Egito. Apesar de terem ocorrido há mais de 3.500 anos, manda a tradição judaica que devemos nos lembrar dos tempos de escravidão como se nós mesmos tivéssemos sido libertados.

      Um costume nesta época é cada um perguntar-se: qual é o meu faraó? Ao fazermos esta reflexão, buscamos identificar quem ou o que está nos mantendo presos e estagnados e nos impedindo de avançar e progredir.

      Individualmente, quase todos temos nossos faraós. Pode ser um chefe abusivo, um trabalho massacrante, uma relação mal resolvida ou uma dívida impagável. A dependência de drogas e do álcool e o medo do sucesso e do fracasso também nos mantêm cativos. Coletivamente, empresas, comunidades e sociedades inteiras podem igualmente estar sob jugo de faraós que não os deixam alcançar seu potencial.

      Atualmente, os brasileiros são vítimas de um déspota mais cruel que o próprio Ramsés, o faraó da intolerância. Éramos livres e, aos poucos, tornamo-nos seus escravos. Deixamos que ele ditasse a forma como nos relacionamos com pessoas de diferentes etnias, religiões, orientações e posições políticas.

      Nós, judeus, sabemos bem aonde a intolerância pode levar uma sociedade. Fomos e continuamos a ser uma de suas maiores vítimas e estaremos sempre engajados no seu combate. É perturbador notar como ela passa a dominar as emoções, palavras e ações de pessoas à nossa volta. É triste ver como ela impede a união de que o Brasil tanto precisa para vencer seus imensos desafios.

      Estamos vivendo no cativeiro da intolerância. Precisamos nos libertar. Assim como fez Moisés em Êxodo 9-1, chegou a hora de encararmos esse faraó de frente e exigir: “Deixe meu povo ir!”

      Esta não será uma luta fácil, nem rápida. O faraó da intolerância fará de tudo para nos manter sob seu domínio. Como os hebreus no Egito, temos de perseverar. Uma, duas, dez vezes se necessário, vamos mostrar a ele nossa determinação de voltar a ser o que sempre fomos: um povo gentil, cordial e, acima de tudo, tolerante.

(Paulo Maltz. Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-farao-da-intolerancia-19200936#ixzz47PW1LYXI.)

O principal assunto do texto é:
Alternativas
Q1113753 Português

                                      O faraó da intolerância

          Individualmente, quase todos temos nossos faraós. Pode ser um chefe

                abusivo, um trabalho massacrante, uma relação mal resolvida

                                         ou uma dívida impagável.


      Até hoje, os judeus estão celebrando a festa de Pessach e relembrando os épicos acontecimentos que resultaram no Êxodo do Egito. Apesar de terem ocorrido há mais de 3.500 anos, manda a tradição judaica que devemos nos lembrar dos tempos de escravidão como se nós mesmos tivéssemos sido libertados.

      Um costume nesta época é cada um perguntar-se: qual é o meu faraó? Ao fazermos esta reflexão, buscamos identificar quem ou o que está nos mantendo presos e estagnados e nos impedindo de avançar e progredir.

      Individualmente, quase todos temos nossos faraós. Pode ser um chefe abusivo, um trabalho massacrante, uma relação mal resolvida ou uma dívida impagável. A dependência de drogas e do álcool e o medo do sucesso e do fracasso também nos mantêm cativos. Coletivamente, empresas, comunidades e sociedades inteiras podem igualmente estar sob jugo de faraós que não os deixam alcançar seu potencial.

      Atualmente, os brasileiros são vítimas de um déspota mais cruel que o próprio Ramsés, o faraó da intolerância. Éramos livres e, aos poucos, tornamo-nos seus escravos. Deixamos que ele ditasse a forma como nos relacionamos com pessoas de diferentes etnias, religiões, orientações e posições políticas.

      Nós, judeus, sabemos bem aonde a intolerância pode levar uma sociedade. Fomos e continuamos a ser uma de suas maiores vítimas e estaremos sempre engajados no seu combate. É perturbador notar como ela passa a dominar as emoções, palavras e ações de pessoas à nossa volta. É triste ver como ela impede a união de que o Brasil tanto precisa para vencer seus imensos desafios.

      Estamos vivendo no cativeiro da intolerância. Precisamos nos libertar. Assim como fez Moisés em Êxodo 9-1, chegou a hora de encararmos esse faraó de frente e exigir: “Deixe meu povo ir!”

      Esta não será uma luta fácil, nem rápida. O faraó da intolerância fará de tudo para nos manter sob seu domínio. Como os hebreus no Egito, temos de perseverar. Uma, duas, dez vezes se necessário, vamos mostrar a ele nossa determinação de voltar a ser o que sempre fomos: um povo gentil, cordial e, acima de tudo, tolerante.

(Paulo Maltz. Disponível em: http://oglobo.globo.com/opiniao/o-farao-da-intolerancia-19200936#ixzz47PW1LYXI.)

De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q1111470 Geografia

Imagem associada para resolução da questão

Em uma época de crise econômica, dúvidas sobre o futuro político do país e insegurança frente ao que está por vir, uma coisa é certa: o Brasil está envelhecendo – e mais rápido do que se imagina. O envelhecimento populacional compõe o fenômeno de transição demográfica caracterizado pelo(a)

Alternativas
Q1111469 Conhecimentos Gerais

Imagem associada para resolução da questão


Em relação ao item destacado na imagem e a outros itens relacionados à Educação, analise os dados a seguir.

I. Tem como principal objetivo avaliar a Educação Básica brasileira e contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola.

II. Programa de crédito educativo destinado a universitários da rede privada.

III. Concede bolsa de estudos integral a estudantes que apresentem renda familiar máxima de um salário e meio.

Os dados das afirmativas I, II e III correspondem a definições ou funções respectivamente:

Alternativas
Q1111468 Conhecimentos Gerais

Imagem associada para resolução da questão

Analisando a imagem e tendo em vista o contexto da organização de um país e seus setores administrativos e econômicos, é correto afirmar que Dívida Pública é:

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Q1111467 Conhecimentos Gerais

“Chega o meio do outono e começa a operação de guerra. Todo ano, o Ministério da Saúde inicia a campanha de vacinação contra a gripe bastante comum no inverno. Neste ano, as coisas foram um pouco diferentes: os casos da doença começaram a ser notificados antes do esperado. Para piorar, o número de mortes, aumentou. Até o dia 2 de abril haviam sido registrados 102 óbitos no país no ano passado, foram 36. O cenário assustou e causou uma corrida às clínicas e hospitais. O vírus que mais tem gerado essa preocupação é o H1N1, causador da Influenza.”

(Maio de 2016. Novaescola.org.br.)

A doença provocada pelo H1N1, causadora de uma pandemia em 2009, era conhecida na época como gripe

Alternativas
Q1111466 Direito Administrativo

Do mercado financeiro a uma revolução no terceiro setor

Uma das brasileiras mais destacadas na Inglaterra, Daniela Barone fala sobre liderança feminina

e Terceiro setor e dá dicas para quem está pensando em mudar de carreira.

Ela disse um sonoro não ao abonadíssimo mercado financeiro de Londres para começar do zero. Daniela Barone Soares, 40 anos, havia decidido que não correria mais atrás do primeiro milhão, do segundo… A virada aconteceu em 2004, exigiu a troca de apartamento e o corte de alguns mimos e fricotes, mas lhe caiu muito bem. Essa mineira de Belo Horizonte – aluna AAA do curso de economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e pós-graduada na meca dos administradores, a escola de negócios de Harvard com bolsa da Fundação Estudar – é um dos nomes mais respeitados do terceiro setor na Inglaterra.

Disponível em: https://www.napratica.org.br/do-mercado-financeiro-a-uma-revolucao-no-terceiro-setor.)

O terceiro setor corresponde basicamente:

Alternativas
Q1111465 Atualidades
Uma doença recém-chegada ao Brasil está deixando todos em alerta, em especial as grávidas: a febre por vírus zika. Essa doença é causada pelo vírus zika que é um arbovírus da família Flaviviridae, assim como a dengue e a chikungunya e é transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes, como o Aedes aegypti. O vírus foi descoberto em 1947 em um macaco que vivia na Floresta de zika, em Uganda (daí a origem do nome). No Brasil, o vírus foi introduzido em 2014, e as hipóteses mais aceitas é que ele tenha chegado ao território brasileiro durante a Copa do Mundo desse mesmo ano. Além dessa forma de contaminação, estudos indicam que a transmissão pode ocorrer de forma perinatal, sexual e até mesmo transfusional. Em relação ao zika Vírus, assinale a única alternativa correta.
Alternativas
Q1111464 Atualidades

“No ano passado o arquiteto José Ripper Kos participou de uma competição internacional para construir uma casa que consumisse a menor quantidade de energia. Depois do concurso, decidiu instalar em sua casa, um sistema de energia solar. Kos optou por painéis que gerassem energia a partir da luz solar. [...]”

(Revista Época, fevereiro de 2013.)

Os painéis citados no fragmento de texto anterior, que geram energia através da luz do sol são chamados de:

Alternativas
Q1111461 Saúde Pública

É papel da vigilância sanitária a fiscalização sobre:

I. Alimentos.

II. Cosméticos.

III. Saneantes.

IV. Medicamentos.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

Alternativas
Q1111460 Saúde Pública

“É um dos princípios organizativos do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com este princípio, o poder e a responsabilidade sobre o setor são distribuídos entre os três níveis de governo, objetivando uma prestação de serviços com mais eficiência e qualidade e também a fiscalização e o controle por parte da sociedade.”

(PenseSUS. Fundação Oswaldo Cruz, 2016.)

Essa descrição se refere à:

Alternativas
Q1111459 Saúde Pública

“A base legal do SUS é constituída fundamentalmente por documentos que expressam os elementos básicos que estruturam e organizam o sistema de saúde brasileiro.”

(MATTA, G. C. A. Construção da integralidade nas estratégias de atenção básica em saúde. In: EPSJV. (Org.).

Estudos de Politécnica e Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, Fiocruz, 2006.) Em relação à construção do SUS, analise as alternativas legislativas a seguir.

I. Constituição Federal.

II. Lei nº 8.080 de 1990.

III. Lei nº 8.142 de 1990.

Foca(m) a construção do SUS a(s) alternativa(s)

Alternativas
Q1111458 Saúde Pública

Em relação aos princípios de diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), analise as afirmativas a seguir.

I. Deve haver descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo.

II. Deve haver ênfase na descentralização dos serviços para os municípios.

III.Deve haver integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Q1111456 Saúde Pública
“Após uma epidemia de dengue em determinada cidade, a vigilância epidemiológica contabilizou um total de 550 casos com um total de 11 óbitos devido às complicações hemorrágicas da doença.” Nesse caso, tem-se:
Alternativas
Q1111455 Saúde Pública
As taxas de mortalidade materna são indicadores de saúde muito importantes, pois refletem uma série de situações relacionadas à saúde da população feminina. Para calcular esse indicador, é necessário saber o número
Alternativas
Q1111454 Enfermagem
“Uma campanha está sendo realizada para que haja maior adesão quanto à vacinação preventiva à hepatite B. Um estudo epidemiológico revelou que a maior cobertura vacinal está relacionada à primeira dose dessa vacina junto às crianças.” Segundo o calendário vacinal nacional, essa dose deveria ter sido dada
Alternativas
Q1111453 Saúde Pública
Um grupo de doenças virais com profilaxia vacinal está tendo aumento considerável do número de casos. A secretaria municipal ampliou a aquisição de lotes da vacina específica denominada tríplice viral. De acordo com a descrição está ocorrendo incidência de:
Alternativas
Q1111452 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Considere os segmentos a seguir e os respectivos comentários.

I. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir.” (2º§) / Caso “dos adultos” fosse substituído por “do grupo”, a concordância verbal do verbo “ter” poderia variar.

II.Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros.” (3º§) / A relação estabelecida entre os fatos seria preservada caso “então” fosse substituído por “assim”.

III.Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais [...]” (3º§) / A alteração para “Precisamente, há evidências de que doenças mentais surgem a partir de problemas dentro de circuitos cerebrais” mantém o sentido e a correção.

Está(ão) correto(s) o(s) comentário(s) visto(s) apenas em

Alternativas
Q1111451 Português

Dormir pouco pode causar doenças mentais

Quem dorme pouco está mais propenso a desenvolver doenças mentais e tem

mais dificuldades de tratá-las.

     Quem tem dificuldade para pegar no sono sabe que os efeitos de uma noite mal dormida não acabam quando o dia começa. Olheiras, fadiga, olhos secos, dificuldade de se concentrar e irritação são algumas das respostas do corpo à privação de sono. A qualidade do sono impacta diretamente nossa saúde física e mental. A insônia, inclusive, é um sintoma comum em pacientes que sofrem de ansiedade, depressão, esquizofrenia, bipolaridade e distúrbios de atenção.

     A psicóloga Jo Abbott, da Universidade Tecnológica de Swinburne, na Austrália, defende que a insônia e doenças mentais estão bastante interligadas – elas se retroalimentam. Segundo ela, cerca de 50% dos adultos com insônia têm problemas mentais e 90% das pessoas com depressão sofrem para dormir. O pior dessa relação insônia versus depressão é que quem não dorme bem responde pior ao tratamento da depressão e está mais propenso a ter picos de tristeza.

    O professor Peter Franzen, da Universidade de Medicina de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concorda com Abbott sobre a correlação entre insônia e doenças mentais. Em seu estudo sobre como a insônia pode causar disfunções no circuito cerebral responsável pelas emoções, ele explica que o sono e os sentimentos são o produto de interações entre várias regiões comuns do cérebro, hormônios e neurotransmissores. Então, anormalidades em alguns deles causam impactos nos outros. Inclusive, há evidências de que doenças mentais podem surgir de problemas dentro de circuitos cerebrais sobrepostos por circuitos que regulam nosso relógio biológico e o sono.

    Pense nas principais reações de uma criança cansada: choro, birra e manha. Com você, acontece o mesmo, a diferença é que não pega bem se você se atirar no chão.

     Um outro estudo conduzido pelo professor Franzen com pupilografia (a pupila é um bom indicador para perceber se o cérebro está ou não processando informações afetivas e cognitivas) comprovou que a privação de sono altera nossas reações emocionais.

    Adultos saudáveis foram expostos a imagens positivas, negativas e neutras. Metade deles tinha dormido bem, a outra metade não havia pregado o olho a noite toda – as pupilas desse último grupo ficaram muito maiores ao olhar imagens negativas do que quando viram os outros tipos de imagens.

     Ou seja, quando dormimos pouco exageramos nas nossas reações frente a situações negativas. Além de mais mal-humorados, a falta de sono pode nos deixar mais vulneráveis a ter doenças psiquiátricas desencadeadas por distúrbios do sono.

(Por Pâmela Carbonari. Atualizado em 30/03/2016. Superinteressante. Adaptado.) 

Considerando a estrutura textual apresentada, leia as características a seguir.

I. O desenvolvimento do conteúdo apresentado ocorre a partir da articulação de informações cujas fontes são autorizadas e confiáveis.

II. Tem por principal objetivo a divulgação de informações científicas, originalmente acessíveis a um determinado segmento da sociedade.

III. Para preservação da integridade da informação e realce de sua importância, a linguagem utilizada apresenta um nível de formalidade elevado aproximando-se da linguagem técnica que lhe é devida, excluindo qualquer tipo de comparação em relação ao tema abordado.

Pode(m) ser atribuída(s) ao texto em análise apenas a(s) característica(s)

Alternativas
Respostas
2441: D
2442: C
2443: B
2444: C
2445: D
2446: C
2447: A
2448: C
2449: C
2450: B
2451: B
2452: B
2453: A
2454: A
2455: C
2456: C
2457: A
2458: C
2459: C
2460: C