Questões de Concurso Para médico

No dia 26/7/2021, uma mulher, de 32 anos de idade, procurou o serviço de emergência devido a atraso menstrual. Referiu ter parceiro fixo e desejo de engravidar. Tinha feito teste de farmácia, que resultou positivo, e desejava saber de quantas semanas. Informou que a data de sua última menstruação (DUM) havia sido dia 5/5/2021, e que seus ciclos eram irregulares. Nesse serviço, há ecografia disponível.

A partir dessas informações e acerca da idade gestacional, julgue o seguinte item. 

Por meio da regra de Nagele, pode-se calcular a data provável do parto, que, no caso em questão, será no dia 9/2/2022.

No dia 26/7/2021, uma mulher, de 32 anos de idade, procurou o serviço de emergência devido a atraso menstrual. Referiu ter parceiro fixo e desejo de engravidar. Tinha feito teste de farmácia, que resultou positivo, e desejava saber de quantas semanas. Informou que a data de sua última menstruação (DUM) havia sido dia 5/5/2021, e que seus ciclos eram irregulares. Nesse serviço, há ecografia disponível

A partir dessas informações e acerca da idade gestacional, julgue o seguinte item. 


A perda fetal com menos de 20 semanas de idade gestacional, independentemente do peso do concepto, é considerada um aborto

No dia 26/7/2021, uma mulher, de 32 anos de idade, procurou o serviço de emergência devido a atraso menstrual. Referiu ter parceiro fixo e desejo de engravidar. Tinha feito teste de farmácia, que resultou positivo, e desejava saber de quantas semanas. Informou que a data de sua última menstruação (DUM) havia sido dia 5/5/2021, e que seus ciclos eram irregulares. Nesse serviço, há ecografia disponível.

A partir dessas informações e acerca da idade gestacional, julgue o seguinte item. 


A partir da DUM da referida paciente, pode-se estimar idade gestacional de 11 semanas e 4 dias. 

A Lei n.º 9263/1996 assegura o planejamento familiar como um direito de todo cidadão brasileiro, desde modo, conhecer sobre os contraceptivos para poder indicá-los é de extrema importância na atuação do ginecologista/obstetra. A respeito desse tema, julgue o item que se segue. 

Métodos anticoncepcionais de longa duração são aqueles cuja administração é menor do que uma vez ao mês, tais como o injetável trimestral de acetato de medroxiprogesterona, o implante de etonorgestrel e o DIU.

A Lei n.º 9263/1996 assegura o planejamento familiar como um direito de todo cidadão brasileiro, desde modo, conhecer sobre os contraceptivos para poder indicá-los é de extrema importância na atuação do ginecologista/obstetra. A respeito desse tema, julgue o item que se segue. 

O DIU hormonal tem como principal forma de ação a mudança do muco cervical e, com isso, age impedindo a entrada do espermatozoide no útero da paciente, evitando-se assim a fecundação. 

A Lei n.º 9263/1996 assegura o planejamento familiar como um direito de todo cidadão brasileiro, desde modo, conhecer sobre os contraceptivos para poder indicá-los é de extrema importância na atuação do ginecologista/obstetra. A respeito desse tema, julgue o item que se segue. 

É indicado o uso de anticoncepção de emergência (pílula de levonorgestrel em dose única de 1,5 mg) quando uma paciente em uso de pílula de progesterona isolada de desogestrel 75 mcg esqueceu de tomar sua pílula com atraso de mais de 6 horas. 

A Lei n.º 9263/1996 assegura o planejamento familiar como um direito de todo cidadão brasileiro, desde modo, conhecer sobre os contraceptivos para poder indicá-los é de extrema importância na atuação do ginecologista/obstetra. A respeito desse tema, julgue o item que se segue. 

O anel vaginal é um contraceptivo hormonal que pode ser indicado para pacientes hipertensas ou que tenham enxaqueca com aura; a ação desse anel tem como base a absorção hormonal por via cutânea/mucosa, que é a via mais segura de absorção hormonal.  

A Lei n.º 9263/1996 assegura o planejamento familiar como um direito de todo cidadão brasileiro, desde modo, conhecer sobre os contraceptivos para poder indicá-los é de extrema importância na atuação do ginecologista/obstetra. A respeito desse tema, julgue o item que se segue. 

Mulheres com lúpus eritematoso sistêmico e com anticorpos antifosfolipides, mesmo que nunca tenham apresentado um evento de trombose arterial ou venosa, são contraindicadas a usar anticoncepcionais orais combinados.

O exame físico na prática obstétrica é de grande valia para a avaliação do bem-estar materno-fetal; se realizado na sequência correta e com a técnica apurada, tem capacidade diagnóstica semelhante a alguns exames complementares avançados e consegue predizer situações de grande risco para o binômio mãe–bebê. A respeito do exame do abdômen gravídico, julgue o seguinte item.

Ao se determinar a posição fetal, é identificado o melhor foco de ausculta do BCF.

O exame físico na prática obstétrica é de grande valia para a avaliação do bem-estar materno-fetal; se realizado na sequência correta e com a técnica apurada, tem capacidade diagnóstica semelhante a alguns exames complementares avançados e consegue predizer situações de grande risco para o binômio mãe–bebê. A respeito do exame do abdômen gravídico, julgue o seguinte item.

No quarto tempo da manobra de Leopold, na hipótese de um feto em apresentação córmica, o polo inferior se encontrará preenchido parcialmente, por uma superfície algo endurecida e pequena. 

O exame físico na prática obstétrica é de grande valia para a avaliação do bem-estar materno-fetal; se realizado na sequência correta e com a técnica apurada, tem capacidade diagnóstica semelhante a alguns exames complementares avançados e consegue predizer situações de grande risco para o binômio mãe–bebê. A respeito do exame do abdômen gravídico, julgue o seguinte item.

Quanto à situação do feto, tem-se a classificação: longitudinal, córmica e transversal/oblíqua. 

O exame físico na prática obstétrica é de grande valia para a avaliação do bem-estar materno-fetal; se realizado na sequência correta e com a técnica apurada, tem capacidade diagnóstica semelhante a alguns exames complementares avançados e consegue predizer situações de grande risco para o binômio mãe–bebê. A respeito do exame do abdômen gravídico, julgue o seguinte item.

No primeiro tempo de Leopold, é feita a palpação da parte superior do abdome materno, determinando-se o fundo uterino e identificando-se o polo fetal presente ali: uma superfície esferoide, volumosa e amolecida indica a presença do polo cefálico. 

O exame físico na prática obstétrica é de grande valia para a avaliação do bem-estar materno-fetal; se realizado na sequência correta e com a técnica apurada, tem capacidade diagnóstica semelhante a alguns exames complementares avançados e consegue predizer situações de grande risco para o binômio mãe–bebê. A respeito do exame do abdômen gravídico, julgue o seguinte item.

Por meio das manobras de Leopold, pode-se avaliar o posicionamento do feto em relação ao útero materno; elas são divididas em quatro tempos, em que avalia, respectivamente, a situação fetal, a posição fetal, a apresentação fetal e a insinuação fetal.

Paciente, de 30 anos de idade, sem comorbidades e primigesta de 36 semanas, comparece ao pronto atendimento apresentando sangramento transvaginal iniciado havia menos de uma hora.
Considerando o caso precedente e tendo em vista os sangramentos de terceiro trimestre da gestação, julgue o item que se segue. 

Quando o sangramento de terceiro trimestre é ocasionado por um descolamento prematuro de placenta, observa-se, em muitos casos, um útero edemaciado, arroxeado, o que pode se associar a uma atonia uterina; esse quadro anatomopatológico é chamado de útero de couvelaire ou apoplexia uteroplacentaria.

Paciente, de 30 anos de idade, sem comorbidades e primigesta de 36 semanas, comparece ao pronto atendimento apresentando sangramento transvaginal iniciado havia menos de uma hora.
Considerando o caso precedente e tendo em vista os sangramentos de terceiro trimestre da gestação, julgue o item que se segue. 

Nas fases iniciais de um quadro de descolamento prematuro de placenta, pode ser observado o pulso paradoxal (de Boero), que consiste na frequência cardíaca normal da paciente, apesar de ocorrer uma perda sanguínea de vulto. 

Paciente, de 30 anos de idade, sem comorbidades e primigesta de 36 semanas, comparece ao pronto atendimento apresentando sangramento transvaginal iniciado havia menos de uma hora.
Considerando o caso precedente e tendo em vista os sangramentos de terceiro trimestre da gestação, julgue o item que se segue. 


Caso a referida gestante estivesse com um quadro de hipertonia uterina e sangramento não muito intenso, um diagnóstico provável seria o de descolamento prematuro de placenta. Nesses casos, a conduta adequada é a resolução da gestação da forma mais rápida possível, sendo indicada a cesariana.

Paciente, de 30 anos de idade, sem comorbidades e primigesta de 36 semanas, comparece ao pronto atendimento apresentando sangramento transvaginal iniciado havia menos de uma hora.
Considerando o caso precedente e tendo em vista os sangramentos de terceiro trimestre da gestação, julgue o item que se segue. 

Caso a gestante esteja com sangramento vaginal vermelho vivo iniciado logo após uma amniotomia, sem hipertonia uterina, com sofrimento fetal associado, o diagnóstico é de rotura de seio marginal e o feto estará em risco importante. 

Paciente, de 25 anos de idade, primigesta de 15 semanas, deu entrada em pronto atendimento de ginecologia e obstetrícia com quadro de sangramento vaginal importante e com coágulos. A paciente estava sob a assistência pré-natal de baixo risco. Na última consulta, havia pouco menos de 15 dias, o médico ainda não tinha conseguido escutar os batimentos fetais e a paciente estava aguardando para fazer a ecografia. Ao exame físico, verificou-se pressão arterial de 160 mmHg × 116 mmHg, FC 88 bpm, FR 16 irpm; altura de fundo uterino distando 26 cm da sínfise púbica; ausência de batimentos cardiofetais (BCF) no sonar. Ao exame especular, observou-se presença de sangue escuro se exteriorizando pelo orifício externo.
Ao toque vaginal, apresentou colo amolecido e impérvio. Tendo como referência o quadro clínico precedente, julgue o item a seguir. 


Caso uma ecografia obstétrica a paciente em tela evidenciasse um útero preenchido por material heterogêneo entremeado por áreas hipoecoicas e ausência de feto, estaria confirmada doença trofoblástica gestacional; nesse caso, o esvaziamento uterino é mandatório após algumas avaliações iniciais e cuidados específicos que devem ser tomados. 

Paciente, de 25 anos de idade, primigesta de 15 semanas, deu entrada em pronto atendimento de ginecologia e obstetrícia com quadro de sangramento vaginal importante e com coágulos. A paciente estava sob a assistência pré-natal de baixo risco. Na última consulta, havia pouco menos de 15 dias, o médico ainda não tinha conseguido escutar os batimentos fetais e a paciente estava aguardando para fazer a ecografia. Ao exame físico, verificou-se pressão arterial de 160 mmHg × 116 mmHg, FC 88 bpm, FR 16 irpm; altura de fundo uterino distando 26 cm da sínfise púbica; ausência de batimentos cardiofetais (BCF) no sonar. Ao exame especular, observou-se presença de sangue escuro se exteriorizando pelo orifício externo.
Ao toque vaginal, apresentou colo amolecido e impérvio. Tendo como referência o quadro clínico precedente, julgue o item a seguir. 


A principal hipótese diagnóstica do caso em tela é doença trofoblástica gestacional, já que se trata de um útero aumentado para a idade gestacional, sangramento do início da gestação e ausência de feto, além de hipertensão arterial. 

Paciente, de 25 anos de idade, primigesta de 15 semanas, deu entrada em pronto atendimento de ginecologia e obstetrícia com quadro de sangramento vaginal importante e com coágulos. A paciente estava sob a assistência pré-natal de baixo risco. Na última consulta, havia pouco menos de 15 dias, o médico ainda não tinha conseguido escutar os batimentos fetais e a paciente estava aguardando para fazer a ecografia. Ao exame físico, verificou-se pressão arterial de 160 mmHg × 116 mmHg, FC 88 bpm, FR 16 irpm; altura de fundo uterino distando 26 cm da sínfise púbica; ausência de batimentos cardiofetais (BCF) no sonar. Ao exame especular, observou-se presença de sangue escuro se exteriorizando pelo orifício externo.
Ao toque vaginal, apresentou colo amolecido e impérvio. Tendo como referência o quadro clínico precedente, julgue o item a seguir. 


No caso em questão, saber a tipagem sanguínea da paciente é irrelevante para a conduta, pois gestações molares não são geram problemas com relação à doença hemolítica gestacional.