Questões de Concurso
Para historiador
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I- O uso da História Oral como possibilidade metodológica permite refletir sobre fatos e processos sedimentados na interpretação historiográfica à luz da diversidade de significados atribuídos por pessoas e/ou grupos a esses eventos.
II- Os relatos orais, produzidos por testemunhas oculares dos fatos estudados, têm acesso direto aos eventos analisados e, por isso, permitem desvendar máscaras presentes nas demais modalidades de fontes históricas, sobretudo as fontes escritas, produzidas sob a pressão de interesses políticos e padrões institucionais.
III-A metodologia da História Oral, ao trazer reflexões pessoais e olhares subjetivos para o primeiro plano de análise do historiador, oferece um contraponto às macroteorias sobre o passado.
IV-Graças à perspectiva teórica então dominante na historiografia, a abordagem da História Oral pode ser incorporada ao establishment universitário brasileiro na década de 1960.
I- O futuro é um elemento constitutivo do tempo histórico, que pode ser pensado a partir de duas categorias formais de conhecimento: experiência e expectativa. Da tensão entre esses dois elementos, descortinam-se diferentes formas societárias e individualizadas de experimentação humana da temporalidade.
II- O tempo histórico é constituído pela relação presente-passado, em que os elementos desse binômio determinam-se reciprocamente: o historiador move-se do primeiro para o segundo e, então, faz o percurso contrário, compreendendo sua contemporaneidade a partir de uma nova perspectiva.
III-As sociedades são regidas por “regimes de historicidade”: discursos sobre o tempo, narrativas de si que se impõem aos sujeitos, instaladas lentamente. São ordens temporais naturalizadas, que orientam os membros de uma dada coletividade na tradução de suas experiências de duração.
IV-O tempo histórico é identificado à dimensão do passado, que é vista como exteriorizada e objetificada. Presente e futuro são variáveis instáveis ou desconhecidas, cuja proximidade se deve evitar, a fim de atuar com precisão e exatidão no ofício do historiador.
Podemos atribuir corretamente as concepções acima expostas aos seguintes autores, respectivamente:
A questão referem à tirinha a seguir.
(Browne, D. O melhor de Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2005. v.3, p.58)
A questão referem à tirinha a seguir.
(Browne, D. O melhor de Hagar, o Horrível. Porto Alegre: L&PM, 2005. v.3, p.58)
I. Para Hamlet, personagem da tirinha, o presente é o tempo da barbárie, ignorância.
II. O caso de inobservância do que prescreve a gramática normativa verificado na tirinha compromete o sentido do texto.
III. A postura do personagem da tirinha evidencia sua falta de agudeza de espírito.
IV. No último quadro da tirinha, ao usar o pretérito perfeito e a expressão de valor adverbial, Hamlet projeta-se no tempo e cria um universo em que se confirma seu desejo.
Dentre essas afirmativas, estão corretas somente:
“Então, quando eu tive o segundo filho, aí eu tava lá, né?... passando mal pra burro [...]”
(RAMOS, C de M. de A. et al. Estudos Sociodialetais do Estado do Maranhão. São Luís: EDUFMA, 2019, p. 187)