Questões de Concurso
Para técnico em eletromecânica
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MAS HÁ A VIDA.
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não Mata.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo: crônicas.
Rio de Janeiro: Roco, 1999, p. 346.
O termo “mas” é uma
Do fragmento que segue foram extraídas cinco orações. Qual delas é uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
Afastou-se quase sufocada. Compreendi então que estava num banco de jardim. E espantei-me de encontrar em redor tudo em ordem. A lua estava brincando com as nuvens, como se aquele extraordinário acontecimento não alterasse a harmonia do universo. Moviam-se lentamente os tinhorões. A fachada do armazém fronteiro não se tinha desmoronado. E a garça de bronze, à beira da água, levantava a perna inútil com displicência, mostrava-me o bico num conselho mudo, que não percebi.
RAMOS, Graciliano. Caetés. 28. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 60.
Subi a escada. A escuridão era tão viscosa que se eu estendesse a mão, poderia senti-la amoitada como um bicho por entre os degraus. Tentei acender a vela, mas o vento me envolveu. [...]
TELLES, Lygia Fagundes. Os contos. 1.ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2018, p. 604.
O pronome oblíquo “la”, que se encontra destacado no fragmento, corresponde à
Leia o texto a seguir.
Vivemos no mundo das redes, dos computadores portáteis, da telefonia móvel, na era da informação ubíqua, do passado imagético e midiático da notícia instantânea, global, planetária, que percorre – num átimo – as veias e artérias de fibra óptica do planeta. E, justamente por isso, estamos imbricados nesse incomensurável emaranhado de dados algorítmicos, nessa gigantesca trama de interações rizômicas, recíprocas e mutuamente influenciantes, que, com efeito, nos puxam e nos empurram, nos conectam e nos transformam, permeando a nossa existência veloz e fluidamente.
Revista Sociologia, edição 72, p. 52 (Excerto).
Assinale a alternativa que apresenta sentido equivalente à palavra destacada no texto.
Leia a propaganda a seguir.
Assinale a alternativa em que as duas ocorrências do item lexical “grande” apresentam classificação morfológica correta.
Os gêneros textuais são textos produzidos em uma determinada situação de uso da linguagem e que se definem por seus conteúdos, estilo, estrutura composicional e, sobretudo, em função dos objetivos que cumprem na situação comunicativa. Considerando essa afirmação e o texto acima, assinale a alternativa correta.
A MAIS POPULAR DAS DROGAS
Suzana Herculano-Houzel
O gosto é, francamente, ruim. Pergunte a qualquer criança de paladar inocente e ela lhe dirá que café é amargo que nem jiló. Mas depois que você é fisgado pelo aroma, o café rapidamente passa a ser presença constante em seu dia a dia. O que faz com que essa seja a beberagem psicoativa mais consumida do mundo?
Uns dizem que é porque a cafeína - o componente estimulante para o cérebro - vicia. Outros garantem que não, já que o consumo da substância não costuma aumentar progressivamente - apesar de os usuários ’sentirem falta’ daquele cafezinho. Afinal, é droga ou não é? Se for, a cafeína deve ativar o sistema de recompensa (um conjunto de estruturas na porção frontal do cérebro cuja ativação parece ser suficiente para gerar prazer) e assim garantir que o comportamento associado - como fazer sexo, comer, ir ao cinema ou usar cocaína, maconha ou nicotina - será repetido sempre que possível.
Para a alegria dos adeptos de um cafezinho, um estudo preliminar de imageamento funcional do cérebro mostrou, em 1999, que a cafeína não causa ativação aparente do sistema de recompensa do cérebro nem em ratos nem em humanos que receberam o equivalente a três xícaras de café. Mas isso acaba de mudar. Com uma técnica muito mais sensível, que mede diretamente a ativação do sistema de recompensa por meio da liberação de dopamina no núcleo acumbente (uma das estruturas principais do sistema), um grupo de neurocientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostrou em agosto de 2002 que a cafeína age como qualquer droga, sim - ao menos no cérebro de ratos.
Enquanto o sexo, a comida e qualquer outro divertimento levam o próprio cérebro a ativar seu sistema de recompensa, a cafeína, como outras drogas, parece dispensar intermediários e ligar diretamente o núcleo acumbente, ao despejar dopamina no sistema de recompensa afora. Não é uma ativação espetacular, tanto que não se traduz em mudanças metabólicas cerebrais visíveis no imageamento funcional, como as que acontecem com a cocaína, a maconha ou o álcool. Mas é bastante respeitável — e suficiente para fazer qualquer animal querer mais.
Se age como droga, por que são tão raras as pessoas que parecem genuinamente viciadas? Talvez a resposta seja simples: porque é muito difícil conseguir ficar completamente ‘a seco’, sem ingerir cafeína alguma. Essa substância hoje é onipresente, encontrada em bebidas, sobremesas e até em inocentes ’remédios’ para a gripe ou dor de cabeça. Como ninguém passa muito tempo longe da droga, os sintomas da abstinência raramente aparecem. E se aparecerem, é só dar uma chegadinha à esquina e tomar uma coca-cola…
Disponível em http://cienciahoje.org.br/coluna/a-mais-popular-das-drogas/. Acesso em: 20 mai. 2018
A MAIS POPULAR DAS DROGAS
Suzana Herculano-Houzel
O gosto é, francamente, ruim. Pergunte a qualquer criança de paladar inocente e ela lhe dirá que café é amargo que nem jiló. Mas depois que você é fisgado pelo aroma, o café rapidamente passa a ser presença constante em seu dia a dia. O que faz com que essa seja a beberagem psicoativa mais consumida do mundo?
Uns dizem que é porque a cafeína - o componente estimulante para o cérebro - vicia. Outros garantem que não, já que o consumo da substância não costuma aumentar progressivamente - apesar de os usuários ’sentirem falta’ daquele cafezinho. Afinal, é droga ou não é? Se for, a cafeína deve ativar o sistema de recompensa (um conjunto de estruturas na porção frontal do cérebro cuja ativação parece ser suficiente para gerar prazer) e assim garantir que o comportamento associado - como fazer sexo, comer, ir ao cinema ou usar cocaína, maconha ou nicotina - será repetido sempre que possível.
Para a alegria dos adeptos de um cafezinho, um estudo preliminar de imageamento funcional do cérebro mostrou, em 1999, que a cafeína não causa ativação aparente do sistema de recompensa do cérebro nem em ratos nem em humanos que receberam o equivalente a três xícaras de café. Mas isso acaba de mudar. Com uma técnica muito mais sensível, que mede diretamente a ativação do sistema de recompensa por meio da liberação de dopamina no núcleo acumbente (uma das estruturas principais do sistema), um grupo de neurocientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostrou em agosto de 2002 que a cafeína age como qualquer droga, sim - ao menos no cérebro de ratos.
Enquanto o sexo, a comida e qualquer outro divertimento levam o próprio cérebro a ativar seu sistema de recompensa, a cafeína, como outras drogas, parece dispensar intermediários e ligar diretamente o núcleo acumbente, ao despejar dopamina no sistema de recompensa afora. Não é uma ativação espetacular, tanto que não se traduz em mudanças metabólicas cerebrais visíveis no imageamento funcional, como as que acontecem com a cocaína, a maconha ou o álcool. Mas é bastante respeitável — e suficiente para fazer qualquer animal querer mais.
Se age como droga, por que são tão raras as pessoas que parecem genuinamente viciadas? Talvez a resposta seja simples: porque é muito difícil conseguir ficar completamente ‘a seco’, sem ingerir cafeína alguma. Essa substância hoje é onipresente, encontrada em bebidas, sobremesas e até em inocentes ’remédios’ para a gripe ou dor de cabeça. Como ninguém passa muito tempo longe da droga, os sintomas da abstinência raramente aparecem. E se aparecerem, é só dar uma chegadinha à esquina e tomar uma coca-cola…
Disponível em http://cienciahoje.org.br/coluna/a-mais-popular-das-drogas/. Acesso em: 20 mai. 2018
Considere as seguintes afirmativas acerca dos cabos, portas e conectores utilizados para a conexão de periféricos a computadores. Entenda como “conector” a extremidade de um cabo que deve ser conectado ao computador e como “porta” a entrada do computador na qual o conector é encaixado. Em seguida, assinale a alternativa correta.
I. As portas USB do computador são utilizadas para a conexão de teclado, mouse e outros dispositivos periféricos compatíveis com o padrão USB. A porta USB possui formato retangular, o que permite o encaixe do conector à porta em duas posições diferentes, com a rotação em 180 graus do conector.
II. A porta VGA do computador permite a conexão de um monitor utilizando um cabo VGA. O formato da porta VGA impede o encaixe do conector na posição incorreta.
III. A porta HDMI do computador permite a conexão de um monitor ao computador utilizando um cabo HDMI. A porta HDMI possui formato retangular, o que permite o encaixe do conector à porta em duas posições diferentes, com a rotação em 180 graus do conector.
Em relação à segurança em instalações elétricas desenergizadas, analise as afirmativas a seguir e atribua-lhes V (verdadeiro) ou F (falso). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, incluindo a instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos.
( ) O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, a qual deve respeitar uma sequência padrão de procedimentos. O primeiro procedimento a ser realizado para reenergização é a remoção da sinalização de impedimento de reenergização.
( ) Nos serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, as instalações devem ser consideradas como energizadas.
Analise as afirmativas a seguir, referentes a circuitos elétricos de corrente alternada, e atribua-lhes V (verdadeiro) ou F (falso). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) A unidade de reatância é o ohm.
( ) A reatância não varia com período.
( ) O efeito resistivo de uma impedância aumenta quando é submetido ao aumento da frequência.
( ) A frequência é um fator determinante na identificação da reatância capacitiva.
( ) A impedância é a própria reatância quando o efeito resistivo é nulo.
Analise as afirmativas a seguir, referentes a circuitos elétricos monofásicos e trifásicos, e atribua-lhes V (verdadeiro) ou F (falso). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) Em uma ligação em “Y”, a corrente de fase é igual à de linha.
( ) Em uma ligação em delta, a tensão de fase é diferente da de linha.
( ) A corrente trifásica pode ser gerada a partir de três geradores monofásicos.
( ) Em uma ligação em “Y” desequilibrada, a corrente de neutro é zero.
( ) É impossível estabelecer um circuito monofásico a partir de um circuito trifásico.
Analise as afirmativas a seguir, referentes a circuitos elétricos, e atribua-lhes V (verdadeiro) ou F (falso). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) Uma fonte de tensão real mantém a tensão nos seus terminais independentemente da corrente que a atravesse.
( ) As fontes ideais de tensão e corrente podem ser divididas em dependentes e independentes.
( ) Os resistores, indutores e capacitores são elementos passivos.
( ) Uma fonte de tensão ideal dependente pode ser controlada por corrente elétrica.
( ) Em um circuito elétrico, as tensões e correntes são dependentes da fonte de energia.
Sejam dois circuitos elétricos ideais, A e B, constituídos de um conjunto de resistências e de uma fonte de tensão contínua, Va e Vb, respectivamente, com a mesma magnitude de tensão (Va = Vb). O circuito A possui 20 resistências de valor Ra em paralelo com uma fonte de tensão Va e o circuito B possui 10 resistências de valor Rb em série com a fonte de tensão Vb. As resistências podem ser representadas por resistências equivalentes, identificadas como ReqA e ReqB, respectivamente para os circuitos A e B. Com base nessas informações, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às sentenças a seguir e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
( ) A resistência equivalente do circuito A, ReqA, é calculada pela expressão matemática ReqA = Ra/20.
( ) A resistência equivalente do circuito B, ReqB, é calculada pela expressão matemática ReqB=Rb/10.
( ) Mantendo-se fixos os valores de Ra e Rb de resistência e variando-se a tensão contínua Va ou Vb em cada circuito, são obtidos valores diferentes para as resistências equivalentes ReqA e ReqB.
( ) Conhecido o valor da resistência Ra, para que as resistências equivalentes sejam iguais nos circuitos A e B é necessário que Rb = 2Ra.
( ) No circuito A, a resistência equivalente ReqA é sempre menor que o valor de Ra