Questões de Concurso Para técnico em agropecuária

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Q2433658 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição [...]?” (6º§).A expressão “botar um freio na rotina” possui um sentido

Alternativas
Q2433656 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

Dentre os trechos destacados a seguir, indique aquele em que o ponto de vista do autor do texto é demonstrado de forma categórica.

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Q2433655 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

Em “Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?” (3º§), a palavra destacada pode ser substituída, evitando-se a perda semântica, por, EXCETO:

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Q2433654 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

Assinale a afirmativa na qual o “que” é pronome relativo.

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Q2433653 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

O termo em destaque “Acha que neles falta alguma coisa.” (6º§) atua, no texto, como elemento de coesão e tem como referente:

Alternativas
Q2433652 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

O significado da palavra em destaque está corretamente indicado em:

Alternativas
Q2433651 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

A tese em torno da qual gravitam os argumentos apresentados está corretamente indicada em:

Alternativas
Q2433650 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

O objetivo central do texto é:

Alternativas
Q2430995 Agropecuária

Uma das operações em campo que tem ganhado espaço no manejo de solos é o processo de escarificação mecânica do solo por meio de escarificadores. Referente ao posicionamento de escarificadores para dar início ao processo de recuperação física do solo, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Para o correto dimensionamento de escarificadores a operar em determinada profundidade mobilizando todo o perfil de solo, leva-se em conta a largura da haste para estabelecimento do espaçamento entre hastes.

( ) Quanto maior a largura da ponteira de escarificação, maior será a profundidade teórica que o escarificador poderá operar e, por consequência, maior o espaçamento entre uma haste e outra.

( ) O aumento na demanda de tração de um escarificador está relacionado ao tipo de solo que ele operará, a largura da ponteira, o número e espaçamento das hastes.

( ) Quanto maior a umidade do solo, menor é o grau de fratura do solo para fins de mobilização.

( ) O espaçamento entre hastes de um escarificador de nada depende do tipo de haste ou da ponteira que equipa cada haste, mas sim do tamanho do trator e de sua potência.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2430994 Agropecuária

Referente ao manejo de rebanho de gado leiteiro, analise as assertivas a seguir:


I. Quando o excesso de fibra é incluído em uma ração, a densidade energética torna-se baixa, seu consumo é reduzido, e a produtividade animal tende a diminuir.

II. Para bovinos em lactação, é proibido o uso de grãos de soja crua, sem tostar, sob o risco de intoxicação alimentar por baixa digestibilidade do material.

III. O uso de cana de açúcar na dieta de bovinos de leite deve estar associado à mistura de ureia + sulfato de amônio ou sulfato de cálcio, uma vez que o enxofre é importante para a síntese de aminoácidos sulfurados.

IV. Os protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) modernos não utilizam mais da técnica de protocolos hormonais, mas sim apenas o estro em animais.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q2430993 Agropecuária

Referente ao preparo e manutenção de tratores agrícolas de pneus para operação em campo, analise as assertivas a seguir:


I. O lastro líquido em pneus agrícolas somente é indicado para tratores com tração 4x2 com tração dianteira auxiliar.

II. A verificação do nível de água no sistema de arrefecimento, do nível de óleo do cárter, do diferencial e caixa de câmbio pode ser realizada em qualquer momento do dia, e preferencialmente em condição plana.

III. A limpeza dos filtros de ar à seco deve ocorrer somente quando a luz de advertência no painel de instrumentos acender.

IV. A troca de óleo do cárter do motor pode ser realizada por meio do uso de viscosímetros e não somente pelas tabelas indicativas do fabricante.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q2430992 Agropecuária

Um dos fatores envolvidos na expressão do potencial produtivo dos cultivos é a condição de fertilidade do solo. Referente à fertilidade do solo, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Em sistema plantio direto, as amostras de solo obtidas com amostradores do tipo trado de rosca ou holandês podem superestimar os teores de nutrientes e subestimar os valores de acidez.

( ) A variabilidade espacial dos atributos químicos analisados é o fato principal que determina a área a ser abrangida pela amostra, sendo uma das principais causas de erros na determinação das reais condições químicas de determinada área.

( ) O número adequado de subamostras de uma gleba para agricultura de precisão varia entre 5 e 12 por hectare para as culturas de grãos em solos homogêneos. Essas comporão uma amostra completa que será encaminhada ao laboratório para análise.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2430991 Agropecuária

Referente aos cultivos de soja e milho, analise as assertivas abaixo:


I. A cultura do milho responde ao fotoperíodo, sendo que variedades precoces, semeadas em meados de agosto, tendem a ser mais produtivas em função da menor exigência térmica e maior exigência em luz.

II. Dos elementos climáticos, o fotoperíodo, a temperatura e a disponibilidade hídrica são os que mais afetam o desenvolvimento e a produtividade da soja.

III. Temperaturas durante o período da noite iguais ou superiores a 30°C garantem plena polinização e fecundação no milho, o que gera estabilidade produtiva para a cultura, sendo um dos motivos de ser cultivada preferencialmente em safrinha no Brasil.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2430990 Agropecuária

Um produtor precisa aplicar herbicida de ação total na dose de calda de 80,4 L/ha. Para isso, tem a sua disposição um pulverizador montado, com capacidade de 800 L, com barramento de 21 m, pontas espaçadas em 50 cm, munido de sistema porta-bicos com cinco pontas, sendo elas três com jato plano (120015, 12002 e 13503) e duas pontas-cone (13503 e 13504), trabalhando na pressão de 40 psi. A lavoura permite velocidade de operação de 5,0, 6,0, 6,5, 7,2, 8,0 e 8,5 km/h. O tempo de reabastecimento é de 10 minutos, o de movimentação em estrada (ida e volta até a lavoura) e de 25 minutos. Com base nesses dados, qual é a ponta que deverá utilizar e qual a CCE (ha/h) que fará?

Alternativas
Q2430989 Agropecuária

A erosão hídrica dos solos tem sido um dos principais problemas ainda hoje enfrentados por inúmeras propriedades rurais. Referente ao uso e conservação do solo em sistema de plantio direto, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) A cobertura do solo por plantas vivas ou por resíduos vegetais apresenta potencial de dissipar 100% da energia cinética da chuva, mas não manifesta a mesma eficácia para dissipar a energia cisalhante da enxurrada.

( ) Por falha de resíduos culturais, entende-se a perda de eficácia relativa deles em reduzir as perdas de solo por erosão hídrica gerada, exclusivamente, pela enxurrada.

( ) Quanto maior o comprimento do declive e menor a declividade, menor é a necessidade de terraceamento, pois o principal fator responsável pela erosão hídrica não se faz tão importante, a declividade.

( ) O principal agente erosivo que desencadeia processos de perda de solo é a ausência de cobertura do solo.

( ) Por erosão entende-se o processo de desagregação de solo, transporte e deposição das partículas em cotas mais baixas do terreno.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2430988 Agropecuária

Sobre noções de fitossanidade, analise a sentença abaixo:


Fitopatologia é a ciência que estuda as doenças de plantas, abrangendo todos os seus aspectos, desde a diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, até o seu controle. Um ramo da fitopalogia é a sintomatologia que estuda os sintomas e sinais que caracterizam uma determinada doença (1ª parte). Os sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente, enquanto sintomas são reações da planta ante qualquer manifestação de agentes nocivos (2ª parte). Esses conceitos ajudam a identificar corretamente sintomas como necrose que é o escurecimento de tecido resultante da morte/desintegração de células e podridão que é morte e desintegração de tecidos, decorrente da atividade enzimática de fitopatógenos (3ª parte).


Quais partes estão corretas?

Alternativas
Q2430987 Agropecuária

Em sua condição natural, os solos do estado de Santa Catarina são predominantemente ácidos, apresentando restrições ao desenvolvimento da maioria das plantas cultivadas. Referente ao diagnóstico de acidez e recomendação da calagem, analise as assertivas abaixo:


I. Para uma condição em que se estabelece um pH de referência de 6,0, a acidez vai limitar pouco a produtividade durante o período em que o pH diminuir de 6,0 até 5,5, pois somente abaixo desse valor é que reaparecerá o alumínio trocável.

II. No sistema plantio direto consolidado, a amostragem de solo recomendada é de zero a 10 cm, com monitoramento frequente da camada de 10 a 20 cm.

III. O valor de pH de referência é estabelecido por grupos de culturas, o qual inclui todas as culturas e cultivos comerciais atualmente conhecidos.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q2430986 Agropecuária

Referente ao destino das embalagens vazias de agrotóxicos, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Os revendedores devem informar o endereço da unidade de recebimento de embalagens vazias mais próxima para o usuário, fazendo constar esta informação na Nota Fiscal de venda do produto.

( ) O procedimento de tríplice lavagem não se aplica às embalagens flexíveis como sacos plásticos, sacos aluminizados e sacos multifoliados.

( ) O produtor rural tem por dever preparar as embalagens vazias, efetuando a tríplice lavagem ou lavagem sob pressão e após armazenar em local próprio até descarte final.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2430985 Agropecuária

Em um curso de capacitação para operadores de colhedoras de grãos, munidas de plataforma convencional que vem junto da colhedora quando da sua aquisição, a qual tem a barra segadora com capacidade de 1.100 ciclos/minuto, com navalhas de 10 cm de profundidade de corte, presas à barra de corte, um produtor lhe pergunta: “qual é a máxima velocidade (em km/h) de deslocamento que posso colocar na colhedora, a fim de que ela não arranque as planta e faça um corte limpo?”. A resposta correta é:

Alternativas
Q2430984 Agropecuária

Referente ao preparo do trator para trabalho em campo com implementos montados e de arrasto, analise as assertivas a seguir:


I. Centralização, alinhamento longitudinal e transversal são regulagens obrigatórias de serem realizados para equipamentos montados.

II. De uma forma geral, equipamentos montados tem menor mobilidade em relação ao trator, comparativamente aos de arrasto.

III. Para escarificadores, independentemente do local de acoplamento, a largura de trabalho deve ser maior do que a largura do trator.

IV. Para arados, das formas de saber se o implemento está bem regulado em relação ao trator, o trator não deve “puxar para esquerda ou direita” quando em operação em campo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Respostas
1081: C
1082: D
1083: C
1084: D
1085: B
1086: B
1087: C
1088: D
1089: A
1090: C
1091: A
1092: E
1093: A
1094: D
1095: D
1096: E
1097: C
1098: C
1099: E
1100: E