Questões de Concurso Para redator júnior - bilingue
Foram encontradas 21 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Caetano e o ‘mal’ uso da crase
Na terça-feira, Caetano Veloso postou nas redes sociais um vídeo no qual corrige uma frase escrita pelo pessoal que trabalha com ele.
O trecho era este: “Homenagem à Bituca”. Bituca é o apelido do grande Milton Nascimento. No vídeo, Caetano não se limita a dizer que o “a” não deve receber o acento grave (ou acento indicador de crase). O Mestre dá a explicação completa (e perfeita) da questão.
Aproveito o “barulho” que o caso gerou para trocar duas palavras sobre o tema com o caro leitor. Comecemos pela palavra “crase”, que não vem ao mundo como o nome do acento. De origem grega, “crase” significa “fusão, mistura”. Ao pé da letra, pode-se dizer que Coca-Cola com rum ou leite com groselha são casos de crase, já que são fusões.
Em gramática, crase vem a ser a fusão de duas vogais iguais, o que ocorre, por exemplo, na evolução de muitas palavras do latim para o português. Quer um exemplo? O verbo “ler”. Sim, o verbo “ler”. Na evolução do latim para o português, saímos de “legere” e chegamos a “ler”, mas antes passamos por “leer” (que, por sinal, foi a forma que se fixou no espanhol, outra língua neolatina). Na evolução de “leer” para “ler”, as duas vogais se fundiram numa só, o que caracteriza a crase.
Como se vê, pode-se dizer que ocorreu crase na evolução de “legere” para “ler”. Esse caso de crase não é marcado com o acento grave.
Hoje em dia, quando se fala de crase, pensa-se basicamente na fusão da preposição “a” com um segundo “a”, que quase sempre é artigo definido feminino (atenção: “quase sempre” não equivale a “sempre”). Quando se escreve algo como “Você já foi à Bahia?”, por exemplo, emprega-se o acento grave para indicar a crase que de fato ocorre: a preposição “a”, regida pelo verbo “ir” (ir A algum lugar), funde-se com o artigo feminino “a”, exigido por “Bahia” (“Gosto muito dA Bahia”; “Ele mora nA Bahia”).
No caso da construção corrigida por Caetano (“Homenagem à Bituca”), é óbvio que o acento indicador de crase é mais do que inadequado, já que no trecho só existe um “a”, a preposição “a”, regida pelo substantivo “homenagem”; por ser substantivo masculino, “Bituca” obviamente rejeita o artigo feminino.
Os erros no emprego do acento grave são muitos e frequentes. Quer uma bela lista? Lá vai: “traje à rigor”, “Viajou à convite de...”, “carro à álcool/gás”, “Vender à prazo”, “à 100 metros”, “Vem à público”, “ir à pé”, “sal à gosto”, “Vale à pena ir lá”, “Parabéns à você”, “Atendimento à clientes” etc., etc., etc.
Alguns gênios sugerem pura e simplesmente a eliminação do acento grave. Lamento informar que a língua portuguesa escrita não sobrevive sem esse acento. [...]
Em tempo: como nada é tão ruim que não possa piorar, alguém postou no YouTube o depoimento de Caetano com este
título: “Caetano Veloso grava vídeo repreendendo sua própria equipe de internet por mal uso da crase”. “Mal uso”? Não seria “mau
uso”? Elaiá! É isso.
(Pasquale Cipro Neto, publicado em <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/pasquale/2015/06/1647510-caetano-e-o-mal-uso-da-crase.shtml>.
Com base no texto acima, assinale a alternativa correta.
8, 9 and 10.
YOUTH PROLONGED: OLD AGE POSTPONED
by Robert Weale (King's College London, UK)
What exactly is human ageing? Can it be slowed down?
These questions have puzzled scientists and laymen alike
for generations, and continue to do so today. The author
addresses these thought-provoking issues by challenging
pre-conceived notions of age-perception, age-acceptance
and inter-age relations. Pertinent matters of age-related
communication are dealt with, and the reader is treated to
a grand tour of the latest theories of ageing, age-related
biological changes and age-related diseases, such as
Alzheimer's Disease. Here, the author's expertise in agerelated
eye diseases truly comes into its own.
Weale's unique work not only underlines important
genetic and avoidable risk factors but gives ample
consideration to possible consequences stemming from
different early lifestyles. Readers will re-consider their
ideas of what it means to age, and gain a better
understanding of what can and cannot slow down the
process of ageing.
Fonte: http://www.worldscibooks.com/ December, 2009.
8, 9 and 10.
YOUTH PROLONGED: OLD AGE POSTPONED
by Robert Weale (King's College London, UK)
What exactly is human ageing? Can it be slowed down?
These questions have puzzled scientists and laymen alike
for generations, and continue to do so today. The author
addresses these thought-provoking issues by challenging
pre-conceived notions of age-perception, age-acceptance
and inter-age relations. Pertinent matters of age-related
communication are dealt with, and the reader is treated to
a grand tour of the latest theories of ageing, age-related
biological changes and age-related diseases, such as
Alzheimer's Disease. Here, the author's expertise in agerelated
eye diseases truly comes into its own.
Weale's unique work not only underlines important
genetic and avoidable risk factors but gives ample
consideration to possible consequences stemming from
different early lifestyles. Readers will re-consider their
ideas of what it means to age, and gain a better
understanding of what can and cannot slow down the
process of ageing.
Fonte: http://www.worldscibooks.com/ December, 2009.
"Had I stopped at the red light, I wouldn´t have been involved in the accident."
I. Brazil is ________ Argentina.
II. Japan is _________ Bolivia.
III. The Everest is _________mountain in the world.
IV. France is not __________ Canada.