Questões de Concurso
Para diplomata
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Quanto ao movimento rebelde conhecido como Revolução Pernambucana de 1817, julgue (C ou E) o item a seguir.
A transmigração da Corte portuguesa para o Rio de
Janeiro foi um dos fatores que levaram às insatisfações
que culminariam na Revolução de 1817.
Disseminou-se a perspectiva de que os gastos da
família real impactaram excessivamente as contas da
Capitania de Pernambuco, que teria chegado a
transferir cerca de 30% de sua arrecadação para o Rio
de Janeiro em 1816. Entre os tributos exigidos a partir
desse momento, incluíam-se cotas para a reconstrução
de Portugal, impostos sobre o algodão e taxa relativa à
iluminação pública do Rio de Janeiro. Esta última
tornou-se um símbolo do descontentamento, ensejando
críticas à presença da família real no Brasil.
Quanto ao movimento rebelde conhecido como Revolução Pernambucana de 1817, julgue (C ou E) o item a seguir.
Atividades sediciosas vinham sendo alimentadas pela
circulação de boatos, missivas e panfletos antes de
1817. No bojo de um processo geral de difusão de
papéis considerados polêmicos, teve grande
importância a presença de impressos trazidos da
Europa, o quais eram lidos e discutidos oralmente nos
espaços públicos. Murmurações públicas tidas como
subversivas eram acompanhadas de perto pelo
governo, que introduziu agentes infiltrados entre a
população, e eles foram responsáveis por denunciar
envolvidos no movimento.
A respeito do movimento vintista português e das Cortes de Lisboa, julgue (C ou E) o item a seguir.
O chamado “programa paulista” foi apresentado pelos
deputados dessa província nas Cortes portuguesas em
fevereiro de 1822. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
Machado e Silva, o principal orador em defesa do
projeto, sublinhava a união natural entre os
portugueses de todas as partes do mundo, a ser
celebrada pela construção de um pacto federativo que
contemplasse a delegação de poderes às províncias.
A respeito do movimento vintista português e das Cortes de Lisboa, julgue (C ou E) o item a seguir.
O deputado Pereira do Carmo, relator do Projeto das
Bases da Constituição, sustentava que a Constituição
não era um instrumento de regeneração, rejeitando os
antigos costumes presentes no direito público
português. Com isso, pretendia evitar o despotismo a
partir da adoção de um preceituário liberal,
exemplificado pela separação dos Poderes.
A respeito do movimento vintista português e das Cortes de Lisboa, julgue (C ou E) o item a seguir.
No Reino do Brasil, a adesão ao movimento vintista e
às Cortes portuguesas ocorreu de maneira
multifacetada a partir da formação de Juntas
provisórias nas antigas capitanias. O processo foi
desencadeado no Pará em janeiro de 1821 e, a seguir,
na Bahia em fevereiro de 1821, antes mesmo da
aprovação das Bases da Constituição pelos deputados
reunidos em Lisboa.
A respeito do movimento vintista português e das Cortes de Lisboa, julgue (C ou E) o item a seguir.
Com a eclosão da Revolução do Porto, emergiram
duas tendências conflitantes quanto à forma de
composição das Cortes. De um lado, advogava-se a
convocação das Cortes em moldes tradicionais, com
representantes das três ordens. De outro, defendia-se
que as Cortes seriam expressão da nação, razão pela
qual se fazia necessário adotar critérios representativos
em moldes liberais na escolha dos deputados. A
despeito de uma tentativa inicial de conciliação desses
modelos nas primeiras instruções para as eleições,
acabaram prevalecendo os critérios eleitorais
espanhóis formulados para Cádiz.
Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir.
A organização familiar na sociedade da América lusa
do século 18 esteve pautada por concepções
corporativas e estamentais de Antigo Regime. A
dinâmica social de uma monarquia pluricontinental
como a portuguesa permitia a construção de relações
de parentesco extensas, reunindo, além dos
consanguíneos, colaterais, criados e escravizados,
classificados e organizados por uma hierarquia
rigidamente vinculada ao nascimento.
Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir.
O declínio da produção aurífera afetou as regiões da
Capitania de Minas Gerais de forma desigual.
Os centros urbanos e os termos de Vila Rica e Mariana
foram mais afetados do que a região da Comarca
do Rio das Mortes, uma vez que esta irrigava
o vasto mercado interno da Capitania e, até mesmo, o
Rio de Janeiro.
Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir.
Verifica-se, na América portuguesa setecentista, a
existência de um mercado interno caracterizado pela
formação de eixos mercantis e sistemas agropastoris
voltados para o comércio e o abastecimento de regiões
mineradoras. Entre as consequências desse processo,
está a ascensão econômica do Rio de Janeiro. Ao
superar a Bahia como principal porto de desembarque
de escravizados da África centro-ocidental, o caso do
Rio de Janeiro é indicativo de um processo de relativa
particularização dos circuitos mercantis coloniais.
Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir.
A ampliação do tráfico atlântico de escravizados, a
chegada de reinóis, majoritariamente do Minho, e a
intensificação da comunicação política com a Coroa
são elementos característicos da América portuguesa
no século 18. O crescimento demográfico registrado
no período acarretou, entre outras mudanças sociais, o
aumento do número de lavradores forros e a perda de
poder socioeconômico dos negociantes de grosso trato
perante a nobreza principal da terra.
Uma relativa estabilidade permite que chegue ao fim o governo de Prudente de Morais e que se faça, sem maiores dificuldades, a eleição de seu sucessor. O escolhido é Manuel Ferraz de Campos Sales, republicano histórico, membro do PRP, ministro de Deodoro, presidente de São Paulo e político experimentado, capaz de conciliar posições firmes em questões importantes, agir com equilíbrio e manter uma imagem de neutralidade. Sales garante, na verdade, em meio ao tumultuado processo republicano, a presença de São Paulo nas decisões mais importantes da política da República.
RESENDE, Maria Efigênia Lage de. O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do liberalismo oligárquico – da Proclamação da República à Revolução de 1930. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018, p. 101-102.
Considerando o texto apresentado, quanto ao regime oligárquico da Primeira República e às suas dinâmicas políticas, julgue (C ou E) o item a seguir.
A liderança e o mando discricionário dos coronéis
sobre um conjunto de “votos de cabresto” advinham de
sua ascendência econômica e social como proprietários
rurais, mas toda a organização do sistema eleitoral,
incluindo o custeio de suas despesas e a logística da
apuração, era feita pela Justiça Eleitoral, com sede no
Distrito Federal. Essa centralização garantia a
efetividade da “política dos estados”.
Uma relativa estabilidade permite que chegue ao fim o governo de Prudente de Morais e que se faça, sem maiores dificuldades, a eleição de seu sucessor. O escolhido é Manuel Ferraz de Campos Sales, republicano histórico, membro do PRP, ministro de Deodoro, presidente de São Paulo e político experimentado, capaz de conciliar posições firmes em questões importantes, agir com equilíbrio e manter uma imagem de neutralidade. Sales garante, na verdade, em meio ao tumultuado processo republicano, a presença de São Paulo nas decisões mais importantes da política da República.
RESENDE, Maria Efigênia Lage de. O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do liberalismo oligárquico – da Proclamação da República à Revolução de 1930. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018, p. 101-102.
Considerando o texto apresentado, quanto ao regime oligárquico da Primeira República e às suas dinâmicas políticas, julgue (C ou E) o item a seguir.
Para se viabilizar, o regime oligárquico e a própria
“política dos estados” dependiam da articulação entre
governadores e coronéis nos municípios. Os coronéis
formavam a base desse sistema, pois seu controle
sobre as eleições locais era a condição para a eleição
dos deputados alinhados com o governo federal.
Uma relativa estabilidade permite que chegue ao fim o governo de Prudente de Morais e que se faça, sem maiores dificuldades, a eleição de seu sucessor. O escolhido é Manuel Ferraz de Campos Sales, republicano histórico, membro do PRP, ministro de Deodoro, presidente de São Paulo e político experimentado, capaz de conciliar posições firmes em questões importantes, agir com equilíbrio e manter uma imagem de neutralidade. Sales garante, na verdade, em meio ao tumultuado processo republicano, a presença de São Paulo nas decisões mais importantes da política da República.
RESENDE, Maria Efigênia Lage de. O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do liberalismo oligárquico – da Proclamação da República à Revolução de 1930. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018, p. 101-102.
Considerando o texto apresentado, quanto ao regime oligárquico da Primeira República e às suas dinâmicas políticas, julgue (C ou E) o item a seguir.
O compromisso estabelecido por Campos Sales com os
governadores pressupunha a interferência direta do poder
central nas políticas estadual e municipal, a fim de se
obterem maiorias parlamentares em nível federal, que
pudessem aprovar a urgente agenda fiscal e financeira do
governo federal em uma época de crise econômica.
Uma relativa estabilidade permite que chegue ao fim o governo de Prudente de Morais e que se faça, sem maiores dificuldades, a eleição de seu sucessor. O escolhido é Manuel Ferraz de Campos Sales, republicano histórico, membro do PRP, ministro de Deodoro, presidente de São Paulo e político experimentado, capaz de conciliar posições firmes em questões importantes, agir com equilíbrio e manter uma imagem de neutralidade. Sales garante, na verdade, em meio ao tumultuado processo republicano, a presença de São Paulo nas decisões mais importantes da política da República.
RESENDE, Maria Efigênia Lage de. O processo político na Primeira República e o liberalismo oligárquico. In: FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de Almeida Neves (orgs.). O Brasil republicano: o tempo do liberalismo oligárquico – da Proclamação da República à Revolução de 1930. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018, p. 101-102.
Considerando o texto apresentado, quanto ao regime oligárquico da Primeira República e às suas dinâmicas políticas, julgue (C ou E) o item a seguir.
Com a chamada “política dos estados”, Campos Sales
buscou estabelecer relações de compromisso entre o
executivo federal e os executivos estaduais,
possibilitando a formação de um legislativo
minimamente coeso no plano federal, capaz de dar
sustentação às políticas a serem implementadas.
A respeito da política externa brasileira na Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
Para a região platina, o barão do Rio Branco, convicto
monarquista, retomou a política de contenção da
Argentina, aplicada pelo Império do Brasil. Seu objetivo
era recuperar a posição hegemônica do Brasil no Cone
Sul e, para tanto, abandonou a diplomacia baseada na
ideia de “paciência estratégica” para com o vizinho.
A respeito da política externa brasileira na Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
As ótimas relações entre Brasil e EUA na Primeira
República, especialmente durante a chancelaria do barão
do Rio Branco, resultaram no apoio de Washington para
a candidatura do Brasil a um assento permanente na
Corte Internacional de Justiça, o que se concretizou na II
Conferência de Paz de 1907, realizada em Haia.
A respeito da política externa brasileira na Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
Rio Branco negociou o Acre com a Bolívia e com o
Peru, recorrendo ao princípio do utis possidetis, extraído
do direito internacional. O Tratado de Petrópolis, de
1903, assinado pelos três países, resultou no pagamento
de indenização por parte do Brasil e na construção da
ferrovia Madeira-Mamoré. Por outro lado, afastou
completamente a possibilidade de um conflito armado
com o Peru, que não tinha condições econômicas para
explorar, nem interesse geopolítico nos territórios do
Alto Juruá e do Alto Purus.
A respeito da política externa brasileira na Primeira República, julgue (C ou E) o item a seguir.
Ao longo da chancelaria de José Maria da Silva
Paranhos Júnior, entre 1902 e 1912, a diplomacia
brasileira foi marcada por forte pragmatismo e pela
implantação de uma ativa política externa. Entre seus
objetivos preferenciais, estavam a busca da estabilidade
e do equilíbrio geopolítico no rio da Prata e o
estabelecimento de relações próximas com a potência
em ascensão no período, os Estados Unidos da América
(EUA), já que as principais ameaças externas vinham
dos franceses e dos ingleses na Amazônia.
No que se refere às revoltas ocorridas no Período Regencial, julgue (C ou E) o item a seguir.
Também liderada por segmentos populares e de baixa
extração social do sul do Brasil, a Revolução
Farroupilha foi o mais longo conflito interno do
Império. Ao contrário da Cabanagem, a agenda dos
farroupilhas centrava-se exclusivamente na libertação
dos escravizados e na implantação de uma República
na região platina.
No que se refere às revoltas ocorridas no Período Regencial, julgue (C ou E) o item a seguir.
Logo após a aprovação do Ato Adicional de 1834, uma
segunda onda de revoltas regenciais eclodiu, dessa
feita, com movimentos de grande porte e com
significativa variedade regional. Ocorreu no Pará a
mais notável, popular e sangrenta das revoltas do
Império – a Cabanagem (1835-40). Ela reuniu
membros das camadas mais baixas da sociedade
amazônica (como indígenas, caboclos, lavradores e
seringueiros) e tomou o governo provincial por cerca
de nove meses. Sua pauta era extensa e difusa, indo do
ódio aos estrangeiros à defesa da autonomia
provincial, da religião católica e de D. Pedro II. A
Cabanagem chegou até as fronteiras do Brasil central,
aproximou-se do litoral norte e nordeste e gerou
distúrbios internacionais na América caribenha.