Questões de Concurso
Para médico otorrinolaringologista
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Texto para as questões 4 e 5
1 A mudança de crença ocorre reiteradamente na
ciência, porém não com a frequência que se poderia esperar
diante da imagem idealizada do cultuado “método científico”,
4 para o qual apenas os fatos importam. Mas os cientistas são
seres humanos, sujeitos, como qualquer um, aos caprichos da
emoção e à influência dos desvios cognitivos, quando moldam
7 e reforçam suas crenças.
Nosso cérebro também avalia as crenças e faz um
julgamento de valor sobre elas. Existem razões evolutivas que
10 explicam por que construímos crenças e as julgamos como
boas ou más. Nossas tendências tribais levam-nos a formar
coalizões com companheiros que possuem ideias afins e a
13 demonizar os que têm crenças diferentes. Assim, quando
tomamos conhecimento de crenças que diferem das nossas,
temos a tendência de rejeitá-las ou destruí-las por considerá-las
16 absurdas, más, ou ambas as coisas. Essa propensão torna ainda
mais difícil mudar de opinião diante de novas evidências.
Idem, ibidem
De acordo com as ideias do texto,
Texto para as questões de 1 a 3
1 Construímos nossas crenças por várias e diferentes
razões subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas, em
contextos criados pela família, por amigos, por colegas, pela
4 cultura e pela sociedade. Uma vez consolidadas essas crenças,
nós as defendemos e as justificamos com uma profusão de
razões intelectuais, argumentos convincentes e explicações
7 racionais. Primeiro surgem as crenças, depois as explicações.
O cérebro é uma máquina de crenças. A partir dos
dados que fluem por meio dos sentidos, o cérebro naturalmente
10 começa a procurar e encontra padrões, aos quais então infunde
significado. O primeiro processo é chamado de padronicidade:
a tendência de encontrar padrões significativos em dados que
13 podem ou não ser significativos. O segundo processo é
chamado de acionalização: a tendência de dar aos padrões
significado, intenção e ação. Não podemos evitar isso. Nosso
16 cérebro evoluiu para conectar os pontos de nosso mundo em
padrões significativos, capazes de explicar por que as coisas
acontecem. Esses padrões significativos se tornam crenças.
19 Uma vez formadas as crenças, o cérebro começa a
procurar evidências que as confirmem e, ao serem encontradas,
tais evidências aumentam a confiança emocional e aceleram o
22 processo de reforço dessas crenças. Uma mudança de opinião
é muito rara na religião e na política, a ponto de provocar
manchetes quando ocorre com alguém que desfrute de uma
25 posição proeminente, como um clérigo que mude de religião
ou renuncie à sua fé, ou um político que mude de partido ou se
torne independente. Acontece, mas é tão rara quanto um cisne
28 negro.
Michael Shermer. Cérebro e crença. São Paulo: JSN Editora, 2012, p. 21-2 (com adaptações).
O sentido e a correção gramatical do texto seriam preservados caso se substituísse
Texto para as questões de 1 a 3
1 Construímos nossas crenças por várias e diferentes
razões subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas, em
contextos criados pela família, por amigos, por colegas, pela
4 cultura e pela sociedade. Uma vez consolidadas essas crenças,
nós as defendemos e as justificamos com uma profusão de
razões intelectuais, argumentos convincentes e explicações
7 racionais. Primeiro surgem as crenças, depois as explicações.
O cérebro é uma máquina de crenças. A partir dos
dados que fluem por meio dos sentidos, o cérebro naturalmente
10 começa a procurar e encontra padrões, aos quais então infunde
significado. O primeiro processo é chamado de padronicidade:
a tendência de encontrar padrões significativos em dados que
13 podem ou não ser significativos. O segundo processo é
chamado de acionalização: a tendência de dar aos padrões
significado, intenção e ação. Não podemos evitar isso. Nosso
16 cérebro evoluiu para conectar os pontos de nosso mundo em
padrões significativos, capazes de explicar por que as coisas
acontecem. Esses padrões significativos se tornam crenças.
19 Uma vez formadas as crenças, o cérebro começa a
procurar evidências que as confirmem e, ao serem encontradas,
tais evidências aumentam a confiança emocional e aceleram o
22 processo de reforço dessas crenças. Uma mudança de opinião
é muito rara na religião e na política, a ponto de provocar
manchetes quando ocorre com alguém que desfrute de uma
25 posição proeminente, como um clérigo que mude de religião
ou renuncie à sua fé, ou um político que mude de partido ou se
torne independente. Acontece, mas é tão rara quanto um cisne
28 negro.
Michael Shermer. Cérebro e crença. São Paulo: JSN Editora, 2012, p. 21-2 (com adaptações).
Em relação a aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta.
Texto para as questões de 1 a 3
1 Construímos nossas crenças por várias e diferentes
razões subjetivas, pessoais, emocionais e psicológicas, em
contextos criados pela família, por amigos, por colegas, pela
4 cultura e pela sociedade. Uma vez consolidadas essas crenças,
nós as defendemos e as justificamos com uma profusão de
razões intelectuais, argumentos convincentes e explicações
7 racionais. Primeiro surgem as crenças, depois as explicações.
O cérebro é uma máquina de crenças. A partir dos
dados que fluem por meio dos sentidos, o cérebro naturalmente
10 começa a procurar e encontra padrões, aos quais então infunde
significado. O primeiro processo é chamado de padronicidade:
a tendência de encontrar padrões significativos em dados que
13 podem ou não ser significativos. O segundo processo é
chamado de acionalização: a tendência de dar aos padrões
significado, intenção e ação. Não podemos evitar isso. Nosso
16 cérebro evoluiu para conectar os pontos de nosso mundo em
padrões significativos, capazes de explicar por que as coisas
acontecem. Esses padrões significativos se tornam crenças.
19 Uma vez formadas as crenças, o cérebro começa a
procurar evidências que as confirmem e, ao serem encontradas,
tais evidências aumentam a confiança emocional e aceleram o
22 processo de reforço dessas crenças. Uma mudança de opinião
é muito rara na religião e na política, a ponto de provocar
manchetes quando ocorre com alguém que desfrute de uma
25 posição proeminente, como um clérigo que mude de religião
ou renuncie à sua fé, ou um político que mude de partido ou se
torne independente. Acontece, mas é tão rara quanto um cisne
28 negro.
Michael Shermer. Cérebro e crença. São Paulo: JSN Editora, 2012, p. 21-2 (com adaptações).
De acordo com o texto,
Sobre o carcinoma epidermóide, analise as afirmativas a seguir.
I. Sua incidência é maior em mulheres e aumenta após os 40 anos.
II. É um tumor de prognóstico ruim, pois sua evolução é rápida.
III. É o tumor de laringe mais frequente.
IV. Seu diagnóstico é realizado por observação direta, pois se origina na superfície mucosa.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).
Caracterizadas por uma região de descontinuidade do lábio e/ou palato, as fissuras lábio-palatinas não sindrômicas (FL/Os) representam as malformações congênitas mais frequentes na região craniofacial. Sua classificação depende da região anatômica envolvida e se divide basicamente em 4 grupos. Sobre este tema, relacione a coluna B pela coluna A.
COLUNA A
I. Fissuras pré-forame incisivo ou fissuras labiais (FL).
II. Fissuras pós-forame incisivo ou fissuras palatinas (FP).
III. Fissuras transforme incisivo ou fissuras lábio-palatinas (FLP).
COLUNA B
( ) Ocorre quando os processos palatinos deixam de se fundir.
( ) Ocorre quando há falha em dois processos.
( ) É o resultado da não fusão das proeminências nasais e maxilares.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
Sobre a Policondrite Recidivante (PR), analise as afirmativas e marque a opção CORRETA.
I. É uma afecção sistêmica grave, porém rara, de natureza imunológica, caracterizada por um processo inflamatório, de caráter hereditário, sendo que homens e mulheres são igualmente acometidos. Incomum na infância, porém mais frequente na adolescência. A doença surge entre 20 e 40 anos com pico de incidência na quarta década de vida.
II. Acomete as estruturas cartilaginosas nasais e auriculares, vias aéreas superiores e articulações periféricas, principalmente os órgãos do ouvido, nariz e laringe são os mais afetados. Os episódios recorrentes de inflamação das cartilagens podem evoluir com deformidades nasais e de pavilhão auricular, além de colapso cartilaginoso laringotraqueal e hipoacusia. Frequentemente, o edema auricular pode causar estreitamento do conduto auditivo externo com obstrução da tuba auditiva, resultando em infecção da orelha média. Ocasionalmente, outras estruturas, como vias aéreas superiores, articulações periféricas, olhos, vasos sanguíneos, coração e rins, podem ser afetados.
III. O diagnóstico é basicamente clínico e as complicações otorrinolaringológicas podem ser as manifestações iniciais da doença. O envolvimento do trato respiratório é precoce e, quando acomete pacientes jovens, o prognóstico é bastante ruim.
Marque a opção que indica a(s) afirmativa(s) CORRETA(S).
Analise o seguinte caso.
Um paciente de 44 anos sem diabetes, alergias ou doenças imunológicas apresenta, há mais de 2 anos, queixa de obstrução nasal à esquerda, rinorreia esverdeada a esquerda e “peso” na face à esquerda. Ele refere melhora após a utilização de antibióticos, porém piora pouco tempo após o tratamento. À rinoscopia, foi observada secreção esverdeada e edema em cavidade nasal esquerda e na nasofibroscopia, uma secreção purulenta drenando por meato médio esquerdo, edema de mucosa e cabeça da concha média com degeneração polipóide. Os resultados da tomografia computadorizada revelaram velamento total de seio maxilar esquerdo, leve espessamento das suas paredes ósseas e imagem metálica no centro do mesmo, mas os demais seios apresentaram aspecto tomográfico normal.
Qual o diagnóstico deste paciente e qual a conduta terapêutica mais apropriada para o seu caso, respectivamente?
Analise o seguinte caso.
Mulher, 48 anos, procura consulta ambulatorial em virtude de quadro gripal há 7 dias, que evoluiu para disfonia e tosse intensa, piorando sempre ao final do dia. Refere que nunca sentiu isso antes. Fuma há 20 anos. Após exame laringoscópico, foi possível evidenciar discreto abaulamento no terço anterior das cordas vocais, com superfície lisa, esbranquiçada e mobilidade simétrica.
Analise o provável diagnóstico dessa paciente, e marque a opção CORRETA.
Sobre a faringoestomatologia, analise as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA.
I. A identificação de lesões orais tem fundamental importância, pois há casos de leucemias onde a manifestação inicial ocorre por lesões na cavidade oral e em sua maioria não são patognomônicas, tendo diversos quadros clínicos semelhantes em pacientes imunossuprimidos. A diversidade de lesões na cavidade oral é imensa, doenças sistêmicas raras podem também se manifestar nessa região, como o penfigoide cicatricia.
II. Em relação ao tabagismo, sabe-se que o cigarro é atualmente uma das principais etiologias de muitas patologias preveníveis e de incapacidades, além de estar relacionado com diversas comorbidades.
III. A participação de cirurgiões dentistas na avaliação e tratamento dos pacientes com faringoestomatologia pode ser muito benéfica para a formação de médicos que atuarão neste campo.
Marque a opção que apresenta as afirmativas CORRETAS.
Assinale a complicação precoce mais comum de traqueostomia em criança.