Questões de Concurso
Para médico em endoscopia
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Micrognatia, macroglossia, glossoptose, espondilite anquilosante e laringe imóvel secundária à radioterapia são situações que podem comprometer o acesso à via aérea.
Pacientes com diabetes melito, hérnia de hiato, obesidade, refluxo gastresofágico e pacientes que tenham sido submetidos a cirurgias esofágica ou gástrica prévias têm maior chance de regurgitação e aspiração: .
Uma sala de exame de endoscopia digestiva e respiratória deve dispor, obrigatoriamente, de mesa de exame, equipamento de endoscopia, acessórios do equipamento de endoscopia, suporte para fluido intravenoso, oxímetro de pulso, ponto de oxigênio, aspirador portátil e ventilador pulmonar manual (ambu com reservatório)
Em um serviço de endoscopia digestiva e respiratória diagnóstica simples, os seguintes equipamentos são obrigatórios na sala de exames: eletrocardiógrafo, aparelho de raios X móvel, capnógrafo e carrinho de anestesia.
A laringoscopia direta está indicada para avaliação e terapia de doenças dentro da laringe.
A broncoscopia rígida não tem utilidade para o estabelecimento de via aérea de emergência através da via peroral.
A esofagoscopia está contraindicada na presença de aneurisma da aorta torácica.
Na pesquisa do H pylori, as biópsias realizadas no antrogástrico, em vigência de tratamento com inibidor de bomba de prótons, podem produzir resultados falsos negativos.
A principal e mais frequente indicação de CPRE (colangiopancreatografia endoscópica) é a coledocolitíase.
O aspecto colonoscópico característico é suficiente para se confirmar o diagnóstico de colite pseudomembranosa; a ausência de pseudomembranas exclui o diagnóstico.
Após a desinfecção de alto nível, pois somente assim ocorre eliminação de microrganismos, principalmente os mais elementares como vírus e príons, as pinças de biópsias endoscópicas podem ser reutilizadas.
O tamanho da úlcera sangrante e sua localização no estômago ou duodeno não interferem no prognóstico de hemorragia digestiva alta.
A utilização de clipes hemostáticos dispensa outros métodos de hemostasia, como térmicos ou injeção.
Nas hemorragias digestivas altas, segundo a classificação de Forrest, apenas nos graus Ia e Ib há indicações de terapêutica endoscópica no momento do exame, haja vista o índice de ressangramento ser muito baixo nos outros graus.
Quando realizada com sonda de 7,5 MHz possibilita a visualização da parede do trato gastrointestinal dividida em cinco camadas. A terceira camada, hiperecoica, corresponde histologicamente à camada muscular própria.
É um método indicado não só para o diagnóstico diferencial entre lesão submucosa e compressão extrínseca, como também para estadiar o câncer espinocelular do esôfago. Esse método não é adequado para o diagnóstico diferencial entre úlcera péptica e neoplasia gástrica ulcerada.
De todas as lesões neoplásicas que podem afetar o pâncreas, o adenocarcinoma ductal é o mais importante, não só pela incidência, como também pela gravidade.
Na icterícia obstrutiva por câncer pancreático, a drenagem biliar por prótese é eficaz; leva à regressão da icterícia e do prurido. As estenoses biliares distais são drenadas com sucesso na maioria dos casos.
Dos inúmeros marcadores tumorais que podem ser utilizados no diagnóstico e estadiamento do câncer de pâncreas, o melhor é o CA 19-9.
Quando diagnosticado, cerca de 50% dos pacientes já têm tumor local altamente avançado; em todos os casos de câncer de pâncreas, a sobrevida de cinco anos é de 5% a 10%.