A partir do Movimento de Renovação teórico-pedagógico da Educação Física brasileira, instaurado
na década de 1980, alguns preceitos e elementos tradicionais foram questionados no seu campo de
conhecimento, tal como a ideia de que o objeto de intervenção da área nos espaços formais e não
formais seria a atividade física, tendo em vista o desenvolvimento da aptidão física dos sujeitos. Desde
então, passou-se a falar em objetos de intervenção oriundos da dinâmica cultural, fazendo com que
as práticas corporais passassem a ser interpretadas em uma perspectiva que engloba as dimensões
social, política e econômica. Sobre o corpo, na perspectiva da cultura corporal de movimento, a
literatura da área indica que