Questões de Concurso Para médico
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Transtornos de tique caracterizam-se por um movimento motor ou de vocalização repentino, rápido, recorrente e arrítmico. Tais transtornos, que são classificados como transtornos de neurodesenvolvimento, costumam iniciar-se por volta dos quatro aos sete anos de idade, têm seu pico de gravidade entre os dez e os doze anos de idade e, assim como os demais transtornos de movimento, tendem a persistir por toda a vida.
A prevalência do transtorno específico da aprendizagem nos domínios acadêmicos da leitura (dislexia), da escrita e da matemática (discalculia) juntos corresponde a cerca de 30% a 40% entre as crianças em idade escolar. As características desse transtorno não podem ser atribuíveis a deficiências intelectuais, a atraso global do desenvolvimento, nem a deficiências auditivas ou visuais, ou a problemas neurológicos ou motores.
O TEA, assim como a deficiência intelectual, é um transtorno degenerativo; por isso, o diagnóstico precoce evita danos progressivos e é fundamental para a melhoria da qualidade de vida do paciente.
Os melhores fatores prognósticos estabelecidos para as evoluções individuais de pacientes com TEA são presença ou ausência de deficiência intelectual e comprometimento da linguagem associados, sendo que uma linguagem funcional por volta dos cinco anos de idade é um sinal de bom prognóstico.
O diagnóstico do TEA é essencialmente clínico, feito mediante entrevista detalhada e dirigida com os pais ou responsáveis, exame físico e observação direta do comportamento da criança. Os sintomas costumam estar presentes antes dos dois anos de idade, sendo possível, já nessa idade, fazer o diagnóstico por especialista capacitado. As recomendações atuais do Ministério da Saúde visam diagnosticar tal transtorno preferencialmente antes dos três anos de idade, a fim de se iniciar a intervenção precoce.