Questões de Concurso
Para médico
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Paciente do sexo masculino, com 65 anos de idade,
portador de doença de Parkinson, osteopenia, hipertensão,
hipercolesterolemia, sem doença arterial isquêmica prévia,
gastrite sintomática e sarcopenia, está em uso das seguintes
medicações: levodopa com benserazida, ácido acetilsalicílico,
sinvastatina, alendronato, cálcio, vitamina D, hidroclorotiazida,
atenolol e omeprazol. Ao comparecer no pronto atendimento
devido a tontura, foram-lhe receitados cinarizina, para controle
sintomático, e sulfato ferroso, para tratamento de anemia leve, e
ele foi orientado a procurar serviço de geriatria, para
acompanhamento.
A partir do caso clínico hipotético precedente, julgue o item subsequente.
A cinarizina deve ser evitada em pacientes idosos com
síndrome parkinsoniana.
Paciente do sexo masculino, com 65 anos de idade,
portador de doença de Parkinson, osteopenia, hipertensão,
hipercolesterolemia, sem doença arterial isquêmica prévia,
gastrite sintomática e sarcopenia, está em uso das seguintes
medicações: levodopa com benserazida, ácido acetilsalicílico,
sinvastatina, alendronato, cálcio, vitamina D, hidroclorotiazida,
atenolol e omeprazol. Ao comparecer no pronto atendimento
devido a tontura, foram-lhe receitados cinarizina, para controle
sintomático, e sulfato ferroso, para tratamento de anemia leve, e
ele foi orientado a procurar serviço de geriatria, para
acompanhamento.
A partir do caso clínico hipotético precedente, julgue o item subsequente.
A cascata iatrogênica ocasiona piora clínica significativa em
pacientes com tonturas; medicamentos como atenolol e
hidroclorotiazida podem ocasionar hipotensão ortostática;
medicamentos como omeprazol podem impedir a absorção
de nutrientes essenciais para a produção de sangue; e é
possível que a sinvastatina esteja contribuindo para a
sarcopenia, gerando fraqueza, que muitas vezes é referida
como tontura pelo paciente.
Devastado pela morte de Enquidu, Gilgamesh mergulha em uma dor sem limites: ele não permite que Enquidu seja enterrado “até que um verme caia de seu nariz”.
Finalmente, ele percebe que deve seguir em frente, dá a Enquidu um grande funeral e começa a pensar sobre si mesmo e sobre sua mortalidade.
“O pavor entrou em minha barriga. Com medo da morte, fico vagando pela planície”. É por isso que ele embarca numa grande jornada, seguindo o caminho do Sol, sobre as Águas da Morte, em busca do homem que sobreviveu ao dilúvio e descobriu o segredo da imortalidade: Utnapishtim.
Gilgamesh faz uma última tentativa: arranca do fundo do mar uma planta que Utnapishtim lhe havia revelado e que restauraria sua juventude, mas, antes que pudesse aproveitar-se dela, uma cobra a comeu e partiu, mas não sem antes se livrar de sua velha pele.
Desiludido e finalmente ciente dos limites de suas próprias habilidades, ele retorna a Uruque, reconciliado com sua sorte e mais sábio.
Dalia Ventura. “Epopeia de Gilgamesh”: a obra que contou sobre o Dilúvio Universal antes da Bíblia In:
BBC News Mundo, 15/8/2020 (com adaptações).
Considerando a narrativa de que trata o texto precedente, julgue o item a seguir, com relação ao idoso na sociedade e ao processo de envelhecimento.
O Estatuto do Idoso é destinado a regular os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a
60 anos, no entanto, pelo princípio da equidade, pessoas com
idade a partir de 65 anos são tratadas, em certas
circunstâncias, de forma diferenciada daquelas com 60 anos
de idade.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
Devido ao alto risco de a paciente desenvolver novo AVCI,
o controle de pressão dela deve ser mantido rigorosamente
abaixo de 120 mmHg × 80 mmHg, devendo o médico
assistente introduzir ou aumentar doses de
anti-hipertensivos.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
Há indicação para cuidados paliativos exclusivos a essa
paciente; para isso, devem-se levar em consideração as
crenças dela e dos seus familiares, discutindo-se com eles e
com a equipe multidisciplinar as decisões de tratamento para
visar ao conforto da paciente.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
A paciente apresenta critérios de sepse pelo escore SOFA
(sequential organ failure assessment) e deve ser internada
em unidade hospitalar, para o controle infeccioso.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
Segundo a escala de avaliação da dor em demência avançada
(PAINAD-Br), a paciente em tela apresenta dor moderada.
Paciente do sexo masculino, com 70 anos de idade, tabagista crônico de 30 maços/ano, com sobrepeso e risco de evento cardiovascular estimado de 21% em 10 anos pelo escore de risco de Framingham, foi trazido pela esposa ao ambulatório de geriatria, para realização de exames de rotina. No momento da consulta, não houve queixas patológicas.
Considerando o caso clínico hipotético precedente, julgue o item a seguir.
O rastreamento de câncer colorretal para o paciente em tela
faz-se necessário, podendo ser via colonoscopia ou por
exame de sangue oculto nas fezes, devendo ser
compartilhada com o paciente a decisão de escolha do
método de rastreamento.
A respeito da síndrome da fragilidade no idoso, julgue o item a seguir.
O metabolismo da vitamina D pode contribuir para a redução
na frequência de quedas em idosos frágeis.
A respeito da síndrome da fragilidade no idoso, julgue o item a seguir.
Uma vez diagnosticada a síndrome de fragilidade, deve-se
avaliar cautelosamente a expectativa de vida do paciente, a
fim de diminuir ou retirar eventuais medicações, no intuito
de evitar iatrogenias, e orientar medidas para promover
melhoria na autonomia e na independência.
A respeito da síndrome da fragilidade no idoso, julgue o item a seguir.
A suplementação oral farmacológica de vitamina D tem
benefício superior à luz solar para pacientes idosos frágeis,
sobretudo pelo risco de câncer de pele devido à exposição à
radiação, logo é prescindível o banho de sol para essa faixa
etária.
Paciente do sexo feminino, com 65 anos de idade,
procurou ambulatório de geriatria devido a esquecimentos nos
últimos quatro meses. Durante a consulta, a filha da paciente
relatou que esses esquecimentos não levavam à perda de
independência ou autonomia, o que ficou confirmado pelos testes
geriátricos de atividade de vida diária. No miniexame do estado
mental (MEEM), a pontuação da paciente foi de 29 pontos, sendo
sua escolaridade ensino médio completo. A paciente queixou-se
que, desde o início da pandemia de covid-19, passou a ficar
irritada, inquieta e com insônia.
A partir do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item a seguir.
A higiene do sono é uma medida não farmacológica que
possivelmente melhoraria a função cognitiva dessa paciente.
Paciente do sexo feminino, com 65 anos de idade,
procurou ambulatório de geriatria devido a esquecimentos nos
últimos quatro meses. Durante a consulta, a filha da paciente
relatou que esses esquecimentos não levavam à perda de
independência ou autonomia, o que ficou confirmado pelos testes
geriátricos de atividade de vida diária. No miniexame do estado
mental (MEEM), a pontuação da paciente foi de 29 pontos, sendo
sua escolaridade ensino médio completo. A paciente queixou-se
que, desde o início da pandemia de covid-19, passou a ficar
irritada, inquieta e com insônia.
A partir do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item a seguir.
São diagnósticos diferenciais de demência a depressão e a
ansiedade generalizada, pois, com frequência, essas doenças
comprometem a atenção e a função executiva, alterando o
comportamento do indivíduo.
Paciente do sexo feminino, com 65 anos de idade,
procurou ambulatório de geriatria devido a esquecimentos nos
últimos quatro meses. Durante a consulta, a filha da paciente
relatou que esses esquecimentos não levavam à perda de
independência ou autonomia, o que ficou confirmado pelos testes
geriátricos de atividade de vida diária. No miniexame do estado
mental (MEEM), a pontuação da paciente foi de 29 pontos, sendo
sua escolaridade ensino médio completo. A paciente queixou-se
que, desde o início da pandemia de covid-19, passou a ficar
irritada, inquieta e com insônia.
A partir do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item a seguir.
Nos termos do Estatuto do Idoso, a paciente em tela, devido
ao seu estado de esquecimento, deverá ser interditada e sua
filha escolherá pelo tratamento de saúde que considerar mais
favorável à sua mãe.
Paciente do sexo feminino, com 65 anos de idade,
procurou ambulatório de geriatria devido a esquecimentos nos
últimos quatro meses. Durante a consulta, a filha da paciente
relatou que esses esquecimentos não levavam à perda de
independência ou autonomia, o que ficou confirmado pelos testes
geriátricos de atividade de vida diária. No miniexame do estado
mental (MEEM), a pontuação da paciente foi de 29 pontos, sendo
sua escolaridade ensino médio completo. A paciente queixou-se
que, desde o início da pandemia de covid-19, passou a ficar
irritada, inquieta e com insônia.
A partir do caso clínico hipotético apresentado, julgue o item a seguir.
Para a avaliação da queixa de esquecimentos, faz-se mister a
realização de exames complementares, como a avaliação
laboratorial de líquido cefalorraquiano, pois, para
confirmação de demência de Alzheimer, deve-se detectar
proteína tau e beta-amiloide 42 no liquor.