Questões de Concurso
Para revisor de texto
Foram encontradas 1.055 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Texto para o item.
Julgue o item, referente a aspectos linguísticos do texto.
No segmento “a que todos estão sujeitos e com o qual
aprendem a lidar” (linhas 13 e 14), o emprego das
preposições “a”, em “a que todos”, e “com”, em “com o
qual”, justifica-se, respectivamente, pela regência do
termo “sujeitos” e pela regência do verbo “lidar”.
Texto para o item.
Julgue o item, referente a aspectos linguísticos do texto.
O vocábulo “doença” é o núcleo do sujeito da primeira
oração do terceiro parágrafo do texto, por isso o verbo
“tratar” está flexionado na terceira pessoa do singular.
Texto para o item.
Julgue o item, referente a aspectos linguísticos do texto.
Estaria garantida a correção gramatical do texto caso o
ponto final empregado após “pandemia” (linha 7) fosse
substituído por vírgula, feito o devido ajuste de letra
inicial maiúscula/minúscula no período.
Texto para o item.
Em relação à tipologia e às ideias do texto, julgue o item.
De acordo com o texto, as empresas devem se precaver
dos prejuízos econômicos causados pelas concessões de
auxílio-doença por incapacidade laboral decorrente do
adoecimento mental por depressão de seus
trabalhadores.
Texto para o item.
Em relação à tipologia e às ideias do texto, julgue o item.
Entende-se da leitura do terceiro parágrafo do texto que
a alteração cerebral e as mudanças de humor capazes de
gerar tristeza profunda ou desânimo resultam de fatores
psíquicos.
Texto para o item.
Em relação à tipologia e às ideias do texto, julgue o item.
Depreende-se da leitura do texto que é possível que, em
alguns casos, a depressão tenha relação com o histórico
familiar.
Texto para o item.
Em relação à tipologia e às ideias do texto, julgue o item.
No texto, estruturado em forma dissertativa,
argumenta-se em favor do uso de terapias alternativas
para o tratamento de episódios depressivos, em
substituição às ações terapêuticas em que sejam
prescritos medicamentos psiquiátricos.
(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital)
Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao envelhecimento, quero compreender... (1º parágrafo)
Mantendo as relações de sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:
As lacunas ficam corretamente preenchidas respectivamente por:
(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52)
A forma verbal que confere caráter hipotético ao enunciado está em:
(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52)
Considere as seguintes reescritas de trechos do texto.
I. “A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.” → “A maioria dos escravos brasileiros”, afirmava ele, “descendiam de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.” II. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão. → Nada, pois, mais legítimo que se tomasse medidas para suprimir a escravidão. III. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos → Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, duas classes de indivíduos seriam criadas nas senzalas.
Não prejudica o sentido do texto original e está em concordância com a norma-padrão a reescrita que consta APENAS de
(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52)
A coesão textual opera por meio da elipse de um substantivo no seguinte trecho:
Não há nenhum erro maior do que o de acreditar que a última palavra dita é sempre a mais correta, que algo escrito mais recentemente constitui um aprimoramento do que foi escrito antes, que toda mudança é um progresso. As cabeças pensantes, os homens que avaliam corretamente as coisas são apenas exceções, assim como as pessoas que levam os assuntos a sério. A regra, em toda parte do mundo, é a corja de pessoas infames que estão sempre dispostas, com todo empenho, a piorar o que foi dito por alguém após o amadurecimento de uma reflexão, dando a essa piora um aspecto de melhora. Por isso, quem quer se instruir a respeito de um tema deve se resguardar de pegar logo os livros mais novos a respeito, na pressuposição de que as ciências estão em progresso contínuo e de que, na elaboração desse livro, foram usadas as obras anteriores. De fato elas foram, mas como?
Com frequência, o escritor não entende a fundo os livros anteriores, além do mais não quer usar exatamente as mesmas palavras, de modo que desfigura e adultera o que estava dito neles de modo muito mais claro e apropriado, uma vez que foram escritos a partir de um conhecimento próprio e vívido do assunto. Muitas vezes, esse escritor deixa de lado o melhor do que tais obras revelaram, seus mais precisos esclarecimentos a respeito do assunto, suas mais felizes observações, porque não reconhece o valor dessas coisas, não sente sua relevância. Só tem afinidade com o que é superficial e insípido.
Já ocorreu muitas vezes de um livro anterior excelente ser substituído por novos, piores, escritos apenas para ganhar dinheiro, mas que surgem com aspirações pretensiosas e são louvados pelos camaradas dos autores. Nas ciências, cada um quer trazer algo novo para o mercado, com o intuito de demonstrar seu valor; com frequência, o que é trazido se resume a um ataque contra o que valia até então como certo, para pôr no lugar afirmações vazias. Às vezes, essa substituição tem êxito por um breve período, em seguida todos voltam às teorias anteriores.
Os inovadores não levam nada a sério no mundo, a não ser sua preciosa pessoa, cujo valor querem provar. Só que isso deve acontecer depressa e de uma maneira paradoxal: a esterilidade de suas cabeças lhes aconselha o caminho da negação, e então verdades reconhecidas há muito tempo são negadas, como por exemplo a força vital ou o sistema nervoso simpático, a generatio aequivoca, a distinção de Bichat entre o efeito das paixões e os da inteligência. Propõe-se a volta a um crasso atomismo e coisas do gênero. Assim, o curso da ciência muitas vezes é um retrocesso.
SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Porto Alegre: L&PM, 2009. pp. 59-61.
Com base no texto, é possível depreender que:
Não há nenhum erro maior do que o de acreditar que a última palavra dita é sempre a mais correta, que algo escrito mais recentemente constitui um aprimoramento do que foi escrito antes, que toda mudança é um progresso. As cabeças pensantes, os homens que avaliam corretamente as coisas são apenas exceções, assim como as pessoas que levam os assuntos a sério. A regra, em toda parte do mundo, é a corja de pessoas infames que estão sempre dispostas, com todo empenho, a piorar o que foi dito por alguém após o amadurecimento de uma reflexão, dando a essa piora um aspecto de melhora. Por isso, quem quer se instruir a respeito de um tema deve se resguardar de pegar logo os livros mais novos a respeito, na pressuposição de que as ciências estão em progresso contínuo e de que, na elaboração desse livro, foram usadas as obras anteriores. De fato elas foram, mas como?
Com frequência, o escritor não entende a fundo os livros anteriores, além do mais não quer usar exatamente as mesmas palavras, de modo que desfigura e adultera o que estava dito neles de modo muito mais claro e apropriado, uma vez que foram escritos a partir de um conhecimento próprio e vívido do assunto. Muitas vezes, esse escritor deixa de lado o melhor do que tais obras revelaram, seus mais precisos esclarecimentos a respeito do assunto, suas mais felizes observações, porque não reconhece o valor dessas coisas, não sente sua relevância. Só tem afinidade com o que é superficial e insípido.
Já ocorreu muitas vezes de um livro anterior excelente ser substituído por novos, piores, escritos apenas para ganhar dinheiro, mas que surgem com aspirações pretensiosas e são louvados pelos camaradas dos autores. Nas ciências, cada um quer trazer algo novo para o mercado, com o intuito de demonstrar seu valor; com frequência, o que é trazido se resume a um ataque contra o que valia até então como certo, para pôr no lugar afirmações vazias. Às vezes, essa substituição tem êxito por um breve período, em seguida todos voltam às teorias anteriores.
Os inovadores não levam nada a sério no mundo, a não ser sua preciosa pessoa, cujo valor querem provar. Só que isso deve acontecer depressa e de uma maneira paradoxal: a esterilidade de suas cabeças lhes aconselha o caminho da negação, e então verdades reconhecidas há muito tempo são negadas, como por exemplo a força vital ou o sistema nervoso simpático, a generatio aequivoca, a distinção de Bichat entre o efeito das paixões e os da inteligência. Propõe-se a volta a um crasso atomismo e coisas do gênero. Assim, o curso da ciência muitas vezes é um retrocesso.
SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Porto Alegre: L&PM, 2009. pp. 59-61.
Ao encerrar o texto dizendo que “o curso da ciência muitas vezes é um retrocesso”, o autor pretende opinar que:
1. Como já era tarde, decidimos pernoitar lá. 2. Tomei a medicação, mas não tive melhora. 3. Ainda que estivesse ali, parecia ausente. 4. Havia tantos desafios que quase desanimei.
( ) Causa. ( ) Concessão. ( ) Adversatividade. ( ) Consequência.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna inferior, de cima para baixo.