Questões de Concurso
Para médico psiquiatra
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Texto para responder às questões de 01 a 05. Leia-o atentamente.
O sonâmbulo
Certo indivíduo, conhecido como vivedor, aboletou-se no caminho de sua vida, no solar de um homem bonacheirão e abastado, que lhe abrira as portas para um descanso ligeiro.
Nos primeiros dias, o dono suportou galhardamente o hóspede, oferecendo-lhe a melhor cama, o melhor vinho, os melhores charutos. Passada, porém, a primeira quinzena, começou a pensar em um meio, que não fosse grosseiro, de livrar-se do importuno, e achou-o.
Tinham os dois acabado de almoçar e repousavam, lendo jornais e fumando “havanas”, à sombra das árvores. De repente, o hospedeiro recosta-se pesadamente na cadeira, cerra os olhos, deixa cair a folha e o charuto, simulando um sono profundo.
E, como em sonho, principia a falar:
– Vejam só: que maçada! Esse cavalheiro vem, aloja-se em minha casa, come, bebe, fuma, diverte-se, e nada de entender que sua presença já me está sendo desagradável. Será possível que ele não compreenda isso?
E, soltando um suspiro, pulou da cadeira, esfregando os olhos:
– Que diabo! É eu dormir depois do almoço, vêm-me logo os pesadelos. E que sonho mau tive eu! Parece até que falei alto, não?
E o outro, que de cenho cerrado prestava atenção a tudo:
– É exato: você esteve por aí falando; e eu, como vi que se tratava de coisas de sonhos, procurei não ouvir para não ser indiscreto. As palavras dos homens só têm valor, mesmo, quando eles as proferem acordados.
E o hóspede continuou na casa por mais três anos e quatro meses, isto é, até a transferência da propriedade, comendo do melhor prato, dormindo na melhor cama, bebendo do melhor vinho, fumando os melhores charutos.
(HUMBERTO DE CAMPOS. In: Cleófano de Oliveira. Flor do Lácio. 4ª. Edição, Saraiva, São Paulo, 1958.)
Na passagem “E o hóspede continuou na casa por mais três anos e quatro meses, isto é, até a transferência da propriedade, comendo do melhor prato, dormindo na melhor cama, bebendo do melhor vinho, fumando os melhores charutos.” (9º§), as formas verbais sublinhadas dão ideia de ações
Texto para responder às questões de 01 a 05. Leia-o atentamente.
O sonâmbulo
Certo indivíduo, conhecido como vivedor, aboletou-se no caminho de sua vida, no solar de um homem bonacheirão e abastado, que lhe abrira as portas para um descanso ligeiro.
Nos primeiros dias, o dono suportou galhardamente o hóspede, oferecendo-lhe a melhor cama, o melhor vinho, os melhores charutos. Passada, porém, a primeira quinzena, começou a pensar em um meio, que não fosse grosseiro, de livrar-se do importuno, e achou-o.
Tinham os dois acabado de almoçar e repousavam, lendo jornais e fumando “havanas”, à sombra das árvores. De repente, o hospedeiro recosta-se pesadamente na cadeira, cerra os olhos, deixa cair a folha e o charuto, simulando um sono profundo.
E, como em sonho, principia a falar:
– Vejam só: que maçada! Esse cavalheiro vem, aloja-se em minha casa, come, bebe, fuma, diverte-se, e nada de entender que sua presença já me está sendo desagradável. Será possível que ele não compreenda isso?
E, soltando um suspiro, pulou da cadeira, esfregando os olhos:
– Que diabo! É eu dormir depois do almoço, vêm-me logo os pesadelos. E que sonho mau tive eu! Parece até que falei alto, não?
E o outro, que de cenho cerrado prestava atenção a tudo:
– É exato: você esteve por aí falando; e eu, como vi que se tratava de coisas de sonhos, procurei não ouvir para não ser indiscreto. As palavras dos homens só têm valor, mesmo, quando eles as proferem acordados.
E o hóspede continuou na casa por mais três anos e quatro meses, isto é, até a transferência da propriedade, comendo do melhor prato, dormindo na melhor cama, bebendo do melhor vinho, fumando os melhores charutos.
(HUMBERTO DE CAMPOS. In: Cleófano de Oliveira. Flor do Lácio. 4ª. Edição, Saraiva, São Paulo, 1958.)
O vocábulo “se” pode assumir funções diferentes. No fragmento “Esse cavalheiro vem, aloja-se em minha casa, come, bebe, fuma, diverte-se [...]” (4º§), tal vocábulo assume a função de:
Texto para responder às questões de 01 a 05. Leia-o atentamente.
O sonâmbulo
Certo indivíduo, conhecido como vivedor, aboletou-se no caminho de sua vida, no solar de um homem bonacheirão e abastado, que lhe abrira as portas para um descanso ligeiro.
Nos primeiros dias, o dono suportou galhardamente o hóspede, oferecendo-lhe a melhor cama, o melhor vinho, os melhores charutos. Passada, porém, a primeira quinzena, começou a pensar em um meio, que não fosse grosseiro, de livrar-se do importuno, e achou-o.
Tinham os dois acabado de almoçar e repousavam, lendo jornais e fumando “havanas”, à sombra das árvores. De repente, o hospedeiro recosta-se pesadamente na cadeira, cerra os olhos, deixa cair a folha e o charuto, simulando um sono profundo.
E, como em sonho, principia a falar:
– Vejam só: que maçada! Esse cavalheiro vem, aloja-se em minha casa, come, bebe, fuma, diverte-se, e nada de entender que sua presença já me está sendo desagradável. Será possível que ele não compreenda isso?
E, soltando um suspiro, pulou da cadeira, esfregando os olhos:
– Que diabo! É eu dormir depois do almoço, vêm-me logo os pesadelos. E que sonho mau tive eu! Parece até que falei alto, não?
E o outro, que de cenho cerrado prestava atenção a tudo:
– É exato: você esteve por aí falando; e eu, como vi que se tratava de coisas de sonhos, procurei não ouvir para não ser indiscreto. As palavras dos homens só têm valor, mesmo, quando eles as proferem acordados.
E o hóspede continuou na casa por mais três anos e quatro meses, isto é, até a transferência da propriedade, comendo do melhor prato, dormindo na melhor cama, bebendo do melhor vinho, fumando os melhores charutos.
(HUMBERTO DE CAMPOS. In: Cleófano de Oliveira. Flor do Lácio. 4ª. Edição, Saraiva, São Paulo, 1958.)
Para que o texto cumpra sua principal finalidade é necessário que a mensagem proposta seja compreendida. Para isso há o mecanismo denominado coesão que pode ser de dois tipos: referencial e sequencial. Analise o tipo de coesão no seguinte trecho: “Passada, porém, a primeira quinzena, começou a pensar em um meio, que não fosse grosseiro, de livrar-se do importuno, e achou-o.” (2º§) Assinale a alternativa cujo vocábulo sublinhado é do mesmo tipo de coesão que o vocábulo “porém”.
Texto para responder às questões de 01 a 05. Leia-o atentamente.
O sonâmbulo
Certo indivíduo, conhecido como vivedor, aboletou-se no caminho de sua vida, no solar de um homem bonacheirão e abastado, que lhe abrira as portas para um descanso ligeiro.
Nos primeiros dias, o dono suportou galhardamente o hóspede, oferecendo-lhe a melhor cama, o melhor vinho, os melhores charutos. Passada, porém, a primeira quinzena, começou a pensar em um meio, que não fosse grosseiro, de livrar-se do importuno, e achou-o.
Tinham os dois acabado de almoçar e repousavam, lendo jornais e fumando “havanas”, à sombra das árvores. De repente, o hospedeiro recosta-se pesadamente na cadeira, cerra os olhos, deixa cair a folha e o charuto, simulando um sono profundo.
E, como em sonho, principia a falar:
– Vejam só: que maçada! Esse cavalheiro vem, aloja-se em minha casa, come, bebe, fuma, diverte-se, e nada de entender que sua presença já me está sendo desagradável. Será possível que ele não compreenda isso?
E, soltando um suspiro, pulou da cadeira, esfregando os olhos:
– Que diabo! É eu dormir depois do almoço, vêm-me logo os pesadelos. E que sonho mau tive eu! Parece até que falei alto, não?
E o outro, que de cenho cerrado prestava atenção a tudo:
– É exato: você esteve por aí falando; e eu, como vi que se tratava de coisas de sonhos, procurei não ouvir para não ser indiscreto. As palavras dos homens só têm valor, mesmo, quando eles as proferem acordados.
E o hóspede continuou na casa por mais três anos e quatro meses, isto é, até a transferência da propriedade, comendo do melhor prato, dormindo na melhor cama, bebendo do melhor vinho, fumando os melhores charutos.
(HUMBERTO DE CAMPOS. In: Cleófano de Oliveira. Flor do Lácio. 4ª. Edição, Saraiva, São Paulo, 1958.)
No trecho “Certo indivíduo, conhecido como vivedor, aboletou-se no caminho de sua vida, no solar de um homem bonacheirão e abastado, que lhe abrira as portas para um descanso ligeiro.” (1º§), as palavras sublinhadas podem ser substituídas, sem alteração de sentido, por:
Texto para responder às questões de 01 a 05. Leia-o atentamente.
O sonâmbulo
Certo indivíduo, conhecido como vivedor, aboletou-se no caminho de sua vida, no solar de um homem bonacheirão e abastado, que lhe abrira as portas para um descanso ligeiro.
Nos primeiros dias, o dono suportou galhardamente o hóspede, oferecendo-lhe a melhor cama, o melhor vinho, os melhores charutos. Passada, porém, a primeira quinzena, começou a pensar em um meio, que não fosse grosseiro, de livrar-se do importuno, e achou-o.
Tinham os dois acabado de almoçar e repousavam, lendo jornais e fumando “havanas”, à sombra das árvores. De repente, o hospedeiro recosta-se pesadamente na cadeira, cerra os olhos, deixa cair a folha e o charuto, simulando um sono profundo.
E, como em sonho, principia a falar:
– Vejam só: que maçada! Esse cavalheiro vem, aloja-se em minha casa, come, bebe, fuma, diverte-se, e nada de entender que sua presença já me está sendo desagradável. Será possível que ele não compreenda isso?
E, soltando um suspiro, pulou da cadeira, esfregando os olhos:
– Que diabo! É eu dormir depois do almoço, vêm-me logo os pesadelos. E que sonho mau tive eu! Parece até que falei alto, não?
E o outro, que de cenho cerrado prestava atenção a tudo:
– É exato: você esteve por aí falando; e eu, como vi que se tratava de coisas de sonhos, procurei não ouvir para não ser indiscreto. As palavras dos homens só têm valor, mesmo, quando eles as proferem acordados.
E o hóspede continuou na casa por mais três anos e quatro meses, isto é, até a transferência da propriedade, comendo do melhor prato, dormindo na melhor cama, bebendo do melhor vinho, fumando os melhores charutos.
(HUMBERTO DE CAMPOS. In: Cleófano de Oliveira. Flor do Lácio. 4ª. Edição, Saraiva, São Paulo, 1958.)
Considerando a tipologia narrativa do texto, é correto afirmar que se trata do gênero:
( ) Imagens persistentes e intrusivas que causam sofrimento ao indivíduo são sintomas de TOC.
( ) A ausência de insight é um especificador possível no diagnóstico de TOC.
( ) Segundo o DSM-5, o TOC é um transtorno de ansiedade.
( ) A dificuldade de descartar ou desfazer dos pertences é um sintoma nuclear do TOC.
Marque a sequência correta.
I. As intervenções de análise de comportamento são primeira escolha para o manejo psicoterapêutico do TEA.
II. Os medicamentos gabaérgicos estão indicados para o manejo farmacológico do TEA e colaboram na prevenção do TEPT.
III. Mecanismo neurobiológico do estresse mediado pelo sistema nervoso autônomo está relacionado com a etiopatogenia do TEA.
IV. Nem todas as vítimas de TEA grave evoluem para TEPT, podendo o TEA ser também fator de risco para depressão maior.
Estão corretas as assertivas
( ) Trata-se de quadro de delirium secundário ao quadro de sepse.
( ) A contenção mecânica com faixas deve ser usada continuamente para minimizar o risco de queda da paciente.
( ) Abordagem do ambiente e manutenção de acompanhante colaboram na prevenção do quadro.
( ) Anticolinesterásicos, como rivastigmina, demonstram eficácia na prevenção do delirium.
Marque a sequência correta.
I. A substância delta-9-tetra-hidrocanabinol interage com receptores canabinoides próprios do cérebro.
II. No cérebro, os receptores canabinoides 1 (CB1) mediam propriedades de reforço da maconha e também de outras substâncias.
III. Estudos usando antagonista canabinoide cerebral em modelos animais provaram que existe síndrome de abstinência relacionada ao uso crônico de maconha.
IV. Entre as complicações da dependência de maconha, estão a síndrome amotivacional, o delirium tóxico e o risco de surto psicótico.
Estão corretas as assertivas
Marque a sequência correta.
( ) O diagnóstico inclui sintomas de desatenção, hiperatividade e/ou impulsividade, presentes antes dos 12 anos.
( ) Os sintomas devem durar um mínimo de 12 meses.
( ) Existe prejuízo exclusivamente pedagógico.
( ) O diagnóstico de TDAH em comorbidade com transtorno do espectro autista é possível desde a revisão do DSM-5.
Assinale a sequência correta.
I. A psicoterapia cognitivo-comportamental é a indicação psicoterapêutica principal para o transtorno de ansiedade generalizada.
II. Todos os fármacos inibidores seletivos da recaptação da serotonina demonstram eficácia no tratamento da ansiedade social.
III. A associação de tratamento farmacológico, psicoterapêutico e intervenções comportamentais e nos hábitos de vida está indicada na maioria dos casos de transtornos de ansiedade, independentemente do diagnóstico definitivo.
IV. O tratamento farmacológico do transtorno de ansiedade na infância está contraindicado, sendo indicado apenas o tratamento psicoterapêutico.
Está correto o que se afirma em