Questões de Concurso
Para técnico em agropecuária
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Uma fábrica produz um certo tipo de peça e sua produção respeita uma progressão geométrica. Se a fábrica começa a operar na primeira hora do dia com 32 peças por hora e opera numa razão de 3/2 por hora, então no final da sexta hora trabalhada a produção será de quantas peças?
Gustavo vai aplicar a quantia de R$ 22.500,00 num tipo de aplicação que lhe rende um juro de 2% ao mês. Se Gustavo deixa-la aplicada durante 5 meses, quanto será o montante resgatado?
Na construção de um murro 3 pedreiros levaram 28 dias para concluílo. Caso esse murro tivesse sido construído por 7 pedreiros, quantos dias antes esse murro teria sido concluído?
Setor de tecnologia de SC é destaque em portal dos EUA
O portal americano especializado em tecnologia Nearshore Americas destaca o perfil do setor de tecnologia da informação (TI) de Santa Catarina em reportagem. Afirma que cresceu no Estado 15% ano passado e faturou US$ 3,5 bilhões enquanto, no Brasil, a expansão média ficou em 7,3%. Cita que as empresas estão localizadas principalmente em cinco cidades: Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Criciúma. A maioria são startups que crescem numa média de 20% ao ano e empregam juntas cerca de 20 mil trabalhadores. Entrevistado pelo Nearshore, o presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Bernard, informou que o setor atrair investimentos do exterior na aquisição de empresas. E o secretário de Desenvolvimento do Estado, Carlos Chiodini, destacou a criação da Invest SC para atrair investimentos internacionais.
Entre as empresas que ilustram a matéria está a Softplan, de Florianópolis, que atua nos segmentos da justiça, gestão pública e construção civil, fundada por Ilson Stabile, Moacir Marafon e Carlos Augusto Matos. Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações. Fundada em 1990, a empresa tem 1,5 mil funcionários e, no ano passado, alcançou um volume de negócios 10% maior em relação ao ano anterior.
Diário Catarinense – Estela Benetti, 12/02/2016 - 00h35min - Atualizada em 12/02/2016 - 00h40min.
Assinale a alternativa que apresenta todas as palavras acentuadas graficamente por serem paroxítonas terminadas em ditongo crescente:
Setor de tecnologia de SC é destaque em portal dos EUA
O portal americano especializado em tecnologia Nearshore Americas destaca o perfil do setor de tecnologia da informação (TI) de Santa Catarina em reportagem. Afirma que cresceu no Estado 15% ano passado e faturou US$ 3,5 bilhões enquanto, no Brasil, a expansão média ficou em 7,3%. Cita que as empresas estão localizadas principalmente em cinco cidades: Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Criciúma. A maioria são startups que crescem numa média de 20% ao ano e empregam juntas cerca de 20 mil trabalhadores. Entrevistado pelo Nearshore, o presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Bernard, informou que o setor atrair investimentos do exterior na aquisição de empresas. E o secretário de Desenvolvimento do Estado, Carlos Chiodini, destacou a criação da Invest SC para atrair investimentos internacionais.
Entre as empresas que ilustram a matéria está a Softplan, de Florianópolis, que atua nos segmentos da justiça, gestão pública e construção civil, fundada por Ilson Stabile, Moacir Marafon e Carlos Augusto Matos. Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações. Fundada em 1990, a empresa tem 1,5 mil funcionários e, no ano passado, alcançou um volume de negócios 10% maior em relação ao ano anterior.
Diário Catarinense – Estela Benetti, 12/02/2016 - 00h35min - Atualizada em 12/02/2016 - 00h40min.
Fundada em 1990, a empresa tem 1,5 mil funcionários e, no ano passado, alcançou um volume de negócios 10% maior em relação ao ano anterior.
A expressão sublinhada refere-se ao ano:
Setor de tecnologia de SC é destaque em portal dos EUA
O portal americano especializado em tecnologia Nearshore Americas destaca o perfil do setor de tecnologia da informação (TI) de Santa Catarina em reportagem. Afirma que cresceu no Estado 15% ano passado e faturou US$ 3,5 bilhões enquanto, no Brasil, a expansão média ficou em 7,3%. Cita que as empresas estão localizadas principalmente em cinco cidades: Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Criciúma. A maioria são startups que crescem numa média de 20% ao ano e empregam juntas cerca de 20 mil trabalhadores. Entrevistado pelo Nearshore, o presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Bernard, informou que o setor atrair investimentos do exterior na aquisição de empresas. E o secretário de Desenvolvimento do Estado, Carlos Chiodini, destacou a criação da Invest SC para atrair investimentos internacionais.
Entre as empresas que ilustram a matéria está a Softplan, de Florianópolis, que atua nos segmentos da justiça, gestão pública e construção civil, fundada por Ilson Stabile, Moacir Marafon e Carlos Augusto Matos. Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações. Fundada em 1990, a empresa tem 1,5 mil funcionários e, no ano passado, alcançou um volume de negócios 10% maior em relação ao ano anterior.
Diário Catarinense – Estela Benetti, 12/02/2016 - 00h35min - Atualizada em 12/02/2016 - 00h40min.
Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações.
O antônimo do termo sublinhado é:
Setor de tecnologia de SC é destaque em portal dos EUA
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Entre as empresas que ilustram a matéria está a Softplan, de Florianópolis, que atua nos segmentos da justiça, gestão pública e construção civil, fundada por Ilson Stabile, Moacir Marafon e Carlos Augusto Matos. Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações. Fundada em 1990, a empresa tem 1,5 mil funcionários e, no ano passado, alcançou um volume de negócios 10% maior em relação ao ano anterior.
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Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações.
No período acima, as vírgulas foram empregadas para:
Setor de tecnologia de SC é destaque em portal dos EUA
O portal americano especializado em tecnologia Nearshore Americas destaca o perfil do setor de tecnologia da informação (TI) de Santa Catarina em reportagem. Afirma que cresceu no Estado 15% ano passado e faturou US$ 3,5 bilhões enquanto, no Brasil, a expansão média ficou em 7,3%. Cita que as empresas estão localizadas principalmente em cinco cidades: Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Criciúma. A maioria são startups que crescem numa média de 20% ao ano e empregam juntas cerca de 20 mil trabalhadores. Entrevistado pelo Nearshore, o presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Bernard, informou que o setor atrair investimentos do exterior na aquisição de empresas. E o secretário de Desenvolvimento do Estado, Carlos Chiodini, destacou a criação da Invest SC para atrair investimentos internacionais.
Entre as empresas que ilustram a matéria está a Softplan, de Florianópolis, que atua nos segmentos da justiça, gestão pública e construção civil, fundada por Ilson Stabile, Moacir Marafon e Carlos Augusto Matos. Segundo Stabile, diretor executivo, na atual recessão econômica os clientes demandam soluções eficientes que possam aumentar as arrecadações e promover a celeridade nas operações. Fundada em 1990, a empresa tem 1,5 mil funcionários e, no ano passado, alcançou um volume de negócios 10% maior em relação ao ano anterior.
Diário Catarinense – Estela Benetti, 12/02/2016 - 00h35min - Atualizada em 12/02/2016 - 00h40min.
Assinale a alternativa incorreta de acordo com o texto:
Dada a seguinte planilha do Excel 2016:
A |
B |
C |
|
1 |
3 |
2 |
7 |
2 |
4 |
3 |
5 |
3 |
4 |
9 |
2 |
4 |
5 |
7 |
6 |
5 |
|||
6 |
4 |
||
7 |
Assinale a alternativa que contém a fórmula que calcula o resultado da célula B6:
Leia o texto para responder às questões de 01 a 07.
SOBRE CAFÉS E LIVROS
O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.
Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.
Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.
O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.
Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.
Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?
Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.
RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado)
No tocante às relações de referência intratextual, à articulação oracional e ao estatuto morfossintático e semântico de itens lexicais, analise as proposições seguintes:
I - A expressão “No meio dos dicionários de línguas [...]” (3º parágrafo) funciona como uma expressão indicativa de lugar, exercendo, pois, a função de adjunto adverbial de lugar.
II - O conectivo se no período “E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.” (4º parágrafo) corresponde a uma conjunção que expressa a condição necessária para que o fato apresentado na oração principal aconteça.
III - Os pronomes essa e outras no período “Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado”(5º parágrafo) estabelecem relações referenciais anafóricas e retomam expressões apresentadas no texto, evitando repetição desnecessária e estabelecendo a coesão textual.
É CORRETO o que se afirma em:
Leia o texto para responder às questões de 01 a 07.
SOBRE CAFÉS E LIVROS
O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.
Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.
Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.
O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.
Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.
Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?
Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.
RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado)
Sobre os recursos linguísticos que marcam os sentidos expressos e a seleção vocabular do texto, analise as proposições e marque aquela que apresenta expressões de sentido conotativo:
Leia o texto para responder às questões de 01 a 07.
SOBRE CAFÉS E LIVROS
O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.
Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.
Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.
O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.
Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.
Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?
Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.
RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado)
O propósito do texto está coerentemente apresentado em:
Leia o texto para responder às questões de 01 a 07.
SOBRE CAFÉS E LIVROS
O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.
Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.
Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.
O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.
Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.
Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?
Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.
RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado)
De acordo com a estrutura e a organização linguística, o texto deve ser considerado predominantemente como:
Para a correta identificação das ervas daninhas e a escolha da sua forma de controle adequado, é necessário o conhecimento da espécie e suas características botânicas. Uma das maneiras de identificação refere-se ao tipo de folha.
As ervas daninhas são classificadas em folhas estreitas (monocotiledôneas) e folhas largas (eudicotiledôneas).
São exemplos de plantas de folhas largas:
A irrigação é uma prática que permite a produção de alimentos em períodos de seca ou veranicos. Dentre outros fatores, os sistemas de irrigação utilizados dependem do nível tecnológico compatível e economicamente acessível ao produtor.
O sistema de irrigação por inundação é utilizado para a cultura de
A poda é importante no cultivo de plantas ornamentais. Esse procedimento favorece a sincronização da floração das espécies, remove as partes afetadas por pragas e doenças e mantêm a estética do jardim.
Quanto aos tipos de podas realizados em plantas ornamentais, assinale a alternativa correta.
As plantas necessitam de nutrientes que são considerados essenciais. Segundo o critério da essencialidade, os elementos minerais podem ser classificados em macronutrientes e micronutrientes.
Dentre as alternativas assinale aquela que contém os macronutrientes essenciais.
Para a aplicação de produtos fitossanitários, também conhecidos como defensivos agrícolas, é necessário o conhecimento sobre a forma e ação de cada um, para que o ingrediente ativo atinja o alvo em questão, na quantidade necessária e sem contaminar áreas adjacentes.
Acerca dos cuidados que devem ser tomados quanto à aplicação de defensivos, assinale a alternativa correta.
A utilização de celas para gestação de matrizes suínas possui grande destaque, já que há privação física e psicológica devido ao confinamento. Já existem alternativas economicamente viáveis para alojar as matrizes na gestação em grupos, levando a uma melhor eficiência reprodutiva e à longevidade dos indivíduos, demonstrando que os animais em equilíbrio com o seu meio podem ser mais produtivos do que quando alojados em sistemas de celas.
SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA. Suinocultura: alojamento coletivo pode melhorar gestação de matrizes. Disponível em: <http://sna.agr.br/suinocultura-alojamento-coletivo-pode-melhorargestão-de-matrizes>. Acesso em: 06 mar. 2018.
O manejo de suínos em alojamento coletivo vem sendo adotado por produtores, visto o retorno econômico que o sistema proporciona. Para que seja realizado de maneira eficiente, deve ser levado em consideração que:
O Estado de Mato Grosso apresenta sensíveis variedades de clima, e nos deparamos com situações de excesso e escassez de água. Contudo, quando houver o excesso de água e a drenagem natural não for satisfatória, o profissional pode tomar decisões que possibilitem o cultivo.
Acerca da importância da utilização da drenagem nas áreas agrícolas, assinale a alternativa correta.