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Para médico
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Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
No caso em tela, uma das hipóteses diagnósticas prováveis é
de cefaleia aguda atribuída à hemorragia subaracnóidea
(HSA) não traumática, devendo ser realizada tomografia
computadorizada não contrastada, mas, se esse exame não
for conclusivo, deve ser realizada punção lombar (eventual
presença de xantocromia confirmará o diagnóstico).
Paciente do sexo feminino, de 53 anos de idade, apresenta
crises de cefaleia desde a terceira década de vida. A dor é
pulsátil, hemicraniana, às vezes acompanhada de náuseas. Nas
crises, a paciente apresenta fotofobia e fonofobia e piora aos
esforços. As crises são infrequentes (uma crise a cada bimestre,
com duração de 1 a 2 dias). No entanto, há 10 dias, ela
apresentou dor que muito rapidamente atingiu um pico —
segundo ela, a pior dor de sua vida —, pulsátil, com fonofobia e
sem fotofobia, com piora aos esforços. Como não apresentou
melhora com uso de analgésico comum, ela procurou a
emergência médica.
Com relação ao caso clínico apresentado e às cefaleias, julgue o item seguinte.
Cefaleia súbita em pacientes maiores de 50 anos,
considerada o pior episódio da vida, e mudança do padrão da
dor em relação a cefaleia anterior são sinais de alerta para a
hipótese diagnóstica de cefaleia secundária.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
Epilepsias focais incluem distúrbios unifocais e multifocais,
bem como crises envolvendo ambos os hemisférios, e seu
diagnóstico é feito com base no histórico associados a
achados eletroencefalográficos, podendo estar presentes
crises focais perceptivas, crises focais disperceptivas ou com
comprometimento da percepção, crises focais motoras e não
motoras e crises focais evoluindo para crises tônico-clônicas
bilaterais.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
A farmacorresistência, na epilepsia, é definida como a não
resposta medicamentosa ao uso de, no mínimo, quatro
regimes terapêuticos apropriados (monoterapia ou
combinação).
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
O diagnóstico de epilepsia generalizada pode ser feito com
base em dados clínicos associados à atividade de complexos
de espícula-onda generalizados no eletroencefalograma
interictal (EEG). Pode haver crises de ausência, mioclônicas,
atônicas, tônicas e tônico-clônicas, mas, se o EEG resultar
normal, devem-se pesquisar abalos mioclônicos e a história
familiar do paciente.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
O diagnóstico da epilepsia é realizado em três níveis — tipos
de crises, tipo de epilepsia (focal, generalizada, focal e
generalizada combinados e desconhecido) e síndromes
epilépticas — e ela pode ser classificada em mais de uma
categoria etiológica — estrutural, genética, infecciosa,
metabólica, imune e(ou) desconhecida.
Com base na classificação das epilepsias e nos conceitos atuais para seu manejo, julgue o item subsequente.
A epilepsia atualmente pode ser definida por uma das
seguintes condições: pelo menos duas crises não provocadas
(ou reflexas) que ocorram com mais de 24 horas de
intervalo; uma crise não provocada (ou reflexa) e a
probabilidade de novas crises semelhante ao risco geral de
recorrência (pelo menos 60%) após duas crises espontâneas,
nos próximos 10 anos; ou diagnóstico de uma síndrome
epilética.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Pacientes que tenham tido AIT ou AVC não incapacitante
nos últimos seis meses devem ser investigados para estenose
carotídea extracraniana, já que esta é uma importante causa
tratável.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em pacientes com AVE ou AIT e doença aterosclerótica
(intracraniana, carotídea, aórtica ou coronariana),
recomenda-se tratar a dislipidemia com estatina e(ou)
ezetimiba, para se atingir um LDL < 70 mg/dL e, por
conseguinte, reduzir o risco de eventos cardiovasculares
graves (AVE, infarto do miocárdio, revascularização
carotídea e coronária, e morte).
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em se tratando de paciente com AVE ou AIT que apresente
fibrilação atrial não valvular, a anticoagulação oral deve ser
realizada, ao passo que, em pacientes com fibrilação atrial
valvular (estenose mitral moderada a grave ou válvula
mecânica), os novos anticoagulantes orais são preferíveis à
varfarina para redução do risco de AVE.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em pacientes com AVE não cardioembólico ou AIT, os
anticoagulantes orais são preferíveis aos antiagregantes
plaquetários para prevenir a recorrência de AVEs
isquêmicos e outros eventos cardiovasculares, dado que o
benefício supera o risco de sangramento.
Com relação ao acidente vascular encefálico (AVE) e ao ataque isquêmico transitório (AIT), julgue o item seguinte.
Em pacientes com AVE, a prevenção secundária é essencial
para prevenir recorrência e medidas como controle do
diabetes (hemoglobina glicosilada igual ou inferior a 7%),
cessar tabagismo, controle pressórico rigoroso, dieta
balanceada, exercício físico regular e adesão à terapia
medicamentosa supervisionada são mais efetivas se
acompanhadas por suporte multidisciplinar e associadas a
técnicas comportamentais.
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, relata
que, há cerca de 2 anos, iniciou tremor assimétrico de repouso, a
princípio na mão direita. Segundo sua esposa, ele apresenta
dificuldade progressiva para caminhar. O paciente queixa-se de
esquecimento e de sono não reparador. Refere sonhos muito
vívidos, geralmente de conteúdo desagradável. Sua esposa
informa que ele se movimenta muito na cama e já chegou a
sofrer uma queda, relacionada a um pesadelo no qual ele fugia de
um cachorro que o queria morder. O paciente levanta-se três
vezes à noite para urinar e apresenta sensação de urgência
urinária, sem escapes.
A respeito do caso clínico apresentado e de assuntos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Para o diagnóstico de doença de Parkinson idiopática, devem
ser considerados sinais de alerta importantes dentro da
evolução: apneia do sono grave, estridor inspiratório,
suspiros involuntários, hipotensão ortostática ou
incontinência precoces sugerem atrofia de múltiplos
sistemas, ao passo que apraxias, membro alienígena e déficit
sensitivo cortical sugerem degeneração corticobasal.
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, relata
que, há cerca de 2 anos, iniciou tremor assimétrico de repouso, a
princípio na mão direita. Segundo sua esposa, ele apresenta
dificuldade progressiva para caminhar. O paciente queixa-se de
esquecimento e de sono não reparador. Refere sonhos muito
vívidos, geralmente de conteúdo desagradável. Sua esposa
informa que ele se movimenta muito na cama e já chegou a
sofrer uma queda, relacionada a um pesadelo no qual ele fugia de
um cachorro que o queria morder. O paciente levanta-se três
vezes à noite para urinar e apresenta sensação de urgência
urinária, sem escapes.
A respeito do caso clínico apresentado e de assuntos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
A presença de demência, com o declínio das habilidades
cognitivas capaz de interferir nas atividades de vida diária,
acomete mais de 60% dos pacientes com doença de
Parkinson avançada.
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, relata
que, há cerca de 2 anos, iniciou tremor assimétrico de repouso, a
princípio na mão direita. Segundo sua esposa, ele apresenta
dificuldade progressiva para caminhar. O paciente queixa-se de
esquecimento e de sono não reparador. Refere sonhos muito
vívidos, geralmente de conteúdo desagradável. Sua esposa
informa que ele se movimenta muito na cama e já chegou a
sofrer uma queda, relacionada a um pesadelo no qual ele fugia de
um cachorro que o queria morder. O paciente levanta-se três
vezes à noite para urinar e apresenta sensação de urgência
urinária, sem escapes.
A respeito do caso clínico apresentado e de assuntos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
O transtorno comportamental do sono REM pode preceder
as alfasinucleinopatias em cerca de uma década (doença de
Parkinson, atrofia de múltiplos sistemas e demência por
corpos de Lewy), sendo caracterizado por perda da atonia
muscular no sono REM, comportamentos complexos durante
o sono (agir como no sonho), vocalizações, sonhos vívidos,
entre outros.
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, relata
que, há cerca de 2 anos, iniciou tremor assimétrico de repouso, a
princípio na mão direita. Segundo sua esposa, ele apresenta
dificuldade progressiva para caminhar. O paciente queixa-se de
esquecimento e de sono não reparador. Refere sonhos muito
vívidos, geralmente de conteúdo desagradável. Sua esposa
informa que ele se movimenta muito na cama e já chegou a
sofrer uma queda, relacionada a um pesadelo no qual ele fugia de
um cachorro que o queria morder. O paciente levanta-se três
vezes à noite para urinar e apresenta sensação de urgência
urinária, sem escapes.
A respeito do caso clínico apresentado e de assuntos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Constipação, urgência e incontinência urinárias, impotência,
hipotensão ortostática fazem parte da disfunção autonômica
presente na doença de Parkinson.
Paciente do sexo masculino, de 56 anos de idade, relata
que, há cerca de 2 anos, iniciou tremor assimétrico de repouso, a
princípio na mão direita. Segundo sua esposa, ele apresenta
dificuldade progressiva para caminhar. O paciente queixa-se de
esquecimento e de sono não reparador. Refere sonhos muito
vívidos, geralmente de conteúdo desagradável. Sua esposa
informa que ele se movimenta muito na cama e já chegou a
sofrer uma queda, relacionada a um pesadelo no qual ele fugia de
um cachorro que o queria morder. O paciente levanta-se três
vezes à noite para urinar e apresenta sensação de urgência
urinária, sem escapes.
A respeito do caso clínico apresentado e de assuntos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
O tratamento da doença de Parkinson no paciente em tela
deve ser iniciado com entacapone, a fim de postergar os
efeitos colaterais da levodopa. O agonista dopaminérgico
não deve ser usado nesse caso, devido à possibilidade de
surgimento do transtorno de controle de impulso
(comportamentos compulsivos).
Com relação às doenças desmielinizantes, julgue o item que se segue.
O principal biomarcador para o diagnóstico e
acompanhamento das doenças desmielinizantes é a
ressonância magnética.
Com relação às doenças desmielinizantes, julgue o item que se segue.
O anticorpo antiaquaporina 4 e os neurofilamentos são
biomarcadores secundários utilizados somente em pesquisa
clínica e não para diagnóstico.
Com relação às doenças desmielinizantes, julgue o item que se segue.
Os critérios clínicos para o diagnóstico das doenças
desmielinizantes são os de McDonald 2017.