Questões de Concurso
Para médico psiquiatra
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No tocante ao Transtorno Delirante Persistente, marque a alternativa correta:
Estados polimórficos (sintomas variáveis que se modificam rapidamente), sintomas psicóticos com mais de um e menos de seis meses, pode aparecer sintomas mistos com quadros psicóticos esquizofrenia-like. São apresentações psicopatológicas de quais transtornos, respectivamente:
Alogia é um sintoma frequente na esquizofrenia e significa:
Em relação à dimensão cognitiva da Esquizofrenia, marque a assertiva correta:
Marque a assertiva correta quanto ao Delirium Tremens :
Referente aos aspectos neuropsiquiátricos da infecção do HIV na SIDA, marque a incorreta:
Alteração quantitativa da consciência, confabulações, Lei de Ribot e amnésia lacunar, são características das seguintes patologias, respectivamente:
Quanto à psicopatologia, o estudo prospectivo do curso da doença é imprescindível pois:
Um médico que não tem especialidade em Psiquiatria, legalmente pode fazer tudo que um especialista, exceto:
O Monte Caburaí, com 1456 metros, está localizado no estado de Roraima. Sobre esse ponto geográfico, é correto afirmar que:
O movimento cultural “Roraimeira” teve inicio na década de 1980 no atual estado de Roraima, tendo poesias e músicas que versam sobre a identidade, meio ambiente e história de Roraima. Sobre esse movimento é correto afirmar que:
Indique a opção em que todos as palavras estão conforme a norma culta:
TEXTO I
SOBRE HIENAS E VIRA-LATAS
Aproveitando o momento de vulnerabilidade política e econômica do nosso país, os defensores de uma integração dependente do Brasil na economia internacional estão lançando uma nova ofensiva, facilitada pelas agruras do ajuste fiscal, com queda nos investimentos governamentais e o descrédito – convenientemente estimulado – das empresas estatais, na esteira do escândalo da Petrobrás. Em vez de atacar a raiz desses ilícitos, que é o financiamento empresarial das campanhas eleitorais (o que não diminui a responsabilidade dos transgressores da lei), os pós-neoliberais preferem investir contra os poucos instrumentos de política industrial que o Estado brasileiro ainda detém. A estratégia é ampla e não se limita a aspectos internos da economia. Incide diretamente sobre a forma pela qual o Brasil se insere na economia mundial.
Três linhas de ação têm sido perseguidas. Uma já faz parte do antigo receituário de boa parte dos comentaristas em matéria econômica: o Brasil deveria abandonar a sua preferência pelo sistema multilateral (representado pela Organização Mundial do Comércio) e dar mais atenção a acordos bilaterais com economias desenvolvidas, seja com a União Europeia, seja com os Estados Unidos da América. O refinamento, não totalmente novo, é o de que, para chegar a esses acordos, o Brasil deve buscar a “flexibilização” do Mercosul, privando-o de sua característica essencial de uma união aduaneira. Sem perceber que a motivação principal da integração é política – já que a Paz é o maior bem a ser preservado – os arautos da liberalização, sob o pretexto de aumentar nossa autonomia em relação aos nossos vizinhos, facilitando a abertura do mercado brasileiro, na verdade empurrarão os sócios menores (não em importância, mas em tamanho) para os braços das grandes potências. É de esperar que não venham a reclamar quando bases militares estrangeiras surgirem próximo das nossas fronteiras.
O segundo pilar do tripé, que está sendo gestado em gabinetes de peritos desprovidos de visão estratégica, consiste em tornar o Brasil membro pleno da OCDE, a organização que congrega primordialmente economias desenvolvidas. Essa atitude contraria a posição de aproximação cautelosa seguida até aqui e que nos tem permitido participar de vários grupos, sem tolher nossa liberdade de ação. A lógica para a busca ansiosa pelo status de membro pleno residiria na melhoria do nosso rating junto às agências de risco, decorrente do nosso compromisso com políticas de investimentos, compras governamentais e propriedade intelectual (entre outras) estranhas ao modelo de crescimento defendido por sucessivos governos brasileiros, independentemente de partidos ou de ideologias. O ganho no curto prazo se limitaria, se tanto, a um aspecto de marketing, e seria muito pequeno quando comparado com o custo real, representado pela perda de latitude de escolha de nossas políticas (industrial, ambiental, de saúde, etc.).
Finalmente – e esse é o aspecto mais recente da ofensiva pós-neoliberal – há quem já fale em ressuscitar a Área de Livre Comércio das Américas, cujas negociações chegaram a um impasse entre 2003 e 2004, quando ficou claro que os EUA não abandonariam suas exigências em patentes farmacêuticas (inclusive no que tange ao método para a solução de controvérsias) e pouco ou nada nos ofereceriam em agricultura. A Alca, tal como proposta, previa não apenas uma ampla abertura comercial em matéria de bens e serviços, de efeitos danosos para nosso parque industrial, mas também regras muito mais estritas e desfavoráveis aos nossos interesses do que as que haviam sido negociadas multilateralmente (isto é, no sistema GATT/OMC), inclusive por governos que antecederam ao do Presidente Lula. Tudo isso, sob a hegemonia da maior potência econômica do continente americano (e, por enquanto pelo menos, do mundo).
Medidas desse tipo não constituem ajustes passageiros. São mudanças estruturais, que, caso adotadas, alterariam profundamente o caminho de desenvolvimento que, com maior ou menor ênfase, sucessivos governos escolheram trilhar. Os que propugnam por esse redirecionamento de nossa inserção no mundo parecem ignorar que mudanças desse porte, sem um mandato popular expresso nas urnas, seriam não só prejudiciais economicamente, mas constituiriam uma violência contra a democracia. Evidentemente nosso governo não se deixará levar por pressões midiáticas, mas até alguns ardorosos defensores de um Brasil independente e soberano podem não ser de todo infensos a influências de intelectuais que granjearam alguma respeitabilidade pela obra passada. Daí a necessidade do alerta: “intelectuais progressistas, preparai-vos para o debate”. Ele vai ser duro e não se dará somente nos salões acadêmicos ou nos corredores palacianos. Terá que ir às ruas, às praças e às portas de fábrica.
(Texto de Celso Amorim, Carta Maior - 14 de abril de 2015)
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as proposições sobre o texto de Amorim:
(__) O texto apresenta sequência narrativa cuja função é contextualizar a argumentação.
(__) O texto é argumentativo, porque o uso linguístico é intrinsecamente argumentativo.
(__) O texto apresenta duas formas de raciocínio argumentativo: dedução e indução.
(__) O texto apresenta também sequência injuntiva.
Imagine que você é médico perito de uma instituição pública no Brasil. Você realizou a perícia de um servidor com diagnóstico de esquizofrenia e concedeu um afastamento para tratamento de saúde por 60 dias. O diretor da instituição entra em contato com você, para saber sobre o diagnóstico e o prognóstico do servidor. A conduta mais adequada, dentro das normas éticas da profissão médica, é você
De acordo com o Código de Ética Médica, Conselho Federal de Medicina, Resolução CFM n. 1931, de 17 de setembro 2009, é vedado ao médico, exceto
A licença de 1 a 14 dias, para tratamento da saúde do servidor, poderá ser dispensada de perícia, desde que sejam atendidos os seguintes pré-requisitos:
O perito oficial em saúde, atuando na perícia singular ou em junta, fica impedido de participar de ato pericial nas seguintes situações, exceto
Com relação ao exame pericial, é certo afirmar-se que
De acordo com o Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal (2. Ed., 2014), são passíveis de enquadramento como alienação mental:
Paciente de 27 anos, sexo feminino, compareceu à consulta, queixando-se de vários medos. Estava aterrorizada para entrar em um ônibus, ou para ir ao cinema ou ao supermercado. Estava com medo de não satisfazer às expectativas de sua mãe, tinha dúvidas sobre as próprias capacidades e indicava que seu casamento estava em tempos difíceis. Apresentava palpitações, sudorese, tontura e dispneia. O diagnóstico mais provável é