Questões de Concurso
Para professor - filosofia
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“Tales diz que a origem é a água, pelo que sustentava ainda que a terra está sobre a água; considerava, talvez, prova disso ver que o alimento de todas as coisas é húmido e que até o quente se gera e vive no úmido; ora, aquilo de que tudo se gera é origem de tudo. Pelo que se ateve a tal conjectura, e ainda por terem os gérmens de todas as coisas uma natureza úmida”.
Adaptado de ABBAGNANO, N. História da Filosofia. Lisboa: Presença, 1991, vol 1, p. 34.
Com base no trecho, assinale a afirmativa que qualifica corretamente a estrutura argumentativa da filosofia de Tales de Mileto.
Este trecho descreve o método
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 35.
Este “Si-mesmo”, também chamado de “grande razão”, é, segundo Nietzsche,
KANT, I. Prolegômenos. In Crítica da Razão Pura e outros textos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
Assinale a opção que identifica corretamente a nova direção filosófica tomada por Kant.
Nietzsche alega que houve uma transvaloração efetuada pelos sacerdotes judeus. A fraqueza teria sido transformada, de forma mentirosa, em mérito; a impotência, em bondade; a baixeza medrosa, em humildade; a submissão a quem se odeia, em obediência; o que há de inofensivo no fraco, em paciência.
Existem a moral dos senhores e dos escravos. A primeira é muito mais favorável à vida e engrandece o homem. A moral cristã baseia-se na segunda.
A filosofia kantiana seria uma perfeita implementação de uma boa moral, uma vez que o imperativo categórico diz respeito a uma autonomia escolhida para os seus próprios atos à revelia do que os outros possam impor.
O Deus cristão exterminou do mundo o sentimento de culpa ao encarnar-se e levar sobre si nossas faltas.
A vida ascética é louvável e deve ser buscada por nela haver a vida em toda a sua potência.
A “ataraxia”, ou “imperturbabilidade”, foi um conceito fundamental no tratamento da vida feliz em várias escolas filosóficas antigas, como no ceticismo, no epicurismo e no estoicismo.
Bertrand Russell defendia a existência de vários tipos de infelicidade e que suas causas residem no sistema social em detrimento da psicologia individual.
Para Spinoza, ninguém goza da felicidade por refrear as suas paixões, mas, pelo contrário, o poder de refreá-las nasce da própria felicidade.
Agostinho acreditava que é infeliz quem não possui o que deseja; contudo, quem deseja o que é perecível e passageiro não poderá ser feliz de modo absoluto, por não poder ter o seu desejo saciado.
Para Aristóteles, bois e cavalos são capazes de ter uma vida feliz.
Platão defendia que a vida feliz e a vida moral são indissociáveis.
Wittgenstein, no seu Tractatus Logico-Philosophicus, defende uma teoria pragmática da verdade, ao argumentar que um enunciado será verdadeiro se existir o estado de coisas descrito por ele.
O filósofo brasileiro Newton da Costa concebeu a sua teoria da quase-verdade influenciado pela dinâmica do pensamento científico, defendendo que teorias científicas não contêm conteúdos que dissertem sobre a realidade.
O filósofo contemporâneo alemão Habermas, inspirado em Peirce, tecendo críticas aos positivistas, buscou elaborar uma teoria da verdade enquanto consenso, procurando considerar o conhecimento comunicativo.
As teorias da verdade enquanto coerência repercutiram no idealismo, em filósofos como Fichte, Hegel e Bradley, e dependem profundamente do conceito de contradição.
As teorias da verdade enquanto correspondência procuram evitar qualquer relação com a realidade.