Questões de Concurso Para fiscal sanitário

Foram encontradas 2.900 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2042174 Português
            Até [recentemente] toda a produção e grande parte da cultura estavam baseadas no trabalho  humano. As constituições das nações enfatizam a centralidade do trabalho. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 23, estipula que "toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de seu trabalho e a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o  desemprego". O trabalho emergia assim, tanto para o capitalismo quanto para o socialismo, como o  construtor do mundo e da cultura, como um direito humano fundamental, como a forma mediante a  qual o ser humano se constrói a si mesmo como criador. O desemprego, na sociedade clássica,  significava um disfuncionamento passageiro. O ideal visado pela sociedade era criar o pleno emprego para todos. Inadmissível seria compreender e aceitar o desemprego como consequência de  uma nova revolução tecnológica. Tudo era montado para dar emprego e trabalho a todos. Ora, é  exatamente o contrário que está correndo de forma irrecuperável. O aparelho produtivo  informatizado e robotizado produz mais e melhor e com quase nenhum trabalho humano. A  produção excede às necessidades dos países ricos. Desfez-se a conexão produção versus  necessidade. A questão é nunca deixar de produzir cada vez mais. Em razão desta lógica, devem-se  suscitar, mesmo artificialmente, necessidades para satisfazê-las mediante uma maior produção. 
.................................................................................................................................................... 
 
         A informatização e a robotização junto com as relações desiguais no comércio  internacional, favorecendo os países ricos, à custa dos pobres, produziram este fenômeno  surpreendente: nos últimos trinta anos, a Europa triplicou na riqueza e ao mesmo tempo diminuiu em  um quarto o tempo de trabalho. 
        Na medida em que cresce a abundância de bens e de serviços produzidos pela  informatização, cresce também o número dos excluídos do emprego e dos excluídos sociais.  ..................................................................................................................................................... 

        A lógica desse tipo de desenvolvimento (...) prolonga a perversidade da lógica  presente no modelo capitalista de desenvolvimento: o primado do quantitativo  sobre o qualitativo, o privilégio do capital dos meios novos de produção sobre a pessoa humana trabalhadora; a predominância do material sobre o humanístico, sobre o ético e sobre o espiritual.  .................................................................................................................................................... 

          (...) Observador atento das mudanças mundiais, o teólogo da libertação, vivendo no Brasil, José Comblin, escreveu com acerto: "Na atualidade, está se formando outra concepção da vida: o papel da pessoa na sociedade, ou melhor dito, no espetáculo da sociedade, é mais importante do que o trabalho. Por isso as atividades sociais, de representação, de diversão, de espetáculo são as mais  importantes. Para um empresário, mais importante do que o trabalho são as entrevistas dadas à  imprensa e à TV. O trabalho é o meio de acesso a um certo status social, uma figuração. Não vale  pelo trabalho, mas pela figuração que permite. No trabalho, o que importa não é a produção, mas o prestígio que confere, a iluminação que dá ao sujeito na sociedade". (...) 
           Nesta sociedade em mutação, a realização de si mesmo constitui a preocupação principal;  nem sempre esta realização passa pelo trabalho, pois pode passar por outra atividade qualquer,  ocupação alternativa e autônoma. (...) Daí a importância, nesta nova fase, do tempo livre, das férias  em função das quais se trabalha o ano todo. O fim de semana livre é mais importante que os demais dias de trabalho da semana. 
          A própria vivência da sociedade muda. Antes, conhecia-se a sociedade pela participação nela através de mil e uma atividades. Agora, pelos meios de comunicação. Sabemos o que se passa na nossa cidade por aquilo que o rádio, a televisão e os jornais mostram. A cidade virou um grande espetáculo: são os shopping centers, as vitrines, os jogos, os shows. Tudo se transformou em imagem dos mas media. O que a TV não noticia não existe e não aconteceu. O espetáculo é mundial, dos jogos olímpicos, dos campeonatos internacionais de futebol, dos shows-business, dos grandes cantores como Pavaroti, Carreras, Elton John e os Beatles e até dos conflitos e das guerras. Todos participam na TV do desenrolar das batalhas e tranquilamente torcem por um dos contendores como se estivessem numa disputa esportiva. 

         Todos se transformaram em espectadores e querem sê-lo. É pelas imagens que os cidadãos  se contemplam e projetam sua identidade. E a identidade de uma pessoa é mais e mais a imagem que  se projeta dela para os outros e menos o que ela é em si mesma em sua profundidade, em sua  dialogação consigo e com seu universo interior e exterior. Ou se participa efetivamente deste tipo de  sociedade-espetáculo, sendo um ator real, ou se participa pelo imaginário e pela imagem. Comenta José Comblin que as massas não praticam esporte, mas o veem pela TV; não produzem música, mas  escutam-na; não fazem história, mas comentam-na. Pela imagem se sentem também participantes e  não excluídos da história. 
O verbo é o núcleo da informação em
Alternativas
Q2042170 Português
            Até [recentemente] toda a produção e grande parte da cultura estavam baseadas no trabalho  humano. As constituições das nações enfatizam a centralidade do trabalho. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 23, estipula que "toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de seu trabalho e a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o  desemprego". O trabalho emergia assim, tanto para o capitalismo quanto para o socialismo, como o  construtor do mundo e da cultura, como um direito humano fundamental, como a forma mediante a  qual o ser humano se constrói a si mesmo como criador. O desemprego, na sociedade clássica,  significava um disfuncionamento passageiro. O ideal visado pela sociedade era criar o pleno emprego para todos. Inadmissível seria compreender e aceitar o desemprego como consequência de  uma nova revolução tecnológica. Tudo era montado para dar emprego e trabalho a todos. Ora, é  exatamente o contrário que está correndo de forma irrecuperável. O aparelho produtivo  informatizado e robotizado produz mais e melhor e com quase nenhum trabalho humano. A  produção excede às necessidades dos países ricos. Desfez-se a conexão produção versus  necessidade. A questão é nunca deixar de produzir cada vez mais. Em razão desta lógica, devem-se  suscitar, mesmo artificialmente, necessidades para satisfazê-las mediante uma maior produção. 
.................................................................................................................................................... 
 
         A informatização e a robotização junto com as relações desiguais no comércio  internacional, favorecendo os países ricos, à custa dos pobres, produziram este fenômeno  surpreendente: nos últimos trinta anos, a Europa triplicou na riqueza e ao mesmo tempo diminuiu em  um quarto o tempo de trabalho. 
        Na medida em que cresce a abundância de bens e de serviços produzidos pela  informatização, cresce também o número dos excluídos do emprego e dos excluídos sociais.  ..................................................................................................................................................... 

        A lógica desse tipo de desenvolvimento (...) prolonga a perversidade da lógica  presente no modelo capitalista de desenvolvimento: o primado do quantitativo  sobre o qualitativo, o privilégio do capital dos meios novos de produção sobre a pessoa humana trabalhadora; a predominância do material sobre o humanístico, sobre o ético e sobre o espiritual.  .................................................................................................................................................... 

          (...) Observador atento das mudanças mundiais, o teólogo da libertação, vivendo no Brasil, José Comblin, escreveu com acerto: "Na atualidade, está se formando outra concepção da vida: o papel da pessoa na sociedade, ou melhor dito, no espetáculo da sociedade, é mais importante do que o trabalho. Por isso as atividades sociais, de representação, de diversão, de espetáculo são as mais  importantes. Para um empresário, mais importante do que o trabalho são as entrevistas dadas à  imprensa e à TV. O trabalho é o meio de acesso a um certo status social, uma figuração. Não vale  pelo trabalho, mas pela figuração que permite. No trabalho, o que importa não é a produção, mas o prestígio que confere, a iluminação que dá ao sujeito na sociedade". (...) 
           Nesta sociedade em mutação, a realização de si mesmo constitui a preocupação principal;  nem sempre esta realização passa pelo trabalho, pois pode passar por outra atividade qualquer,  ocupação alternativa e autônoma. (...) Daí a importância, nesta nova fase, do tempo livre, das férias  em função das quais se trabalha o ano todo. O fim de semana livre é mais importante que os demais dias de trabalho da semana. 
          A própria vivência da sociedade muda. Antes, conhecia-se a sociedade pela participação nela através de mil e uma atividades. Agora, pelos meios de comunicação. Sabemos o que se passa na nossa cidade por aquilo que o rádio, a televisão e os jornais mostram. A cidade virou um grande espetáculo: são os shopping centers, as vitrines, os jogos, os shows. Tudo se transformou em imagem dos mas media. O que a TV não noticia não existe e não aconteceu. O espetáculo é mundial, dos jogos olímpicos, dos campeonatos internacionais de futebol, dos shows-business, dos grandes cantores como Pavaroti, Carreras, Elton John e os Beatles e até dos conflitos e das guerras. Todos participam na TV do desenrolar das batalhas e tranquilamente torcem por um dos contendores como se estivessem numa disputa esportiva. 

         Todos se transformaram em espectadores e querem sê-lo. É pelas imagens que os cidadãos  se contemplam e projetam sua identidade. E a identidade de uma pessoa é mais e mais a imagem que  se projeta dela para os outros e menos o que ela é em si mesma em sua profundidade, em sua  dialogação consigo e com seu universo interior e exterior. Ou se participa efetivamente deste tipo de  sociedade-espetáculo, sendo um ator real, ou se participa pelo imaginário e pela imagem. Comenta José Comblin que as massas não praticam esporte, mas o veem pela TV; não produzem música, mas  escutam-na; não fazem história, mas comentam-na. Pela imagem se sentem também participantes e  não excluídos da história. 
Funciona, no texto, como agente da ação verbal a expressão
Alternativas
Q2042169 Português
            Até [recentemente] toda a produção e grande parte da cultura estavam baseadas no trabalho  humano. As constituições das nações enfatizam a centralidade do trabalho. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 23, estipula que "toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de seu trabalho e a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o  desemprego". O trabalho emergia assim, tanto para o capitalismo quanto para o socialismo, como o  construtor do mundo e da cultura, como um direito humano fundamental, como a forma mediante a  qual o ser humano se constrói a si mesmo como criador. O desemprego, na sociedade clássica,  significava um disfuncionamento passageiro. O ideal visado pela sociedade era criar o pleno emprego para todos. Inadmissível seria compreender e aceitar o desemprego como consequência de  uma nova revolução tecnológica. Tudo era montado para dar emprego e trabalho a todos. Ora, é  exatamente o contrário que está correndo de forma irrecuperável. O aparelho produtivo  informatizado e robotizado produz mais e melhor e com quase nenhum trabalho humano. A  produção excede às necessidades dos países ricos. Desfez-se a conexão produção versus  necessidade. A questão é nunca deixar de produzir cada vez mais. Em razão desta lógica, devem-se  suscitar, mesmo artificialmente, necessidades para satisfazê-las mediante uma maior produção. 
.................................................................................................................................................... 
 
         A informatização e a robotização junto com as relações desiguais no comércio  internacional, favorecendo os países ricos, à custa dos pobres, produziram este fenômeno  surpreendente: nos últimos trinta anos, a Europa triplicou na riqueza e ao mesmo tempo diminuiu em  um quarto o tempo de trabalho. 
        Na medida em que cresce a abundância de bens e de serviços produzidos pela  informatização, cresce também o número dos excluídos do emprego e dos excluídos sociais.  ..................................................................................................................................................... 

        A lógica desse tipo de desenvolvimento (...) prolonga a perversidade da lógica  presente no modelo capitalista de desenvolvimento: o primado do quantitativo  sobre o qualitativo, o privilégio do capital dos meios novos de produção sobre a pessoa humana trabalhadora; a predominância do material sobre o humanístico, sobre o ético e sobre o espiritual.  .................................................................................................................................................... 

          (...) Observador atento das mudanças mundiais, o teólogo da libertação, vivendo no Brasil, José Comblin, escreveu com acerto: "Na atualidade, está se formando outra concepção da vida: o papel da pessoa na sociedade, ou melhor dito, no espetáculo da sociedade, é mais importante do que o trabalho. Por isso as atividades sociais, de representação, de diversão, de espetáculo são as mais  importantes. Para um empresário, mais importante do que o trabalho são as entrevistas dadas à  imprensa e à TV. O trabalho é o meio de acesso a um certo status social, uma figuração. Não vale  pelo trabalho, mas pela figuração que permite. No trabalho, o que importa não é a produção, mas o prestígio que confere, a iluminação que dá ao sujeito na sociedade". (...) 
           Nesta sociedade em mutação, a realização de si mesmo constitui a preocupação principal;  nem sempre esta realização passa pelo trabalho, pois pode passar por outra atividade qualquer,  ocupação alternativa e autônoma. (...) Daí a importância, nesta nova fase, do tempo livre, das férias  em função das quais se trabalha o ano todo. O fim de semana livre é mais importante que os demais dias de trabalho da semana. 
          A própria vivência da sociedade muda. Antes, conhecia-se a sociedade pela participação nela através de mil e uma atividades. Agora, pelos meios de comunicação. Sabemos o que se passa na nossa cidade por aquilo que o rádio, a televisão e os jornais mostram. A cidade virou um grande espetáculo: são os shopping centers, as vitrines, os jogos, os shows. Tudo se transformou em imagem dos mas media. O que a TV não noticia não existe e não aconteceu. O espetáculo é mundial, dos jogos olímpicos, dos campeonatos internacionais de futebol, dos shows-business, dos grandes cantores como Pavaroti, Carreras, Elton John e os Beatles e até dos conflitos e das guerras. Todos participam na TV do desenrolar das batalhas e tranquilamente torcem por um dos contendores como se estivessem numa disputa esportiva. 

         Todos se transformaram em espectadores e querem sê-lo. É pelas imagens que os cidadãos  se contemplam e projetam sua identidade. E a identidade de uma pessoa é mais e mais a imagem que  se projeta dela para os outros e menos o que ela é em si mesma em sua profundidade, em sua  dialogação consigo e com seu universo interior e exterior. Ou se participa efetivamente deste tipo de  sociedade-espetáculo, sendo um ator real, ou se participa pelo imaginário e pela imagem. Comenta José Comblin que as massas não praticam esporte, mas o veem pela TV; não produzem música, mas  escutam-na; não fazem história, mas comentam-na. Pela imagem se sentem também participantes e  não excluídos da história. 
A forma verbal transcrita, à esquerda, corresponde à informação indicada, à direita, em
Alternativas
Q2042163 Português
            Até [recentemente] toda a produção e grande parte da cultura estavam baseadas no trabalho  humano. As constituições das nações enfatizam a centralidade do trabalho. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 23, estipula que "toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de seu trabalho e a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o  desemprego". O trabalho emergia assim, tanto para o capitalismo quanto para o socialismo, como o  construtor do mundo e da cultura, como um direito humano fundamental, como a forma mediante a  qual o ser humano se constrói a si mesmo como criador. O desemprego, na sociedade clássica,  significava um disfuncionamento passageiro. O ideal visado pela sociedade era criar o pleno emprego para todos. Inadmissível seria compreender e aceitar o desemprego como consequência de  uma nova revolução tecnológica. Tudo era montado para dar emprego e trabalho a todos. Ora, é  exatamente o contrário que está correndo de forma irrecuperável. O aparelho produtivo  informatizado e robotizado produz mais e melhor e com quase nenhum trabalho humano. A  produção excede às necessidades dos países ricos. Desfez-se a conexão produção versus  necessidade. A questão é nunca deixar de produzir cada vez mais. Em razão desta lógica, devem-se  suscitar, mesmo artificialmente, necessidades para satisfazê-las mediante uma maior produção. 
.................................................................................................................................................... 
 
         A informatização e a robotização junto com as relações desiguais no comércio  internacional, favorecendo os países ricos, à custa dos pobres, produziram este fenômeno  surpreendente: nos últimos trinta anos, a Europa triplicou na riqueza e ao mesmo tempo diminuiu em  um quarto o tempo de trabalho. 
        Na medida em que cresce a abundância de bens e de serviços produzidos pela  informatização, cresce também o número dos excluídos do emprego e dos excluídos sociais.  ..................................................................................................................................................... 

        A lógica desse tipo de desenvolvimento (...) prolonga a perversidade da lógica  presente no modelo capitalista de desenvolvimento: o primado do quantitativo  sobre o qualitativo, o privilégio do capital dos meios novos de produção sobre a pessoa humana trabalhadora; a predominância do material sobre o humanístico, sobre o ético e sobre o espiritual.  .................................................................................................................................................... 

          (...) Observador atento das mudanças mundiais, o teólogo da libertação, vivendo no Brasil, José Comblin, escreveu com acerto: "Na atualidade, está se formando outra concepção da vida: o papel da pessoa na sociedade, ou melhor dito, no espetáculo da sociedade, é mais importante do que o trabalho. Por isso as atividades sociais, de representação, de diversão, de espetáculo são as mais  importantes. Para um empresário, mais importante do que o trabalho são as entrevistas dadas à  imprensa e à TV. O trabalho é o meio de acesso a um certo status social, uma figuração. Não vale  pelo trabalho, mas pela figuração que permite. No trabalho, o que importa não é a produção, mas o prestígio que confere, a iluminação que dá ao sujeito na sociedade". (...) 
           Nesta sociedade em mutação, a realização de si mesmo constitui a preocupação principal;  nem sempre esta realização passa pelo trabalho, pois pode passar por outra atividade qualquer,  ocupação alternativa e autônoma. (...) Daí a importância, nesta nova fase, do tempo livre, das férias  em função das quais se trabalha o ano todo. O fim de semana livre é mais importante que os demais dias de trabalho da semana. 
          A própria vivência da sociedade muda. Antes, conhecia-se a sociedade pela participação nela através de mil e uma atividades. Agora, pelos meios de comunicação. Sabemos o que se passa na nossa cidade por aquilo que o rádio, a televisão e os jornais mostram. A cidade virou um grande espetáculo: são os shopping centers, as vitrines, os jogos, os shows. Tudo se transformou em imagem dos mas media. O que a TV não noticia não existe e não aconteceu. O espetáculo é mundial, dos jogos olímpicos, dos campeonatos internacionais de futebol, dos shows-business, dos grandes cantores como Pavaroti, Carreras, Elton John e os Beatles e até dos conflitos e das guerras. Todos participam na TV do desenrolar das batalhas e tranquilamente torcem por um dos contendores como se estivessem numa disputa esportiva. 

         Todos se transformaram em espectadores e querem sê-lo. É pelas imagens que os cidadãos  se contemplam e projetam sua identidade. E a identidade de uma pessoa é mais e mais a imagem que  se projeta dela para os outros e menos o que ela é em si mesma em sua profundidade, em sua  dialogação consigo e com seu universo interior e exterior. Ou se participa efetivamente deste tipo de  sociedade-espetáculo, sendo um ator real, ou se participa pelo imaginário e pela imagem. Comenta José Comblin que as massas não praticam esporte, mas o veem pela TV; não produzem música, mas  escutam-na; não fazem história, mas comentam-na. Pela imagem se sentem também participantes e  não excluídos da história. 
Segundo o texto,
Alternativas
Q2042161 Português
            Até [recentemente] toda a produção e grande parte da cultura estavam baseadas no trabalho  humano. As constituições das nações enfatizam a centralidade do trabalho. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 23, estipula que "toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de seu trabalho e a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o  desemprego". O trabalho emergia assim, tanto para o capitalismo quanto para o socialismo, como o  construtor do mundo e da cultura, como um direito humano fundamental, como a forma mediante a  qual o ser humano se constrói a si mesmo como criador. O desemprego, na sociedade clássica,  significava um disfuncionamento passageiro. O ideal visado pela sociedade era criar o pleno emprego para todos. Inadmissível seria compreender e aceitar o desemprego como consequência de  uma nova revolução tecnológica. Tudo era montado para dar emprego e trabalho a todos. Ora, é  exatamente o contrário que está correndo de forma irrecuperável. O aparelho produtivo  informatizado e robotizado produz mais e melhor e com quase nenhum trabalho humano. A  produção excede às necessidades dos países ricos. Desfez-se a conexão produção versus  necessidade. A questão é nunca deixar de produzir cada vez mais. Em razão desta lógica, devem-se  suscitar, mesmo artificialmente, necessidades para satisfazê-las mediante uma maior produção. 
.................................................................................................................................................... 
 
         A informatização e a robotização junto com as relações desiguais no comércio  internacional, favorecendo os países ricos, à custa dos pobres, produziram este fenômeno  surpreendente: nos últimos trinta anos, a Europa triplicou na riqueza e ao mesmo tempo diminuiu em  um quarto o tempo de trabalho. 
        Na medida em que cresce a abundância de bens e de serviços produzidos pela  informatização, cresce também o número dos excluídos do emprego e dos excluídos sociais.  ..................................................................................................................................................... 

        A lógica desse tipo de desenvolvimento (...) prolonga a perversidade da lógica  presente no modelo capitalista de desenvolvimento: o primado do quantitativo  sobre o qualitativo, o privilégio do capital dos meios novos de produção sobre a pessoa humana trabalhadora; a predominância do material sobre o humanístico, sobre o ético e sobre o espiritual.  .................................................................................................................................................... 

          (...) Observador atento das mudanças mundiais, o teólogo da libertação, vivendo no Brasil, José Comblin, escreveu com acerto: "Na atualidade, está se formando outra concepção da vida: o papel da pessoa na sociedade, ou melhor dito, no espetáculo da sociedade, é mais importante do que o trabalho. Por isso as atividades sociais, de representação, de diversão, de espetáculo são as mais  importantes. Para um empresário, mais importante do que o trabalho são as entrevistas dadas à  imprensa e à TV. O trabalho é o meio de acesso a um certo status social, uma figuração. Não vale  pelo trabalho, mas pela figuração que permite. No trabalho, o que importa não é a produção, mas o prestígio que confere, a iluminação que dá ao sujeito na sociedade". (...) 
           Nesta sociedade em mutação, a realização de si mesmo constitui a preocupação principal;  nem sempre esta realização passa pelo trabalho, pois pode passar por outra atividade qualquer,  ocupação alternativa e autônoma. (...) Daí a importância, nesta nova fase, do tempo livre, das férias  em função das quais se trabalha o ano todo. O fim de semana livre é mais importante que os demais dias de trabalho da semana. 
          A própria vivência da sociedade muda. Antes, conhecia-se a sociedade pela participação nela através de mil e uma atividades. Agora, pelos meios de comunicação. Sabemos o que se passa na nossa cidade por aquilo que o rádio, a televisão e os jornais mostram. A cidade virou um grande espetáculo: são os shopping centers, as vitrines, os jogos, os shows. Tudo se transformou em imagem dos mas media. O que a TV não noticia não existe e não aconteceu. O espetáculo é mundial, dos jogos olímpicos, dos campeonatos internacionais de futebol, dos shows-business, dos grandes cantores como Pavaroti, Carreras, Elton John e os Beatles e até dos conflitos e das guerras. Todos participam na TV do desenrolar das batalhas e tranquilamente torcem por um dos contendores como se estivessem numa disputa esportiva. 

         Todos se transformaram em espectadores e querem sê-lo. É pelas imagens que os cidadãos  se contemplam e projetam sua identidade. E a identidade de uma pessoa é mais e mais a imagem que  se projeta dela para os outros e menos o que ela é em si mesma em sua profundidade, em sua  dialogação consigo e com seu universo interior e exterior. Ou se participa efetivamente deste tipo de  sociedade-espetáculo, sendo um ator real, ou se participa pelo imaginário e pela imagem. Comenta José Comblin que as massas não praticam esporte, mas o veem pela TV; não produzem música, mas  escutam-na; não fazem história, mas comentam-na. Pela imagem se sentem também participantes e  não excluídos da história. 
De acordo com o texto, o autor
Alternativas
Q2037417 Noções de Informática
A plataforma de videoconferência, reuniões e mensagens, Microsoft Teams, permite que um participante, durante uma reunião online, tenha como função
Alternativas
Q2037416 Noções de Informática
Complete a lacuna.
O _____________ é um recurso capaz de monitorar e filtrar as comunicações que envolvem um computador ou rede, podendo ser comunicações de entrada ou de saída. É projetado para bloquear tráfegos específicos, de acordo com um conjunto de regras de segurança.
Qual dispositivo de segurança preenche corretamente a lacuna acima?
Alternativas
Q2037415 Noções de Informática
Ameaça é algo que oferece um risco e tem como foco algum ativo. Uma ameaça também pode aproveitar-se de alguma vulnerabilidade do ambiente, sendo bem comum no ambiente tecnológico. Existem diversos tipos de ameaças, como a falsificação, violação, repudiação, divulgação e negação do serviço. Sobre a negação de serviço, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2037409 Noções de Informática
Analise o ícone abaixo e responda. Imagem associada para resolução da questão

O ícone acima se encontra na guia “Iniciar” da plataforma Zoom. Ao ser selecionado, ele permite que o usuário
Alternativas
Q2037407 Matemática
Certa prefeitura tem a iniciativa de disponibilizar um espaço livre para a troca de livros em seu centro administrativo a partir de Agosto/2022. Os interessados podem trocar seus livros por outros do mesmo gênero, sendo a única condição que o exemplar esteja em bom estado. João decide efetuar suas trocas a cada 6 meses, enquanto Lucia realiza o mesmo procedimento a cada 9 meses. Sabendo que ambos efetuaram a primeira troca no dia da inauguração do espaço, quando será a próxima troca simultânea de livros feita pelos dois?
Alternativas
Q2037405 Matemática
Uma espécie de planta é atacada sistematicamente por certa espécie de lagarta, fazendo com que a quantidade de folhas presentes na árvore seja reduzida. No primeiro dia de contato entre as duas espécies haviam 2000 folhas e 2 lagartas e no segundo dia 1000 folhas e 6 lagartas. Supondo que o padrão de crescimento das lagartas e redução das folhas se mantenha até o quinto dia, qual a quantidade de folhas e lagartas, nessa ordem, no quinto dia?
Alternativas
Respostas
1561: D
1562: A
1563: A
1564: D
1565: C
1566: C
1567: D
1568: D
1569: E
1570: B
1571: C
1572: B
1573: E
1574: A
1575: D
1576: B
1577: C
1578: A
1579: E
1580: C