Questões de Concurso Para médico

A prevalência do transtorno de oposição desafiante gira em torno de 30%, sendo semelhante nos dois sexos.

A presença de transtorno de oposição desafiante aumenta o risco de desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão, mesmo quando não associado a transtorno de conduta.

O início precoce de transtorno de conduta é um fator de pior prognóstico.

Inteligência abaixo da média é um fator de risco para transtorno de conduta.

A comorbidade com o TDAH e abuso de substâncias aumenta o risco de persistência do transtorno de conduta.

O diagnóstico não deve ser feito pela primeira vez antes dos 6 anos ou após os 18 anos de idade.

O humor entre as explosões de raiva é persistentemente irritável ou zangado pela maior parte do tempo

As explosões de raiva devem ser desproporcionais à situação ou provocação.

A coexistência desse diagnóstico com transtorno bipolar é identificada pela presença de episódios de alteração do humor bem delimitados.

Os sintomas devem estar presentes por pelo menos um ano.

Segundo a classificação do DSM-5, existem dois tipos de anorexia nervosa: tipo restritivo, quando não há episódios de compulsão alimentar ou comportamento purgativo; e o tipo compulsão alimentar purgativa. Alguns indivíduos com o subtipo compulsão alimentar purgativa não apresentam episódios de hiperfagia, mas purgam regularmente depois do consumo de pequenas quantidades de alimento.

A prevalência da bulimia nervosa é entre 2 a 3 vezes maior do que da anorexia nervosa entre jovens do sexo feminino, atingindo um pico entre o final da adolescência e início da idade adulta.

Sobre os fatores de risco para anorexia nervosa, segundo o DSM-5, estão a associação com culturas e contextos que valorizam a magreza. Isso explicaria, pelo menos em parte, a variabilidade histórica e transcultural do transtorno.

Embora a questão alimentar seja essencial na anorexia nervosa, a ênfase do tratamento deve recair sobre problemas de distorção de imagem corporal, ficando a renutrição como algo secundário, não devendo ser considerado fundamental. Estudos recentes mostram, inclusive, que focar na alimentação ou realimentação é contraprodutivo para a recuperação do paciente.

Segundo o DSM-5, o Transtorno Alimentar Restritivo/Evitativo é diferenciado da anorexia nervosa pelo fato de os pacientes não temerem ganhar peso ou se tornar gordos, nem apresentarem perturbações na maneira como vivenciam a forma e o peso do próprio corpo.

Não há evidências que indiquem exames de imagem de rotina, a não ser que haja alguma suspeita de um transtorno neurológico. Já a realização de eletroencefalograma é sugerida, até para que se avalie os riscos do uso das medicações.

Em relação ao curso do transtorno, há uma persistência de em torno de 15% em adultos jovens para o quadro clínico completo e de até 60% de casos em remissão parcial.

Em relação ao tratamento, os estimulantes são as medicações de primeira escolha, tendo um tamanho do efeito entre 0,8 e 1,1 e uma resposta positiva precoce em aproximadamente 70%. Dentre os estimulantes, os de longa duração apresentam claramente uma eficácia e efetividade maiores do que os de curta duração.

Antidepressivos tricíclicos são considerados primeira escolha quando há comorbidade entre TDAH e transtornos de ansiedade ou de humor.

Tiques, sintomas psicóticos e maníacos e convulsões são contraindicações absolutas ao uso de estimulantes.

Um período crítico é um período de tempo limitado que inicia e termina abruptamente, durante o qual uma função específica se desenvolve. Caso as condições para o desenvolvimento não estejam presentes nesse momento, pode ser extremamente difícil ou até impossível que se desenvolva determinada função. Um período sensível é um período em que é mais fácil para a criança adquirir determinada habilidade.

O marco desenvolvimental conhecido como constância objetal, a capacidade de compreender que um objeto ou pessoa ainda existe, mesmo que não esteja visível ou seja ouvido, surge em torno dos 8 meses.

As crianças geralmente falam as primeiras palavras entre 12 e 13 meses, embora a média pode variar entre 8 e 18 meses.

O termo apego inseguro se refere a crianças que choram quando na ausência do cuidador, mas que conseguem ser tranquilizadas com o retorno do cuidador. Os diferentes tipos de apego inseguro são o evitativo, o resistente e o desorganizado.

A capacidade de empatia geralmente se desenvolve entre os 13 e 18 meses.