Questões de Concurso Para médico oftalmologista

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Q2181523 Português
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)

    A menina lavava a louça no jirau estendido para o fundo da casa de madeira. No quintal havia um lago de águas represadas que no tempo invernoso transbordava, formando um córrego, que por sua vez desaguava no rio.
 Barrigudinha, como quase todas as crianças ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois do almoço e guardava no armário de madeira branca os parcos talheres e vasilhas usados nas refeições familiares.
    Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao pequeno porto da frente da casa para olhar os navios transportadores de minérios, parados ao longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se imaginava viajando num daqueles monstros de ferros que povoavam a paisagem e alimentavam seus sonhos. Acenava, também, para os pescadores passantes em seus barquinhos motorizados movidos à gasolina, pois as velhas montarias a remo agora davam lugar às rabetas. Mas até o barulho delas lhe encantava.
     A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs que costumavam aparecer subitamente em nuvens ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria logo com cachos de açaí para serem debulhados e preparados no acompanhamento da refeição do dia seguinte.
    Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe. Não aguento mais isso todo dia.
    A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso, criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na barriga, no peito e na boca da menina com azeite de copaíba.
    Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal ela não resistia e expelia pela boca dezenas de peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores, descamava-os com rapidez e os fritava para o jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias espécies e se reproduziam e cresciam rapidamente, formando enormes cardumes, para a satisfação dos pescadores da área. [...]

(Fernando Canto) 
A palavra “barrigudinha”, que introduz o segundo parágrafo, refere-se não só a personagem, mas a tantas outras crianças da região. Essa interpretação é possível, no texto, em função do emprego de uma estrutura: 
Alternativas
Q2181522 Português
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)

    A menina lavava a louça no jirau estendido para o fundo da casa de madeira. No quintal havia um lago de águas represadas que no tempo invernoso transbordava, formando um córrego, que por sua vez desaguava no rio.
 Barrigudinha, como quase todas as crianças ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois do almoço e guardava no armário de madeira branca os parcos talheres e vasilhas usados nas refeições familiares.
    Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao pequeno porto da frente da casa para olhar os navios transportadores de minérios, parados ao longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se imaginava viajando num daqueles monstros de ferros que povoavam a paisagem e alimentavam seus sonhos. Acenava, também, para os pescadores passantes em seus barquinhos motorizados movidos à gasolina, pois as velhas montarias a remo agora davam lugar às rabetas. Mas até o barulho delas lhe encantava.
     A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs que costumavam aparecer subitamente em nuvens ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria logo com cachos de açaí para serem debulhados e preparados no acompanhamento da refeição do dia seguinte.
    Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe. Não aguento mais isso todo dia.
    A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso, criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na barriga, no peito e na boca da menina com azeite de copaíba.
    Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal ela não resistia e expelia pela boca dezenas de peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores, descamava-os com rapidez e os fritava para o jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias espécies e se reproduziam e cresciam rapidamente, formando enormes cardumes, para a satisfação dos pescadores da área. [...]

(Fernando Canto) 
Quanto à tipologia, o texto é predominantemente narrativo. No entanto, destacam-se também exemplos de passagens que apresentam caráter: 
Alternativas
Q2181520 Português
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)

    A menina lavava a louça no jirau estendido para o fundo da casa de madeira. No quintal havia um lago de águas represadas que no tempo invernoso transbordava, formando um córrego, que por sua vez desaguava no rio.
 Barrigudinha, como quase todas as crianças ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois do almoço e guardava no armário de madeira branca os parcos talheres e vasilhas usados nas refeições familiares.
    Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao pequeno porto da frente da casa para olhar os navios transportadores de minérios, parados ao longo do rio, à espera de carregamento. Ali ela se imaginava viajando num daqueles monstros de ferros que povoavam a paisagem e alimentavam seus sonhos. Acenava, também, para os pescadores passantes em seus barquinhos motorizados movidos à gasolina, pois as velhas montarias a remo agora davam lugar às rabetas. Mas até o barulho delas lhe encantava.
     A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs que costumavam aparecer subitamente em nuvens ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria logo com cachos de açaí para serem debulhados e preparados no acompanhamento da refeição do dia seguinte.
    Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe. Não aguento mais isso todo dia.
    A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso, criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na barriga, no peito e na boca da menina com azeite de copaíba.
    Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal ela não resistia e expelia pela boca dezenas de peixes sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores, descamava-os com rapidez e os fritava para o jantar. Os restantes eram jogados ainda vivos no pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias espécies e se reproduziam e cresciam rapidamente, formando enormes cardumes, para a satisfação dos pescadores da área. [...]

(Fernando Canto) 
De acordo com a leitura atenta do texto, no sexto parágrafo, ao afirmar “É da tua natureza.”, pode-se inferir que a mãe transmite à filha: 
Alternativas
Q2180748 Medicina
Ao realizar o primeiro exame oftalmológico de um recém-nascido, o oftalmologista identifica que ele apresenta opacidade corneana unilateral. Qual seria o diagnóstico menos provável nesse caso? 
Alternativas
Q2180747 Medicina
Um recém-nascido é diagnosticado com catarata congênita unilateral. Ele apresenta diâmetros corneanos horizontais de 8 mm no olho afetado e de 10 mm no outro olho. Qual o diagnóstico mais provável?
Alternativas
Q2180746 Medicina
Analise as assertivas abaixo sobre a cirurgia de catarata congênita realizada em crianças menores de 7 meses de idade:
I. O não implante de lente intraocular, nestes casos, está relacionado com a melhora da acuidade visual final. II. O implante de lente intraocular aumenta o risco de eventos adversos e reoperações. III. Quanto mais nova a criança no momento da cirurgia, maior o risco de desenvolver glaucoma.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2180745 Medicina
Indica-se o tratamento da Retinopatia da Prematuridade nos casos que apresentem:
Alternativas
Q2180744 Medicina
Está entre as alterações publicadas na nova Classificação Internacional da Retinopatia da Prematuridade, 3ª edição:
Alternativas
Q2180743 Medicina

Assinale a alternativa que se refere ao hospedeiro definitivo mais comum do agente causador da toxocaríase.

Alternativas
Q2180742 Medicina
Vigabatrina (Sabril) é uma medicação comumente utilizada para o tratamento de convulsões de difícil controle em crianças. Assinale a alternativa que corresponde ao efeito ocular mais típico dessa medicação.
Alternativas
Q2180741 Medicina
Em relação à sondagem da via lacrimal em crianças com obstrução congênita do ducto nasolacrimal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2180740 Medicina
Um recém-nascido de 1 semana de vida apresenta conjuntivite neonatal purulenta e bilateral. Qual achado extraocular pode estar associado ao quadro? 
Alternativas
Q2180739 Medicina
Sobre o teste bicromático (verde/vermelho) realizado no consultório durante o exame de refração, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2180738 Medicina
Quanto ao desenvolvimento de ambliopia, é correto afirmar que: 
Alternativas
Q2180737 Medicina
Qual dos exames abaixo realiza uma medida objetiva da acuidade visual e pode ser recomendado para acompanhar a visão de bebês? 
Alternativas
Q2180736 Medicina
Paciente adulto, com ambliopia no olho direito por esotropia de 40 D prismáticas e consequente posição viciosa de cabeça, virada para esquerda. A conduta cirúrgica mais indicada é:
Alternativas
Q2180735 Medicina
A toxina botulínica em estrabismo é mais indicada para: 
Alternativas
Q2180734 Medicina
Paciente com doença ocular tireoidiana tem diplopia por hipotropia do olho direito. O paciente está estável por um ano e irá realizar cirurgia de descompressão orbitária em 2 meses. Como deve ser manejado o estrabismo?
Alternativas
Q2180733 Medicina
Uma criança de 3 anos é diagnosticada com síndrome de Brown congênita. Submetida ao exame, apresenta fusão com 3 graus de elevação do mento e não tem ambliopia. Qual a conduta mais apropriada nesse caso?
Alternativas
Q2180732 Medicina
Quando o olho é abduzido a 51 graus, o músculo oblíquo superior age como:
Alternativas
Respostas
1001: E
1002: B
1003: D
1004: E
1005: E
1006: D
1007: D
1008: E
1009: A
1010: B
1011: C
1012: C
1013: B
1014: B
1015: D
1016: C
1017: B
1018: D
1019: B
1020: D