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Q1878933 História e Geografia de Estados e Municípios

Observe o mapa abaixo.


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(Adaptado. Disponível em: http://www.dnit.gov.br/download/ mapasmultimodais/mapas-multimodais/rj.pdf. Acesso em 01/07/2020)



O Município de São Gonçalo encontra-se no lado oriental da Baía de Guanabara e é atravessado por três grandes vias de acesso a saber: RJ-106, BR-x e RJ-y.



As vias de acesso representadas pelas letras x e y correspondem, respectivamente, às rodovias:

Alternativas
Q1878932 História e Geografia de Estados e Municípios
Observe a figura abaixo.

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(Foto da Praça dos Ex-combatentes. Disponível em http://folhadesg.blogspot.com/2015/02/praca-dos-ex-combatentesem-sao-goncalo.html. Acesso em 02/04/2020)

Há alguns anos, equipes do Departamento de Parques e Jardins realizaram obras de revitalização em algumas praças da cidade de São Gonçalo.
A Praça dos Ex-combatentes, no bairro do Patronato, é considerada um museu a céu aberto e faz parte do Patrimônio Cultural e Histórico do município e tem como objetivo homenagear os combatentes brasileiros que participaram da:
Alternativas
Q1878931 História e Geografia de Estados e Municípios
O clima do Município de São Gonçalo é caracterizado pordois períodos:

1.png (349×161)

(Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de São Gonçalo. Disponível e m : h t t p : / / 2 0 0 . 2 0 . 5 3 . 7 / g u a n a b a r a / C o n t e n t / DOWNLOAD/Planos%20completos/PMSB-S.%20GON%C3% 87ALO.pdf. Acesso em 09/04/2020)

O tipo climático do Município de São Gonçalo, por apresentar as características descritas acima, pode ser denominado:
Alternativas
Q1878930 História e Geografia de Estados e Municípios
Localizada ao leste da Baía de Guanabara, a freguesia de São Gonçalo possuía uma extensa área fluvial, o que fazia com que mantivesse um intenso contato com as freguesias, vilas e cidades vizinhas à época.

Numa visita a São Gonçalo no século XVIII, o Monsenhor Pizarro relata:

“(...) No território paroquial se acham 26 fábricas de açúcar, cinco de aguardente e sete olarias. Acana, o café, arroz, milho, feijão, e outros legumes, a mandioca, boa hortaliça, e frutas saborosíssimas de caroço e de pevide, são produções ordinárias do país, que levadas a qualquer dos 13 portos dispersos pelo interior da marinha, saem diariamente para a ribeira da cidade, onde se consomem.”

(SOUZA, José Antônio Soares de. Da Vila Real de Praia Grande à Imperial cidade de Niterói. Niterói: Fundação Niteroiense de Artes: 1993.)

Considerando-se a importância econômica e comercial de São Gonçalo à época citada, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1878929 História e Geografia de Estados e Municípios
Segundo o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro), o município de São Gonçalo, que possui o segundo maior Colégio Eleitoral do estado, tinha registrado, nas eleições ocorridas em 2016, um total de 686.207 eleitores.

(Fonte:http://www.tre-rj.gov.br/)

Passados 4 anos, em 2020 ocorreram eleições na cidade em que foram escolhidos, respectivamente:
Alternativas
Q1878928 Raciocínio Lógico
Francisco possui em sua carteira x reais e sabe-se que x ≥ 50. A negação de x ≥ 50 está corretamente indicada naseguinte opção:
Alternativas
Q1878927 Raciocínio Lógico
Júlia dispõe de 8 cores diferentes para pintar a figura representada a seguir, formada por três quadrados.
Imagem associada para resolução da questão
Sabe-se que:

• os quadrados A e C devem ser coloridos pela mesma cor; • cada quadrado deve ser totalmente preenchido por uma única cor; • a cor usada no quadrado B deve ser diferente da usada no quadrado A.

O número máximo de pinturas distintas que essa figura pode ter é igual a: 
Alternativas
Q1878926 Raciocínio Lógico
Em uma empresa na qual trabalham 116 pessoas, sabe-seque:

    • 72 têm ensino médio completo;
    • 64 sabem usar o EXCEL;
    • 35 têm ensino médio completo e sabem usar o EXCEL.

O número de funcionários dessa empresa que não têm ensinomédio completo e não sabem usar o EXCEL é:
Alternativas
Q1878925 Raciocínio Lógico
Sejam Ae B conjuntos definidos da seguinte maneira:

A= { pessoas que moram em São Gonçalo }
B = { pessoas que trabalham em Niterói }

O conjunto A– (A– B) representa o conjunto cujos elementos são pessoas que:
Alternativas
Q1878924 Raciocínio Lógico

Observe as expressões abaixo:



4² – 3² = 7

5² – 4² = 9

6² – 5² = 11

.

.

.

9748² – 9747² = t



A sequência (7, 9, 11, ... , t) representa os resultados das diferenças dos quadrados de dois números inteiros consecutivos. O valor de t é igual a:

Alternativas
Q1878923 Noções de Informática

A figura mostra alguns recursos da Faixa de Opções no Powerpoint 2019 BR, 


Imagem associada para resolução da questão


que são exibidos na tela quando se aciona uma das guias da Barra de Menus.


Imagem associada para resolução da questão


A guia acionada foi:

Alternativas
Q1878922 Noções de Informática
A planilha abaixo foi criada no Excel 2019 BR, tendo sido realizados os procedimentos descritos a seguir.

I. Em C11 foi inserida a expressão =SE(B7=99;C7;C6).
II. Em C12 foi inserida uma expressão que determina a média aritmética entre os números mostrados em A10, A11, A12 e A13.
III. Em C13 foi inserida uma expressão que determina a soma dos números mostrados exclusivamente em A10 e em A13. 
Imagem associada para resolução da questão
Nessas condições, o conteúdo mostrado na célula C11 e as expressões inseridas em C12 e em C13 são, respectivamente:
Alternativas
Q1878921 Noções de Informática
O texto abaixo foi digitado no editor Word do pacote MS Office, ao qual foram realizados alguns procedimentos, listados a seguir.

I. As letras E e A aparecem destacadas, decorrente do uso de um recurso do Word.
II. Às palavras MISSÃO e VISÃO foi empregado um recurso do editor, que aplica um toque artístico usando uma caixa de texto específica. 
Imagem associada para resolução da questão
Os dois recursos utilizados são, respectivamente:
Alternativas
Q1878920 Noções de Informática
No que diz respeito aos conceitos básicos de um microcomputador, um termo é empregado para referenciar os programas, que fazem com que o computador seja útil executando alguma função, enquanto outro termo se refere à parte mecânica e física da máquina, com seus componentes eletrônicos. Esses conceitos são conhecidos, respectivamente, por:
Alternativas
Q1878919 Noções de Informática
Dois recursos do Windows 10 BR são descritos a seguir.

I. Aexecução de um atalho de teclado mostra a janela da figura abaixo na tela do monitor de vídeo do computador.
Imagem associada para resolução da questão
II. Um ícone da Área de Notificações, localizada no canto inferior direito da tela, deve ser acionado com a finalidade de “Remover Hardware e Ejetar Mídia com Segurança”, como no caso de uso de um pendrive.

O atalho de teclado e o ícone são, respectivamente:
Alternativas
Q1878918 Português
Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)
Em “o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos” (penúltimo parágrafo), o verbo se encontra na voz passiva. Sem ocasionar outra alteração, ao usar a voz ativa para reescrever o segmento, obtém-se:
Alternativas
Q1878917 Português
Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)
“No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz...” O mesmo motivo gramatical que leva ao uso da vírgula nesse contexto justifica seu emprego em:
Alternativas
Q1878916 Português
Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)
“É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo.” A relação de sentido que se estabelece entre duas orações dessa frase altera-se quando o conectivo em destaque é substituído assim:
Alternativas
Q1878915 Português
Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)
Em “O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades.” (último parágrafo), há uso de acento grave. Esse sinal – indicativo de crase – também é necessário sobre o a em destaque na frase:
Alternativas
Q1878914 Português
Texto I


Um alerta contemporâneo


O planeta nunca foi o mesmo. Ao longo do tempo, temos passado ao largo dessa questão, como se ela não nos importasse para entendermos melhor onde estamos. E o que enfrentamos, a cada momento, para existir. Um simples dado ignorado sobre o planeta pode nos revelar alguma coisa fundamental sobre nós mesmos. Talvez esse simples dado, sobre a existência do que não conhecemos, nos explique o que não conseguimos explicar até agora.

O calor excessivo na Europa, as cheias no continente asiático, as recentes chuvas de inverno durante o nosso verão devem ser mais uma reação da natureza ao que temos feito de errado no mundo. Cada fenômeno desses é um gesto de nossos parceiros para nos chamar a atenção para o que deve estar errado. Ou, então, uma simples declaração de guerra, sei lá de que tipo.

Quando nossos erros se concluem antes de um desastre final, nossos parceiros deixam para lá, esperam que desvendemos o fracasso de nossas más ideias. Outro dia, um daqueles príncipes do Oriente Médio ofereceu ao Brasil fazer parte da Opep, a organização dos países exportadores de petróleo. Deve ter feito o convite porque quase ninguém mais quer saber da Opep, por causa das novas fontes de energia. Ninguém está mais a fim de gastar fortunas na exploração de petróleo, quando o mundo desenvolve e já usa novas fontes limpas de energia, como a eólica e a solar.

O novo coronavírus é um sinal desse confronto entre o que foi vantagem no passado e hoje não é mais. É uma formação natural de um mundo que ainda não conhecemos, equivalente ao que foi a Gripe Espanhola, no final da Primeira Guerra Mundial. Um alerta contemporâneo.

No dia 11 de novembro de 1918, era assinado o tratado de paz que encerrava a Grande Guerra. Com mais de 16 milhões de vítimas e histórias de arrepiar qualquer um de tanta violência e crueldade, essa guerra seria responsável por um número de mortes que acabou sendo pequeno perto de outra tragédia simultânea: a chamada Gripe Espanhola, que muitos acreditam ter interrompido de 30 a 50 milhões de vidas, em todos os continentes. Curiosamente, como o coronavírus, a trágica epidemia não era uma gripe, mas o resultado do surgimento e multiplicação de um vírus até então desconhecido.

Segundo historiadores da época, apesar do nome da epidemia, o vírus tinha sido trazido da costa leste americana para a Europa, pelos combatentes dos Estados Unidos, que haviam entrado na guerra em abril de 1918. Da Europa, os navios americanos e os de seus aliados o levaram para o resto do mundo, chegando ao Rio de Janeiro no mês de setembro daquele ano, num navio britânico que deixou aqui a gripe que não era gripe espalhada entre as meninas da Praça Mauá. E elas a transmitiram ao resto da cidade, onde a epidemia atingiu 600 mil habitantes, mais da metade da população. Como no caso do coronavírus, os que praticavam viagens transcontinentais eram os responsáveis por espalhar o vírus fatal pelo mundo afora.

O coronavírus, como a Gripe Espanhola, é uma espécie de resistência da natureza às nossas barbaridades. Uma resistência que ajudamos a se tornar de caráter global, graças ao progresso e ao poder, como se fôssemos estimulados por forças que não compreendemos, nem somos capazes de enfrentar. É claro que o coronavírus nos faz mal; por isso devemos combatê-lo. Mas, sempre lembrando que ele vem de um mundo ao qual também pertencemos e ao qual devemos atenção e respeito, até conhecê-lo melhor.


Cacá Diegues. In: O Globo. 16/03/2020. [Adaptado]

(Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/um-alertacontemporaneo-24305182)
Em “nos chamar a atenção para o que deve estar errado” (segundo parágrafo), o pronome relativo em destaque funciona como sujeito da oração que inicia. Exerce essa mesma função sintática o que em:
Alternativas
Respostas
21: C
22: D
23: A
24: D
25: C
26: D
27: B
28: C
29: A
30: C
31: B
32: D
33: C
34: B
35: A
36: C
37: D
38: C
39: B
40: A