Questões de Concurso
Para diplomata
Foram encontradas 5.014 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Infere-se do texto que, ao agregar o poema Cobra Norato às obras míticas do Modernismo brasileiro, Alfredo Bosi pretende demonstrar que as tendências literárias na França, como a voga africanizante, não influenciaram a ficção modernista brasileira.
Haveria prejuízo para a precisão narrativa se as locuções verbais “ter estrangulado” (l.6-7) e “ter entrado” (l.7) fossem substituídas, respectivamente, por ser estrangulada e entrar.
A ausência de vírgula na denominação “Antropofagia de Oswald e Tarsila” (l.2) indica que o autor do texto considera que, além de Raul Bopp, só Oswald e Tarsila seguiram, com rigor, os postulados do Manifesto Antropófago.
De acordo com o texto, Raul Bopp, um dos primeiros escritores a aderir ao Movimento Antropófago, já demonstrava, em sua obra Cobra Norato, alinhamento ao primitivismo literário, tendência que o aproximaria do movimento mais radicalmente nacionalista: o Movimento Verde-amarelo.
.A oração ‘Não é uma beleza?’ expressa uma pergunta retórica que corresponde à frase exclamativa É uma beleza!, sendo o advérbio de negação empregado como termo de realce na sentença interrogativa.
Sem que se contrariasse a informação original do texto, o pronome ‘toda’ na expressão ‘com a mata toda’ (l.6) poderia estar anteposto ao substantivo de duas formas: com toda a mata; com toda mata.
A referência do sujeito elíptico da oração ‘É a Via Láctea’ (l.4-5) é a expressão ‘a sombra dela’ (l.4), que funciona como sujeito da oração ‘Ficou lá a sombra dela’ (l.4).
Sem alteração de informação, o primeiro período do texto poderia ser reescrito da seguinte forma: Entre os índios Urubu-Kaapor, contou, em 1996, Darcy Ribeiro que a cobra-grande, porque engolia muita gente, morreu.
A liberdade do poeta no emprego dos sinais de pontuação é evidenciada, por exemplo, no trecho entre os versos 46 e 49, em que não é marcada a mudança de interlocutor no diálogo apresentado.
No diálogo expresso nos versos de 43 a 46, entre as marcas da linguagem coloquial, inclui-se a regência do verbo chamar como verbo não pronominal, o que resulta em acepção diferente da que seria coerente com os sentidos produzidos.
No verso “Vem buscar moça que ainda não conheceu homem” (v.38), o atributo do núcleo nominal “moça” é expresso por estrutura oracional que corresponde a uma perífrase.
Entre as expressões que compõem o campo semântico associado a floresta assombrada, imagem a que remete a leitura do fragmento apresentado, incluem-se: “espantalhos monstros” (v.2), “sombras estranhas” (v.3), “Árvores encapuzadas” (v.4), “fantasmas” (v.4), “visagens do lá se vai” (v.5), “Floresta ventríloqua” (v.9), “ruídos anônimos” (v.16).
Do trecho do texto II “Não podemos pensar como Descartes, pois nos arriscamos ao tédio alheio” (l.18-19) infere-se que Fernando Pessoa associa pensamento e linguagem.
Conclui-se do desenvolvimento das ideias do texto II que a “palavra falada” subordina o falante ao seu interlocutor, ao passo que a “palavra escrita” confere ao escritor liberdade de expressão.