Questões de Concurso
Para técnico de tecnologia da informação
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Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
DPE-RS
Provas:
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Segurança do Trabalho
|
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Suporte de TI |
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Programador |
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Edificação |
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Logística |
Q2225421
Português
Texto associado
Texto 1
Menos mortes e engarrafamentos: movimento quer reduzir a
velocidade nas cidades brasileiras (adaptado)
Por Marcela Donini e Tiago Medina
Mais que uma mudança de cidade e país, a vida da fonoaudióloga
Paula Dallegrave Priori mudou de estilo a partir de 2021.
Acompanhada do marido e da filha, então com menos de 3 anos,
ela trocou Porto Alegre por Barcelona. O carro da família, tão
necessário para deslocamentos na capital gaúcha, ficou do lado
de cá do oceano. Se antes era um elemento presente no
cotidiano, tornou-se anacrônico na nova cidade.
“A percepção do trânsito em relação a Porto Alegre é bem clara:
aqui é muito melhor. Não percebemos o ambiente tóxico que é o
trânsito aí”, compara ela, usuária frequente do metrô, além de
pedestre habitual. Aliás, caminhar na rua com a filha é, agora,
mais tranquilo. “Os carros não andam em alta velocidade,
respeitam o pedestre, faixa de trânsito, usam a seta, enfim tu
consegues prever o que vai acontecer.”
Tendência em cidades que são exemplo em mobilidade ativa, a
redução de velocidade foi decretada pelo governo espanhol em
maio de 2021. Desde então, os limites na maioria das vias
urbanas de todas as cidades espanholas são de até 30 km/h [...].
Um movimento no Brasil quer entrar nessa onda e readequar os
limites nas vias das cidades de todo o país. A União de Ciclistas do
Brasil (UCB), em parceria com outras entidades como a Fundação
Thiago Gonzaga, propõe uma alteração no Código de Trânsito
Brasileiro que fixaria em 60km/h o máximo permitido nas vias de
trânsito rápido e 50km/h nas vias arteriais. [...] O máximo para
vias coletoras e locais permaneceria em 40km/h e 30 km/h.
[...]
O documento publicado pela entidade apoia-se ainda em
experiências brasileiras e estrangeiras nas quais a redução das
velocidades levou a maior segurança no trânsito. São Paulo, por
exemplo, fez alterações significativas nesse sentido desde 2011.
Em 2015, foram reduzidos os limites em duas das principais vias
expressas, as marginais Tietê e Pinheiros [...]. O sucesso da
operação, destaca o relatório da UCB, foi verificado no ano
seguinte, quando a cidade registrou uma queda de 52% no
número de mortes nas duas marginais.
Outras experiências dentro e fora do Brasil comprovam a relação
entre velocidades menores e menos mortes, mas ainda falta
comunicar efetivamente esses dados à população. Uma pesquisa
de opinião encomendada pela UCB a uma empresa terceirizada
revelou que 82% dos entrevistados conhecem alguém que
morreu no trânsito, e 9 em cada 10 consideram alto o número de
mortes nas vias brasileiras. Quando a questão são limites de
velocidade mais baixos, metade concorda que isso evitaria mais
óbitos, mas 8 em cada 9 deixaram de citar a redução dos limites
como fator importante para essa queda.
[...] “As pessoas sempre pensam que vão ter perda se forem mais
devagar. Ao contrário, o trânsito flui melhor”, diz, citando o
exemplo da ponte Rio-Niterói, onde o limite passou de 110km/h
para 80km/h e houve melhoria na fluidez. “Por isso, estamos
deixando de falar em redução, e usando o termo readequação de
velocidades”, explica.
Ana Luiza Carboni, coordenadora do projeto Vias Seguras,
destaca uma ilustração didática aprendida com a engenheira de
transportes e professora da Universidade Federal de Alagoas
Jessica Lima. “Pense em uma torneira aberta, com ralo pequeno.
Se você abrir toda a torneira, a água vai acumular. Se abrir
menos, ela vai escoar, vai passar mais lentamente, mas
constantemente”, exemplifica. “É preciso mudar a visão de que ‘a
velocidade vai fazer eu chegar primeiro’. Já está provado que a
redução da velocidade máxima não tem impacto na velocidade
média. As cidades são feitas de gargalos. Acelerar significa apenas
que você vai chegar mais rápido num gargalo”, completa.
[...]
Status do carro
Em cidades planejadas para o carro, não à toa a população mais
vulnerável no trânsito são pedestres, ciclistas e motociclistas – e
dentro desse grupo, as vítimas mais comuns são pessoas negras,
destaca Carboni.
Para a engenheira civil e gerente de mobilidade ativa do WRI,
Paula Manoela dos Santos, a questão geracional é chave na
mudança de visão que ainda precisa ser feita para o carro deixar
de ser visto como o elemento central na mobilidade. “Ainda
habita em nós uma questão de status do carro. A bicicleta é vista
como veículo só no Código de Trânsito Brasileiro. Para as pessoas,
nem sempre. Diria que até é um pouco marginalizada, como
considerar que quem anda de bicicleta não teve sucesso”, diz.
Carboni sabe bem do que Santos está falando. A ativista, que não
tem carro há oito anos, costuma contar a história de suas idas ao
mercado: “Na hora de pagar, sempre perguntam se tenho o
ticket do estacionamento, e eu respondo que não tenho carro.
Até que um dia uma caixa falou ‘Deus há de prover um pra
você'”.
Apesar de o caminho até um trânsito mais seguro ser longo, os
especialistas ouvidos pelo Matinal são otimistas. Bohn lembra
que já se avançou muito: “Hoje não é mais aceitável beber e
dirigir como era 20 anos atrás”. A engenheira da WRI faz questão
de ressaltar que as novas gerações têm outro entendimento,
especialmente em relação ao carro.
Paula que o diga. A porto-alegrense cuja história abre a
reportagem tem convicção de que o novo estilo de vida irá mudar
a perspectiva da filha, de 4 anos, sobre mobilidade. “Hoje, ela
está muito mais acostumada a ver as pessoas fazendo as coisas
de bicicleta. Os ciclistas enfrentam dia de chuva, de frio. Isso é
normal”, diz. Além do automóvel, também ficou para trás o
hábito de entregar o celular na mão da pequena para driblar a
impaciência dos momentos de trânsito parado.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/reportagemmatinal/reduzir-velocidade-nas-cidades-brasileiras/
“‘Por isso, estamos deixando de falar em redução, e usando o
termo readequação de velocidades’, explica.”
Essa passagem destacada do texto 1 faz referência à substituição
do termo “redução” pelo termo “readequação” no debate sobre
os limites de velocidade no trânsito.
No texto 1, essa substituição é justificada com base no seguinte raciocínio:
No texto 1, essa substituição é justificada com base no seguinte raciocínio:
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
DPE-RS
Provas:
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Segurança do Trabalho
|
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FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Logística |
Q2225419
Português
Texto associado
Texto 1
Menos mortes e engarrafamentos: movimento quer reduzir a
velocidade nas cidades brasileiras (adaptado)
Por Marcela Donini e Tiago Medina
Mais que uma mudança de cidade e país, a vida da fonoaudióloga
Paula Dallegrave Priori mudou de estilo a partir de 2021.
Acompanhada do marido e da filha, então com menos de 3 anos,
ela trocou Porto Alegre por Barcelona. O carro da família, tão
necessário para deslocamentos na capital gaúcha, ficou do lado
de cá do oceano. Se antes era um elemento presente no
cotidiano, tornou-se anacrônico na nova cidade.
“A percepção do trânsito em relação a Porto Alegre é bem clara:
aqui é muito melhor. Não percebemos o ambiente tóxico que é o
trânsito aí”, compara ela, usuária frequente do metrô, além de
pedestre habitual. Aliás, caminhar na rua com a filha é, agora,
mais tranquilo. “Os carros não andam em alta velocidade,
respeitam o pedestre, faixa de trânsito, usam a seta, enfim tu
consegues prever o que vai acontecer.”
Tendência em cidades que são exemplo em mobilidade ativa, a
redução de velocidade foi decretada pelo governo espanhol em
maio de 2021. Desde então, os limites na maioria das vias
urbanas de todas as cidades espanholas são de até 30 km/h [...].
Um movimento no Brasil quer entrar nessa onda e readequar os
limites nas vias das cidades de todo o país. A União de Ciclistas do
Brasil (UCB), em parceria com outras entidades como a Fundação
Thiago Gonzaga, propõe uma alteração no Código de Trânsito
Brasileiro que fixaria em 60km/h o máximo permitido nas vias de
trânsito rápido e 50km/h nas vias arteriais. [...] O máximo para
vias coletoras e locais permaneceria em 40km/h e 30 km/h.
[...]
O documento publicado pela entidade apoia-se ainda em
experiências brasileiras e estrangeiras nas quais a redução das
velocidades levou a maior segurança no trânsito. São Paulo, por
exemplo, fez alterações significativas nesse sentido desde 2011.
Em 2015, foram reduzidos os limites em duas das principais vias
expressas, as marginais Tietê e Pinheiros [...]. O sucesso da
operação, destaca o relatório da UCB, foi verificado no ano
seguinte, quando a cidade registrou uma queda de 52% no
número de mortes nas duas marginais.
Outras experiências dentro e fora do Brasil comprovam a relação
entre velocidades menores e menos mortes, mas ainda falta
comunicar efetivamente esses dados à população. Uma pesquisa
de opinião encomendada pela UCB a uma empresa terceirizada
revelou que 82% dos entrevistados conhecem alguém que
morreu no trânsito, e 9 em cada 10 consideram alto o número de
mortes nas vias brasileiras. Quando a questão são limites de
velocidade mais baixos, metade concorda que isso evitaria mais
óbitos, mas 8 em cada 9 deixaram de citar a redução dos limites
como fator importante para essa queda.
[...] “As pessoas sempre pensam que vão ter perda se forem mais
devagar. Ao contrário, o trânsito flui melhor”, diz, citando o
exemplo da ponte Rio-Niterói, onde o limite passou de 110km/h
para 80km/h e houve melhoria na fluidez. “Por isso, estamos
deixando de falar em redução, e usando o termo readequação de
velocidades”, explica.
Ana Luiza Carboni, coordenadora do projeto Vias Seguras,
destaca uma ilustração didática aprendida com a engenheira de
transportes e professora da Universidade Federal de Alagoas
Jessica Lima. “Pense em uma torneira aberta, com ralo pequeno.
Se você abrir toda a torneira, a água vai acumular. Se abrir
menos, ela vai escoar, vai passar mais lentamente, mas
constantemente”, exemplifica. “É preciso mudar a visão de que ‘a
velocidade vai fazer eu chegar primeiro’. Já está provado que a
redução da velocidade máxima não tem impacto na velocidade
média. As cidades são feitas de gargalos. Acelerar significa apenas
que você vai chegar mais rápido num gargalo”, completa.
[...]
Status do carro
Em cidades planejadas para o carro, não à toa a população mais
vulnerável no trânsito são pedestres, ciclistas e motociclistas – e
dentro desse grupo, as vítimas mais comuns são pessoas negras,
destaca Carboni.
Para a engenheira civil e gerente de mobilidade ativa do WRI,
Paula Manoela dos Santos, a questão geracional é chave na
mudança de visão que ainda precisa ser feita para o carro deixar
de ser visto como o elemento central na mobilidade. “Ainda
habita em nós uma questão de status do carro. A bicicleta é vista
como veículo só no Código de Trânsito Brasileiro. Para as pessoas,
nem sempre. Diria que até é um pouco marginalizada, como
considerar que quem anda de bicicleta não teve sucesso”, diz.
Carboni sabe bem do que Santos está falando. A ativista, que não
tem carro há oito anos, costuma contar a história de suas idas ao
mercado: “Na hora de pagar, sempre perguntam se tenho o
ticket do estacionamento, e eu respondo que não tenho carro.
Até que um dia uma caixa falou ‘Deus há de prover um pra
você'”.
Apesar de o caminho até um trânsito mais seguro ser longo, os
especialistas ouvidos pelo Matinal são otimistas. Bohn lembra
que já se avançou muito: “Hoje não é mais aceitável beber e
dirigir como era 20 anos atrás”. A engenheira da WRI faz questão
de ressaltar que as novas gerações têm outro entendimento,
especialmente em relação ao carro.
Paula que o diga. A porto-alegrense cuja história abre a
reportagem tem convicção de que o novo estilo de vida irá mudar
a perspectiva da filha, de 4 anos, sobre mobilidade. “Hoje, ela
está muito mais acostumada a ver as pessoas fazendo as coisas
de bicicleta. Os ciclistas enfrentam dia de chuva, de frio. Isso é
normal”, diz. Além do automóvel, também ficou para trás o
hábito de entregar o celular na mão da pequena para driblar a
impaciência dos momentos de trânsito parado.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/reportagemmatinal/reduzir-velocidade-nas-cidades-brasileiras/
Do ponto de vista da organização estrutural, observa-se no
texto 1 uma oposição entre, de um lado, o bloco
introdução/conclusão (parágrafos 1, 2 e 13) e, de outro, o bloco
do desenvolvimento (parágrafos 3 a 12). Essa oposição decorre
da predominância, em cada um desses blocos, de estratégias
composicionais distintas.
A alternativa que captura corretamente a oposição entre as estratégias composicionais predominantes em cada um desses blocos, respectivamente, é:
A alternativa que captura corretamente a oposição entre as estratégias composicionais predominantes em cada um desses blocos, respectivamente, é:
Ano: 2023
Banca:
FGV
Órgão:
DPE-RS
Provas:
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Segurança do Trabalho
|
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Suporte de TI |
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Programador |
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Edificação |
FGV - 2023 - DPE-RS - Técnico - Apoio Especializado - Logística |
Q2225418
Português
Texto associado
Texto 1
Menos mortes e engarrafamentos: movimento quer reduzir a
velocidade nas cidades brasileiras (adaptado)
Por Marcela Donini e Tiago Medina
Mais que uma mudança de cidade e país, a vida da fonoaudióloga
Paula Dallegrave Priori mudou de estilo a partir de 2021.
Acompanhada do marido e da filha, então com menos de 3 anos,
ela trocou Porto Alegre por Barcelona. O carro da família, tão
necessário para deslocamentos na capital gaúcha, ficou do lado
de cá do oceano. Se antes era um elemento presente no
cotidiano, tornou-se anacrônico na nova cidade.
“A percepção do trânsito em relação a Porto Alegre é bem clara:
aqui é muito melhor. Não percebemos o ambiente tóxico que é o
trânsito aí”, compara ela, usuária frequente do metrô, além de
pedestre habitual. Aliás, caminhar na rua com a filha é, agora,
mais tranquilo. “Os carros não andam em alta velocidade,
respeitam o pedestre, faixa de trânsito, usam a seta, enfim tu
consegues prever o que vai acontecer.”
Tendência em cidades que são exemplo em mobilidade ativa, a
redução de velocidade foi decretada pelo governo espanhol em
maio de 2021. Desde então, os limites na maioria das vias
urbanas de todas as cidades espanholas são de até 30 km/h [...].
Um movimento no Brasil quer entrar nessa onda e readequar os
limites nas vias das cidades de todo o país. A União de Ciclistas do
Brasil (UCB), em parceria com outras entidades como a Fundação
Thiago Gonzaga, propõe uma alteração no Código de Trânsito
Brasileiro que fixaria em 60km/h o máximo permitido nas vias de
trânsito rápido e 50km/h nas vias arteriais. [...] O máximo para
vias coletoras e locais permaneceria em 40km/h e 30 km/h.
[...]
O documento publicado pela entidade apoia-se ainda em
experiências brasileiras e estrangeiras nas quais a redução das
velocidades levou a maior segurança no trânsito. São Paulo, por
exemplo, fez alterações significativas nesse sentido desde 2011.
Em 2015, foram reduzidos os limites em duas das principais vias
expressas, as marginais Tietê e Pinheiros [...]. O sucesso da
operação, destaca o relatório da UCB, foi verificado no ano
seguinte, quando a cidade registrou uma queda de 52% no
número de mortes nas duas marginais.
Outras experiências dentro e fora do Brasil comprovam a relação
entre velocidades menores e menos mortes, mas ainda falta
comunicar efetivamente esses dados à população. Uma pesquisa
de opinião encomendada pela UCB a uma empresa terceirizada
revelou que 82% dos entrevistados conhecem alguém que
morreu no trânsito, e 9 em cada 10 consideram alto o número de
mortes nas vias brasileiras. Quando a questão são limites de
velocidade mais baixos, metade concorda que isso evitaria mais
óbitos, mas 8 em cada 9 deixaram de citar a redução dos limites
como fator importante para essa queda.
[...] “As pessoas sempre pensam que vão ter perda se forem mais
devagar. Ao contrário, o trânsito flui melhor”, diz, citando o
exemplo da ponte Rio-Niterói, onde o limite passou de 110km/h
para 80km/h e houve melhoria na fluidez. “Por isso, estamos
deixando de falar em redução, e usando o termo readequação de
velocidades”, explica.
Ana Luiza Carboni, coordenadora do projeto Vias Seguras,
destaca uma ilustração didática aprendida com a engenheira de
transportes e professora da Universidade Federal de Alagoas
Jessica Lima. “Pense em uma torneira aberta, com ralo pequeno.
Se você abrir toda a torneira, a água vai acumular. Se abrir
menos, ela vai escoar, vai passar mais lentamente, mas
constantemente”, exemplifica. “É preciso mudar a visão de que ‘a
velocidade vai fazer eu chegar primeiro’. Já está provado que a
redução da velocidade máxima não tem impacto na velocidade
média. As cidades são feitas de gargalos. Acelerar significa apenas
que você vai chegar mais rápido num gargalo”, completa.
[...]
Status do carro
Em cidades planejadas para o carro, não à toa a população mais
vulnerável no trânsito são pedestres, ciclistas e motociclistas – e
dentro desse grupo, as vítimas mais comuns são pessoas negras,
destaca Carboni.
Para a engenheira civil e gerente de mobilidade ativa do WRI,
Paula Manoela dos Santos, a questão geracional é chave na
mudança de visão que ainda precisa ser feita para o carro deixar
de ser visto como o elemento central na mobilidade. “Ainda
habita em nós uma questão de status do carro. A bicicleta é vista
como veículo só no Código de Trânsito Brasileiro. Para as pessoas,
nem sempre. Diria que até é um pouco marginalizada, como
considerar que quem anda de bicicleta não teve sucesso”, diz.
Carboni sabe bem do que Santos está falando. A ativista, que não
tem carro há oito anos, costuma contar a história de suas idas ao
mercado: “Na hora de pagar, sempre perguntam se tenho o
ticket do estacionamento, e eu respondo que não tenho carro.
Até que um dia uma caixa falou ‘Deus há de prover um pra
você'”.
Apesar de o caminho até um trânsito mais seguro ser longo, os
especialistas ouvidos pelo Matinal são otimistas. Bohn lembra
que já se avançou muito: “Hoje não é mais aceitável beber e
dirigir como era 20 anos atrás”. A engenheira da WRI faz questão
de ressaltar que as novas gerações têm outro entendimento,
especialmente em relação ao carro.
Paula que o diga. A porto-alegrense cuja história abre a
reportagem tem convicção de que o novo estilo de vida irá mudar
a perspectiva da filha, de 4 anos, sobre mobilidade. “Hoje, ela
está muito mais acostumada a ver as pessoas fazendo as coisas
de bicicleta. Os ciclistas enfrentam dia de chuva, de frio. Isso é
normal”, diz. Além do automóvel, também ficou para trás o
hábito de entregar o celular na mão da pequena para driblar a
impaciência dos momentos de trânsito parado.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/reportagemmatinal/reduzir-velocidade-nas-cidades-brasileiras/
“Outras experiências dentro e fora do Brasil comprovam a
relação entre velocidades menores e menos mortes, mas ainda
falta comunicar efetivamente esses dados à população.”
O trecho do texto 1 destacado na passagem acima corresponde a
uma tese. A alternativa em que um dado estatístico é
apresentado como argumento em favor dessa tese é:
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203157
Sistemas de Informação
Uma atividade do Sistema Moodle para EaD permite que
alunos e professores troquem ideias via postagens de
comentários como parte de um tópico. Arquivos como
imagens e mídia podem ser inseridos na troca de ideias. O
professor pode optar por avaliar e/ou classificar as
postagens, bem como os alunos podem avaliar as postagens
uns dos outros. Essa atividade é denominada de
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203156
Sistemas de Informação
São várias as ferramentas para Educação a Distância (EaD) e
muitas as discussões sobre o objetivo de cada uma delas.
Outrossim, elas possuem papéis que se complementam
visando à efetividade dessa modalidade de ensino. Duas
categorias de ferramentas para EaD são ‘sala de bate-papo’
e ‘fórum’. Ao comparar tais ferramentas entre si, uma
característica própria às salas de bate-papo é que
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203155
Sistemas de Informação
A Educação a Distância (EaD) tem sido regulamentada pelo
Ministério da Educação (MEC), tal como o Decreto nº
9.057/2017. Trata-se de uma modalidade educacional, já
empregada em vários níveis, em que
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203154
Sistemas Operacionais
Em servidores Linux, quando ocorrem problemas na rede, é
comum recorrermos a um diagnóstico da interface de rede,
visando obter informações úteis para a solução do problema,
tal como exibir as configurações das interfaces ativas. Nesse
sentido, um comando utilizado para a configuração de
interfaces de rede em servidores Linux é
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203153
Noções de Informática
Dentre os aplicativos para áudio, vídeo e multimídia, um dos
aplicativos conhecidos do tipo freeware e destinado
especificamente para áudio player é denominado
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203152
Redes de Computadores
Um protocolo de rede, em geral, implementa
funcionalidades próprias de uma determinada camada do
modelo que estrutura a abstração da rede em camadas.
Nesse sentido, dois protocolos típicos da camada de
aplicação são
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203151
Redes de Computadores
A Arquitetura OSI (Open System Interconnection) é um
modelo que estrutura as redes de computadores em uma
abstração de sete camadas. A sequência de camadas na
hierarquia definida pelo modelo da mais alta para a mais
baixa na hierarquia é:
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203150
Noções de Informática
Ao trabalhar com matrizes, softwares para planilhas
eletrônicas incluem funções que lidam com diversas
perspectivas de matrizes. Por exemplo, considerando a
expressão LINS(A1:H9), se aplicada como fórmula em uma
célula de planilha eletrônica (o conteúdo da célula seria:
=LINS(A1:H9)), o valor retornado será
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203149
Noções de Informática
Seja uma planilha eletrônica, em que se deseja aplicar
algumas funções estatísticas, considere que os 11 primeiros
elementos da Coluna A possuem a sequência de valores: 10,
23, 45, 12, 35, 12, 16, 14, 9, 32, 12. Ao aplicar a fórmula
=MED(A1:A11) em uma célula de outra coluna, o valor
retornado será
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203148
Noções de Informática
Quando se conecta uma impressora ao computador ou se
adiciona uma nova impressora à rede, é possível começar a
imprimir imediatamente. Contudo, pode ocorrer que o
software dessa impressora seja desconhecido pelo sistema
operacional, devido à ausência de instalação da impressora.
Os softwares necessários para a instalação de impressoras
são comumente conhecidos como
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203147
Sistemas Operacionais
Dentre os comandos para a manutenção de sistemas Linux,
um comando que apresenta os processos em execução,
com opções para fornecer o nome de usuário e a hora de
início de processo, é o comando
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203146
Sistemas Operacionais
Sistemas de arquivos promovem o armazenamento
estruturado de arquivos, ao agregar características como:
identificador de arquivo, permissões de acesso ao arquivo,
partições do arquivo no meio de armazenamento etc. Um
comando Linux para atribuir permissões a arquivos é
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203145
Banco de Dados
Em um banco de dados, há a relação FUNC pertinente aos
funcionários de uma empresa. Considere que nessa relação
há os atributos Cpf, Sal e Dep, que são referentes ao CPF do
funcionário, ao salário do funcionário e ao departamento em
que o funcionário trabalha, respectivamente, e esses
atributos não podem ter valor nulo. O comando SQL que
retorna “o CPF dos funcionários, restrito àqueles que
trabalham em departamento com mais de 5 (cinco)
funcionários” é:
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203144
Banco de Dados
No modelo relacional, um banco de dados é visto como um
conjunto de relações. Um dos conceitos importantes é a
restrição de integridade referencial entre tuplas do banco de
dados. Considere uma chave estrangeira que não pode ter
valor nulo em uma relação. Em qualquer tupla dessa relação,
o valor dessa chave estrangeira deve ser
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203143
Programação
No contexto de programação orientada a objetos, suponha
três classes denominadas A, B e C. Se A é superclasse de B
e C é subclasse de A, então
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203142
Engenharia de Software
No contexto de metodologias ágeis, há o SCRUM, que auxilia
no gerenciamento de projetos em equipes (scrum teams)
compostas por um conjunto reduzido de funções. Dentre os
papéis previstos, há um que possui diversas atribuições, tais
como: ajudar a equipe a se concentrar na criação de
incrementos de alto valor; apoiar a equipe para entender a
necessidade de itens do product backlog; planejar e
aconselhar implementações de scrum dentro da organização;
entre outras. O papel que caracteriza esse conjunto de
atribuições é
Ano: 2023
Banca:
IV - UFG
Órgão:
UFG
Prova:
CS-UFG - 2023 - UFG - Técnico de Tecnologia da Informação |
Q2203141
Algoritmos e Estrutura de Dados
Em uma estrutura de dados do tipo fila, denominada S, há a
sequência de valores (33, 22, 11), na qual o elemento mais à
esquerda na sequência refere-se à posição primeira da fila.
Sejam as operações: (i) desenfileira (F), que remove um
elemento da fila F e retorna esse elemento; e (ii) enfileira (F,
E), que insere o elemento E na fila F. Após executar a
expressão “enfileira(S, desenfileira(S)-desenfileira(S))”, a
sequência de elementos de S será:
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