Questões de Concurso Para técnico em eletromecânica

Foram encontradas 802 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q666468 Português

                                            A arte perdida de ler um texto até o fim

                A internet é um banquete de informações, mas só aguentamos as primeiras garfadas

                                                                                                                                   Danilo Venticinque

   Abandonar um texto logo nas primeiras linhas é um direito inalienável de qualquer leitor. Talvez você nem esteja lendo esta linha: ao ver que a primeira frase deste texto era uma obviedade, nada mais natural do que clicar em outra aba do navegador e conferir a tabela da copa. Ou talvez você tenha perseverado e seguido até aqui. Mesmo assim eu não comemoraria. É muito provável que você desista agora. A passagem para o segundo parágrafo é o que separa os fortes dos fracos.

   A internet é um enorme banquete de informações, mas estamos todos fartos. Não aguentamos mais do que as duas ou três primeiras garfadas de cada prato. Ler um texto até as últimas linhas é uma arte perdida. No passado, quem desejasse esconder um segredo num texto precisava criar códigos sofisticados de linguagem para que só os iniciados decifrassem o enigma. Hoje a vida ficou mais fácil. Quer preservar um segredo? Esconda-o na última frase de um texto – esse território selvagem, raramente explorado.

   Lembro-me que, no Enem do ano retrasado, um aluno escreveu um trecho do hino de seu time favorito no meio da redação. Tirou a nota 500 (de 1000), foi descoberto pela imprensa e virou motivo de chacota nacional. Era um mau aluno, claro. Se fosse mais estudioso, teria aprendido que o fim da redação é o melhor lugar para escrever impunemente uma frase de um hino de futebol. Se fizesse isso, provavelmente tiraria a nota máxima e jamais seria descoberto.

   Agora que perdi a atenção da enorme maioria dos leitores à exceção de amigos muito próximos e parentes de primeiro grau, posso ir direto ao que interessa. Quem acompanhou as redes sociais na semana passada deve ter notado uma enorme confusão causada pelo hábito de abandonar um texto antes do fim. Resumindo a história: um jornalista publicou uma coluna em que narrava uma longa entrevista com Felipão num avião. A notícia repercutiu e virou manchete em outros sites, até que alguém notou que o entrevistado não era Felipão, mas sim um sósia dele. Os sites divulgaram erratas e a história virou piada. No meio de todo o barulho, porém, alguns abnegados decidiram ler o texto com atenção até o fim. Encontraram lá um parágrafo enigmático. Ao final da entrevista, o suposto Felipão entregava ao jornalista um cartão de visitas. No cartão estavam os dizeres “Vladimir Palomo – Sósia de Felipão – Eventos”. A multidão que ria do engano do jornalista o fazia sem ler esse trecho.

   Teria sido tudo uma sacada genial do jornalista, que conseguiu pregar uma peça em seus colegas e em milhares de leitores que não leram seu texto até o fim? Estaria ele rindo sozinho, em silêncio, de todos aqueles que não entenderam sua piada?

   A explicação, infelizmente, era mais simples. Numa entrevista, o jornalista confirmou que acreditava mesmo ter entrevistado o verdadeiro Felipão, e que o cartão de visitas do sósia tinha sido apenas uma brincadeira do original.

   A polêmica estava resolvida. Mas, se eu pudesse escolher, preferiria não ler essa história até o fim. Inventaria outro desenlace para ela. Trocaria o inexplicável mal-entendido da realidade por uma ficção em que um autor maquiavélico consegue enganar uma multidão de leitores desatentos. Ou por outra ficção, ainda mais insólita, em que o texto revelava que o entrevistado era um sósia, mas o autor não saberia disso porque não teria lido a própria obra até o final. Seria um obituário perfeito para a leitura em tempos de déficit de atenção.

   Se você chegou ao último parágrafo deste texto, você é uma aberração estatística. Estudos sobre hábitos de leitura demonstram claramente que até meus pais teriam desistido de ler há pelo menos dois parágrafos. Estamos sozinhos agora, eu e você. Talvez você se considere um ser fora de moda. Na era de distração generalizada, é preciso ser um pouco antiquado para perseverar na leitura. Imagino que você já tenha pensado em desistir desse estranho hábito e começar a ler apenas as primeiras linhas, como fazem as pessoas ao seu redor. O tempo economizado seria devidamente investido em atividades mais saudáveis, como o Facebook ou games para celular. Aproveito estas últimas linhas, que só você está lendo, para tentar te convencer do contrário. Esqueça a modernidade. Quando o assunto é leitura, não há nada melhor do que estar fora de moda. A história está repleta de textos cheios de sabedoria, que merecem ser lidos do começo ao fim. Este, evidentemente, não é um deles. Mas seu esforço um dia será recompensado. Não desanime, leitor. As tuas glórias vêm do passado.

(http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/06/arte-perdida-de-bler-um-texto-ate-o-fimb.html)

São acentuadas, pela mesma regra gramatical de acentuação gráfica, as palavras
Alternativas
Q666467 Português

                                            A arte perdida de ler um texto até o fim

                A internet é um banquete de informações, mas só aguentamos as primeiras garfadas

                                                                                                                                   Danilo Venticinque

   Abandonar um texto logo nas primeiras linhas é um direito inalienável de qualquer leitor. Talvez você nem esteja lendo esta linha: ao ver que a primeira frase deste texto era uma obviedade, nada mais natural do que clicar em outra aba do navegador e conferir a tabela da copa. Ou talvez você tenha perseverado e seguido até aqui. Mesmo assim eu não comemoraria. É muito provável que você desista agora. A passagem para o segundo parágrafo é o que separa os fortes dos fracos.

   A internet é um enorme banquete de informações, mas estamos todos fartos. Não aguentamos mais do que as duas ou três primeiras garfadas de cada prato. Ler um texto até as últimas linhas é uma arte perdida. No passado, quem desejasse esconder um segredo num texto precisava criar códigos sofisticados de linguagem para que só os iniciados decifrassem o enigma. Hoje a vida ficou mais fácil. Quer preservar um segredo? Esconda-o na última frase de um texto – esse território selvagem, raramente explorado.

   Lembro-me que, no Enem do ano retrasado, um aluno escreveu um trecho do hino de seu time favorito no meio da redação. Tirou a nota 500 (de 1000), foi descoberto pela imprensa e virou motivo de chacota nacional. Era um mau aluno, claro. Se fosse mais estudioso, teria aprendido que o fim da redação é o melhor lugar para escrever impunemente uma frase de um hino de futebol. Se fizesse isso, provavelmente tiraria a nota máxima e jamais seria descoberto.

   Agora que perdi a atenção da enorme maioria dos leitores à exceção de amigos muito próximos e parentes de primeiro grau, posso ir direto ao que interessa. Quem acompanhou as redes sociais na semana passada deve ter notado uma enorme confusão causada pelo hábito de abandonar um texto antes do fim. Resumindo a história: um jornalista publicou uma coluna em que narrava uma longa entrevista com Felipão num avião. A notícia repercutiu e virou manchete em outros sites, até que alguém notou que o entrevistado não era Felipão, mas sim um sósia dele. Os sites divulgaram erratas e a história virou piada. No meio de todo o barulho, porém, alguns abnegados decidiram ler o texto com atenção até o fim. Encontraram lá um parágrafo enigmático. Ao final da entrevista, o suposto Felipão entregava ao jornalista um cartão de visitas. No cartão estavam os dizeres “Vladimir Palomo – Sósia de Felipão – Eventos”. A multidão que ria do engano do jornalista o fazia sem ler esse trecho.

   Teria sido tudo uma sacada genial do jornalista, que conseguiu pregar uma peça em seus colegas e em milhares de leitores que não leram seu texto até o fim? Estaria ele rindo sozinho, em silêncio, de todos aqueles que não entenderam sua piada?

   A explicação, infelizmente, era mais simples. Numa entrevista, o jornalista confirmou que acreditava mesmo ter entrevistado o verdadeiro Felipão, e que o cartão de visitas do sósia tinha sido apenas uma brincadeira do original.

   A polêmica estava resolvida. Mas, se eu pudesse escolher, preferiria não ler essa história até o fim. Inventaria outro desenlace para ela. Trocaria o inexplicável mal-entendido da realidade por uma ficção em que um autor maquiavélico consegue enganar uma multidão de leitores desatentos. Ou por outra ficção, ainda mais insólita, em que o texto revelava que o entrevistado era um sósia, mas o autor não saberia disso porque não teria lido a própria obra até o final. Seria um obituário perfeito para a leitura em tempos de déficit de atenção.

   Se você chegou ao último parágrafo deste texto, você é uma aberração estatística. Estudos sobre hábitos de leitura demonstram claramente que até meus pais teriam desistido de ler há pelo menos dois parágrafos. Estamos sozinhos agora, eu e você. Talvez você se considere um ser fora de moda. Na era de distração generalizada, é preciso ser um pouco antiquado para perseverar na leitura. Imagino que você já tenha pensado em desistir desse estranho hábito e começar a ler apenas as primeiras linhas, como fazem as pessoas ao seu redor. O tempo economizado seria devidamente investido em atividades mais saudáveis, como o Facebook ou games para celular. Aproveito estas últimas linhas, que só você está lendo, para tentar te convencer do contrário. Esqueça a modernidade. Quando o assunto é leitura, não há nada melhor do que estar fora de moda. A história está repleta de textos cheios de sabedoria, que merecem ser lidos do começo ao fim. Este, evidentemente, não é um deles. Mas seu esforço um dia será recompensado. Não desanime, leitor. As tuas glórias vêm do passado.

(http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/06/arte-perdida-de-bler-um-texto-ate-o-fimb.html)

Sobre as informações contidas no texto, pode-se afirmar que
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514354 Eletrotécnica
Em resistência dos materiais, flexão simples caracteriza-se pela presença dos seguintes esforços solicitantes:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514353 Eletrotécnica
Autotransformadores de partida são empregados para:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514352 Eletrotécnica
O processo de fabricação que permite o melhor acabamento superficial é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514351 Eletrotécnica
O que caracteriza um material frágil é o fato do ensaio de tração:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514350 Mecânica
Dos materiais abaixo, o mais indicado para a fabricação de calibres e instrumentos de medição é o(a):
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514349 Eletrotécnica
Dada a estrutura biapoiada abaixo:

Imagem associada para resolução da questão


O valor do momento fletor no ponto 2 da barra horizontal, em t.m, é de:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514348 Eletrotécnica
As engrenagens cônicas são empregadas para:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514347 Eletrotécnica
A pior consequência causada pela falta de lubrificante em um dente de engrenagem é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514346 Eletrotécnica
O mancal de escora tem como função suportar:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514345 Eletrotécnica
Em um laboratório, a potência ativa de um equipamento eletromecânico medida com um wattímetro registrou 2,2 kW. O voltímetro registrou 220 V e o amperímetro 10 A. Neste caso, o fasímetro deve ter registrado:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514344 Eletrotécnica
Um sinal senoidal obedece à equação: V(t) = 110 sen 120 π t (V). O valor eficaz da tensão, em V, é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514343 Eletrotécnica
Observe o circuito abaixo:

Imagem associada para resolução da questão

Aplica-se entre A e B, uma diferença de potencial de 30 V. A intensidade da corrente elétrica no resistor de 10 Ω, em A, é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514342 Segurança e Saúde no Trabalho
Segundo as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, a alternativa que apresenta um EPC e um EPI, respectivamente, é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514341 Eletrotécnica
Um motor que trabalha durante 4 horas seguidas e depois para durante ½ hora (regime S3), possui fator de duração de ciclo de:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514340 Eletrotécnica
Um motor de peso P = 250 N está apoiado no piso conforme a figura abaixo:

Imagem associada para resolução da questão


Considerando as ausências de atrito e deformações das cordas e polias, o técnico deverá exercer uma força F mínima para que o motor fique em equilíbrio vertical acima do piso, em N, de:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514339 Eletrotécnica
Num equipamento eletromecânico, a resistência que se opõe ao deslocamento de uma corrente de 5,0 ampères, quando existe uma d.d.p. de 127 volts fornecida por um gerador, em ohms, é:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514338 Eletrotécnica
Numa subestação abaixadora tipo abrigada, a profundidade mínima do eletroduto que protege o ramal subterrâneo deve ser, em cm, de:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: COSEAC - 2014 - UFF - Técnico em Eletromecânica |
Q514337 Eletrotécnica
Um motor de indução trifásico, 220 V, 60 Hz, possui a proteção de uma chave magnética.

Dados do motor:

· potência mecânica: 3 CV
· corrente nominal: 9 A.
· elevação de temperatura admissível : 40 ºC

O relé térmico da chave magnética desse motor deve ser ajustado para um valor, em A, de:
Alternativas
Respostas
661: E
662: A
663: A
664: C
665: B
666: E
667: E
668: B
669: D
670: A
671: D
672: A
673: A
674: C
675: A
676: C
677: D
678: E
679: E
680: A