Questões de Concurso Para secretária

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Q1987727 Noções de Informática
A comunicação de dados trata da transmissão de informação entre sistemas computacionais e dispositivos diferentes. O componente do sistema de comunicação de dados que representa o caminho físico pelo qual uma mensagem trafega da origem ao destino denomina-se: 
Alternativas
Q1987726 Noções de Informática
Atualmente, os bancos de dados são considerados essenciais, uma vez que é possível encontrar as mais variadas atividades que, de uma forma ou de outra, possuem alguma interação com um banco de dados. Considerando conceitos de banco de dados, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Q1987725 Noções de Informática
O Windows 10 trouxe alguns novos recursos que se destacaram; entre eles pode citar a assistente virtual Cortana e o navegador Edge. O recurso do Windows 10 que permite, em dispositivos como tablets, aumentar o menu Iniciar e os aplicativos para preencherem a tela com grandes botões é o: 
Alternativas
Q1987724 Noções de Informática
Um barramento pode ser definido, fisicamente, como um conjunto de linhas de comunicação pelas quais se estabelecem as interligações entre os mais diversos dispositivos de computação eletrônica. O barramento que possibilita a expansão de periféricos e a instalação de novas placas nos computadores pessoais (PC) como, por exemplo, placas de som e placas de rede, é o barramento de: 
Alternativas
Q1987723 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


        Tomar um café da manhã reforçado e pegar leve no jantar pode ajudar na perda de peso, fazendo com que você sinta menos fome, dizem os pesquisadores.

        Cientistas controlaram com precisão as refeições das pessoas para comparar o impacto de um café da manhã ou um jantar farto. A equipe da Universidade de Aberdeen, na Escócia, descobriu que os participantes queimavam as mesmas calorias sempre que faziam a maior refeição do dia. Mas o apetite era visivelmente menor após um café da manhã reforçado, o que poderia tornar mais fácil manter uma dieta.

        Os pesquisadores estavam investigando o mundo da “crononutrição” —e como a comida que consumimos é afetada pelos ritmos do relógio interno do nosso corpo. Uma teoria é que a noite é uma hora ruim para comer, porque o relógio biológico muda nosso metabolismo para podermos dormir.

        Os 30 voluntários tiveram todas as refeições preparadas para eles por mais de dois meses — com café da manhã, almoço e jantar, somando cerca de 1.700 calorias por dia. Eles passaram um mês tomando um café da manhã reforçado, consumindo quase metade de suas calorias diárias, seguido por um almoço menor e uma refeição noturna menor ainda. No mês seguinte, os voluntários fizeram sua maior refeição à noite, e não pela manhã.

        O metabolismo das pessoas foi medido com precisão usando água duplamente marcada, que é mais densa que a água normal e pode ser rastreada à medida que sai do corpo. Os resultados, publicados na revista Cell Metabolism, mostraram que o horário da grande refeição não fez diferença em quantas calorias foram queimadas, na taxa metabólica de repouso das pessoas ou na quantidade de peso que perderam.

            A principal diferença foi nos níveis de apetite ou fome, que foram suprimidos pelo café da manhã reforçado. A professora Alexandra Johnstone disse que isso provavelmente seria crucial no mundo real, quando a quantidade de comida disponível não está sendo controlada. “Os estudos sugerem que, para o controle do apetite, o café da manhã reforçado foi campeão”, diz ela. “Se você pode começar o dia com um grande café da manhã saudável, é mais provável que você mantenha os níveis de atividade física e mantenha esse controle sobre o apetite pelo resto do dia”.

(GALLAGHER, James. Café da manhã farto e jantar menor ajudam a controlar apetite, mostra estudo. BBC Brasil, 16 set., 2022. Adaptado. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-62924706.)

“Uma teoria é que a noite é uma hora ruim para comer, porque o relógio biológico muda nosso metabolismo para podermos dormir.” Essa teoria é:
Alternativas
Q1987722 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


        Tomar um café da manhã reforçado e pegar leve no jantar pode ajudar na perda de peso, fazendo com que você sinta menos fome, dizem os pesquisadores.

        Cientistas controlaram com precisão as refeições das pessoas para comparar o impacto de um café da manhã ou um jantar farto. A equipe da Universidade de Aberdeen, na Escócia, descobriu que os participantes queimavam as mesmas calorias sempre que faziam a maior refeição do dia. Mas o apetite era visivelmente menor após um café da manhã reforçado, o que poderia tornar mais fácil manter uma dieta.

        Os pesquisadores estavam investigando o mundo da “crononutrição” —e como a comida que consumimos é afetada pelos ritmos do relógio interno do nosso corpo. Uma teoria é que a noite é uma hora ruim para comer, porque o relógio biológico muda nosso metabolismo para podermos dormir.

        Os 30 voluntários tiveram todas as refeições preparadas para eles por mais de dois meses — com café da manhã, almoço e jantar, somando cerca de 1.700 calorias por dia. Eles passaram um mês tomando um café da manhã reforçado, consumindo quase metade de suas calorias diárias, seguido por um almoço menor e uma refeição noturna menor ainda. No mês seguinte, os voluntários fizeram sua maior refeição à noite, e não pela manhã.

        O metabolismo das pessoas foi medido com precisão usando água duplamente marcada, que é mais densa que a água normal e pode ser rastreada à medida que sai do corpo. Os resultados, publicados na revista Cell Metabolism, mostraram que o horário da grande refeição não fez diferença em quantas calorias foram queimadas, na taxa metabólica de repouso das pessoas ou na quantidade de peso que perderam.

            A principal diferença foi nos níveis de apetite ou fome, que foram suprimidos pelo café da manhã reforçado. A professora Alexandra Johnstone disse que isso provavelmente seria crucial no mundo real, quando a quantidade de comida disponível não está sendo controlada. “Os estudos sugerem que, para o controle do apetite, o café da manhã reforçado foi campeão”, diz ela. “Se você pode começar o dia com um grande café da manhã saudável, é mais provável que você mantenha os níveis de atividade física e mantenha esse controle sobre o apetite pelo resto do dia”.

(GALLAGHER, James. Café da manhã farto e jantar menor ajudam a controlar apetite, mostra estudo. BBC Brasil, 16 set., 2022. Adaptado. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-62924706.)

Apresenta incorreção a transposição da voz ativa para voz passiva: 
Alternativas
Q1987721 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


        Tomar um café da manhã reforçado e pegar leve no jantar pode ajudar na perda de peso, fazendo com que você sinta menos fome, dizem os pesquisadores.

        Cientistas controlaram com precisão as refeições das pessoas para comparar o impacto de um café da manhã ou um jantar farto. A equipe da Universidade de Aberdeen, na Escócia, descobriu que os participantes queimavam as mesmas calorias sempre que faziam a maior refeição do dia. Mas o apetite era visivelmente menor após um café da manhã reforçado, o que poderia tornar mais fácil manter uma dieta.

        Os pesquisadores estavam investigando o mundo da “crononutrição” —e como a comida que consumimos é afetada pelos ritmos do relógio interno do nosso corpo. Uma teoria é que a noite é uma hora ruim para comer, porque o relógio biológico muda nosso metabolismo para podermos dormir.

        Os 30 voluntários tiveram todas as refeições preparadas para eles por mais de dois meses — com café da manhã, almoço e jantar, somando cerca de 1.700 calorias por dia. Eles passaram um mês tomando um café da manhã reforçado, consumindo quase metade de suas calorias diárias, seguido por um almoço menor e uma refeição noturna menor ainda. No mês seguinte, os voluntários fizeram sua maior refeição à noite, e não pela manhã.

        O metabolismo das pessoas foi medido com precisão usando água duplamente marcada, que é mais densa que a água normal e pode ser rastreada à medida que sai do corpo. Os resultados, publicados na revista Cell Metabolism, mostraram que o horário da grande refeição não fez diferença em quantas calorias foram queimadas, na taxa metabólica de repouso das pessoas ou na quantidade de peso que perderam.

            A principal diferença foi nos níveis de apetite ou fome, que foram suprimidos pelo café da manhã reforçado. A professora Alexandra Johnstone disse que isso provavelmente seria crucial no mundo real, quando a quantidade de comida disponível não está sendo controlada. “Os estudos sugerem que, para o controle do apetite, o café da manhã reforçado foi campeão”, diz ela. “Se você pode começar o dia com um grande café da manhã saudável, é mais provável que você mantenha os níveis de atividade física e mantenha esse controle sobre o apetite pelo resto do dia”.

(GALLAGHER, James. Café da manhã farto e jantar menor ajudam a controlar apetite, mostra estudo. BBC Brasil, 16 set., 2022. Adaptado. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-62924706.)

De acordo com o texto, reforçar o café da manhã e reduzir o jantar contribuem para perda de peso, porque 
Alternativas
Q1987720 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente.


        Tomar um café da manhã reforçado e pegar leve no jantar pode ajudar na perda de peso, fazendo com que você sinta menos fome, dizem os pesquisadores.

        Cientistas controlaram com precisão as refeições das pessoas para comparar o impacto de um café da manhã ou um jantar farto. A equipe da Universidade de Aberdeen, na Escócia, descobriu que os participantes queimavam as mesmas calorias sempre que faziam a maior refeição do dia. Mas o apetite era visivelmente menor após um café da manhã reforçado, o que poderia tornar mais fácil manter uma dieta.

        Os pesquisadores estavam investigando o mundo da “crononutrição” —e como a comida que consumimos é afetada pelos ritmos do relógio interno do nosso corpo. Uma teoria é que a noite é uma hora ruim para comer, porque o relógio biológico muda nosso metabolismo para podermos dormir.

        Os 30 voluntários tiveram todas as refeições preparadas para eles por mais de dois meses — com café da manhã, almoço e jantar, somando cerca de 1.700 calorias por dia. Eles passaram um mês tomando um café da manhã reforçado, consumindo quase metade de suas calorias diárias, seguido por um almoço menor e uma refeição noturna menor ainda. No mês seguinte, os voluntários fizeram sua maior refeição à noite, e não pela manhã.

        O metabolismo das pessoas foi medido com precisão usando água duplamente marcada, que é mais densa que a água normal e pode ser rastreada à medida que sai do corpo. Os resultados, publicados na revista Cell Metabolism, mostraram que o horário da grande refeição não fez diferença em quantas calorias foram queimadas, na taxa metabólica de repouso das pessoas ou na quantidade de peso que perderam.

            A principal diferença foi nos níveis de apetite ou fome, que foram suprimidos pelo café da manhã reforçado. A professora Alexandra Johnstone disse que isso provavelmente seria crucial no mundo real, quando a quantidade de comida disponível não está sendo controlada. “Os estudos sugerem que, para o controle do apetite, o café da manhã reforçado foi campeão”, diz ela. “Se você pode começar o dia com um grande café da manhã saudável, é mais provável que você mantenha os níveis de atividade física e mantenha esse controle sobre o apetite pelo resto do dia”.

(GALLAGHER, James. Café da manhã farto e jantar menor ajudam a controlar apetite, mostra estudo. BBC Brasil, 16 set., 2022. Adaptado. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-62924706.)

O propósito comunicativo desse excerto é:
Alternativas
Q1987719 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

Explica-se corretamente o uso da(s) vírgula(s), EXCETO em:
Alternativas
Q1987718 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

A substituição do elemento sublinhado pelo sugerido entre parênteses provoca alteração na flexão do verbo em:
Alternativas
Q1987717 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

A respeito das relações lógico-discursivas explicitada pelos conectivos destacados nos trechos a seguir, analise as afirmativas a seguir.


I.Mas não há nada de ‘natural’ no crescimento infinito.” – embora se trate de um período introduzido por uma conjunção coordenativa, do ponto de vista sintático, classificase como período simples e a conjunção destacada explicita uma relação de oposição em relação à informação do período anterior.

II.E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central.” – o conectivo destacado foi usado com a finalidade de promover a continuidade do texto, por meio do acréscimo de uma informação nova, atrelada à informação dada anteriormente.

III. “[...] podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou ‘A Lei da Entropia e o Processo Econômico’.” – este período é composto por coordenação e a oração introduzida pelo conectivo destacado estabelece uma relação de conclusão em relação à informação dada na oração anterior.


Está correto o que se afirma apenas em 

Alternativas
Q1987716 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

A palavra sublinhada NÃO desempenha a mesma função sintática em: 
Alternativas
Q1987715 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

Os textos dissertativo-argumentativos são escritos com a finalidade de defender uma tese sobre o tema abordado. Nesse texto, a tese defendida é:
Alternativas
Q1987714 Português

O texto contextualiza a questão . Leia-o atentamente.


        Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia

        A ideia de que a economia deve crescer sempre, infinitamente, é tão arraigada que chega a parecer tão natural quanto a lei da gravidade. Faz parte do discurso dos políticos, dos economistas e da expectativa das pessoas comuns. Não por acaso, foi no momento em que a industrialização avançava a todo vapor (literalmente), no século XVIII, que a economia começou a se tornar uma disciplina científica. E a ideia do crescimento, com pensadores como Adam Smith (1723-1990) e David Ricardo (1772-1823), ocupou desde o início um papel central. Ao longo do tempo, consolidou-se o entendimento de que a contínua expansão da economia seria até mesmo uma garantia para a sobrevivência do capitalismo, pois os trabalhadores poderiam ganhar mais sem que o capital perdesse. Ou, como afirmou Delfim Netto quando foi ministro no regime militar, o projeto era crescer o bolo para depois dividi-lo. Mas não há nada de “natural” no crescimento infinito. Civilizações do passado ora se expandiam, ora encolhiam, e estabilidade era mais desejável que crescimento.

        Será o crescimento inevitável? Nos últimos anos, cada vez mais vozes têm questionado essa ideia. Deixando de lado pioneiros como Alexandre von Humboldt (1769-1859), que já no começo do século XIX alertava sobre o delicado equilíbrio planetário, podemos estabelecer 1971 como o ano zero da crítica ao crescimento sem limites, pois foi quando o economista romeno-americano Nicholas Georgescu-Roegen publicou “A Lei da Entropia e o Processo Econômico”. Neste livro, ele mostrou que nosso planeta não poderia nos abastecer, infinitamente, de recursos naturais não renováveis. Para muita gente, na época, as ideias do pensador romeno pareceram pura excentricidade. Não mais. Até mesmo Robert Solow, Nobel de economia de 1987 e célebre defensor do crescimento, já admitiu que, se os limites biológicos da natureza forem levados em conta, as teorias do crescimento econômico ilimitado se tornam inviáveis. Hoje, quando a crise climática nos atinge com intensidade cada vez maior, os críticos do crescimento passaram a ser ouvidos. Como disse o documentarista inglês David Attenborough, “quem defende crescimento infinito num planeta finito ou é louco ou é economista”.

        É amplo o espectro de críticos ao crescimento descontrolado. De um lado, mais palatáveis a governos e empresas, estão os “green-growthers” (desenvolvimentistas verdes), que defendem o crescimento sustentável e ecologicamente responsável. É nesse campo que vicejam propostas mitigatórias, como, por exemplo, a dos negócios com créditos de carbono, criados em Kyoto, em 1997 (quem libera compra créditos de quem sequestra, sem que a emissão seja necessariamente reduzida). Um dos nomes mais conhecidos desse grupo é o norueguês Per Espen Stoknes. Em seu mais recente livro, “A Economia do Amanhã – Um Guia para a Criação do Crescimento Verde e Saudável” (em tradução livre, 2021), há um belo apanhado de tudo que se tem falado, criticado e sugerido a respeito das possibilidades do crescimento sustentável: mais energias limpas, educação, inclusão e reciclagem, menos consumo de carne etc. Mas Stoknes admite, na conclusão, que mesmo que todas as boas práticas venham a ser globalmente adotadas, não se pode ter certeza de que conseguirão salvar o planeta.

        Na extremidade oposta estão os defensores da tese do decrescimento. Herdeiros diretos de Georgescu, eles acreditam que, por mais que se recicle, reutilize e otimize, o problema é apenas adiado, pois, no fim, a conta não vai fechar. Um dos pioneiros dessa turma, o economista e filósofo francês Serge Latouche, resumiu muito bem a questão, dizendo que, se você embarca num trem e, no meio do caminho, descobre que está indo para a cidade errada, não adianta diminuir a velocidade do trem, pois ainda estará indo na direção errada. Para ele, não existe crescimento sustentável, mas, simplesmente, crescimento insustentável mais lento.

(AUBERT, André Caramuru. Decrescer para sobreviver, talvez a única estratégia. O Estado de São Paulo, São Paulo, ano 143, nº 47084, 15 set. 2022. A Fundo, C6, p. 50.)

De acordo com o texto:
Alternativas
Q1987713 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

Implica alteração de sentido do trecho a substituição do conectivo destacado pelo sugerido entre parênteses em: 
Alternativas
Q1987712 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

Para explicar a incompletude da descrição gramatical da língua, o autor utiliza a figura de linguagem denominada: 
Alternativas
Q1987711 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

O referente sugerido entre parênteses para o elemento destacado no trecho está INCORRETO em: 
Alternativas
Q1987710 Português

O excerto contextualiza as questão. Leia-o atentamente. 


        Existe uma regra de ouro na Linguística que diz: “só existe língua se houver seres humanos que a falem”. E o velho e bom Aristóteles nos ensina que o ser humano “é um animal político”. Usando essas duas afirmações como termos de um silogismo (mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que “tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres humanos. Por isso, o leitor e a leitora não deverão se espantar com o tom marcadamente politizado de muitas das minhas afirmações. É proposital; aliás, é inevitável. Temos de fazer um grande esforço para não incorrer no erro milenar dos gramáticos tradicionalistas de estudar a língua como uma coisa morta, sem levar em consideração as pessoas vivas que a falam.

        O preconceito linguístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... também a gramática não é a língua.

        A língua é um enorme iceberg flutuando no mar do tempo, e a gramática normativa é a tentativa de descrever apenas uma parcela mais visível dela, a chamada norma culta. Essa descrição, é claro, tem seu valor e seus méritos, mas é parcial (no sentido literal e figurado do termo) e não pode ser autoritariamente aplicada a todo o resto da língua – afinal, a ponta do iceberg que emerge representa apenas um quinto do seu volume total. Mas é essa aplicação autoritária, intolerante e repressiva que impera na ideologia geradora do preconceito linguístico.

(BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007, pp. 09-10.)

Segundo Marcos Bagno, o preconceito linguístico:
Alternativas
Q1987709 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente. 


        O WhatsApp começou a disponibilizar em maior escala o recurso de esconder o “on-line” dos contatos. Agora, é possível escolher quem pode visualizar o status, e é possível configurar para quem ninguém tenha acesso. A liberação da função, oficializada em agosto, gerou comemorações nas redes sociais.

Para ocultar o status on-line, siga os seguintes passos:

1) Clique em Configurações;

2) Vá em Conta;

3) Depois, em Privacidade;

4) Clique em Visto por último e on-line.

        Depois, é só selecionar quem pode acessar o Visto por último. As opções são: Todos, Meus contatos, Meus contatos, exceto ou Ninguém. Abaixo disso, ficam as configurações para o status on-line. É possível escolher Todos ou Mesmo que visto por último.

(Disponível em: https://www.estadao.com.br/link/whatsapp-usuarioscomemoram-recurso-que-esconde-status-on-line-saiba-como-usar/. Adaptado.)

Acerca dos recursos coesivos utilizados em trechos do excerto, analise estas proposições.


I. Em “A liberação da função [...] gerou comemorações nas redes sociais.”, o termo “função” retoma o tema do texto, que é o novo recurso de configuração do statusdo WhatsApp.

II. Em “3) Depois, em Privacidade;”, a vírgula foi utilizada para indicar que, na estrutura da oração, o verbo está em elipse, já que ele pode ser facilmente identificável, na oração anterior.

III. Em “Abaixo disso, ficam as configurações para o status on-line.”, o pronome “isso”, fundido com a preposição “de”, faz referência a uma informação que ainda será dada no texto, portanto, exerce função catafórica.


Está correto o que se afirma apenas em 

Alternativas
Q1987708 Português

O excerto contextualiza a questão. Leia-o atentamente. 


        O WhatsApp começou a disponibilizar em maior escala o recurso de esconder o “on-line” dos contatos. Agora, é possível escolher quem pode visualizar o status, e é possível configurar para quem ninguém tenha acesso. A liberação da função, oficializada em agosto, gerou comemorações nas redes sociais.

Para ocultar o status on-line, siga os seguintes passos:

1) Clique em Configurações;

2) Vá em Conta;

3) Depois, em Privacidade;

4) Clique em Visto por último e on-line.

        Depois, é só selecionar quem pode acessar o Visto por último. As opções são: Todos, Meus contatos, Meus contatos, exceto ou Ninguém. Abaixo disso, ficam as configurações para o status on-line. É possível escolher Todos ou Mesmo que visto por último.

(Disponível em: https://www.estadao.com.br/link/whatsapp-usuarioscomemoram-recurso-que-esconde-status-on-line-saiba-como-usar/. Adaptado.)

A finalidade comunicativa desse excerto é:
Alternativas
Respostas
261: D
262: A
263: D
264: D
265: C
266: D
267: A
268: C
269: B
270: C
271: D
272: B
273: D
274: D
275: D
276: A
277: C
278: D
279: D
280: C